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George Seraut
Re: Fotos, charges e tirinhas

NUNCA FAÇA INIMIGO NO TRABALHO

O Sucesso consiste em não fazer inimigos. Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1:
Colegas passam (e chefes também), mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.

Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 2001 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2011.

Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de cargo ou de emprego.

Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade teve colegas e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória, e segundo ditado popular (bem popular mesmo ): “Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam….”

Max Gheringer

Vicentinho se defende de acusações


O deputado Vicentinho (PT-SP) se defendeu nesta segunda (4), das acusações de envolvimento com o mensalão. Ele foi citado como beneficiário do esquema pela imprensa neste final de semana, e disse estar surpreso com a notícia.  O parlamentar afirmou que nunca teve qualquer tipo de “transação” com Nélio José Batista. Durante as investigações, a Polícia Federal constatou que Nélio recebeu, em 2004, R$ 17 mil de uma agência que faz a campanha de Vicentinho à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP). Consta que Nélio alegou à PF que trabalhou na agência para a campanha do candidato. “Hoje sou surpreendido com essa matéria, sete anos depois.” O deputado diz que Nélio nunca foi seu assessor e que nunca trabalhou para ele. "Considero um erro grave a Polícia Federal ter ouvido o sr. Nélio e, em nenhum momento, durante sete anos, ter procurado a mim ou à minha assessoria para nos ouvir".

O MINUTO DE BOBEIRA

Será que somente na minha família tem tantos “micos”? Fico pensando se somos uma família de doidos, ou se as outras famílias dessa “terra de meus Deus" também são assim.

Esses dias um dos meus irmãos chega com uma história de avermelhar até tomate verde. Disse que foi fazer uma visita de negócios à uma cliente, e assim que chegou lá foi convidado a casa foi convidado a se instalar no sofá, e lhe foi servido um cafezinho fresquinho, cheiroso e irresistível. Ele estava com uma goma de mascar ainda docinha na boca... E pensou ( e nessa hora entra o absurdo da situação): “Vou deixar cair dentro do café a goma de mascar e quando for tomar o último gole ela virá e nem perco o docinho dela.
Assim foi feito! O papo rolava, o negócio ia sendo firmado, o café sendo sorvido... Só alegria! E no último gole a surpresa: A goma, por causa do calor, tinha derretido em todo o fundo da xícara! E ele não sabia o que fazer, pois se devolvesse a xícara, a cliente veria o que tinha acontecido. Não dava pra arrancar com os dedos, porque seria pior ainda.... A mulher com a bandeja esperava a xícara, e ele agarrado nela!

Ele resolveu concluir rapidamente o assunto, despediu da cliente e quando já estava saindo colocou a xícara na bandeja, virou as costas, entrou no carro e acelerou. No caminho pra casa dava murros na cabeça por tamanha idiotice.

São pequenas coisas, que às vezes traz grandes constrangimentos... Aquele minuto de bobeira, que nos faz ter vontade de morrer (morrer não, mas ser transladado pra outra galáxia)

Evangelho

Naquele tempo, Jesus partiu da Samaria para a Galileia. O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.

Havia em Cafarnaum um fun­cionário do rei que tinha um filho doente. Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Ca­farnaum curar seu filho, que estava morrendo. Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

DIFERENÇAS ENTRE PRESÍDIO E TRABALHO'....


PRESÍDIO 
Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m. 

TRABALHO

Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m. a
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PRESÍDIO 

Você recebe três refeições por dia de graça.
 

TRABALHO
 
Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela. 
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PRESÍDIO 

Você é liberado por bom comportamento. 

TRABALHO 

Você ganha mais trabalho com bom comportamento. 
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PRESÍDIO 

Um guarda abre e fecha todas as portas para você. 

TRABALHO
 
Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por 
ter esquecido o crachá. 
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PRESÍDIO 

Você assiste TV e joga baralho, bola, dama...
 

TRABALHO 

Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa. 
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PRESÍDIO
 
Você pode receber a visita de amigos e parentes. 

TRABALHO 

Você não tem nem tempo de lembrar deles. 
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PRESÍDIO
 
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço. 

TRABALHO 

Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas
deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos.. 
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PRESÍDIO 

Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos... 

TRABALHO
 
Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente, 
Diretor, Chefe...
 

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PRESÍDIO
 
Você tem todo o tempo para ler piadinhas. 

TRABALHO 

Ah, se te pegarem... 



TEMPO DE PENA 

No presídio, eles saem em, no máximo, 15 anos. 

No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento. 


AHHHHHHHH E VAI TRABALHAR... 

EM VEZ DE FICAR LENDO E-MAIL'S... VC ACHA QUE TAH ONDE ??? 
NO PRESÍDIO É ?

Guerra na Líbia

É evidente que não se trata de uma discussão sobre o direito a vida dos líbios, ou sobre os chamados direitos humanos, e menos ainda, sobre democracia. Nesta, como em todas as demais intervenções deste tipo, de europeus e dos EUA, feitas neste último século, jamais se esclarece a questão central de quem tem o direito de julgar e arbitrar a existência ou não de desrespeito aos direitos humanos em algum país em particular, e quem determina o lugar em que a "comunidade internacional" deve ou não intervir para defender vidas e direitos. Com relação a quem arbitra, são sempre os mesmos países que Samuel Huntington chamou de "diretório militar" do mundo, ou seja, EUA, Inglaterra e França. E, com relação aos critérios da arbitragem, é óbvio que este diretório jamais intervém contra um país, ou contra um governante aliado, por mais autoritário e anti-democrático que ele seja, e por mais que ele desrespeite os direitos defendidos pelos europeus e pelos norte-americanos. Independentemente do que se pense sobre o fundamento e a universalidade dos direitos humanos, não há a menor dúvida que, do ponto de vista das relações entre os Estados dentro do sistema mundial, eles sempre são esgrimidos e utilizados como instrumento de legitimação das decisões geopolíticas e geo-economicas das grandes potencias. Por isto, as decisões sobre este assunto nos foros internacionais são sempre políticas e instrumentais e variam segundo a vontade e segundo os interesses estratégicos destas grandes potências.
José Luís Fiori

Emagrecimento

Recentemente, o gengibre parece ter ganhado mais uma propriedade: a de emagrecedor. Mas será que ele realmente tem esse poder?

O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.
 Outro nome conhecido no norte do Brasil, principalmente pelos indígenas é Mangarataia ou mangaratiá.

No Brasil, é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas.

O gengibre é muito conhecido pelo seu poder medicinal no combate a dores de garganta, rouquidão, tosse, gripes, resfriados, enjôo e náuseas. Tantas propriedades terapêuticas se devem à ação conjunta de várias substâncias , principalmente, a do óleo essencial, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

A raiz contém nutrientes como: vitamina B6, cobre, potássio, magnésio, além de pouco calórica. Cada 100g de gengibre tem aproximadamente 46 calorias. 

A fama de "emagrecedor" do gengibre se deve a sua ação termogênica. Os alimentos termogênicos são aqueles que quando passam pelo processo de digestão geram um gasto maior de energia, devido as suas propriedades, e por isso aceleram o metabolismo e de certa forma contribuem com o emagrecimento.
No caso do gengibre, a substância responsável pela ação termogênica é o gingerol.

Portanto, o gengibre pode sim te ajudar a se livrar dos quilinhos extras, mas somente quando aliado a uma alimentação saudável, balanceada e a prática regular de atividade física.

A recomendação é que se consuma 1 pedaço (pode ser incluído em preparações, sucos, ou mesmo mastigar) de 2 cm, 3 vezes ao dia. Mas se preferir, pode fazer um chá com um pedaço de 6 cm e tomá-lo 3 vezes ao dia.

Vale ressaltar também, que o consumo exagerado pode ser prejudicial.
Por:
Camila Rebouças de Castro 
Nutricionista - CRN-3 14.112

por Leonardo Boff

GERAL

A neurótica segurança presidencial norteamericana


Muitos de nós na América Latina sob as ditaduras militares temos conhecido o que significou a ideologia de segurança nacional.

A segurança do Estado era o valor primeiro. Na verdade, tratava-se da segurança do capital para que este continuasse com seus negócios e com sua lógica de acumulação, mais do que propriamente da segurança do Estado.
Esta ideologia, no fundo, partia do pressuposto de que todo cidadão é um subversivo real ou potencial. Por isso, devia ser vigiado e eventualmente preso, interrogado e se resistisse, torturado, às vezes até a morte. Destarte, romperam-se os laços de confiança sem os quais a sociedade perde seu sentido. Vivia-se sob um pesado manto de desconfiança e de medo.
Digo tudo isso a propósito do aparato de segurança que cercou a visita do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama ao Brasil
Ai funcionou em pleno a ideologia da segurança, não mais nacional, mas presidencial. Não se teve confiança na capacidade dos órgãos brasileiros de garantir a segurança do Presidente. Acompanhou-o todo o aparato norte-americano de segurança. Vieram imensos helicópteros de tamanho tão monstruoso que havia escassos lugares onde pudessem aterrissar. Lemusines blindadas, soldados revestidos com tantos aparatos tecnológicos que mais pareciam máquinas de matar que pessoas humanas. Atiradores especiais colocados nos telhados e em lugares estratégicos junto com o pessoal da inteligência. Cada canto por onde passaria a “corte imperial”, as ruas próximas, casas e lojas foram vigiadas e vistoriadas.
Foi cancelada, por razões de segurança, o discurso previsto ao público, no centro do Rio, na Cinelândia. Os que foram convidados a ouvir seu discurso no Theatro Nacional tiveram que passar por minuciosa revista prévia.
O que revela semelhante cenário? Que estamos num mundo doente e desumano. 
Leia a íntegra do artigo Aqui

Costa do Marfim

1. Tudo começa em 1993, a morte do primeiro presidente, Felix Houphouet-Boigny. Seu primeiro-ministro, Alassane Ouattara, eo presidente do Parlamento, Henri Konan Bédié (o sucessor nos termos da Constituição), disputam a presidência.Ganhe Bédié e um ano depois, inspirado por um grupo de intelectuais da Costa do Marfim, criou o conceito de ivoirité (Costa do Marfim), que foi distorcida para se tornar uma arma contra uma parte da população, especialmente a partir do norte (malinké e Senufo), área Ouattara fonte. Nesta região Ouattara ganhou entre 70% e 90% dos votos.
         
2. Antes de 1960, quando a Costa do Marfim foi colônia, os franceses trouxeram um monte de mão de obra para as plantações de cacau. Um terço da população são estrangeiros. Vamos a partir de Níger, Mali, Senegal e Guiné-Conacri, mas principalmente de Burkina Faso. Os imigrantes vieram de países muito mais pobres e de maioria muçulmana atraída pelo "milagre marfinense" dos anos setenta, e mais identificado com o povo do norte. Ouattara, em sua luta para se tornar presidente, tornou-se um símbolo para eles. O problema com Ouattara foi a fonte de seu pai, que, apesar de ter vivido na Costa do Marfim, foi enterrado em Burkina.
         
3. Cacau responde por 40% das receitas de exportação do país. Serviram para financiar projetos de grande porte e de guerra. Quem controla a guerra de cacau controla, política e economia, daí o interesse dos Ouattara para tomar o porto de San Pedro, onde o cacau é exportado. Comércio e transportes são controlados pelo malinké, etnia Ouattara.Economicamente forte, só que não tinha poder político, e Ouattara, personifica essa opção. Há também os interesses das multinacionais. Costa do Marfim é um mercado importante, que é sempre controlado França. Com a chegada de Gbagbo coisas começaram a mudar. China, Rússia, África do Sul e Brasil ganharam quota de mercado e subtraído o poder em França, Ouattara, que vê que poderia defender os seus interesses.

Twitter

Na última quarta-feira, eu estava na porta do Hospital Sírio-Libanês, cobrindo a morte de José Alencar para a TV Record. No mesmo horário, dois jornalistas (um da “Folha” e outro do “Agora” – diário que também pertence ao grupo “Folha”) trocavam impressões sobre a cobertura jornalística do fato. Ressalte-se: trocavam impressões usando contas particulares do twitter.
Foram demitidos!
Nesse domingo, a “ombudsman” da “Folha” tocou no assunto. Ela transcreveu o diálogo no twitter que acabou levando à demissão:

Repórter da Folha: ”Nunca um obituário esteve tão pronto. É só apertar o botão.”

Repórter do Agora: ”Mas na Folha.com nada ainda… esqueceram de apertar o botão. rs” (risos)
Repórter da Folha: ”Ah sim, a melhor orientação ever. O último a dar qualquer morte. É o preço por um erro gravíssimo.”
Suzana Singer, que foi minha chefe e a quem respeito, preferiu não dar os nomes dos jornalistas. Imaginou (presumo) que assim os “preservaria”. Como se a história já não estivesse na internet…
Na mesma coluna, a “ombudsman” dá a opinião sobre o caso:
Um diálogo ruim, de todos os pontos de vista. É insensível jogar na cara do leitor que há obituários prontos à espera do momento de publicação. Não faz sentido um jornalista criticar, publicamente, um site da mesma empresa. E não deixa de ser desagradável lembrar um problema recente -a divulgação errada, pela Folha.com, da morte do senador Romeu Tuma.
Êpa! Peraí. Desde quando a “Folha está preocupada com a “sensibilidade” do leitor. A “Folha” é o jornal que publica ficha falsa em primeira página, e que abre espaço para relato sem provas de que Lula teria falado em “currar” um garoto na prisão. E a Suzana acha que os leitores ficariam “sensíveis” se soubessem que jornalistas preparam obituários com antecedência?
Outra coisa: a Suzana acha “desagradável” lembrar um “problema” recente? Desagradável pra quem? Pros leitores? Ou pro jornal? O mundo jornalístico sabe que o jornal ”matou” o Tuma antes da hora, ajudando assim a eleger o Aloysio.
Na verdade, na crítica de Suzana, a única justificatica plausível é essa: “Não faz sentido um jornalista criticar, publicamente, um site da mesma empresa.”
É isso que interessa na demissão: um recado para outros jornalistas – calem a boca! É atitude de velhos senhores de engenho. Se os empregados se reúnem para reivindicar melhores condições de trabalho, o “patrão” nem discute. Chama o capataz e manda dar uma surra nos líderes da “baderna”. Pra servir de exemplo!
Sob todos os aspectos, a demissão dos jornalistas parece-me absurda: os dois foram “punidos” por expressar, em perfis no twitter, a opinião pessoal.  Ok, eles trabalham na “Folha”. Mas a relação não é (ou não deveria ser) do servo com o senhor proprietário da gleba. O jornalista, fora do horário de serviço, e longe das páginas que pertencem à família Frias, é um cidadão que pode e deve expressar suas opiniões e impressões. O jornalista vende sua força de trabalho, não o cérebro!
E há mais um ponto estranho. A ombudsman parece incomodada com o fato de a troca de tuitadas ter revelado um “segredo”: jornais, revistas, TVs e sites de internet preparam previamente obituários de personalidades importantes.
Ora, isso é tratar o leitor feito débil mental. É evidente que os jornais preparam isso tudo com antecedência. O leitor minimamente esclarecido sabe – ou intui – essa verdade. Ou alguém acha que tudo se materializa minutos depois da morte (na TV e nos sites) por mágica? Além do mais, se havia leitores que não sabiam, agora eles já sabem: jornais, sites, TVs e rádios  preparam obituários – mas não querem que você, leitor, saiba disso!
O jornal que tenta calar a “Falha” (site de paródias da “Folha”, tirado do ar por medida judicial), o jornal que chamou ditadura de “ditabranda”, o jornal que é o mais vendido do país, é um jornal que demite profissionais que dão opinião no twitter.
A “Folha” acha que jornalista é servo da gleba? Não chega a espantar.

Amanhã pode ser tarde...

NÃO DEIXEI PARA FAZER AMANHÃ O QUE PODE FAZER HOJE...

Ontem?...
Isso faz tempo!

Amanhã?...
Não nos cabe
saber. 
 
Amanhã pode ser muito tarde Para você dizer que ama, Para você dizer que perdoa, Para você dizer que desculpa, Para você dizer que quer tentar de novo... 
 
Amanhã pode ser muito tarde Para você pedir perdão, Para você
dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!... 
 
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil; O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso; A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada; A sua carta, amanhã, pode já não ser lida; O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário; O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços... 

Porque amanhã pode ser muito...muito tarde! 
 
Não deixe para amanhã para dizer: Eu amo você! 
 Estou com saudades de você! 
 Perdoe-me! 
Desculpe-me! 
Esta flor é para você! 
Você está tão bem!... 
 
Não deixe para amanhã 
O seu sorriso, 
O seu abraço, 
O seu carinho, 
O seu trabalho, 
O seu sonho, 
A sua ajuda... 

Não deixe para amanhã para perguntar: Por que você está triste? 
O que há com você? 
Ei!...Venha cá, vamos conversar.
Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?
Já percebeu que eu existo? 
Por que não começamos de novo? 
Estou com você. Sabe que pode contar comigo? 
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?
Lembre-se: Amanhã pode ser tarde... muito tarde! 
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez! 

Só hoje é definitivo!

Bombeiro

Desabafo que o Brasil merece ouvir

O diabo

[...] e seus apelidos

- Nosferato - Ronca e Tussa- Sem nome - Tinhoso - Dois chifres - "Demonho" - Aquele que não se nomina - Sete cruzes - Chifrudo - e mais...
Outros nomes atribuídos ao Tinhoso
Aquele que Desvia
Azarape
Cabrunco
Cão
Canhoto
Capa-Verde
Capeta
Capiroto
Chifrudo
Coisa-Ruim
Cramulhão
Crinado
Danado
Demo
Dos Quintos
Encardido
Espírito-de-Porco
Excomungado
Ferra-Brás
Indesejado
Lá de baixo
Mau
Mefisto
Pastor Negro
Pé-de-Bode
Pé-Preto
Pedro Botelho
Peneireiro
Príncipe, Rei ou Senhor das Trevas
Príncipe, Rei ou Senhor dos Infernos
Rabo-de-Seta
Ranheta
Renegado
Sarnento
Satanás
Sete-peles
Temba
Tinhoso
Tranca-Rua
Zarapelho
Asmodeu
Azazel
Belzebu
Cadreel
Lúcifer
Mastema
Mefistófeles
Satã
Sier

Nomes místicos
Ahriman - Demônio mazdeano.
Apollyon - Sinônimo grego para Satan, o arquidemônio.
Baphomet - Adotado pelos templários como símbolo de Satan.
Beherit - Nome sírio para Satan.
Bile - Deus celta do inferno.
Demogorgon - Nome grego para Demônio, (diminutivo Gorgo).
Drácula - Nome romeno para demônio.
Emma - Regente japonês do inferno.
Essa turma toda tem a arte de dizer que não existe para que os incautos acreditem...
"Não acredito em bruxas, mas que elas existem, disso não tenho dúvida (Pero que las hay, las hay)"

Bijuteria


Originalmente, bijuteria é o ramo da ourivesaria ou joalheria que trabalha ligas metálicas semelhantes a ouro ou prata, assim como com pedras semipreciosas, vidro, plástico,miçangas etc. de modo a criar objetos semelhantes a joias e peças de fantasias. Por extensão, o termo também se aplica aos objetos criados.
Tratando-se inicialmente de imitações de joias, a bijuteria se desenvolveu numa série de adereços com valor precipuamente artístico em si mesmo, não mais tentando imitar as jóias necessariamente, embora mantendo a mesma função de adereço corporal.

Khalil Gibran

A força da alegria

[...] diz que há vinte séculos os homens adoram a fraqueza na pessoa de Jesus, e não compreendem Sua força. Jesus não viveu como um covarde, e não morreu queixando-se e sofrendo. Viveu como um revolucionário, e foi crucificado como um rebelde.

"Não era um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta, que quebrava as asas tortas. Não era uma vítima dos seus perseguidores, e não sofreu nas mãos de seus executores - mas era livre diante de todos.

"Jesus não desceu ao mundo para destruir nossas casas, e - com suas pedras - construir conventos; ele veio insuflar uma alma nova e forte, que faz de cada coração um templo, de cada alma um altar, e de cada ser humano um sacerdote."

Olhando com cuidado sua vida, veremos que, embora soubesse que sua Paixão era inevitável, procurou nos dar o sentido da alegria em cada gesto. Como disse em uma das colunas passadas, Ele deve ter pensado bastante antes de decidir qual o primeiro milagre que devia realizar. Deve ter considerado a cura de um paralítico, a ressurreição de um morto, a expulsão de um demônio, algo que seus contemporâneos considerassem como "uma atitude nobre"; afinal, era a primeira vez que se mostraria ao mundo como o Filho de Deus.

E está escrito: seu primeiro milagre foi transformar água em vinho - para animar uma festa de casamento.

Que a sabedoria deste gesto nos inspire, e esteja sempre presente em nossas almas: a busca espiritual é compaixão, entusiasmo, e alegria.

O monge tibetano Chögyam Trunpga diz: "não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom". Basta perceber as coisas simples que existem a nossa volta, ver as gotas de chuva escorrendo na vidraça, acordar de manhã e descobrir que o sol brilha, escutar alguém rindo."

Agindo desta maneira, o mundo deixa de ser uma ameaça. Passamos a nos dar conta que somos capazes de reverenciar o milagre da existência, aceitamos que temos a sensibilidade suficiente para ver o amor que existe em nossa alma. Se somos capazes de ver o que é belo, é porque também somos belos - já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.

Embora sabendo nossos defeitos e limitações, devemos fazer o possível para conservar a esperança e bom humor. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para nos ajudar, mesmo que a gente esteja achando contrário.

O único grande perigo é ficarmos seguros demais - porque um guerreiro da luz, por mais alegria que possua em seu coração, jamais deve relaxar por completo. Quando sentirmos que, por causa de uma atitude positiva diante da vida, estamos caindo em uma espécie de otimismo inconseqüente e baixando nossa guarda, é bom lembrar o seguinte texto de Confúcio:

"O perigo surge quando o homem sente-se seguro de sua posição".

"A ruína ameaça todo aquele que tenta preservar um estado de coisas."

"A confusão aparece quando colocamos tudo em ordem".

"Portanto, o homem superior não esquece o perigo quando está em segurança."

"O sábio não esquece o fantasma da ruína quando está em plena prosperidade."

"O inteligente não esquece a confusão quando seus negócios estão em ordem".

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eppg@eppg.com.br
(21) 2266-8341

Praça do Ferreira

Velho freguês da Praça

Sou aquele velhote que, todos os dias, de manhã e de tarde, vai à Praça do Ferreira. Fazer o quê, não sei. Apareço, ali, talvez em busca do adolescente que ia, ali, ao fim do expediente noturno na "Gazeta de Notícias", consumir meu bolo Souza Leão com refrigerante, antes de me recolher ao lar. Vou lá em busca dos fantasmas do passado, entre os quais me incluo. Por que nem eu mesmo estou, de fato, na Praça do Ferreira de que todos os outros se encontram ausentes.

Passado

O tempo passou. Passaram muitos presidentes. Até aqueles, mal humorados, de farda e quepe, até que voltasse à democracia. A cidade mudou. Só eu e uns poucos continuamos amando a Praça e buscando, ali, os encantos do passado.

No abrigo

Quando vim morar na Capital, a Praça do Ferreira era, inquestionavelmente, o Centro da cidade. Ali ficava o Abrigo Central, o "point" de conversas da cidade, mais frequentado, por razões óbvias, que os baixos da Coluna da Hora. Em derredor da praça, encontravam-se a residência e o palácio de despachos do governador do Estado, o Palácio da Luz, que hoje abriga a Academia Cearense de Letras. Bem próximo, ficava o prédio histórico da Assembleia Legislativa do Estado, onde comecei a vida de repórter político. Um pouco mais adiante, em frente à Catedral, o edifício do Tribunal de Justiça, sem falar da agência central do Banco do Brasil e dos Correios. Os bancos particulares ainda não se haviam dispersado pelos bairros da Capital. As principais lojas da cidade porque ainda não havia os shopppings.

Destino

Por isso, quando saio de casa, na Rua Silva Jatahy, peço ao motorista de taxi se é maduro ou velho: "Leve-me à Praça".Ele nem hesita. Toma o rumo da Praça do Ferreira. Quando formulo o mesmo pedido a chofer jovem, ele indaga: "Que praça?" Tenho de dizer que se trata da Praça do Ferreira, que era o Centro da Capital, para onde todos convergíamos no passado.

Duas vezes

Todos os dias, vou assim à Praça. Desço do táxi, diante da banca do Paixão, para saber das novidades, vou até ao Livro Técnico, ali no Edifício Sul América, faço minha fezinha na loteria e dou um pulinho até ao Palácio do Comércio. Ali, ao ar livre, defronte ao Sebrae, encontro a turma de meu amigo Júlio Montenegro, da velha guarda do Banco do Brasil. Aos domingos, como não há o que fazer na Praça porque até a última banca de jornais que ainda funcionava, neste dia, a do Bodinho, já não o faz, vou ao Raimundo dos Queijos, vindo com o poeta Juarez Leitão do Mercado S. Sebastião.
Lustosa da Costa

Microsoft apresenta queixa contra o Google à UE

A Microsoft intensificou sua rivalidade com o Google ao apresentar uma queixa às autoridades antitruste da União Europeia alegando que o grupo de buscas prejudica sistematicamente os mecanismos concorrentes na Internet.
É a primeira vez que a Microsoft –também objeto de processos antitruste na Europa e nos Estados Unidos– faz uma queixa às autoridades regulatórias por motivos de competição.
No documento apresentado nesta quinta-feira a Microsoft alega que o Google se envolve em um “padrão de ações” que bloqueiam deslealmente a concorrência.
O Google detém mais de 90 por cento do mercado de publicidade vinculada a buscas na Europa, enquanto o Microsoft Bing enfrenta dificuldades para conquistar participação de mercado.
O Google já está sendo investigado pela Comissão Europeia, devido a queixas de três pequenas empresas, uma delas controlada pela Microsoft.
O gigante de buscas não rebateu publicamente as alegações da Microsoft, mas demonstrou não estar excessivamente preocupado com a queixa.
- Não nos surpreende que a Microsoft tenha agido assim, já que uma de suas subsidiárias era um dos queixosos originais – disse Al Verney, porta-voz do Google.
- De nossa parte, continuamos a discutir o caso com a Comissão Europeia e é uma satisfação explicar a qualquer interessado como funciona o nosso negócio – acrescentou.
A Comissão Europeia afirmou que estudará as alegações da Microsoft.
- A Comissão recebeu a queixa e, de acordo com seus procedimentos, informará o Google e solicitará a posição da companhia quanto às alegações. Não prestaremos outras informações no momento – afirmou Amelia Torres, porta-voz da Comissão Europeia, em comunicado via email.
A queixa da Microsoft tornará mais importante a atual investigação da Comissão sobre o Google, segundo Christopher Thomas, advogado do escritório Hogan Lovells.
- A presença da Microsoft como queixosa formal faz diferença. As três outras empresas são menores e não possuem os recursos e determinação da Microsoft, disse ele.

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Descalço e quase nu
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Os desafios do novo comandante da Vale
Não são poucos os desafios que terá pela frente o sucessor de Roger Agnelli, que deixará a empresa até maio. À parte os exuberantes resultados obtidos pela Vale no ano passado, receberá como herança várias questões a serem destrinchadas - elas vão do Brasil à Nova Caledônia, passando por Austrália, Guiné e Moçambique. Vão exigir do novo CEO muito jogo de cintura e muita habilidade, principalmente na postura de relacionamento da companhia, considerada hoje um ponto frágil.
No Brasil, uma tarefa intrincada será conciliar os interesses que permeiam a companhia e reivindicações do governo federal, dos Estados e municípios onde a empresa atua. Há uma cobrança por mais agregação de valor aos minerais e metais que a Vale extrai e beneficia. Nesse caso, estão incluídos projetos de siderúrgicas.
Estados como Pará e Minas têm o sonho de ver não só a matéria-prima bruta ser embarcada: querem fábricas instaladas em seus municípios para atraírem outras atividades, como industria automotiva, de linha branca, de máquinas e autopeças, formando polos industriais. Um exemplo é o da Alpa, siderúrgica pedida para Marabá, cidade próxima de Carajás. Com apenas a terraplenagem feita, tem sido postergada a cada trimestre sem data para sair do papel. No programa de investimentos deste ano só estão previstos US$ 100 milhões.
O caso da cobrança de royalties na mineração é outro tema. Já levou a empresa a um confronto com o Ministério das Minas e Energia, com DNPM, órgão de regulação da atividade mineral, e com prefeitos de municípios mineradores, os quais cobram uma dívida de R$ 4 bilhões. Anderson Costa Cabido, prefeito de Congonhas e da AMIB (dos municípios mineradores) espera da nova direção da Vale "mais sensibilidade para negociação de um acordo". 
A direção da Vale, dizem pessoas que acompanham a empresa, nas suas relações atropela tudo e a todos - de comunidades indígenas a órgãos de governo - em prol da estratégia de crescimento da companhia. Por isso, tem enfrentado muitos processos na Justiça e uma estratégia que adota é agir na base do Congresso Nacional para segurar a aprovação de projetos que vê como prejudiciais à empresa. Esse comportamento terá de ser mudado, diz uma fonte.
No segmento de logística, a Vale vai enfrentar um ambiente de maior competição nas ferrovias. A ANTT, agência reguladora do setor, vai aprovar em maio três resoluções que tendem a criar mais concorrência nas malhas operadas sob concessão. As resoluções a serem aprovadas tratam sobre direito de passagem, direito do usuário e fixam metas por trecho para as concessões, questões que têm liderado as reclamações de usuários das ferrovias no país.
A influência dos 60,5% dos fundos de pensão e do BNDES na Valepar, holding que controla a Vale, é forte. E a presidente Dilma Roussef tem viés desenvolvimentista, na mesma linha do ex-presidente Lula em relação a Vale. O que o governo defende é mais investimentos fixos no país. A questão do valor agregado foi uma das primeiras pelejas do governo petista com Agnelli, fato que ele contornou ao longo de alguns anos de lua de mel com Lula. Aos poucos foi vendendo participações em várias usinas de aço onde era sócia: na CST, para a Arcelor, na Usiminas, e na argentina Siderar.
Após as críticas de Lula, com quem tinha relação direta e mesmo pessoal, ele cedeu os anéis para não perder os dedos. Adotou uma estratégia de entrar no negócio do aço por meio de participações minoritárias, associando-se a grupos estrangeiros clientes da Vale no minério de ferro. Com ThyssenKrupp montou a CSA no Rio, projeto que quase quebrou e teve de ser socorrido pela Vale durante a crise com US$ 2,5 bilhões para ser concluído. Sua participação passou de 9% para 27% e a CSA ainda enfrenta problemas de operação e com órgãos ambientais.
O programa de investimento de US$ 24 bilhões para este ano contempla apenas US$ 677 milhões a projetos siderúrgicos. O novo presidente vai receber de Agnelli 18 grandes projetos previstos para entrar em operação até 2012.
No comando da Vale há quase 10 anos, Agnelli ficou mais conhecido pela sua capacidade de aumentar os ganhos da companhia e pela sua internacionalização. Avalia-se que teve mais acertos que erros e um dos seus grandes méritos foi, em 2005, impor um reajuste de 70% nos preços do minério de ferro, dobrando a resistência das siderúrgicas, principalmente das chinesas. Soube aproveitar bem a demanda, em especial da China. "Ele estabeleceu um novo paradigma de valor para a matéria-prima do aço".
O novo negócio de fertilizantes da Vale também vai testar o novo CEO. A estratégia de Agnelli foi de montar uma operação de classe mundial e ficar entre as lideres até meados desta década. Envolve ativos no Brasil, Peru, Argentina e Canadá. No ano passado, investiu US$ 5 bilhões na aquisição de participações de empresas de fertilizantes no país, quebrando o monopólio estrangeiro no setor. Uma dos maiores negócios do ano no país, foi considerado como espécie de agrado ao governo, com quem entrou em rota de colisão em 2008 ao demitir 1.300 empregados no auge da crise.
A internacionalização da companhia ganhou impulso após a aquisição por U$ 18 bilhões da mineradora de níquel canadense Inco em 2006. Nos últimos cinco anos, a Vale ganhou o mundo, fincando bases na África, Austrália e diversos outros países, como Argentina e Peru. Mas nessa expansão, a empresa enfrentou uma greve ferrenha nas suas operações do Canadá que durou mais de um ano.
Na Nova Caledônia - colônia francesa na Oceania, com 270 mil habitantes a meio caminho entre Austrália e Nova Zelândia - onde herdou da Inco a mina de níquel de Goro tem o projeto que custou o dobro do previsto. Já tinham sido investidos US$ 2 bilhões, a Vale estimou mais US$ 1 bilhão e, ao fim, vai aproximar de US$ 6 bilhões. Mas a Vale informa que o custo é de US$ 4,4 bilhões. A informação é que seu custo de operação é elevado por adotar uma rota tecnológica complicada. Tem a vantagem de ter uma das maiores reservas de níquel do mundo.
Na Guiné, o CEO terá de definir com o novo governo os rumos do megaprojeto da mina de ferro de Simandou. Trata-se de um investimento estimado em US$ 11 bilhões para construir mina, uma ferrovia cortando o país e a vizinha Libéria e um terminal portuário no Atlântico. O novo governo quer aumentar de 15% para 33% seu direito de participação na receita do projeto para aprovar a obra, o que deve reduzir bastante sua rentabilidade.
A Vale já pagou US$ 2,5 bilhões para adquirir 51% dessa mina a um investidor estrangeiro, antigo dono, e terá de arcar com a implementação. Para tentar afastar o risco do projeto, Agnelli prometeu ao governo reconstruir a estrada de ferro Conakry-Kantan, as Trans-Guinea, com custo de US$ 1 bilhão, para transporte de passageiro e de carga geral.
As operações de carvão na Austrália, adquiridas alguns anos atrás, são vistas como ativos de segunda classe. Foram compradas na ânsia de se criar uma área de negócio que a Vale não tinha ainda, igualando-se a BHP Billiton, Rio Tinto, Anglo American e Xstrata. Já em Moçambique, o ativo é considerado um dos melhores do mundo. A empresa começa a produzir em julho, porém até agora ainda não resolveu o problema de escoamento ferroviário do produto até um porto no Oceano Índico.
O novo presidente da Vale, afirmam, terá de ser mais discreto, afeito à baixa exposição e menos personalista e deverá estar aberto a um pacto para pôr fim a pendências da empresa, como a dos royalties.
Hoje haverá reunião prévia de acionistas para homologação e contratação da empresa de seleção de executivos para escolher três nomes no mercado. Na quinta-feira, os acionistas indicam o futuro diretor-presidente, com base na lista tríplice preparada pela consultoria. 
Vera Saavedra Durão e Ivo Ribeiro
Colaborou Francisco Góes, do Rio