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FHC sobre pedido de dinheiro a Odebrecht

"Posso ter pedido, mas era legal. Não sei se deram e não foi a troco de decisões minhas..."

"Realmente as decisões não eram de FHC mas do próprio Odebrecht que as enviava via fax ao Planalto!!!", Política _Santos 


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O que vale para Lula não vale para Fhc...ou vice-versa


Farsa jato ignora e-mails em que Fhc pede dinheiro a Odebrecht para candidato a deputado e para seu Instituto. por Joaquim de Carvalho

Desde que Lula começou a ser investigado, não se encontrou com o ex-presidente uma mensagem, gravação, documento ou qualquer coisa que lembre remotamente prova que o incrimine. É tudo ilação, delação premiada ou depoimento de réu.
No entanto, ele foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão e, ainda que tenha direito a novos recursos, já se encontra na cadeia.
Mas bastou ao empresário Marcelo Odebrecht apresentar os e-mails que tinha arquivados para aparecer mensagens comprometedoras de Fernando Henrique Cardoso.

Entre os emails, existem duas mensagens que, se tivessem a assinatura de Lula, o Ministério Publico Federal pediria a sua prisão perpétua — se houvesse esse tipo de pena no Brasil.
Em uma das mensagens, Fernando Henrique Cardoso solicita diretamente a Marcelo Odebrecht doação para seu instituto.
Em outra, Fernando Henrique indica um candidato a deputado federal para receber recursos da empreiteira.

Serra recebeu 52,4 milhões de propina, só da Odebrecht


Um dos principais articuladores do golpe contra Dilma, e também grande responsável pela entrega do pré-sal e desmantelamento da Petrobras, o senador José Serra (Psdb/SP) é um dos maiores corruptos do país, 2º a Odebrecht.

Pedro Novis, ex-presidente da empreiteira de 2002 a 2012, acusa Serra de receber 52,4 milhões em propinas. Mas, para a quadrilha de Curitiba e togados superiores (STF)...isso não vem ao caso. O que tem importância são pedalinhos, sítio e triplex que "são de Lula, sem nunca ter sido".

E viva o Brazil dos Michês.

PS: Os 51 milhões do Geddel foram recuperados, quanto as 52,4 do tucano...voou e não volta nunca mais. Bay, bay!

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Impunidade tucana

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Enquanto isso espero (deitado) a manifestação indignada do Supremo ministro Gilmar Mendes contra essa roubalheira tucana.
Será que o Janot vai pedir a cassação do Psdb?
Será que o Dallagnol vai fazer powerpoint com Serra?
Será que para o deus Moro "Isso não vem ao caso"?
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Brasil 247: Dilma cortou em 43% contrato da propina da Odebrecht a Temer e Cunha

O contrato da Petrobras com a Odebrecht que gerou propinas para o PMDB, segundo a delação de executivo Márcio Faria, que mencionou uma reunião com Michel Temer, Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques para tratar do tema, foi reduzido em 43% pela presidente deposta Dilma Rousseff, quando a Petrobras era comandada por Graça Foster; o superfaturamento teria sido de nada menos que US$ 360 milhões; de acordo com o delator, na reunião com Temer, Cunha e Henriques, ficou acertado que as doações ao PMDB teriam como contrapartida contratos na Petrobras; conspiração contra Dilma pode ter tido origem no combate à corrupção
247 – Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.

Sérgio Moro um irresponsável togado


   
- A serviço dos EUA? -

Por Mauro Santayana
Finalmente, depois de meses de pressão desumana, gestapiana, sobre o empresário Marcelo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro levou-o a julgamento, condenando-o – baseado não em provas de sua participação direta, mas na suposição condicional de que um empresário que comanda uma holding com mais de 180 mil funcionários e que opera em mais de 20 países tem a obrigação de saber de tudo que ocorre nas dezenas de empresas que a compõem – a 19 anos e quatro meses de prisão.
Não satisfeito com a pena, e com a chantagem, que prossegue – já que o objetivo é quebrar o exemplo do réu –, um dos poucos que não se dobraram à prepotência e ao arbítrio – com o aceno ao preso da possibilidade de "fazer delação premiada a qualquer momento", o juiz Moro, na impossibilidade de provar propinas e desvios, ou a existência de superfaturamento da ordem dos bilhões de reais alardeados aos quatro ventos desde o princípio dessa operação, pretende impor ao grupo Odebrecht uma estratosférica multa "civil" que pode chegar a R$ 7 bilhões – mais de 12 vezes o lucro da empresa em 2014 – que, pela sua magnitude, se cobrada for, deverá levá-lo à falência, ou à paralisação destrutiva, leia-se sucateamento, de dezenas de obras e de projetos, a maior parte deles essenciais, estratégicos, para o futuro do Brasil nos próximos anos.

Pedro Porfírio: a verdade sobre o porto de Mariel


"Se o porto de Mariel será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora".

Marcelo Odebrecht, engenheiro, presidente da construtora brasileira do porto cubano,em 9 de fevereiro de 2014.

Em sua deliberada má fé, Aécio Neves e alguns manipuladores da direita costumam dizer na maior cara de pau que o governo brasileiro está construindo um porto para Cuba só para ajudar o governo cubano, como se estivesse desviando dinheiro para a ilha que derrotou o império com a sua revolução invicta.

Os idiotas da fauna obscurantista podem até se compensarem psicologicamente quando repassam essa mentirada pela internet. Mas o tucano, que não é um idiota, mas pretende enganar os menos informados, exerce o mandato de senador e já foi até presidente da Câmara Federal.

Ele sabe que o BNDES não pode repassar um centavo para governos estrangeiros: quem a ele recorre é a empresa nacional que vai ganhar em dólares em obras por dezenas de países.

Foi o que explicou didaticamente o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, em 27 de maio deste ano.

Segundo o presidente do BNDES, não houve empréstimo ao governo cubano e sim para uma empresa brasileira, no caso, o Grupo Odebrecht. Ele lembrou que o BNDES é impedido por lei de emprestar dinheiro para empresas ou governos estrangeiros. "O BNDES libera recursos apenas para empresas brasileiras que tenham sido encarregadas de realizar um serviço no exterior. Nossa relação é com a empresa nacional, para gerar empregos no Brasil."

Luciano Coutinho lembrou que o investimento foi feito na exportação de serviços de engenharia e que esse tipo de mercado é muito disputado. Destacou que, na América Latina, o Brasil responde hoje por quase 18% da exportação de serviços de engenharia para a região, perdendo apenas para a Espanha, e à frente dos Estados Unidos e da China. "Prestamos serviços a países como Argentina, Venezuela, República Dominicana, Cuba, Peru e Equador", informou o presidente do BNDES aos deputados.

Num mercado muito disputado, o Brasil é o oitavo maior exportador de serviços de engenharia do mundo. A China desembolsou entre 2008 e 2012 um total de US$ 45,2 bilhões; os Estados Unidos, 18,6 bilhões; a Alemanha, US$ 15,6; e a França, US$ 14,6 bilhões, enquanto o Brasil financiou US$ 2,24 bilhões, ficando atrás ainda da Índia, do Japão e da Inglaterra.

Cuba paga em dia, segundo construtora brasileira: "a exportação de serviços suporta hoje 1,7 milhão de postos de trabalho no Brasil".

O presidente da Odebrecht, Marcelo, foi mais além. Sua empresa, que tem serviços em23 países e emprega 200 mil pessoas, está muito feliz com Cuba, onde o porto, com um custo enxuto inferior a US$ 1 bilhão (lá não rola propina: não faz muito, em 2011 o ministro Alejandro Roca pegou 15 anos de cadeia por ter recebido um jabá de uma empresa chilena de sucos).

Os pagamentos estão sendo feitos rigorosamente em dia, como escreveu no site 247: o risco de inadimplência apontado por alguns críticos não pode ser contaminado pelo viés ideológico; "para quem está questionando os riscos quanto ao pagamento, é importante saber que a ocorrência de calotes não está relacionada a alinhamentos ideológicos: os maiores "defaults" recentemente enfrentados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos e do Chile".

Ao ponderar que em 2013, a Odebrecht Infraestrutura faturou US$ 8 bilhões no exterior, o presidente do grupo, que completou 60 anos de serviços de engenharia este ano escreveu:

"O BNDES não investiu em Mariel. O BNDES financiou as exportações de cerca de 400 empresas brasileiras, lideradas pela Odebrecht, no valor equivalente a 70% do projeto. Se o porto será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora.

País que não exporta não cresce, não adquire divisas e não se insere na economia internacional. A exportação de serviços suporta hoje 1,7 milhão de postos de trabalho no Brasil, na interação com vários setores produtivos. Promove a inovação e estimula a capacitação de mão de obra altamente especializada.

Entretanto, lemos e ouvimos que o financiamento brasileiro gera empregos no exterior; que os contratos são sigilosos, talvez para encobrir negócios escusos; que drena recursos da nossa infraestrutura; e que o TCU (Tribunal de Contas da União) não fiscaliza.

Nada disso é verdade.

Primeiro: o financiamento à exportação gera empregos no Brasil, porque não há remessa de dinheiro para o exterior. Os recursos são desembolsados aqui, em reais, para a aquisição de 85% dos bens e serviços produzidos e prestados por trabalhadores brasileiros (os demais 15% são pagos à vista pelo importador).

Segundo: informações como o valor, destino e objeto do financiamento sempre foram públicas, como pudemos ouvir e ler em todos os meios que trataram de Mariel. As únicas informações que não são públicas são as usuais das operações bancárias, como o valor do seguro, eventuais contragarantias e as taxas que compõem a operação.

Nos financiamentos feitos pelos chineses, alemães, americanos, enfim, por todos os países, essas informações também são confidenciais. Não foram o Brasil e Cuba que inventaram essa regra.

Terceiro: os recursos que financiam exportações não concorrem com os destinados a projetos no Brasil e são providos por fontes diferentes. Os números falam por si: em 2012, o BNDES destinou cerca de US$ 7 bilhões para apoiar o comércio exterior e US$ 173 bilhões para o mercado interno.

O porto de Cuba não impediu a construção de nenhum projeto no Brasil. Aliás, até ajudou.

Por meio da exportação de serviços, como a de Mariel, a Odebrecht se capacita e gera resultados que aplica aqui, como fez no terminal de contêineres da Embraport, em Santos. É o maior do Brasil e foi construído pela Odebrecht, simultaneamente a Mariel, com investimento próprio de R$ 1,8 bilhão".

Já Mauro Hueb, diretor-superintendente em Cuba da Odebrecht, destacou em outra entrevista:

"É importante ressaltar que US$ 800 milhões foram gastos integralmente no Brasil para financiar exportação de bens e serviços brasileiros para construção do porto e, como consequência disso, gerando algo em torno de 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, quando se analisa que a partir de cada US$ 100 milhões de bens e serviços exportados do Brasil, por empresas brasileiras, geram-se algo em torno de 19,2 mil empregos diretos, indiretos e induzidos". (Veja o vídeo em com 3 depoimentos a respeito).

No caso do porto de Mariel, a principal garantia é a sua própria receita. Toda a operação lá é gerenciada por uma empresa de Cingapura, que faz o mesmo em outros países do mundo. Segundo o diretor da Fiesp, como você verá no vídeo da Record, desde o tempo de FHC Cuba vem pagando os financiamentos brasileiros rigorosamente em dia. Nesses mais de 16 anos, o Brasil somou US$ 1,8 bilhão em investimentos em Cuba, sem nenhum problema registrado.


Agronegócio em Cuba

A empreiteira brasileira Odebrecht vai administrar uma central de colheita de cana e produção de açúcar em Cuba, marcando a abertura do setor agrícola da ilha a investimentos estrangeiros. O negócio foi confirmado pelo o embaixador brasileiro em Cuba, José Felício, durante uma entrevista à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Segundo ele, os investimentos brasileiros no país estão crescendo rapidamente graças a um crédito de “cerca de US$ 1 bilhão, ou talvez um pouco mais, com o porto e com créditos para aquisições”. O contrato para administrar a central açucareira “5 de Setembro” vai vigorar por 13 anos. 
      
Desde a Revolução Cubana, em 1959, o agronegócio do país não recebe verba de outros países. Na época, a atividade foi totalmente nacionalizada, incluindo muitos engenhos que eram controlados pelos Estados Unidos. A indústria açucareira foi, desde a época colonial, o motor da economia cubana. No entanto, a partir da crise econômica dos anos 90, entrou em decadência, reduzindo a produção que nos anos 80 era de 7 milhões de toneladas para 1,38 milhão na colheita de 2011.

BBC

Empreiteira

Entrevista com sócios minoritários da Odebrecht
Os irmãos Gradin, sócios minoritários da Odebrecht, revelam os bastidores da maior disputa empresarial dos tribunais brasileiros e falam de planos para o futuro
Alexandre Calais e Patrícia Cançado,  O Estado de S.Paulo
Na semana que passou, dois episódios importantes marcaram a trajetória dos irmãos Bernardo e Miguel Gradin. No primeiro, a Justiça baiana derrubou o recurso apresentado pela Kieppe, holding da família Odebrecht, que pretendia tomar posse imediata de uma participação de 20,6% que a família Gradin detém no Grupo Odebrecht, além de ter mantido a audiência de conciliação na qual as duas famílias devem tentar começar a resolver a briga societária que envolve valores de, pelo menos, R$ 2,5 bilhões.
No segundo episódio, os irmãos abriram seu escritório em São Paulo, de onde pretendem começar a erguer um novo grupo empresarial. "Estamos com uma página em branco para preencher. Nossa rotina recente tem sido falar com fundos de investimento, com empresas estrangeiras que querem se instalar no Brasil, analisar novos negócios e novas empresas", diz Bernardo, o mais velho (46 anos), ex-presidente da Braskem. Miguel, de 42 anos, ajudou a criar e dirigia a Odebrecht Óleo e Gás.
Os irmãos são os protagonistas, juntamente com Marcelo Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, da maior disputa empresarial já registrada nos tribunais brasileiros.
No ano passado, os Gradin foram comunicados por Marcelo de que os controladores pretendiam exercer um direito, que seria garantido em contrato de acionistas, de comprar a participação dos minoritários. Pagariam pela fatia dos Gradin um valor equivalente a US$ 1,5 bilhão, de acordo com uma avaliação feita pelo banco Credit Suisse. Os Gradin disseram que não tinham interesse em vender a participação, além de não concordarem com o direito de compra dos controladores.
Como não houve acordo, os irmãos entraram na Justiça, buscando uma arbitragem para resolver o caso. Os Odebrecht entraram com recursos contra a ação, que foram derrubados. Agora a Justiça deve marcar a data da audiência de conciliação.
Leia a entrevista Aqui

Empreiteiras que tentaram chantagem na licitação de Belo Monte, agora concorrem para participar da construção

Mônica Tavares
Depois de abandonarem o leilão da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, poucos dias antes do prazo final de cadastro dos concorrentes, as empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht estão agora concorrendo para construir a hidrelétrica.
Também está na disputa a construtora Andrade Gutierrez, derrotada no leilão de 20 de abril. Ao todo, quatro grupos estão cotados para participar da segunda maior obra de engenharia do país.
A lista se completa com os grupos Queiroz Galvão e OAS; e Mendes Júnior; Serveng-Civilsan e Contern. Estes últimos participam do consórcio Norte Energia que venceu a disputa pelo projeto.
- A análise passa pelo preço baixo, qualidade boa e garantia para construir a obra - afirmou ontem o presidente do consórcio, José Ailton Lima.
O consórcio Norte Energia poderá antecipar a conclusão da usina de Belo Monte, no Pará, previsto para outubro de 2015. A decisão, porém, só será tomada um ou dois anos depois do início das obras,marcado para abril de 2011, após o período chuvoso na região.
O cronograma das obras civis foi entregue ontem à Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Lima disse que manteve o cronograma previsto no edital, mas não descartou a antecipação:
- A intenção dos investidores é sempre antecipar a obra, para antecipar a receita. Mas a gente só vai discutir a possibilidade com um ou dois anos de obra. Não é uma coisa que está nos angustiando.
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Petrobras compra 28 navios-sonda por R$ 50 bi

Nove empresas e consórcios apresentaram proposta para participar da maior licitação da Petrobras em curso: a contratação de navios-sonda para atender à demanda de produção do petróleo no pré-sal, projeto que demandará entre US$ 22 bilhões e US$ 28 bilhões.

Convertidos pelo dólar de ontem, os navios-sonda poderão custar mais de R$ 50 bilhões, mais de metade de todo o orçamento da Petrobras para este ano.

Entregaram os documentos exigidos pela licitação Andrade Gutierrez, Engevix, Jurong, Eisa, Keppel Fells, Atlântico Sul (sociedade entre Camargo Corrêa e Queiroz Galvão), a coreana STX e mais dois consórcios: o primeiro formado pela Alusa e Galvão Engenharia e o outro composto por Odebrecht, OAS e UTC Engenharia.

A licitação foi dividida em quatro lotes com sete navios cada um, totalizando 28 sondas. Cada uma poderá custar entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. A Petrobras não se manifestou sobre o assunto.

O processo teve início em outubro do ano passado, quando a Petrobras enviou cartas-convite às empresas fornecedoras, decidindo não fazer o projeto por meio de concorrência pública. A primeira sonda deverá ser entregue 48 meses depois da assinatura do contrato. 

O edital obriga os candidatos a construir no Brasil.

Na primeira fase, a companhia quer construir 18 sondas de perfuração e exploração de petróleo e gás, necessárias para confirmar as descobertas do pré-sal e realizar a produção em fase de testes. Essas etapas são indispensáveis para avaliar a viabilidade comercial dos campos.

A meta mínima é chegar a 60% de produção de equipamentos e contratação de serviços no Brasil -percentual considerado ambicioso pela industria naval, que nunca construiu sondas no país.

Isso provocou atraso no processo de licitação, pois os próprios estaleiros solicitaram mais prazo para cotar e ajustar as especificações, já que muitas peças e equipamentos utilizados nos navios-sonda são importados.

Desde 2008, a Petrobras trabalha nessa licitação. A ideia da estatal é usar inicialmente três grandes estaleiros que já contam com estrutura para montar as sondas: Atlântico Sul (PE), Rio Grande (RS) e o antigo Ishibrás, no Rio, que será reativado e arrendado pela Petrobras.

De olho nessa encomenda bilionária, o grupo Engevix negocia a compra do Rio Grande -estaleiro hoje operado pela WTorre, mas cujo arrendamento foi feito pela Petrobras, que repassou a área à empreiteira.

Outros grupos se articulam também para criar novos estaleiros: o coreano STX no Ceará, em parceria com sócios brasileiros, e o Eisa (do empresário German Efromovich, dono da companhia aérea Avianca), em Alagoas.

No ano passado, a Petrobras contratou arrendamento de 12 sondas no exterior, que serão operadas no país por empresas brasileiras.

Parceria entre a construtora Odebrecht e o governo federal já treinou 8,3 mil beneficiários do programa de transferência de renda


Gustavo Poloni, no IG
Em outubro do ano passado, Laudinéia Queiroz matriculou-se no Acreditar, programa de capacitação profissional da construtora Odebrecht. Depois de quatro meses desempregada, queria trabalhar como zeladora na construção da usina de Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho. Aos 30 anos, a ex-doméstica se formou e disputou a vaga com 40 candidatos. Para ganhar o emprego, valeu-se de um diferencial inusitado: uma carteirinha do Bolsa Família. A vantagem de Laudinéia no processo seletivo surgiu de um acordo assinado no início do ano passado entre a Odebrecht e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).De acordo com ele, os beneficiários do programa de transferência de renda têm prioridade para fazer matrícula em cursos profissionalizantes e na contratação de novos funcionários. Pouco mais de um ano depois de entrar em vigor, a parceria foi levada para nove obras da Odebrecht e já formou mais de 8,3 mil beneficiários do Bolsa Família, sendo que mil deles foram contratados pela construtora. Agora, o governo federal quer usar o projeto como modelo a ser replicado em outras empresas, como a Vale e a CSN. “A iniciativa é boa”, disse Marcelo Neri, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Alguns chamam de porta de saída do Bolsa Família, mas prefiro falar em porta de entrada para o mercado de trabalho”.
Laudinéia não é a única funcionária da construção da usina de Santo Antônio a usar o Bolsa Família para entrar no mercado de trabalho. Das 28 mil pessoas que passaram pelo Acreditar em Porto Velho, cerca de 10% recebem algum tipo de complemento de renda do governo federal. Destes, 545 foram contratados. Apesar de representar apenas 5% do total dos funcionários da obra, a contratação acarreta numa mudança radical na vida dessas pessoas. Laudinéia é uma delas. Há cinco anos, recorreu ao Bolsa Família para complementar os R$ 700 que o marido ganhava como instalador de outdoor nas ruas de Porto Velho. O dinheiro do bico não era suficiente para colocar comida na mesa, comprar roupas para a família e pagar a educação dos três filhos. O benefício de R$ 130 ajudou a melhorar as coisas, mas não era suficiente. “Foi um período difícil”, afirmou. Desde que foi contratada para trabalhar na obra, em janeiro, a zeladora não depende mais do benefício. Além do salário de R$ 888, Laudinéia tem plano de saúde e ganha uma cesta básica da empresa. Com o dinheiro extra, quer reformar a casa de apenas um quarto e garantir uma educação melhor para os filhos. “Meu benefício já pode ser usado por outra pessoa mais necessitada”, disse.
O programa que o governo federal pretende replicar em outras empresas começou a ser desenhado há quatro anos, quando a Odebrecht passou a estudar o mercado de trabalho de Porto Velho. O objetivo era saber se, entre os 300 mil habitantes, havia mão de obra para executar a obra. O estudo revelou o oposto: 10% da população não tinha emprego, nenhuma qualificação e a região nunca havia tido experiência com construção civil pesada. Sem ninguém para capacitá-los, a Odebrecht viu-se obrigada a criar o Acreditar. “Nosso negócio não é educação, é construção”, afirmou Antonio Cardilli, responsável administrativo e financeiro da Odebrecht. “Mas a alternativa ao Acreditar era trazer gente de fora do Estado para trabalhar na obra”. Com investimento total de R$ 30 milhões, as primeiras turmas do programa chegaram às salas de aula no início de 2008. Pouco depois, o projeto despertou a atenção de Patrus Ananis, então ministro do Desenvolvimento Social. Numa conversa com Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da construtora, Ananias sugeriu uma parceria. “Ficou acertado que onde quer que a empresa tenha uma obra, vai criar um projeto de capacitação e priorizar os beneficiários do Bolsa Família”, disse Cardilli.
A ideia foi seguida à risca. De Porto Velho, o programa Acreditar foi parar em Jeceaba, no interior de Minas Gerais, onde a Odebrecht está fazendo uma fábrica para a Vallourec & Sumitomo Tubos. O programa está presente também em Triunfo, na região metropolitana de Porto Alegre, que vai abrigar uma planta de eteno verde da Braskem. Ao todo, são nove cidades com o projeto que privilegia os beneficiários do Bolsa Família. Nas próximas semanas, mais cinco municípios devem engordar essa lista. O processo de seleção funciona sempre da mesma forma: a construtora manda um comunicado para o MDS para informar que dará início a uma obra e que precisa de trabalhadores com um perfil pré-definido. Com essas informações, o governo monta uma lista dos beneficiários da região. Se duas pessoas com a mesma capacitação disputarem a mesma vaga, seja no curso ou na empresa, leva aquela que for beneficiária do Bolsa Família. Ao todo, 66 mil pessoas passaram pelo programa Acreditar, 12% do Bolsa Família. “O programa não resolve o problema da miséria, ele ajuda a pessoa a sobreviver”, disse José Bonifácio Pinto Junior, diretor da Odebrecht e responsável pela construção de Santo Antônio. “Temos casos emocionantes de gente que ganhava R$ 120 do Bolsa Família e passou a ganhar mais de R$ 1 mil na construtora”.
Encostada no batente da porta da casa de madeira numa área de invasão na zona leste de Porto Velho, Kellen da Costa Veiga, 29 anos, não vê a hora de fazer parte dessa lista de pessoas que mudaram radicalmente de vida. Se conseguir, vai realizar um sonho antigo: ter a carteira de trabalho assinada pela primeira vez. Nascida em Manicoré, no Amazonas, cidade de 46 mil habitantes entre Manaus e Porto Velho, ela se mudou para a capital de Rondônia há 10 anos para acompanhar a família. Separada e desempregada, cobra R$ 12 para fazer a unha das mulheres da vizinhança. “Num mês de bastante movimento, consigo tirar R$ 400”, disse ela. Para ajudar a criar os três filhos, recebe do governo mais R$ 134 do Bolsa Família. Kellen se inscreveu duas vezes no Acreditar antes de ser chamada para fazer o curso básico, em meados de abril deste ano. Se for contratada, já sabe o que fazer com o salário de R$ 650 mais benefícios: vai melhorar a casa de um cômodo onde vive e tentar dar uma educação melhor para os filhos. “Quero poder dar a eles a chance de completar a escola, coisa que nunca consegui”, disse Kellen. “É uma oportunidade para que eles nunca precisem entrar no Bolsa Família”.
Criado em 2004 pelo governo Lula, o Bolsa Família sempre foi cercado de controvérsia. Para alguns especialistas, ele é imprescindível para a sobrevivência de 12,5 milhões de famílias em situação de pobreza (renda per capital menor do que R$ 140 por mês) ou extrema pobreza (renda per capital menor do que R$ 70 por mês). “Ele garante um direito fundamental, constitucional, que é o direito à alimentação”, disse ao iG Patrus Ananias, ex-ministro do Desenvolvimento Social, antes de se licenciar do cargo no final de abril. Além disso, o programa de transferência de renda ajudou a aumentar o poder de consumo de regiões, como o Nordeste — todos os meses, o programa despeja cerca de R$ 10 bilhões no mercado em todo o Brasil. Esse é o lado bom do programa. O ruim é que ele sempre foi criticado pelo caráter assistencialista – para parafrasear o presidente Lula, o Bolsa Família dá o peixe, mas não ensina a pescar. Ou seja, não oferece aos seus beneficiários uma porta de saída do ciclo vicioso da pobreza. “Parcerias como o Acreditar vão ajudar as pessoas a atravessar as pesadas portas do mercado de trabalho”, disse ao iG Ronaldo Coutinho Garcia, secretário do MDS. “Estamos conversando com empresas como a Vale e a CSN para criar algo parecido”. Procuradas pela reportagem, Vale e CSN confirmaram o interesse no projeto, mas disseram que ele ainda encontra-se em estágio inicial.
Essa não é a primeira vez que a iniciativa privada cria um projeto de capacitação que atende os beneficiários do Bolsa Família. Em 2008, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) criou o Programa Próximo Passo, cujo objetivo é capacitar 185 mil pessoas em 240 municípios brasileiros para trabalhar nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. A diferença para o programa da Odebrecht? O investimento de R$ 115 milhões será feito pelo Ministério do Trabalho. Até hoje, já foram capacitados 45 mil pessoas e, nos próximos meses, deve chegar a 60 mil. “É um projeto bom para todo mundo: para a pessoa que tem uma oportunidade de se inserir no mercado de trabalho, para o governo que cria a porta de saída para o Bolsa Família, para as empresas que contratam mão de obra qualificada, para aumentar a renda das pessoas”, disse ao iG José Carlos Martins, vice-presidente do Cbic. Os beneficiários do Bolsa Família não deixam o programa assim que assinam o contrato e a carteira de trabalho. Como a maior parte desses projetos de capacitação é voltado para a construção civil, que vive de fases de obras, o governo estendeu por dois anos o período de concessão até que o beneficiário mostre que estabilizou a vida profissional. Para quem já esperou tanto tempo para sair da pobreza, a porta de saída para o programa de transferência está logo ali.

Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht tentam agora aderir ao consórcio vencedor

As empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht, que desistiram de disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e a Andrade Gutierrez, que foi derrotada, procuraram a Chesf, líder do grupo vencedor, para negociar a adesão ao consórcio. 


A Andrade Gutierrez mantém o interesse pela obra, ainda que só participe como contratada. 


Também manifestaram interesse Gerdau, CSN, Braskem e Vale.


Comentário:
Só estas 7? Uai, e não diziam os ëspecialistas" que não havia interesse da iniciativa privada?


O que elas (empresas) queriam era botar pé no buxo do governo.Quebraram a cara.