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Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Valeurs d'inversion

Fondamentalisme Français

This're publié
Français de 15 ans a été interdit à l'école pour porter une jupe trop longue. L'excuse est une loi adoptée en 2004 interdisant la "affichage" de symboles religieux dans les écoles publiques du pays. 

Je sais ... 

je étais allé minijupe pieds nus et torse nu, si bon. 

Mais couvrir les cuisses, les genoux , les tibias et les chevilles, non. 

Il est un monstre! 

Où allons-nous mettre fin à cette inversion des valeurs scandaleux?
Ces trois seraient empêchées



Fundamentalismo francês

Esta tá liberada
Jovem francesa de 15 anos foi barrada na escola por usar saia muito longa. A desculpa é uma lei aprovada em 2004 que proíbe a "exibição" de símbolos religiosos nas escolas públicas do país.

Sei...

A jovem tivesse ido de minissaia, descalça e fazendo topless, aí tudo bem.

Mas, cobrir as coxas, joelhos, canelas e tornozelos, isso não.

É uma aberração!

Onde vamos parar com essa escandalosa de inversão de valores?
Estas três seriam barradas 




Fundamentalistas franceses atacam fundamentalistas malineses


Rebeldes islâmitas no Norte do Mali. Foto: Romaric Hien
Era inevitável o confronto de um país europeu com milícias sob o comando da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi), no Mali. Inesperada era a intervenção unilateral de François Hollande, que pretendia colocar um fim na política pós-colonial de seus predecessores na África.
Hollande agiu, porém, como devia. 
Na sexta-feira 11 o presidente socialista francês enviou tropas para recuperar Konna. A pequena cidade que separa o Norte fundamentalista do Sul ainda sob o controle do exército malinês havia sido tomada no dia anterior pelos extremistas.
Os fundamentalistas planejavam usar Konna como trampolim para capturar a cidade de Mopti, capital da região central e foco estratégico do exército malinês.
Hollande respondeu a um apelo do presidente malinês Dioncounda Traoré, cujo exército mostrou-se incapaz de reagir aos avanços militares das milícias ligadas à Aqmi.
Foto: Philippe Wojazer/AFP
Foto: Philippe Wojazer/AFP
Ademais, o presidente francês não infringiu a legislação internacional. Desde meados de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU, através da resolução 2085, havia aprovado a intervenção de tropas multilaterais no país. Mais: a Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Cedeao) já autorizou o envio de tropas ao Mali.
“Permaneceremos o tempo necessário no Mali”, anunciou Hollande. “Os terroristas têm de ter em mente que estaremos sempre presentes quando os direitos das pessoas estiverem em jogo.” O presidente francês acrescentou que os cidadãos do Mali querem viver em uma democracia.
De fato, instalados no norte do país faz quase um ano, os extremistas não parecem estar interessados em direitos humanos. Impuseram a sharia (código das leis do islamismo), segundo a qual mulheres “desobedientes” devem ser chicoteadas e as mãos de ladrões amputadas. Os extremistas vieram se juntar aos Tuaregues, os quais, embora representem uma minoria em relação à população do país, proclamaram a secessão do Norte, uma região mais vasta do que a da França.
A Alemanha, o Reino Unido e Catherine Ashton, a ministra europeia do Exterior, apoiaram a decisão de Hollande.
A guerra da Europa contra a Al-Qaeda no Magrebe já começou.
Gianni Carta

AFP: Belga ou francesa? Mistério sobre origem da batata frita persiste


Alguns afirmam que ela nasceu em uma ponte de Paris; outros, na ribeira do rio Meuse: franceses e belgas reivindicam a paternidade da batata frita, iguaria emblemática, cuja origem impregna a cultura popular de ambos os países.
"A batata frita é filha da cozinha da rua, da baixa gastronomia. Por isso é difícil estabelecer sua certidão de nascimento", explica a historiadora francesa Madeleine Ferrière.
O mistério das origens do bastão que frita no óleo quente intriga os especialistas da gastronomia, em particular na Bélgica, onde faz parte do patrimônio nacional.
"Os belgas adoram as batatas fritas, mas não houve nenhuma pesquisa científica a respeito ultimamente", afirma Pierre Leclerc, professor da Universidade de Liège, em um debate sobre "as origens da batata frita", realizado recentemente em Bruxelas pelo encerramento do ano da gastronomia, Brusselicious.
Esta dúvida histórica fez prosperarem as hipóteses e inclusive as lendas.

Artigo semanal de José Dirceu


A esquerda e as eleições na França


A França realiza no próximo domingo (22/4) o primeiro turno das eleições presidenciais que podem significar um resgate das lideranças e dos governos de esquerda no país - e, quem sabe, na Europa.

Pelo que indicam as pesquisas, haverá segundo turno entre o atual presidente, Nicolas Sarkozy, e o socialista François Hollande. Os números mais recentes revelam empate nas intenções de voto, com percentuais próximos.  Mas a tendência é a de que Hollande saia vitorioso no primeiro turno, pois sua campanha está em ascensão e contrasta com o declínio da campanha à reeleição de Sarkozy.

Há muita coisa ainda para acontecer nas eleições francesas, até pelo histórico de grande abstenção das últimas eleições, mas até o momento Sarkozy tem se apegado a uma campanha cujo tom principal é o medo.
Apregoa o temor de que uma vitória socialista traria instabilidade ao país, como se não fosse o presidente a conduzir a França nesse período de grave crise econômico e política.
Sarkozy tem se distanciado do papel de governo durante a campanha, para evitar mais desgastes, mas a estratégica não tem surtido efeitos e o campo conservador começa a se desmobilizar.
E a perda de apoio na corrida presidencial tem levado Sarkozy a recorrer com maior frequência aos discursos que o aproximam da extrema direita, representada nestas eleições por Marine Le Pen, filha de Jean-Marrie Le Pen -que tem 16% nas pesquisas.
É o que se verifica nas posições de Sarkozy em questões como imigração e nacionalismo, caras à extrema direta francesa.
No campo oposto, Hollande faz uma campanha pautada na esperança e nas possibilidades de mudança. Acena com políticas que tragam novas perspectivas socioeconômicas aos franceses - em especial, preocupados com o alto desemprego e o baixo nível de crescimento, frutos amargos de um receituário neoliberal de enfrentamento à crise que impõe cortes nos gastos públicos e nos benefícios sociais como meio de controle fiscal.
Crítico das políticas do atual governo de Sarkozy, que adotou as receitas que têm levado recessão à Europa, o socialista Hollande chega até a usar propostas semelhantes às adotadas no Brasil. É o caso da ideia de atrelar o salário mínimo não apenas à inflação, mas também ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Assim, na medida em que a atividade econômica se recuperar, isso se reverterá em ganhos para a sociedade em forma de aumento da renda.
Essa dinâmica de valorização do salário mínimo permite aquecer o consumo, estimular a produção, gerar empregos, favorecer o crescimento e, fechando o círculo virtuoso, ampliar os recursos na mão dos cidadãos.
Trata-se de estratégia que deu certo no Brasil e que pode ser uma das alavancas da recuperação da economia europeia.
Hoje, a profundidade da crise e o equívoco do remédio aplicado (as políticas recessivas neoliberais) levaram à desarticulação do Estado de Bem-Estar Social, que marcou os países da Europa.
Os cortes em benefícios sociais, aposentadorias e nos salários, com os consequentes impactos negativos nos níveis de emprego, retiraram dos cidadãos franceses o sistema de proteção social que levou décadas para ser montado.
Essa crise econômica que se estendeu para a área social acaba por descortinar uma crise política, de falta de lideranças nacionais capazes de formular e executar propostas de superação da crise.
O maior crítico das medidas adotadas pelo governo francês é o candidato de esquerda, Jean-Luc Mélenchon. Com 13% das intenções de voto, Mélenchon não admite a redução do papel do Estado na superação da crise e também denuncia a submissão do atual governo às determinações da Troika (nome dado à junta de interventores do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional).
Se o processo de crise socioeconômica e política na França resultar numa eleição que produza novas lideranças de esquerda, estaremos diante de uma luz no fim do túnel. Pode ser esse o saldo mais relevante das eleições francesas: o início de uma recuperação da capacidade das esquerdas europeias em formular, propor e realizar políticas públicas de crescimento econômico e proteção social.
Se isso se concretizar, o sufrágio na França pode significar um marco de um novo momento no continente.
Espera-se da esquerda francesa que utilize o atual processo eleitoral para se reorganizar, aproximar-se da sociedade e de seus anseios e produzir novas lideranças políticas. A profundidade da crise na Europa exige que a esquerda tome a dianteira das necessárias transformações no continente e seja condutora da trajetória de recuperação.
Não só a França e a Europa serão beneficiadas, mas o mundo todo.

Matador de Toulouse cercado

De O Globo

COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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Veículos de serviços de emergência bloqueiam rua durante operação para prender suspeito de ter matado quatro pessoas em escola judaica em Toulouse<br />
Foto: Reuters
Veículos de serviços de emergência bloqueiam rua durante operação para prender suspeito de ter matado quatro pessoas em escola judaica em ToulouseREUTERS

por Carlos Chagas


SAUDADES DE  EISENHOWER

Em 1956, Inglaterra, França e Israel invadiram o Canal de Suez, pouco depois de o presidente Gamal Abdel Nasser haver nacionalizado aquele território pertencente ao Egito. Pretendiam, pela força,  criar o fato consumado. Logo em seguida o presidente Dwitt Eisenhower, dos Estados Unidos, tirou-lhes o tapete, não só desautorizando a aventura mas exigindo  que botassem o rabo entre as pernas e se retirassem do canal e zonas adjacentes.  Assim aconteceu em menos de quinze minutos.

Dá pena, agora, assistir o presidente Barack Obama curvando-se aos  interesses de França,  Inglaterra e   Itália, dependentes do petróleo da Líbia e participando da saraivada de mísseis desde sábado lançados sobre Trípoli e outras cidades daquele país,  também atacado por caças franceses,  ingleses e até canadenses.

Criar zonas de exclusão  aérea não parece a mesma coisa do  que bombardear um país até agora considerado soberano, apesar de sua execrável  ditadura.

Acordo da UE e Mercosul pode ser retomado

O Parlamento Europeu deverá votar esta semana proposta de retomada da negociação entre União Europeia e Mercosul em maio, em Madri, para o acordo de livre comércio "mais ambicioso do mundo" ser concluído com "celeridade". 


Para parlamentares, o acordo é importante também para levar a outro instrumento que propõem: a criação, até 2015, de uma Zona Euro-Latino-Americana de Parceria Global, que poderia articular os acordos europeus com a região como se fossem parte de uma parceria. 


A iniciativa ocorre em meio a crescentes dúvidas entre negociadores do Mercosul sobre o real interesse europeu de concluir a negociação de livre comércio.

O Mercosul apresentou proposta melhorada, inclusive no setor automotivo. Mas do lado europeu a impressão é que as concessões continuam "desequilibradas" e que não seria possível maior abertura para produtos agrícolas do Mercosul. 



Para a França, a parceria estratégica com o Brasil parece servir só para vender aviões de caça que nunca conseguiu negociar com o resto do mundo. 

França e EUA querem impor sanções ao Irã


Os governos da França e dos EUA chegaram a um acordo nesta segunda-feira sobre a necessidade de impor "sanções pesadas" ao Irã, depois que o país islâmico anunciou que começará a enriquecer urânio a 20%.
"Eles acreditam que a imposição de sanções pesadas deve reiniciar as negociações", disse um assessor do presidente francês à agência de notícias Reuters.
Mais cedo, Gates se reuniu com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin, e ambos defenderam novas sanções ao Irã.
"Ainda devemos tentar encontrar uma solução pacífica", disse Gates. "Mas o único caminho que resta nesse campo é a pressão. Para isso, a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto".
O Irã comunicou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que começará nesta terça-feira amanhã um processo de enriquecimento de urânio a 20% em seus reatores. Em outubro, a AIEA propôs que Teerã enviasse o material para ser tratado nas mesmas condições fora do país, o que, em tese, dificultaria o uso militar do programa nuclear iraniano.
"Infeliz aquele que prega uma moral que não pratica". 
Como detentores de bomba atômica teem moral para proibir que outros países tenham também?
Que se desarmem para depois cobrar isso dos outros.
Neste quesito o Brasil tem moral para dar e vender.

França, Nudez pode. Burca não pode!!!


O Parlamento francês criou uma comissão para analisar se proibirá o uso de burcas e niqabs - tradicionais trajes islâmicos - no país. O grupo foi formado um dia após o presidente Nicolas Sarkozy ter afirmado que as vestimentas eram "humilhantes" e transformavam as mulheres em prisioneiras. Formada por 32 deputados de diferentes partidos, a comissão estudará por seis meses o possível banimento da burca e do niqab em locais públicos. Ambos cobrem todo o corpo da mulher - com a diferença de que o niqab deixa os olhos de fora e na burca, eles são cobertos por uma tela. Críticos alertaram para o fato de que a discussão pode estigmatizar os muçulmanos que vivem na França. "Banir a burca não dará liberdade às mulheres", disse Jean-Marie Fardeau, diretor da Human Rights Watch em Paris. "A medida vai apenas marginalizá-las." Em um discurso na segunda-feira, Sarkozy disse que as burcas não eram bem-vindas no território francês: "Não podemos aceitar que mulheres sejam aprisionadas atrás de uma tela, privadas de vida social e qualquer tipo de identidade" Em 2004, o governo criou uma comissão semelhante à formada ontem, que baniu o uso de burcas em escolas públicas, assim como quipás, usado pelos judeus, e crucifixos grandes.