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Petrobras e os paladinos do entreguismo

A CPI da Petrobras chega ao final depois de ter ouvido 132 pessoas entre investigados e testemunhas. Nos oito meses de trabalho, foram realizadas 56 reuniões ordinárias, três visitas técnicas a sedes da empresa, duas missões a Curitiba (PR) e uma diligência a Londres, na Inglaterra. 
O debate ocorrido na CPI não foi entre os que queriam apurar irregularidades na estatal e os que preferiam escondê-los. Acima de tudo, foi um debate político, entre os que têm clareza sobre a importância da Petrobras para a soberania nacional e aqueles que, no  governo FHC, tentaram privatizá-la e que agora têm projetos no Congresso Nacional para entregá-la ao capital internacional.
O relatório do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) deixa bastante claro qual é a importância que a empresa teve para o Brasil, ao longo da sua história e, acima de tudo, qual a importância que ela terá, no futuro, para o desenvolvimento do país, especialmente a partir da descoberta do Pré-Sal.

Batismo

O Briguilino resolveu frequentar uma Igreja evangélica, depois de um certo tempo o Pastor perguntou:

- Seu Briguilino, não gostaria de ser batizado?

- Seria um prazer e uma honra.

Marcaram a data e local. Dia e hora combinada todos compareceram. Seguindo o ritual o Pastor mergulho duas vezes o Briguilino no rio, na terceira vez falou:

- A partir de agora você é um novo homem. O Briguilino morreu. Teu nome agora é Jacó!

Terminada a cerimônia Jacó vai pra casa. Abre a geladeira, tira uma cerveja estupidamente gelada do congelador e diz:

- A partir de agora você é um danoninho.

Poesia da noite

...
vou construir um ninho dentro do meu quarto

quando vierem os pássaros do silêncio
pedirei que cantem e que se alojem
entre os gravetos

[somos frutos da mesma dor]
tememos o esquecimento. na minha blusa falta
um botão. tecido em que tear a trama que nos
faz sangrar? sobre a cadeira jazem feridas
cordas de um violino

[tripas]
convulsas entranhas. vou abrir as janelas 
por quê? não ouço mais o cantar de pássaros 
asas de cambraia. feito cortinas 
as paredes estão mortas

Rir é o melhor remédio

A medida que envelhecemos, engordamos. Isto acontece porque acumulamos muita informações. Como temos a cabeça pequena, este acumulo de informações se espalham pelo nossos corpos. Portanto, para os nos consideram gordos estão equivocados. Não somos gordos. Somos cultos!

Dilma é uma injustiçada

É um absurdo que um bolsista do Ciência Sem Fronteira critique um beneficiário do Bolsa-Família, pois o programa que leva alunos brasileiros para estudar no exterior é muito mais caro por pessoa atendida do que o programa social. Janine defende a presidenta diz que a principal preocupação dela é com a igualdade de oportunidades. “A Dilma insiste em algo que, nos termos brasileiros, parece revolucionário de esquerda, que é esse princípio liberal da igualdade de oportunidades. As camadas conservadoras da nossa sociedade não suportam isso”, Renato Janine Ribeiro.

Professor de Ética e Filosofia Política da USP, passou seis meses à frente do Ministério da Educação. Demitido no começo do mês, durante uma reforma ministerial, ele fala da falta de recursos, da crise política e defende a honestidade, a capacidade e os princípios pessoais da presidenta Dilma Rousseff

Diários de um corrupto

E ciente da impunidade o corrupto-mor do país revela as omissões e ações durante o seu desgoverno.

Omissão:
Primeiro revela que sabia da roubalheira na Petrobras e nada fez para combater.

Ação:
Segundo revela que nomeou ladrões no seu governo.

Briguilinks

Quem banca os mercenários que protestam contra o PT?


:
As ações do grupo que promove manifestações contra o PT e contra Dilma e Lula pelo Brasil afora chamam a atenção dos mais afeitos a detalhes, para além da simples aparência dos caros bonecos infláveis.
Em primeiro lugar, a estrutura que cerca os tais "bonecos" infláveis, expostos nas ruas do país. Ao preço médio de 12 mil reais, os bonecos recebem um aparato de segurança que contempla cercas, cones e pasmem, a contratação de vigilantes de empresas de segurança privada, além de apoio para os minguados manifestantes como água, sucos, refrigerantes e lanches, cadeiras para descansar do balouçar de bandeiras, banheiros químicos e a mordomia de ter à disposição, equipe profissional de apoio fardada, com motos e carros de luxo, sem contar com as camisas padronizadas, faixas, bandeiras e impressos em geral.

Obviedade ululante dos imorais moralistas e idiotas de plantão

Se para alguns a pílula do dia seguinte é considerada aborto, concluí-se que:

  • Masturbação é um assassinato premeditado
  • Sexo oral é canibalismo
  • Coito interrompido é abandono de incapaz
  • Sexo com camisinha é homicídio por asfixiamento
  • E sexo anal é mandar o filho a merda
by Bligz 

Frase do dia

É difícil libertar
Os idiotas
Das correntes 
Que eles
Veneram
Voltaire

Corrupção e impunidade tucana, por Mauro Garcia

"Reportagem de "página inteira" publicada no dia 20 de outubro no jornal "O Globo" trazendo trechos do livro de memórias "Diários da Presidência", do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), trouxe à luz importantes revelações sobre o processo de corrupção na Petrobrás.
Pelas "revelações" e parafraseando a presidenta Dilma, podemos afirmar que a corrupção no Brasil, e mais especificamente na Petrobrás, é, de fato, uma "velha senhora".
Num surto de honestidade, FHC afirma que em 16 de outubro de 1996 teria sido avisado pelo dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamim Steinbruch, que havia sido nomeado para o Conselho de Administração da estatal, que a Petrobras seria "um escândalo".
Ante a gravidade das denúncias, o ex-presidente afirma que teria reconhecido que o caso exigiria uma "intervenção na Estatal", mas que não havia tomado essa atitude porque não queria"mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso e também tenho que ter pessoas competentes para botar lá".
Coincidentemente, nesse mesmo período, o renomado jornalista Paulo Francis fazia grave denúncia de que diretores da Petrobrás desviavam dinheiro da empresa e depositavam em contas na Suíça, na "maior quadrilha que existia no Brasil". Falavam em contas de 50 a 60 milhões de dólares.
Mesmo sabendo da roubalheira, o presidente tucano FHC preferiu ficar inerte. No mínimo, prevaricou!
Já o jornalista Paulo Francis foi quem sofreu as consequências: foi processado pelo então presidente da Petrobrás, Joel Rennó, o qual exigiu dele uma indenização de vultosos 100 milhões de dólares.
Dias depois, Paulo Francis morreu de infarto fulminante!
Outra passagem interessante do livro do "Príncipe" diz respeito à atuação da Polícia Federal no chamado escândalo da "Pasta Rosa" (financiamento ilegal do extinto Banco Econômico para campanhas eleitorais de 1990). Nesse escabroso episódio fica clara a interferência política dos tucanos nas ações desenvolvidas pela Polícia Federal quando confessa que "A Polícia Federal foi além dos limites nesse tipo de mesquinharia, e com Antônio Carlos Magalhães estão fazendo uma coisa que não é correta."
Isso devido ao fato do "Toninho Malvadeza" ter ficado enfurecido porque seu filho, Luís Eduardo, tinha sido intimado a prestar um depoimento na PF sobre a denúncia de que seu pai havia recebido 1,114 milhões de dólares do Banco Econômico para sua campanha de Governador. Concluindo, FHC ainda revela: "em todo caso, o Procurador colocou um ponto final nisso."
É bom esclarecer que o procurador-geral da época era o Geraldo Brindeiro, que fora nomeado por quatro mandatos consecutivos durante os oitos anos dos dois governos de FHC.
Nas três primeiras vezes, sem eleição. Na quarta, foi realizada uma eleição sob o comando a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para a composição de uma lista tríplice, vencida por Antonio Fernandes Barros e Silva de Souza com 184 votos. Geraldo Brindeiro foi o 7º colocado, com apenas 67. Entretanto, Fernando Henrique Cardoso desconsiderou a lista tríplice e "rerererenomeou" Brindeiro, também alcunhado de "Engavetador-Geral da República".

“Dá para fazer piada com a situação política do Brasil atual?

Luís Fernando Veríssimo — Não sou dilmista, mas sou legalista. Para tirar o PT do poder, é preciso esperar as próximas eleições, fazer valer a democracia. O clima no Brasil é de extrema radicalização, e principalmente para a direita, num grau de raiva que eu nunca vi. E olha que tivemos coisas como a UDN… Mas desse jeito é inédito na história do Brasil — opinou Veríssimo, arrancando aplausos da plateia.

Janio de Freitas - a Democracia estrupada

Crise, crise mesmo —não os quaisquer embaraços que os jornalistas brasileiros logo chamam de crises— desde o fim da ditadura tivemos apenas a que encerrou o governo Collor. Direta ao objetivo, exposta como se nua, escandalosa e inutilmente previsível, começou e se encerrou em cinco meses e dias. Estava reafirmado, provava-se vivo e são, o mau caráter histórico do Brasil.

Mas, aos quatro anos, a Constituição resistiu e respondeu aos safanões, não muitos nem tão graves. Não se deu o mesmo com a crise em que fiz minha estreia como jornalista profissional. Aos oito anos em 1954, a primeira Constituição democrática do Brasil, em quase 450 anos de história, não pôde sequer esperar que um golpe militar e um revólver matassem Getúlio. As tantas transgressões que sofreu desde a posse do Getúlio eleito já eram o esfacelamento da Constituição democrática, com o desregramento político, legal, ético e jornalístico da disputa de poder que ensandecia o país.

O Brasil deixara de ser democracia bem antes do golpe que o revólver de Getúlio deixou inconcluído como ação, não como objetivo. Reduzido o regime de constituição democrática a mera farsa, em poucos meses seguiram-se o impedimento do vice de Getúlio, a derrubada do terceiro na linha de sucessão, que era o presidente da Câmara, e a entrega da presidência ao quarto até a posse do novo presidente eleito. Estes foram golpes militares do lado até então perdedor, antecipando-se aos golpes que o lacerdismo e seus subsidiários prepararam, com os militares de sempre, para impedir a posse do eleito Juscelino.

Em termos políticos, a vigência da Constituição democrática foi restaurada por Juscelino. Lacerda, seus seguidores e aliados fizeram mais para derrubá-lo, e por longos cinco anos, do que haviam feito contra Getúlio. Dois levantes de militares ultralacerdistas (o primeiro delatado ao governo pelo próprio Lacerda, temeroso de represália). Mas os desmandos administrativos, ainda que acompanhados de grandes realizações, corromperam a vigência plena da Constituição.

A Constituição que Jânio Quadros encontra é desacreditada, e por isso frágil. Seus princípios são democráticos, mas, dada a sua fraqueza, o regime não é de democracia de fato. Um incentivo a aventuras inconstitucionais, portanto. Primeiro, a que se frustrou na indiferença ante a renúncia presidencial. Depois, o levante militar contra a posse do vice. Não foi a Constituição democrática que impediu a guerra civil entre seus violadores e seus defensores. Foi um acordo que nem por ser sensato deixava ele próprio de segui-la.

O Brasil do período em que se deu o governo Jango está por ser contado. As liberdades vicejaram, o que deu certos ares de regime constitucional democrático. Mas os desregramentos de todos os lados e o golpismo tanto negaram a constitucionalidade como a democracia. As eleições para o Congresso estavam viciadas por dinheiro norte-americano e brasileiro, grande parte do Congresso seguia ordens de um tal Ibad, que era uma agência da CIA, a agitação governista e oposicionista criava um ambiente caótico e imprevisível mesmo no dia a dia. As liberdades não bastavam para configurar uma democracia, propriamente, por insuficiência generalizada do pressuposto democrático.

Passados os 21 anos de serviço ostensivo dos militares brasileiros aos interesses estratégicos e econômicos dos Estados Unidos, a Constituição de 1988 apenas embasou e aprimorou a democratização instituída com a volta do poder aos seus destinatários por definição e direito –os civis, em tese, os agentes de civilização. De lá até há pouco, o que houve no governo Collor foi como um mal-estar. Não afetou as instituições e sua prioridade democrática.

Não se pode dizer o mesmo do Brasil atual. Há dez meses o país está ingovernável. À parte ser promissor ou não o plano econômico do governo, o Legislativo não permite sua aplicação. E não porque tenha uma alternativa preferida, o que seria admissível. São propósitos torpes que movem sua ação corrosiva, entre o golpismo sem pejo de aliar-se à imoralidade e os interesses grupais, de ordem material, dos chantagistas. Até o obrigatório exame dos vetos presidenciais é relegado, como evidência a mais dos propósitos ilegais que dominam o Congresso. A Câmara em particular, infestada, além do mais, por uma praga que associa a criminalidade material à criminalidade institucional do golpe.

A ingovernabilidade e, sinal a considerar-se, o pronunciamento político contra a figura presidencial, pelo comandante do Exército da Região Sul, são claros: se ainda temos regime constitucional, já não estamos sob legítimo Estado de Direito. A democracia institucional desaparece. Como indicado no percurso histórico, sempre que assim ocorreu e não foi contido em tempo, o rombo alargou-se. E devorou-nos, com nossa teimosa e incipiente democracia.