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Plataforma da campanha de Lindebergh a presidência do PT


Resultado de imagem para lula lindbergh gleisi

- os pressupostos do Golpe já foram desmascarados
- temos que fazer como o Lula em 2009: botar dinheiro na mão dos pobres
- está claro que o Golpe é contra o povo
- a reforma de Previdência pôs o povo de novo ao nosso lado
- depois de toda a perseguição, o Lula não morreu: ao contrário, cresce a cada pesquisa
- não podemos esperar: temos que lançar a candidatura do Lula a presidente em abril, maio
- o PT está frouxo demais
- não vamos aceitar que impeçam Lula de ser candidato
- o jornal nacional editou 14 horas para agredir Lula e D. Marisa
- D. Marisa nao aguentou
- Lula não está acima da Lei mas não está abaixo da Lei

Inflação não combina com desenvolvimento

A inflação corrói o desenvolvimento porque reduz o poder de compra dos salários e benefícios sociais. Sendo assim, a inflação reduz a capacidade do cidadão comprar, o que não combina com desenvolvimento porque desenvolvimento é, ao mesmo tempo, a universalização do acesso ao mercado de consumo.


A inflação, além disso, inibe a realização de projetos de investimento. Em cenários de elevação de preços, os empresários têm dificuldades de prever custos e rendas futuras. Então, tendem a optar pelo adiamento de planos de investimento, o que reduz a oferta de vagas de trabalho, o que gera desemprego que, por sua vez, também, não combina com desenvolvimento, que é, igualmente, a tentativa de universalização do acesso ao mercado de trabalho.


A economia brasileira experimentou, nos últimos anos, um tipo especial de crescimento. Em verdade, experimentou desenvolvimento, já que seu crescimento foi acompanhado de redução da taxa de desemprego, aumento do investimento, elevação das vendas do comércio varejista e distribuição da renda. Contudo, a inflação tem rondado a economia brasileira.
De 2007 aos dias de hoje, os serviços e os alimentos/bebidas têm sido os principais responsáveis pelo aumento da inflação. Por exemplo, no ano de 2010, a inflação, medida pela variação do IPCA, foi de 5,9%, enquanto, neste mesmo ano, os alimentos/bebidas aumentaram 10,4% e os serviços, 7,6%.


Existem alimentos/bebidas que têm seus preços cotados no Brasil (são chamados de não-comercializáveis) e aqueles que têm preços cotados no mercado internacional (chamados de comercializáveis). Por exemplo, o trigo, a soja e o açúcar têm seus preços determinados principalmente pelas demanda e oferta internacionais (que, por sua vez, dependem do crescimento econômico do mundo, de choques climáticos e também da especulação financeira nos mercados de commodities). E, ainda, sofrem a influência da taxa de câmbio. Os alimentos/bebidas não-comercializáveis são aqueles itens produzidos e consumidos no país: feijão, verduras, legumes, frutas, pescados etc. São principalmente afetados por choques de oferta decorrentes de acidentes climáticos.
Há ainda os alimentos/bebidas não-comercializáveis consumidos fora do domicílio que são as refeições, lanches e bebidas vendidos em restaurantes, lanchonetes ou similares. A elevação dos preços dos alimentos/bebidas não-comercializáveis consumidos fora do domicílio, muito provavelmente, está relacionada com a melhoria da distribuição de renda e a acentuada redução do desemprego dos últimos anos. Agora, muitos e muitas chefes de família têm recursos para levar os seus filhos para “almoçar fora” nos finais de semana; e durante a semana, necessitam almoçar fora do domicílio por conta da nova situação de “estarem empregados”.


Os serviços referem-se às despesas pessoais (emprego doméstico, manicure etc.), habitação (aluguel, condomínio etc.), educação/saúde/comunicação (mensalidades escolares, consultas médicas etc.) e transporte (ônibus escolar, taxi, ônibus urbano etc.).
O emprego doméstico tem tido seu valor aumentado por conta da política de valorização do salário mínimo. Cabeleireiro/manicure tem aumentado seus preços como resposta ao aumento de demanda decorrente da elevação do emprego e da melhor distribuição da renda. A elevação do valor do aluguel é decorrente do aquecimento do mercado imobiliário. O valor do condomínio tem subido por conta do aumento dos rendimentos dos seus empregados. O item transporte manteve-se bem comportado entre 2007 e 2010. Mas, em 2011, disparou; enquanto a inflação acumulada de janeiro a maio foi de 3,7%, o item transportes já aumentou no mesmo período quase 6%. Aqui a elevação dos preços do etanol e da gasolina tiveram grande influência.


Apesar do incômodo, a inflação está em trajetória de queda. Os números divulgados pelo IBGE em maio e junho já mostram uma tendência de desaceleração. Em abril, a variação do IPCA, foi de 0,77%; e, em maio, de 0,47% (esta é a quarta queda consecutiva este ano). O etanol que, em abril, havia subido 11,2%; em maio, caiu 11,34%; e a gasolina que havia subido, em abril, 6,3%; em maio, subiu, 0,85%. Os preços de alguns alimentos também caíram em maio. Por exemplo, o frango caiu 2%, os ovos, 1,2% e o feijão preto, quase 1%.
E, os mais recentes números sobre o crescimento do PIB também revelam a sintonia fina que o Governo vem fazendo para manter o binômio inflação-crescimento em patamar desejável. O PIB desacelerou de um ritmo de crescimento, acumulado em 12 meses, de 7,5% para 6,2%, no primeiro trimestre de 2011. Em relação ao trimestre anterior, o crescimento do PIB foi de 1,3% – com destaque para o crescimento da agropecuária (3,3%), indústria (2,2%) e serviços (1,1%). O crescimento da agropecuária auxilia a “acalmar” os preços de alimentos/bebidas.


Vale ser destacado que quando o Governo promoveu a desaceleração do PIB visando o controle da inflação teria que fazê-lo com muita destreza na medida em que deveria desacelerar o consumo das famílias e acelerar o crescimento do investimento. E isso foi alcançado, agora, no primeiro trimestre do ano. O consumo das famílias cresceu apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior (contra um ritmo de 1,7% no trimestre out-dez de 2010); enquanto o investimento cresceu 1,2% (contra um ritmo de 0,4% no trimestre anterior).


Em resumo, parte da inflação que temos tido vêm do exterior. E, outra parte é decorrente (sim!) do nosso modelo de crescimento econômico que é gerador de empregos e distributivo de renda – o que faz a demanda por bens e serviços aumentar, assim como faz aumentar as despesas com a contratação de emprego doméstico devido à política de valorização real do salário mínimo.


Esse diagnóstico da dinâmica da inflação é compartilhado por técnicos do Governo e do Banco Central. Abandonou-se a velha prática de culpar somente a demanda por qualquer tipo de inflação. Antes, a regra adotada pelo Banco Central era simples: se havia pressão inflacionária, era porque a demanda estava maior que a oferta, então, a solução era “vamos aumentar os juros” para reduzir a demanda. Agora, o diagnóstico está baseado em uma busca detalhada das causas da inflação. Ademais, o Governo busca manter a estabilidade monetária aumentando o investimento e o crédito para este fim – assim, crescem a oferta de bens (por exemplo, alimentos/bebidas) e serviços (como os transportes). A estabilidade monetária não depende somente da demanda doméstica. Mas, também, da oferta doméstica (isto é, depende do volume de investimentos) e de movimentos no mercado internacional de commodities.


A manutenção da estabilidade monetária tornou-se mais sofisticada. Mais instrumentos antiinflacionários são utilizados: medidas macroprudenciais, recomposição fiscal, controle de preço intermediário da gasolina e política de crédito e investimentos para ampliação da oferta de bens e serviços na economia. E, a estratégia gradualista está incorporada: a meta para a inflação não é mais buscada para o ano corrente. Em oposição à estratégia gradualista, existia a estratégia de choque: que era a elevação mais intensa dos juros (taxa Selic), como único instrumento, para que a inflação alcançasse o centro da meta em dezembro de cada ano.


Em conclusão: a inflação moderada que temos hoje é muito diferente, por exemplo, da inflação inercial que enfrentamos na época do Plano Real. Nos dias de hoje, ela tem causas variadas. É preciso  diagnosticá-la com mais precisão para que instrumentos adequados sejam utilizados. Além das causas externas, o nosso modelo de desenvolvimento traz (sim!) dentro de si alguma inflação. Não porque o Governo gasta demais, mas porque promove o crescimento do emprego e a distribuição da renda e, em consequência, a demanda tornou-se crescente.
por Lindbergh Farias 

DataFolha nas eleições para governador e senador

O governador pernambucano Eduardo Campos, candidato à reeleição, abriu ainda mais vantagem sobre o senador dissidente do PMDB, Jarbas Vasconcelos. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta 72% das intenções de voto para Campos (PSB) contra apenas 15% para Jarbas. No Rio Grande do Sul, o candidato petista Tarso Genro, abriu mais dois pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Fogaça.
RIO DE JANEIRO
Governo
Sérgio Cabral (PMDB) 60%
Fernando Gabeira (PV) 17%
Senado
Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida pelas duas vagas do Senado, com vantagem de aproximadamente 15 pontos sobre o terceiro colocado, César Maia (DEM).
 SÃO PAULO
Governo
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloízio Mercadante (PT) 23%
Senado
A disputa é liderada por Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB). Cada um tem 36%. O terceiro colocado, Aloysio Nunes Ferreira, tem 23%.
MINAS GERAIS
Governo
Antonio Anastasia (PSDB) 42%
Hélio Costa (PMDB) 37%
Senado
Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) lideram a corrida. Aécio tem 67% e Itamar 43%. O terceiro colocado é Fernando Pimentel, do PT, com 32%.
RIO GRANDE DO SUL
Governo
Tarso Genro (PT) 46%
José Fogaça (PMDB) 23%
Senado
Quem lidera a pesquisa é Ana Amélia Lemos (PP), com 49%, seguida pelo petista Paulo Paim (45%). O ex-governador Germano Rigotto (PMDB) está na terceira posição – distante 11 pontos de Ana Amélia e 7 pontos de Paim.
Ontem o PSol gaúcho abriu mão de uma de suas candidaturas ao Senado para fortalecer a de Paim – atitude sem precedentes na história das relações entre o partido e o PT no estado.
 DISTRITO FEDERAL
Governo
Agnelo Queiroz (PT) 41%
Joaquim Roriz (PSC) 34%
Senado
Os preferidos são Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
PERNAMBUCO
Governo
Eduardo Campos (PSB) 72%
Jarbas Vasconcelos (PMDB) 15%
Campos cresceu 5 pontos e Jarbas perdeu 5, em relação à pesquisa anterior.
Senado
A disputa pelas duas vagas do Senado é liderada pelo petista Humberto Costa, com 37% das intenções de voto. Em segundo lugar está Armando Monteiro (PTB) com 30%.

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Sobre o pano de fundo de uma disputa presidencial com cara de definida, o Datafolha captou movimentos dignos de nota na briga pelo Senado.


Os pesquisadores do instituto voltaram ao meio-fio em oito praças. As principais novidades foram recolhidas nas ruas do Rio e de Minas.

No Rio, Lindberg Farias (PT), em alta, abriu onze pontos de vantagem sobre Cesar Maia (DEM), um dos políticos que Lula quer “extirpar” da política.

Lindberg, agora com 38%, disputa com Maia, 27%, a segunda vaga de senador. À frente de ambos, por ora, Marcelo Crivella (PRB), estacionado em 40%.

Em Minas, Fernando Pimentel (PT), em curva ascendente, aproximou-se um pouco mais de Itamar Franco (PPS).

No início de agosto, Itamar estava 27 pontos à frente de Pimentel. De pesquisa em pesquisa, o petista foi mastigando a diferença.


Reduziu-a a oito pontos. Agora, Pimentel tem 32%, contra 40%de Itamar. Em jogo, também em Minas, a segunda vaga de senador.

A primeira, indica o Datafolha, parece reservada a Aécio Neves, que cavalga uma confortável liderança de 71%.

Em São Paulo, Netinho de Paula (PCdoB), parece ter batido no teto. Escorregou dois pontos. Tem agora 34%, um ponto a menos que os 35% de Marta Suplicy (PT).

Atrás deles, brigando pelo espólio de Orestes Quércia (PMDB), que se retirou da disputa, vem Romeu ‘22%’ Tuma (PTB) e Aloysio ‘17E%’ Nunes (PSDB).

Em Pernambuco, outra disputa encarniçada pela segunda cadeira de senador.

Estão tenicamente empatados Marco Maciel (DEM), 34%, outro senador que Lula gostaria de riscar do mapa, e Armando Monteiro (PTB), 32%.

Na liderança, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT) cresceu três pontos. Foi a 47%.


No Rio Grande do Sul, a jornalista Ana Amélia, noviça em urnas, perdeu dois pontos em relação à pesquisa anterior. Mas segue na liderança, com 47%.

Continua enxergando pelo retrovisor dois políticos experimentados: Germano Rogotto (PMDB) e Paulo Paim (PT), agora numericamente empatados em 41%.

Na Bahia, um bololô. Três candidatos se engalfinham pelas duas vagas: Cesar ‘29%’ Borges (PR), Lídice ‘28%’ da Mata (PSB) e Walter ‘27%’ Pinheiro (PT).

No Paraná, Gleise Hoffman (PT) escalou três pontos. Igualou-se ao ex-governador Roberto Requião (PMDB). Ambos somaram 44%.

No Distrito Federal, consolidam-se na dianteira Cristovam Buarque (PDT), com 49%, e Rodrigo Rollemberg (PSB), com 39%.

Ameaçada pela Lei da Ficha Limpa, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), que chegara a preocupar Rollemberg, dispõe agora de exíguos 17%.

por Josias de Souza 

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