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Parente debocha de Temer, Temer debocha do povo



"Segundo a legislação do petróleo, enfrentamos livre competição e somos livres para determinar nosso preço", Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

"A Petrobrás não terá nenhum prejuízo, nós [Estado] vamos bancar a iniciativa privada", Michel Temer, presidente golpista do Brasil.

Traduzindo: O canalha promete retirar o pouco dinheiro que o Tesouro Nacional tem para aplicar em Educação, Saúde, Segurança etc para o cidadão brasileiro, para cobrir eventuais "prejuízos" de rentistas e agiotas internacionais.
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Raimundo Bonfim: Não é dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com forças do capital


Não é greve dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com apoio das forças do capital e golpista
De forma apressada e sem uma análise mais acurada da situação, setores da esquerda e dos movimentos sociais  tentam apoiar e até mesmo participar do movimento grevista. Isso não é greve, é locaute liderado pelos empresários da área de transporte. É um erro afirmar que é um movimento de caminhoneiros. Eles apenas estão executando uma ordem de seus patrões. O alastramento das paralisações e trancássos de rodovias pelo país afora não tem como objetivo defender a Petrobras, que está sofrendo o mais forte ataque desse sua criação. Ninguém nega o absurdo do escandaloso aumento da gasolina, gás e demais derivados, além da entrega da exploração do pré-sal a grupos estrangeiros. Mais é de alto risco apoiar um movimento que tem a sustentação dos meios de comunicação  privados, liderados pela Globo. É bom lembrar de 2013. Naquele momento no início a direita era contra a pauta e as mobilizações do MPL, mais rapidamente apoiou e fez do movimento uma trincheira de oposição ao governo Dilma, ao PT e a esquerda. E quando a esquerda tentou entrar no movimento foi expulsa das ruas pelo fascismo. A quem diga que o golpe em curso começou em 2013, acho que foi em 2005 com aquela farsa que ficou conhecida de mensalão.
Agora a situação é bem mais perigosa, pois a depender do avanço do movimento e do tamanho do caos social e desabastecimento podemos terminar em ditadura. A quem interessa nesse momento derrubar o governo Temer? Nós? Qual a solução no lugar de Temer? Rogrigo Maia preposto  do grande capital?
Vamos juntos para as ruas liderados pela Globo? As forças do capital e do golpe podem se aproveitar desse movimento e encaixar o discurso perfeito para cancelar as eleições de outubro e instalar um governo do judiciário e da mídia, a serviço do mercado e da restauração do neoliberalismo.  Com os candidatos deles patinando nas pesquisa e o Lula (mesmo preso) liderando as intenções de voto, um movimento que paralisa o abastecimento de combustível, alimentos, atinge a própria produção e circulação só seria favorável a nós se estivéssemos no controle do movimento e preparados para tomar o poder e colocar o Estado sob o controle da classe trabalhadora. Daí ser precipitado o apoio e participação no movimento.
Não podemos repetir 2013.
Raimundo Bonfim -  Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)
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Pitaco do Briguilino: Caro Bonfim, já vivemos sob a vontade do judiciário, da mídia, a serviço do mercado e do neoliberalismo. Eles já derrubaram Dilma e prenderam Lula, não será nenhuma surpresa adiarem as eleições. E na minha opinião, se isso acontecer será melhor para o país, porque é mais fácil derrotar uma ditadura assumida que uma enrustida igual a que estamos vivendo no momento, uma ditadura de toga.
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Nota da AEPET sobre a política de preços da Petrobrás

A Associação reafirma o que foi escrito e publicado no Editorial "", em dezembro de 2017.
A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.
Ganharam os produtores norte-americanos, os “traders” multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.
Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na “grande mídia”, a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial. Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.
A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.
Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta “quebra da Petrobrás” em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.
Geração operacional de caixa, US$ bilhões
2011      2012      2013      2014      2015      2016      2017
33,03     27,04     26,03     26,60     25,90     26,10     27,11
A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.
Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.
AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
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Michê e o locaute invertido



Locaute - "(do inglês lockout) é a recusa por parte da entidade patronal em ceder aos trabalhadores os instrumentos de trabalho necessários para a sua atividade. Ao contrário da greve, que ocorre com a paralisação dos trabalhadores, o locaute se dá pela paralisação dos empregadores." 

É locaute invertido por que nesse caso os patrões cedem o instrumento de trabalho (caminhões) para os trabalhadores bloquearem as estradas do país.