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Vale, um mar de lama


Reuters

Com operações fraudulentas, Vale sonega bilhões em impostos
247 - Em meio a uma grave crise fiscal, a mineradora Vale anda cometendo crimes contra a economia nacional, para além dos ambientais e humanos, a exemplo do que ocorreu em Brumadinho (MG). Uma manobra comercial da Vale resultou na sonegação de R$ 23 bilhões em impostos nas exportações de minério de ferro entre 2009 e 2015.
Reportagem do UOL revela que a empresa está na mira dos fiscais da Receita Federal. "A manobra fiscal usa a Suíça como entreposto. Do Brasil, a mineradora embarca minério de ferro para China e Japão, os maiores consumidores do produto. A venda da carga destinada à Ásia é feita com um preço abaixo do mercado para o escritório que a própria Vale abriu na Suíça em 2006, em Saint-Prex. O escritório suíço revende a mercadoria com o valor correto aos asiáticos. Os navios não entram na Suíça, que sequer tem contato com o mar", aponta a reportagem.
"Como declara um valor menor, a Vale paga menos impostos no Brasil e economiza no mínimo, US$ 6,2 bilhões (aproximadamente R$ 23 bilhões). [...] O valor se refere apenas ao Imposto de Renda e à CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).Um investigador da Receita, que pediu para não ser identificado, avaliou o caso como 'fraude' ".
Segundo a reportagem, a Vale nega: "As operações com empresas controladas baseadas no exterior são previstas em lei, regulamentadas e fiscalizadas", afirmou a assessoria da mineradora.
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Esta é a eficiência da iniciativa privada, rouba quando compra a empresa e depois quando vende os produtos. "Se gritar pega ladrão não sobra hum meu irmão"
Vida que segue

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André Araújo - a agonia do capitalismo financeiro




O caso das barragens da Samarco nos leva a reflexões colaterais sobre o capitalismo financeiro e seus personagens. A Samarco hoje é controlada pela maior companhia de mineração do mundo, a BHP, fusão da Broken Hill Proprietary, fundada na Austrália em 1851, e a Billiton, originada na Indonésia holandesa na mesma época, depois integrante do Grupo Royal Dutch Shell, e a nossa Vale, cuja origem é a americana Itabira Iron, de Percival Farquar, maior empresário do Brasil nas primeiras décadas do Século XX, empresa nacionalizada pelo Presidente Artur Bernardes e que virou Cia. Vale do Rio Doce na década de 40.
Como empresas tão experientes lograram correr um nível de risco patrimonial tão alto a ponto de incorrer em indenizações que provavelmente vão zerar o valor financeiro da Samarco? Esta faturou R$ 7,2 bilhões em 2014, ganhou líquidos 2,8 bilhões e investiu apenas 78 milhões em segurança ambiental. Com um pouco mais reforçaria as barragens, que são de terra, as mais baratas que existem, instalaria sensores para monitorar o risco da pressão do volume sobre a parede e, com mitigação maior de risco, transformaria a parte de terra despejada na represa em pellets, que poderiam ser armazenados fora da represa e diminuiriam consideravelmente o volume dentro  da barragem. Assim, ficaria com muito menor ocupação resultante apenas em água impura, mas em muito menor volume do que o conjunto lama+detritos+água. Essa solução mais definitiva custaria um pouco mais, mas seria um seguro infinitamente mais barato do que o custo econômico que agora cairá sobre a empresa que será devorada pelas indenizações.
Como os executivos não assumiram esse caminho? Por causa do modelo de capitalismo financeiro que vem assumindo a direção das grandes empresas da economia produtiva.  Foram-se os executivos "de indústria",  "do ramo". Hoje, assumiu uma geração de jovens calculistas que trabalham exclusivamente com planilhas, índices, taxas de retorno. Não tem ligação com o produto físico, com as máquinas, com a terra, com o minério, com a barragem. O mundo deles e de seus chefes e acionistas é exclusivamente financeiro.
O lucro pode ser fantástico, mais de um terço do faturamento, mas nem por isso a pressão para obter mais é da essência dessa cultura financeira.  Fora das planilhas e dos "budgets", dos "targets", não tem mais nada no radar, nem o futuro da empresa, é só o próximo trimestre, base dos bônus. No semestre posterior pode ter caído o CEO mundial do grupo e o CEO da Samarco, então a única meta que conta é o lucro do trimestre.
Conheci profundamente o sistema. De 1974 a 1978, fui o principal executivo de uma subsidiaria de multinacional americana no Brasil, havia uma obsessão com a meta trimestral, nada mais importava. No fim de cada trimestre, todos os executivos-chefes de cada divisão viajavam para a matriz em St. Louis, eram 130 divisões no mundo e lá mesmo no bunker do subsolo do prédio havia, durante toda a semana, em um auditório, uma revisão do budget de cada divisão. Se o executivo não tivesse atingido a meta era execrado em público e alguns despedidos lá mesmo. Depois, partia-se para fixação da nova meta para o trimestre seguinte, a pressão era intensa visando aumentar o lucro prometido, máxima pressão, até que o executivo acabasse por aceitar, mesmo sabendo que era impossível atingir, pelo menos ele teria o emprego por mais um trimestre.
Era um sistema diabólico para espremer cada divisão como um limão. Isso há 40 anos. Hoje, está muito pior, o único critério de sucesso é aumentar a taxa de retorno para o acionista com o mínimo de investimento, o mínimo de empregados e o maior aproveitamento dos ativos. Os que atingiam e ultrapassavam um pouco viravam heróis e eram homenageados com convite para jantar com o CEO, ganhavam sorrisos e cumprimentos, às vezes até promoção no ato.
Esse "capitalismo do trimestre" leva a mega distorções. É possível aumentar o lucro no curto prazo economizando em itens que causarão danos só no longo prazo, como não fazer a manutenção periódica dos equipamentos, trocar mão de obra cara por mais barata, rebaixar a qualidade do produto, continua vendendo, mas vai queimando a marca. Economizar na segurança ambiental é uma típica manobra para aumentar o lucro no curto prazo, a custo do longo prazo...
Esse é o típico capitalismo  AMBEV: padronizar todas as cervejas, só muda o rótulo, o gosto é o mesmo. Isso faz cair o custo por causa dos mega volumes de uma fabricação uniforme, abrindo espaço para centenas de fábricas de cervejas artesanais, porque o consumidor não quer o mesmo paladar padronizado. Isso é o capitalismo financeiro, os controladores da AMBEV são todos financistas e não industriais, heróis do capitalismo de corte de custos até o osso.
Hoje, firmas como a BHP e a Vale são controladas por fundos e não por pessoas. Os fundos querem taxas de retorno, é preciso pressionar os executivos. Estes, encostados na parede, cortam custos essenciais para fazer subir a taxa de retorno. Esse capitalismo deixa destroços pelo caminho, no limite vão acabar com o emprego e a sustentabilidade do planeta. O caso SAMARCO pode ser um dos maiores símbolos desse sistema que gera sua própria autodestruição.
A Samarco é um exemplo disso?




Ação Civil Pública cobra indenização de dez bilhões da Samarco

Tragédia em Minas Gerais



do Jornal Estado de Minas
Uma Ação Civil Pública foi protocolada nessa segunda-feira, Justiça Federal de Minas Gerais, contra a Samarco, pedindo indenização de R$ 10 bilhões por dano ambiental. A ação, de número 0060017-58.2015.4.01.3800 é de autoria da Associação de Defesa de Interesses Coletivos (ADIC) e a juíza federal Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira vai julgar o mérito. O processo está na 12ª Vara Federal.
 
A Ação Civil Pública foi protocolada na segunda-feira na Justiça Federal de Minas Gerais. Mesmo não tendo relação com a tragédia, já que o grupo é da Bahia, a ADIC achou relevante acionar a Justiça para pedir a indenização. “Essas associações são constituídas em todo Brasil. Umas tem mais recursos e entram com ações mais efetivas, e outras menores, que não tem tantas condições, entram com ações civis públicas e coletivas que têm relevância. Como a Adic entendeu que há uma ação com grande comoção da causa, entrou com a medida”, explicou o advogado Pedro Eduardo. 
 
Na petição, a Adic, que é identificada como entidade civil de direito privado de defesa do consumidor, pediu a indisponibilidade de R$ 10 bilhões. “A multa que o Ibama aplicou, de R$ 250 milhões, é de caráter punitivo. Não é compensatória, não indeniza o dano. Por isso pedimos a aplicação da medida independentemente da apuração da culpa da Samarco, pois ela e responsável pela barragem que causou o dano”, afirma o advogado. 
 
A associação pediu, ainda, que a mineradora seja condenada por dano moral coletivo, com valor estipulado pela juíza, “pela dor e sofrimentos causados aos atingidos pelo rompimento da barragem, incluindo aqueles que tiveram o abastecimento público da água interrompido”. Solicita o pagamento de pensões aos familiares dos falecidos.
Toda indenização será pouca para os familiares das vítimas da calamidade. Mas, sabendo muito bem como há picaretas a dar de pau na maioria das Ongs do país, pergunto: Quem vai fiscalizar para quem vai esse dinheiro?




Dilma: Vale e BHP devem pagar prejuízos em Mina Gerais








A presidente Dilma Rousseff delegou ao ministro da Casa-Civil, Jaques Wagner, que exija da mineradora Samarco e suas controladoras, Vale e BHP, todos os custos financeiros e ambientais da calamidade causada pelo arrombamento das duas barragens no distrito de Bento Gonçalves, na região de Mariana, em Minas Gerais. A presidente entende que não é papel do governo assumir despesas e responsabilidades de uma tragédia provocada por empresas privadas. A prefeitura de Mariana estima prejuízo de cerca de 100 milhões de reais. Murilo Ferreira, presidente da Vale afirmou que a empresa é "mera acionista" da Samarco e não tem nenhuma responsabilidade sobre o desastre humano, econômico e ambiental. 

Tradução: 
O lucro é nosso (iniciativa privada) os prejuízos são do Estado e da sociedade.

Nenhuma novidade. Esta é a máxima liberal.

Petrobras, Vale do Rio Doce e os ladrões bicudos

Em Janeiro as ações da Petrobras eram vendidas no "mercado" por 8 reais e dezoito centavos.
Hoje (apenas 4 meses depois) estão sendo vendidas por mais de 12 reais.

Valorização de 100%.

No primeiro trimestre do ano a empresa teve um lucro de 5,3 bilhões de reais.

Muito bem...

Lembrei do que os entreguistas bicudos fizeram com a Vale do Rio Doce.

Entregaram a empresa por apenas o lucro de um trimestre.

Quer dizer, se eles pudessem, já teriam entregue a Petrobras por 5,3 bi.

O nome que dou a isso?

Roubo.


Economia

É a crise
A Vale exportou 7% a mais no 1º bimestre; Vendas da Petrobrás crescem 42,2% 

André Magnabosco - Agência Estado
 
A Vale, maior exportadora do Brasil, faturou US$ 3,855 bilhões com vendas externas no primeiro bimestre de 2014, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O volume é 6,96% superior ao negociado no mesmo período do ano passado. A Petrobrás, segunda do ranking, ampliou as exportações em 42,23% no período, para um total de US$ 1,755 bilhão (menos da metade do volume exportado pela Vale)
 
Quando considerados apenas os números de fevereiro, a diferença na variação registrada pelas duas companhias cai. As exportações da Vale tiveram alta de 3,08% em relação ao segundo mês de 2013 e atingiram US$ 1,857 bilhão. As vendas externas da Petrobrás cresceram 10,87%, para US$ 960,3 milhões. Ainda assim, a Vale exportou quase duas vezes o volume vendido pela Petrobrás no mês.
Com esse resultado, o déficit comercial da Petrobrás fechou o primeiro bimestre em queda na comparação com o mesmo período de 2013. Graças à combinação de alta das exportações e retração das importações, o déficit da estatal encolheu 14,8% no período.
Frigorífico. A terceira colocada do ranking mensal divulgado pelo Mdic, ao fechamento do primeiro bimestre, foi a JBS, com exportação total de US$ 684,1 milhões. O volume representa uma expansão de 36,78% em relação ao acumulado do primeiro bimestre de 2013. A concorrente BRF ficou na quarta colocação, com US$ 604,6 milhões exportados no bimestre, uma retração de 20,84% em relação ao mesmo período do ano passado.
A petroquímica Braskem ficou na quinta posição, com a venda de US$ 547,2 milhões, expansão de 23,06% em igual base comparativa, segundo o Mdic. Os números consideram apenas a venda feita pela empresa levando em consideração um único CNPJ. No caso da Petrobrás, por exemplo, o levantamento abrange as negociações da Petróleo Brasileiro SA Petrobrás, não considerando assim as vendas de outras empresas do grupo, caso da Petrobrás Distribuidora SA. O braço de distribuição da Petrobrás aparece na 28ª colocação do ranking bimestral.
O ranking dos dez maiores exportadores conta ainda com a Cargill, com vendas de US$ 487,4 milhões no bimestre (queda de 8,70% sobre o mesmo período de 2013); Bunge, com US$ 422,1 milhões (-18,21%); Samarco, com US$ 399,9 milhões (-14,27%); Copersucar, com US$ 378,1 milhões (-16,74%); e Thyssenkrupp, com US$ 321,9 milhões (+0,21%).
A Embraer continua fora da lista das dez maiores exportadoras do País. Ela ocupa a 12ª posição, atrás da CBMM. A fabricante de aeronaves exportou US$ 313,4 milhões entre janeiro e fevereiro, uma retração de 18,34% em relação ao mesmo bimestre do ano passado.
Papel e Celulose. Fibria e Suzano Papel e Celulose, as duas maiores exportadoras do setor de papel e celulose, continuam na lista dos 20 maiores do País. A Fibria exportou US$ 257,2 milhões no bimestre, uma expansão de 10,58% ante 2013. A Suzano negociou US$ 239,1 milhões no mesmo período, um incremento de 12,85% em relação ao primeiro bimestre do ano passado.
As duas companhias ocuparam a 18ª e a 19ª posição do ranking, atrás de empresas como Louis Dreyfus (13ª), Statoil (14ª), Seara (15ª), CSN (16ª) e Caterpillar (17ª). A Raízen Energia fecha a lista das 20 maiores exportadoras do País.

Ironia do destino, a Vale vai pagar ao Governo brasileiro mais do que este recebeu quando Fernando Henrique entregou o controle da companhia

...E, de quebra, jogar um balde de água fria sobre o tucanato que está gritando sobre o seu querido "superavit primário", que é o único dinheiro que, na visão deles, não pode ser cortado nas despesas públicas.
É que a companhia resolveu ontem, antevéspera do prazo final, aderir ao Refis e acertar o pagamento de sua dívida de Imposto de Renda – acumulada desde 2003 – e que soma US$ 9 bilhões.

E não vai pagar por uma "vingança" do petismo.
A história, para quem não a conhece, é a seguinte.
Em 2001, Fernando Henrique Cardoso  baixou uma Medida Provisória, que virou a Lei Complementar 104, determinando o pagamento de Imposto de Renda sobre o lucro apurado por subsidiárias das empresas brasileiras no exterior, quando este fosse internalizado, independente de sua distribuição aos acionistas.
A Vale realiza boa parte de suas exportações de nosso minério triangulando contabilmente as operações com suas controladas no exterior.


A mineradora era disparado a que mais se beneficiava deste artifício. Sozinha, detém mais da metade dos créditos devidos por este tipo de operações, avaliado em R$ 70 bilhões, incluídas as multas de 100% sobre o não-recolhimento.
O impasse se arrasta há mais de uma década e -mesmo com um placar de 5 a 4 para a União na ação de inconstitucionalidade movida contra a cobrança – ameaçava seguir por muitos anos mais, com o adiamento, na semana passada, de outra ação sobre o tema, no STJ.

Para evitar uma disputa interminável – e o risco de reversão das decisões judiciais, tamanho é o poder de "convencimento jurídico" das empresas – o Governo criou um programa – que despertou polêmica entre os auditores da Receita – liberando o crédito dos acréscimos sobre o principal devido – para o que for pago à vista – e, na parte parcelada, reduzindo em 80% o valor das multas e em 50% o dos dos juros.
Com isso, a Vale vai pagar à vista – hoje ou amanhã –  R$ 6 bilhões, ou US$ 2,6 bilhões.
Recorde, quase o mesmo  valor pelo qual Fernando Henrique a entregou.
E, ao longo de 15 anos, corrigidas pela taxa Selic, em 15 anos e mensalmente, outros R$ 16,3 bilhões,  ou US$ 40 milhões por mês.
Portanto, as receitas do leilão de Libra e só a parcela da Vale no Refis vão somar perto de R$ 21 bilhões no resultado do Tesouro Nacional em novembro – os números de outubro saem hoje e já devem ser positivos – alcançando a cifra estabelecida no planejamento econômico.
Mesmo com os gastos extras de R$ 15 bilhões provocados pela seca deste ano, a maior parte devido à compensação dos valores da energia que teve de ser gerado pelas usinas termelétricas, as metas – exageradas e socialmente injustas, mas nas regras do "jogo jogado" com o mercado – serão cumpridas.
E o catastrofismo dos jornais e seus analistas, que pulou para da "explosão inflacionária" para as "contas públicas" depois que aquela não aconteceu, sai mais uma vez falando no vazio.
E os "Velhos do Restelo", mesmo quando de Minas e Pernambuco e jovens na aparência, vão continuar espalhando deu mau agouro em que só a mídia e os tolos acreditam.
PS. Para que ninguém fique com "peninha" de a Vale pagar tanto em impostos acumulados em uma década, uma informação. A empresa faturou com vendas nada menos que US$ 32 bilhões ano ano passado. E só pagou de royalties sobre o minério – que pertence à União e lhe foi concedido, carca de US$ 200 milhões. 
Do Tijolaco

A Vale acelera projeto de 30 bilhões de reais

O primeiro dos dois berços do pier IV, como é conhecida a nova estrutura de atracação em Ponta da Madeira, no Maranhão, deve entrar em operação em março. 

Ela forma o elo final de uma cadeia logística que vai receber, até 2017, US$ 15,5 bilhões da Vale. 

O investimento é estratégico para sustentar o crescimento previsto de 80% na capacidade de produção de minério de ferro da empresa no Norte do país. 

“É o maior projeto de mineração em curso no mundo e a logística acompanha essa expansão", diz Zenaldo Oliveira, diretor de operações logísticas da Vale.

O projeto inclui a ampliação da Estrada de Ferro Carajás, que se estende por 892 quilômetros, de Carajás a São Luís, a construção de novos pátios para estocagem e movimentação de minério no complexo industrial de Ponta da Madeira, onde chegam os trens carregados, e a construção do píer IV no terminal offshore.

Valor Econômico

Jênio da tucademopiganalhada é desmascarado

Quando trabalhador se apropria do dinheiro do patrão...é roubo! E o judiciário condena, mais rápido que imediatamente.

Quando o patrão se apropria do dinheiro do trabalhar... é "apropriação indébita! E o judiciário absolve, lentamente.

Um belo exemplo atual desta prática é a revelação que o herói da tucademopiganalhada liberal de araque [Roger Agnelli], sonegou ao Estado 30,5 Bi durante a década que reinou na empresa com o apoio e bajulação explicita do pig.

Para quem, nas mãos de quem foi parar esta fortuna?...

Nas mãos inescrupulosas dos agiotas e rentistas.

Tem mais, quando [se] o judiciário confirmar o pagamento desta fortuna ao fisco a tucademopiganalhada "denunciará" que na gestão Dilma a empresa diminuiu os lucros. Porém não dirão que diminuiu os lucros que eles embolsaram como cumplices da roubalheira legalizada patrocinada pela corja neo-liberal.

Xó FHCs [farsantes, hipócritas, canalhas] ladrões do patrimônio público.

Tucademopiganalhas nunca mais!   


Antigamente Companhia Vale do Rio Doce hoje Vale S.A. é uma EMPRESA PRIVADA de capital aberto, uma das maiores mineradoras do mundo

A Vale é controlada pela VALEPAR S.A. que detém 53,3 do capital votante da VALE.

A constituição acionária da Valepar S.A. é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 49% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,03%. Se considerarmos as ações da Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, de gestão compartilhada, (cuja diretoria é subordinada ao Conselho Diretor da Previ, composto por três representantes indicados pelo Banco do Brasil e por três representantes eleitos por voto direto pelos participantes do plano - funcionários da ativa do Banco - e assistidos - funcionários aposentados e pensionistas) e do BNDES como de alguma influência do governo federal, este influencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Se incluirmos a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, 65% do capital votante da empresa se encontram no país.

O  texto acima é compreensível  por demais - para qualquer pessoa que não seja o pior cego aquele que não quer enxergar -.

A Vale é uma empresa privada, ninguém pode negar. Mas, se  fulano, sicrano ou beltrano lhe disser que ela é uma estatal...deixa prá lá este sujeito não tem mais o que falar. 

Ah, perguntem aos liberais tucademopiganalhas se eles vendem algum dos bens que possuem por a sétima parte do que obtém de lucro durante um ano. 

Eike Batista no Fantástico

Assistiram o homem mais rico do Brasil - Eike Batista - ontem no Fantástico?...

Muito boa matéria, não foi mesmo?...

Ah, mas como sempre o mais importante a Globo escondeu. Qual a origem da riqueza acumulada por este senhor, vocês sabem?... 

Pois vou revelar para quem ainda não sabe. 

O alicerce da fortuna dele é a ex-estatal Vale do Rio Doce ter sido presidida duas vezes pelo sr. Eliezer Baptista. 

Quem é Eliezer Baptista?... 

Simplesmente um homem que sabe onde estão localizadas boa parte da riqueza mineral do Brasil. E por coincidência, não é que ele é pai do sr. Eike.

Com uma ajuda desta ...

Mas, com certeza ele tem de ter talento para ganhar dinheiro porque se não tivesse jogava  tudo que herdou no lixo.  

Siderúrgicas investirão 12 bi em mineração

A Vale anuncia que investirá em siderúrgicas...é criticada pelos penas pagas.

Siderúrgicas anunciam que investirão em mineração...são elogiadas pelos penas pagas.

Triste sina a destes jornalistas, economistas, especialistas e demais istas de aluguel.


Com o apetite da China e o preço do minério de ferro no mercado internacional em alta desde a crise global de 2008, as siderúrgicas estão investindo pesado em mineração. 


A CSN, por exemplo, já produz todo o minério que precisa para jogar nos seus altos-fornos e fabricar o aço. Vão pelo mesmo caminho gigantes como a Gerdau, a ArcelorMittal e a Usiminas. 


A CSN, aliás, já lucra hoje mais com o minério do que atuando como siderúrgica. 


O resultado é que apenas essas quatro empresas do aço estão investindo US$ 12 bilhões até 2015 para atingir a autossuficiência. Com isso, elas se tornam fortes competidoras da Vale, mineradora tradicional no país e que sempre foi a grande fornecedora desse mercado. Justamente agora que a Vale quer investir mais em siderúrgicas. 

A Vale investirá em siderurgia

Murilo Pinto Ferreira, presidente da Vale, afirmou que empresa pretende garantir seu mercado cativo de minério de ferro no Brasil impulsionando siderúrgicas. Em um encontro com a presidente Dilma Rousseff, durante o qual expôs todos os empreendimentos tocados pela empresa no Brasil e exterior, falou sobre os 03 projetos de instalação de siderúrgicas, com destaque para a Alpa, usina prevista para o Pará.

"A Vale tinha 70% do mercado interno de fornecimento de minério de ferro. Hoje estamos com cerca de 50%. Em 2014, a previsão é de 29%. Queremos recuperar nossa participação e, para isto, estamos agindo como indutores de projetos", afirma. 

O executivo disse que no segundo semestre vai levar à apreciação do conselho da Vale os projetos do Pará e do Ceará. No de Pecém (CE), a Vale se associou com as coreanas Posco e Dongkuk e terá fatia inicial de 50%, que cairá para 20% entre 2013/14. No do Pará, a fatia inicial é de 100%. 

"A Vale é uma mineradora, mas não devo esquecer que siderurgia e energia são prioritárias para nosso futuro", disse. 

por Brizola Neto

Multi investe US$ 1 bi no aço que Agnelli achava “fria”

Agência Reuters divulga agora à  noite que a ArcelorMittal Brasil pretende  instalar um laminador de 1 bilhão de dólares em sua usina siderúrgica de Tubarão (ES), para transformar as placas de aço excedentes da exportação e lâminas de aço destinados ao mercado interno brasileiro.

Bem, os dirigentes da multi devem ser loucos,se a gente considerar a avaliação do “gênio”  Roger Agnelli, que dizia  não fazer”tanto sentido investir em aço.”
E a reportagem da reuters ainda vai além:
“Além de voltar Tubarão para o mercado interno, a ArcelorMittal Brasil está ampliando a capacidade da usina em São Francisco do Sul (SC) de olho no aquecido mercado automotivo(…) a companhia conclui até o final deste ano contratos para a construção de uma terceira linha de galvanização que ampliará a capacidade de aços planos da usina de 1,35 milhão para 2 milhões de toneladas por ano, em investimento de 300 milhões de dólares. A nova capacidade deve começar a operar entre o final de 2013 e início de 2014″.
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Banco do Brasil, Banco Postal e Bradesco

Nos jornais, a intriga correu solta: o Banco Postal seria o "prêmio pela cabeça" de Roger Agnelli. Negociata estava é na cabeça de quem falou
Vocês se lembram que, quando começaram as especulações sobre a saída de Roger Agnelli da presidência da Vale os jornais publicaram a intriga de que o Bradesco teria concordado com isso para garantir a continuidade do contrato com os Correios para operar o Banco Postal? A Folha chegou a publicar que o Banco queria mudar o edital, para garantir o resultado.
Pra variar, era conversa fiada.
Pois bem, o Banco do Brasil acaba de vencer o leilão para ser parceiro dos Correios no Banco Postal, com um lance de R$ 2,3 bilhões. O banco terá direito de atuar, inicialmente, em 6.195 agências postais a partir de 2 de janeiro de 2012, um serviço que era contratado com o Bradesco desde 2001.
O leilão aconteceu em 12 rodadas, com Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica no páreo. Em seu último lance, o segundo colocado Bradesco ofereceu R$ 2,25 bilhões.
E agora, o que vão dizer os sabidões sobre as “pressões do governo” para a saída de Agnelli? Foram escusas?
O Banco do Brasil, faz tempo, estava namorando o Banco Postal. vem ao encontro da sua estratégia de ampliar a penetração nas classes C,D e E, que estão se bancarizando crescentemente. Faz pouco tempo lanço o projeto “Mais BB” para transformar supermercados, farmácias, papelarias, lojas de materiais de construção, padarias e demais estabelecimentos em correspondentes bancários. Por estarem próximos à residência dos clientes, facilitam a oferta dos produtos e serviços, como pagamento de boletos de cobrança, de contas de consumo e de tributos.
Parte da nossa imprensa precisa entender que empresas estatais eficientes não vivem fazendo negociatas, mas negócios, segundo um plano de se tornarem maiores e melhores. No fundo, eles não se conformam do Banco do Brasil ter voltado a disputar mercado, a crescer e assumir seu papel como empresa pública, que tem um dono: o povo brasileiro.
Brizola Neto

Vale

[...] sem saudades do Agnelli

Devagar, devagarinho, o novo presidente da Vale vai mostrando que é possível – e positivo -  uma visão estratégica (e não simplesmente ficar de olho grande no varejo do mercado de minério bruto) essa grande empresa.
Ontem, Murilo Ferreira disse que a prioridade da empresa é a energia renovável. Ele afirmou, durante o primeiro dia do seminário Rio Investors Day, que a empresa vai dar prioridade à biomassa para produzir combustíveis para suas locomotivas e que poderá investir em energia eólica.
- Vou tentar desplugar a ideia de que a Vale está ligada às hidrelétricas – disse ele, acrescentando que, com a participação de 9% no consórcio de Belo Monte, a necessidade de energia da mineradora está resolvida até 2015. Ele descartou que a empresa venha a adquirir uma participação maior na hidrelétrica, que sofre fuga de empresas pequenas do consórcio vencedor. Continua>>>

Sem saudades do Agnelli

Devagar, devagarinho, o novo presidente da Vale vai mostrando que é possível – e positivo -  uma visão estratégica (e não simplesmente ficar de olho grande no varejo do mercado de minério bruto) essa grande empresa.
Ontem, Murilo Ferreira disse que a prioridade da empresa é a energia renovável. Ele afirmou, durante o primeiro dia do seminário Rio Investors Day, que a empresa vai dar prioridade à biomassa para produzir combustíveis para suas locomotivas e que poderá investir em energia eólica.
- Vou tentar desplugar a ideia de que a Vale está ligada às hidrelétricas – disse ele, acrescentando que, com a participação de 9% no consórcio de Belo Monte, a necessidade de energia da mineradora está resolvida até 2015. Ele descartou que a empresa venha a adquirir uma participação maior na hidrelétrica, que sofre fuga de empresas pequenas do consórcio vencedor.
A Vale, pelo seu tamanho e necessidades, tem tudo para ser um pólo indutor de desenvolvimento, como é a Petrobras.  Investir na diversificação de fontes de insumos – eletricidade é uma de suas grandes matérias primas – e na estrutura logística  e também nas suas atividades, reduzindo sua dependência do mercado importador de minério bruto.
Ontem, em reportagem do Financial Timesde Londres, o Ministro Aloízio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, disse que a empresa estuda entrar na área de mineração de terras raras, como parte do esforço do Brasil para competir com a China como fornecedor desses elementos, vitais para produção de equipamentos sofisticados, como turbinas de geração eólica, carros elétricos e telas de computador.  O tálio,de que eu falei ontem aqui, é um destes minérios. A Vale confirmou os estudos
Uma visão muito mais lúcida do que a dos empresários que ficam apenas de olho na féria do dia e não conseguem ver nem o que até o Seu Manoel da Padaria enxerga.

Vale

[...] novo presidente assume o cargo


Murilo Ferreira assumiu o comando da mineradora nesta sexta e firmou compromisso de fazer da Vale uma empresa comprometida com o meio ambiente, com as comunidades, as autoridades locais e com os fornecedores.

A Vale

[...] tem de olhar o interesse do Brasil

Foi corajosa a postura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado ao afirmar que o governo tem o direito de se manifestar sobre os rumos que a Vale, maior empresa privada e exportadora do país, toma em seus negócios, pois controla 60% da mineradora.
- Não nos esqueçamos de que a Vale tem 60% (do controle acionário)) da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e BNDES. O governo tem participação, tem que se preocupar com a empresa, e ela tem que contribuir, sim, para o país. Ela  tem que ter lucro, remunerar acionistas, ter bases sólidas, porém tem que olhar para os interesses do país.
Mantega afirmou aos senadores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou claramente sua insatisfação com a demissão em massa de trabalhadores logo  na crise de 2008/2009 e com o abandono de projetos siderúrgicos, considerados pelo governo estratégicos para o país
- Não escondo o interesse do governo em que a Vale invista em siderurgia e aumente o seu valor agregado. Mas o governo nunca fez nenhuma imposição -ponderou Mantega. – A Vale tinha prometido fazer investimentos no Pará. Não fez, e isso, evidentemente, desagradou ao (ex-)presidente Lula.
- Quando começou a crise, o governo disse que ia dar condições para que as empresas não demitissem funcionários, e a Vale, com todo aquele seu poderio, demitiu 1.200 funcionários, fazendo barulho inclusive, fazendo propaganda. Uma empresa onde a folha de pagamento representa nada. O presidente Lula, com muita razão, manifestou-se democraticamente. Ele podia ter retaliado a Vale, a Vale é uma concessão; podia ter aumentado impostos. Mas o governo não fez nada disso. O presidente Lula usou o chamado jus sperniandi(direito de espernear, de protestar). Não vejo situação mais democrática do que essa: Lula mostrou sua insatisfação, e o senhor Roger Agnelli simplesmente ignorou, continuou fazendo aquilo que achava necessário.
É isso aí. Governo que não exercesse seu dever de zelar para que uma empresa que tem 60% do controle acionário nas mãos do Estado trabalhe para o bem do país é que devia ser criticada. Aqui, porém, parece que investir no Brasil é quase um crime.

Super graneleiro

A coluna do Ancelmo Gois, ontem, levantou a lebre. Dizia que os cariocas veriam, finalmente, o primeiro dos 12 meganavios encomendados  na China pela Vale-Agnelli. pensei: pelo menos vamos ver o tamanho do prejuízo que o Agnelli deu ao país, em matéria de emprego e investimentos na nossa indústria naval.

Mas fiquei pensando: será mesmo? Porque o navio, de 365 metros de comprimento (mais de três campos de futebol oficiais) tem um calado de 23 metros, o que não permite sua atracação no Porto do Rio. No Brasil, só em Itaqui (MA), Tubarão e no futuro Porto do Açu.
E a Vale, com aquela culpa no cartório que sente quem sabe que prejudicou o Brasil, tem ficado na caluda sobre os navios gigantes.
Aí fui procurar e achei o Blog Mercante e no jornal O Estado do Maranhão as imagens do “Vale Brasil”, com bandeira de Singapura, fazendo testes no litoral de Omã, justamente para onde a Vale vai exportar minério bruto brasileiro para ser beneficiado lá e vendido às aciarias da China.
As fotos foram tiradas por um primo do blogueiro Erik Azevedo  – que faz um trabalho muito bom -  que está trabalhando em um projeto de construção de um grande porto lá  em Omã, para a  operação da Vale.
Ele escreve: “O Vale Brasil é atualmente o maior navio para carga seca em operação na atualidade, com 400 mil toneladas, passando o famoso navio norueguês, que durante décadas manteve a primeira posição, o “Berge Stahl”, de 365 mil toneladas (…)Apesar de ser maior do que o Berge Stahl, eu ainda acho ele mais bonito e impressionante, do que os navios em série da Vale, feitos para levar embora o minério das terras do Brasil.”
É mesmo, Erik,  mesmo para que acha – e como a gente acha – lindos os grandes navios, essa beleza esvaece quando a gente sabe que é “para levar embora o minério das terras do Brasil”.