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Mudando de lado

Carlos Lacerda foi o mais ferrenho anticomunista que o País conheceu depois que deixou o Partido Comunista em que tinha projeção, acusado de relacionar seus militantes para uso da mídia e da Polícia. Desde então, todo adversário era por ele chamado de comunista. Ou ladrão. Ou então recebia os dois epítetos juntos. Os renegados apenas mudam a direção de seu radicalismo, como Carlos Lacerda, Fernando Gabeira e César Maia. Querem limpar o passado totalmente encampando as teses mais reacionárias.

É a mudança pela qual está passando José Serra, antigo presidente da UNE que se exilou no Chile, com receio da repressão da ditadura militar no Brasil. Ele dá a impressão de que, ao assumir a Presidência da República, ira pressionar Venezuela, Equador e Bolívia, no sentido de que se alinhem a Washington, como Fernando Henrique Cardoso no Brasil e Carlos Menem na vizinha Argentina. Este, feliz de ter sido escravizado, se gabava, publicamente, de relação carnal de Buenos Aires com a capital americana. É de surpreender que Serra lembre Lacerda no reacionarismo e reflita o que há de pior na sociedade paulista ao encarar o momento histórico que vivemos atualmente.

A direita tem candidato à Presidência da República, José Serra. Deus queira que este patrulheiro Toddy não seja vencedor e queira mover guerra aos países que não obedecem fielmente às ordens do governo americano. Principalmente se parecem com as do estilo de George W.Bush, de quem morrem de saudades.

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Todos querem fazer tablets




Nesta semana saíram novas informações sobre as tablets da RIM e da Microsoft. Google, Verizon e HP também estariam desenvolvedo concorrentes para o iPad da Apple.

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Tititi - Um estilista de araque

Determinado a desbancar Jacques Leclair  no mundo da moda, Ariclenes  resolve se transformar, da noite para o dia, em um stylist

Depois de encontrar a senhora maltrapilha e suas bonecas com lindos vestidos, Ariclenes leva em frente seu plano de se tornar um famoso estilista "de araque". Sua primeira providência é internar Cecília (Regina Braga) em uma clínica de repouso, onde ela passa a ser bem cuidada e tem todas as condições para criar para as bonecas múltiplos modelitos, que serão moldes de lindas roupas assinadas pelo misterioso estilista espanhol.

Em seguida, ele vai à casa de Marta (Dira Paes) para pedir seu apoio no audacioso projeto. A costureira fica desconfiada, mas Ari a convence de que esta é a grande oportunidade que eles têm de acabar com a carreira de Jacques Leclair.

Os dois ainda recrutam como aliados a costureira Nicole (Elisângela), Chico (Rodrigo Lopez) e o filho Luti (Humberto Carrão), responsável por transformar os vestidos das bonecas em croquis.

Ari convida Luti e Chico para conferir em sua casa uma grande novidade. Marta e Nicole chegam à sala e avisam que já está quase tudo pronto. À meia-luz, Ariclenes surge vestido de toureiro espanhol e se anuncia: 

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Minha Casa, Minha Vida - Fortaleza pode cumprir meta

Dois grandes projetos habitacionais, envolvendo investimentos de R$ 239,5 milhões, devem impulsionar o programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Fortaleza, neste segundo semestre. A Caixa Econômica Federal avaliou positivamente o financiamento para a construção dos dois condomínios que, juntos, somarão 4.880 unidades habitacionais. Com isso, o programa cumprirá toda a sua meta prevista para a cidade, entre os financiamentos para as faixas de zero a três salários mínimos.

Ao todo, o MCMV prevê a construção de 13,8 mil moradias na Capital, sendo 5.200 na faixa de zero a três salários mínimos e o restante entre os demais públicos. Até agora, já foram assinados contratos para 1.092 unidades entre as camadas de menor renda. Desta forma, somariam-se, junto aos possíveis novos contratos, 5.972 unidades habitacionais, quantidade já superior à meta do programa.

Um dos contratos é para 2.890 unidades, com investimento de R$ 144,5 milhões. O segundo prevê outras 1.900 habitações, com investimento de R$ 95 milhões. A expectativa é de que os contratos sejam firmados até o dia 30 de setembro. As empresas não foram divulgadas pela Caixa, e a localização também não pode, segundo a instituição financeira, ser informada devido ainda a pendências de liberação de terreno. De acordo com o banco, esses não são os únicos empreendimentos a serem construídos, mas são os de grande volume.

Segundo o superintendente Regional da Caixa no Ceará, Gotardo Gomes Gurgel, os novos projetos provam que o programa já começa, de fato, a deslanchar na cidade. Fortaleza vinha enfrentando dificuldades de se aproximar da meta, por falta de projetos e problemas na identificação de terrenos com a infraestrutura mínima de saneamento básico e com o custo das áreas dentro do previsto nos requisitos do programa. Das 1092 unidades já financiadas nessa faixa, 168 foram contratadas ontem, em um projeto de 32 blocos de apartamentos no custo de R$ 7,5 milhões. O condomínio será erguido no bairro Granja Lisboa pela construtora ECB Engenharia.

O financiamento do MCMV no Ceará propõe a criação de 51 mil unidades habitacionais. No Interior, informa Gurgel, foram contratados 6.172 moradias entre as faixas de 0 a três salários mínimos. "Nós temos, já em casa para análise, projetos de outros quatro mil unidades para contratar em 60 dias", adianta.

A questão da falta de terrenos para construção das habitações já começa a ser resolvida. Existem, hoje, 278 terrenos ao redor do Estado em análise na Caixa para receber os empreendimentos, dos quais 158 já possuem aval da instituição. "Em relação aos outros, estamos em processo de análise", explica o superintendente. Entre os terrenos, 99 se localizam em Fortaleza, 57 já avaliados positivamente. Continua>>>

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IBOPE JOGA A TOALHA



Exceto num país chamado 'Datafolha', Serra desce a ladeira e inspira rejeição no eleitorado brasileiro. A tentativa de ocupar a vaga de Álvaro Uribe e trazer o belicismo de extrema-direita para a disputa política nacional não deu certo. 
A exemplo do Vox Populi, o IBOPE desta 6º feira confirma: um em cada quatro brasileiros não votariam de jeito nenhum no político arestoso que agride como Uribe, mente como Carlos Lacerda e pode acabar como Cristiano Machado, o mineiro que impôs a sua candidatura ao PSD nas eleições presidenciais de 1950, sendo abandonado pelo próprio partido, que deu apoio a Getúlio Vargas. Seu nome inspirou o termo "cristianização" para designar o candidato ‘escondido’ pelos companheiros de sigla, que temem o contágio tóxico de sua impopularidade nas próprias bases eleitorais. 
Até a semana passada a maior parte do material de campanha de Aécio Neves, candidato ao Senado por MG, e o de Anastasia, seu candidato ao governo do Estado, omitia a imagem e o nome de Serra em santinhos e adesivos. 
Na 6º feira, em Belo Horizonte, já informados do IBOPE, Serra recebeu o 'apoio' resignado de Itamar Franco, um dos maiores adversários de sua candidatura que nunca escondeu a preferência por Aécio na corrida presidencial.

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Tarde de sábado com humor


HUMIRDADE MINEIRA... NÓIS SEMU ASSIM MESSSSSSSSSS
Três paulistas querendo contar vantagem pro mineirim :
1º.. paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!
2º. paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automoveis
3º.. paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas
E os três ficam esperando o quê o mineiro vai falar.
O minerim da uma pitada nu cigarro de paia, ingole a saliva...
faz uma "parsa"... e diz:
- Num vendo...

MINEIRIM NO RIDIJANEIRO

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem
camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim
olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele.
Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do "amigão" que o mineirim
tinha.
O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual. As
muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
-Qui qui foi, uai? Seus bobãom... vão dizê qui quando oceis pula na água
fria, o pintim doceis num incói tamém...?

TRAIÇÃO À MINEIRA

O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.
- Magina!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo! Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa
e prega ferro nela.
- Duvido! Ele não teria corage....
- Mais teve! Pode confiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa, se
esconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta.
Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a
sacanagem.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.
E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê!!!... ele jogou ela na cama, tirou a brusa.... e os
peito caiu....tirou a carcinha...e a barriga e a bunda dispencaro.... tirou as meia...e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda.
E eu dentro do guarda roupa, cas mãos no rosto, pensava: "Ai...qui
vergonha  que tô do Arcide!!!"

NO BOTECO

O mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:
Pinga______________________  R$ 1,00
Cerveja_____________________ R$ 2,50
Pão de queijo________________ R$ 2,00
Sanduíche de galinha__________  R$ 3,00
Acariciar órgão sexual _________ R$ 5,00

Checando a carteira para não passar vergonha, ele vai até o balcão e chama
uma das três garotas que ali estão servindo:
- Ô moça, faiz favor.
- Sim! Em que posso ajudar? - responde ela com um sorriso lindo.
- É ocê que acaricia os órgão sexuar dos freguêis?
- Sou eu mesma! - responde ela, com voz 'caliente' e um olhar bem sensual.
- Então, ocê lava bem as mão, que eu quero um pão de quejo.

O velhinho mineiro

O velhinho, mineiro de Berlandia, está no hospital, nas últimas.....
O padre está ao seu lado para dar-lhe a extrema-unção.
Ele lhe diz ao ouvido:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue
o Demônio.
Mas o velhinho fica quieto..
Ao que o padre insiste:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue
o Demônio.
E o velhinho...... nada.
Então o padre pergunta:
- Por que é que o senhor não quer renegar o Demônio?
O velhinho responde:
- Enquanto eu num soubé pronde vou, num quero ficá de mar cum ninguém!

Indústria trabalhou, faturou e empregou mais no primeiro semestre

Indústria trabalhou, faturou e empregou mais no primeiro semestre
    A construção civil teve mais atividade, contratou mais trabalhadores e faturou mais no primeiro semestre deste ano do que no período janeiro/junho de 2009, informou ontem a Confederação Nacional da Indústria.

    De acordo com a Sondagem da Construção Civil feita pela CNI, em junho a atividade do setor teve o quinto mês consecutivo de [...]

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EU QUERIA SER...

EU QUERIA SER...
VIDA, para fazer nascer os que estão morrendo...

SOL, para fazer brilhar os que não possuem Lua...

LUZ, para iluminar os que vivem na escuridão...

CHUVA, para correr toda a terra e molhar os campos secos e devastados...

LÁGRIMA, para fazer chorar os corações insensíveis...

VOZ, para fazer falar os que sempre se ocultaram...

CANTO, para alegrar os que vivem na tristeza...

LUAR, para brilhar na noite dos amores incompreendidos...

FLOR, para enfeitar os jardins no outono...

SILÊNCIO, ..para fazer calar as vozes que atordoam o coração do homem. ..

SINOS, para repicar nos Natais dos que possuem recordação amarga...

GRITO, para gritar a dor dos que sofrem no silêncio...

OLHOS, para fazer enxergar os cegos de Verdade...

FORÇA, para fugir dos que a utilizam para o mal...

SORRISO, para encantar os lábios dos amargurados...

SONHO, para colorir o sono dos realistas petrificados...

VEÍCULO, para trazer de volta os que partiram deixando saudades...

AMANHECER, para fazer um dia a mais de felicidade sobre a Terra...

NOITE, para acalentar os que lutam durante o dia...

AMOR, para unir as pessoas e lhes dizer que sou apenas uma delas...

O PT mudou bastante. E não mudou nada

Mário Marona
    Já haviam decidido que o PT militante tinha acabado. Sete anos de exercício do poder teriam causado acomodação, acrescentado barriga e roubado barbas e fartas cabeleiras dos barulhentos petistas dos anos 80.   De fato, poucos barbudinhos foram vistos no 4º Congresso Nacional do partido. Eles estão grisalhos, ou simplesmente carecas. Mas uma geração escanhoada e nem por isso menos ruidosa, que às vezes faz lembrar mais um acampamento do Campus Party do que as velhas e intermináveis assembleias do século passado, se comovia entoando palavras de ordem no lançamento da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, na manhã deste sábado.
   O PT mudou muito. Se nos anos 80 sonhava em chegar ao poder, hoje sonha em permanecer nele, pelo tempo que lhe for possível. O velho ruído da militância voltou porque o partido sabe que, desta vez, não há lugar para derrotas honrosas com Lula ou vitórias consagradoras com Lula. Desta vez, não há Lula lá. O PT vai precisar da militância embandeirada nas ruas, como nos velhos tempos.
   O PT não mudou tanto assim. Continua celebrando a luta interna como uma de suas mais importantes catacterísticas. Escanhoados ou calvos, os integrantes das várias tendências do partido, não importa com que novas siglas, continuam brigando por suas bandeiras históricas – todas de esquerda, naturalmente, que aqui não é lugar de tucano.
   O PT, na verdade, não mudou nada. Do embate entre suas tendências resultam conceitos, teses e propostas tão modernas e progressistas quanto, muitas vezes, inaplicáveis – não pelos adversários, mas pelo próprio PT quando está no poder. Em que partido de massas seria diferente?
   Não se faz política com caderno de normas. Neste caso, é bastante simples a relação das centenas de milhares de filiados, de um lado, com o governo do partido, de outro: a gente empurra vocês para frente aqui e vocês vão fazendo o máximo possível por aí. Os quase 80% de aprovação do governo indicam que até agora funcionou. E como!

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CACIQUES SEM ÍNDIOS


Primeiro chamou-se Arena, o maior partido do Ocidente. Depois foi PDS, Partido  Democrático Social. Em seguida Frente Liberal, transformada em PFL. Agora é Democratas, mas o risco parece de não  ser mais nada, em poucos anos.

Caciques, o partido  possui, de Marco Maciel a José Agripino, de Jorge Bornhausen a César Maia  e  muitos outros. O diabo é a falta de índios, ainda mais tendo  lançado  o  Índio da Costa para candidato a vice-presidente na chapa de José Serra.

Errou o DEM ao descuidar de sua bancada na Câmara dos Deputados, na Legislatura que se encerra,  tivessem proposto projetos de interesse nacional, mesmo polêmicos, e poderiam estar hoje influindo na opinião pública. Como ficaram omissos no governo Fernando Henrique, tornaram-se desimportantes no governo Lula, correndo o risco da dissolução ou da incorporação forçada a outros partidos, nas eleições de 2014.


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A oposição aposta num fantasma

ROBSON BARENHO
   A parcela da mídia que lidera as oposições ao Governo Lula acrescentou um fantasma, neste ano, à antologia de ficção eleitoreira. Na fantasia, é chamado de “grupo de inteligência”, algo semelhante a uma equipe dedicada a espionar e reunir acusações contra José Serra e outros adversários de Dilma Rousseff. Na realidade, não se assemelha a coisa nenhuma, porque não existiu e não existe.
    A construção do fantasma começou em meados de março, com a invenção de que a campanha da petista tinha um grupo de “guerrilheiros da internet” para atacar adversários. Era uma mentira produzida, escrita e publicada muito menos por ignorância do que por má fé. Até porque, todo mundo sabe que a única candidatura que usa uma equipe de produção e divulgação de baixarias – grande e bem paga – não foi e não é a de Dilma. Nem a de Marina Silva.
     Do esboço de março resultou em maio, enfim, o fantasma – o “grupo de inteligência” da campanha de Dilma. Personagem produzido pela parceria oportunista de dois jornalistas criativos com um ex-delegado fanfarrão e três ou quatro mercenários petistas com domicílio em São Paulo e ambições em Brasília, foi exposto, como só podia ser, num texto fantasioso publicado por uma revista panfletária. Na aparente reportagem, uma suposta tentativa de formar o tal “grupo de inteligência” fora abortada, ou seja, o grupo supostamente cogitado não fora criado. Assim, como a realidade não atendia os interesses do suposto jornalismo, tornou-se indispensável recorrer à ficção. Já que não havia o “grupo de inteligência” da campanha de Dilma, haveria o fantasma, disponível e manipulável a qualquer momento, sustentável sem qualquer prova e dissociado de qualquer base real.
     Mais recentemente, os manipuladores do fantasma têm atribuído à criatura a  espionagem de documentos fiscais sigilosos de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB. Ex-assessor do Governo Fernando Henrique Cardoso,  EJ não detém o mais ínfimo grau de importância política e, muito menos ainda, de influência eleitoral.  Fora do âmbito do Ministério Público, que o investiga, o que ele fez ou deixou de fazer, faz ou deixa de fazer, não desperta o menor interesse em nenhum ambiente político ou eleitoral. Em resumo, se chegou a ser um ator político nos mandatos de FHC, Eduardo Jorge tornou-se depois, na hipótese mais generosa, um figurante, agora promovido ao centro do cenário como alvo ou vítima de um fantasma.
     Se a campanha de Dilma mantivesse um “grupo de inteligência” que se dedicasse a investigar Eduardo Jorge, teria necessariamente que demitir todos os seus integrantes, no mínimo por burrice e por desperdício de tempo. Mas até – e principalmente – os manipuladores do fantasma sabem que a campanha de Dilma não teve e não tem rigorosamente nada a ver com a espionagem das contas de Eduardo Jorge. Na verdade, os ficcionistas estão usando o fantasma para encobrir alguém interessado ou alguns interessados em acusar a campanha de Dilma. Nos meios jornalísticos esse procedimento é chamado de “lavagem” de fonte. Trata-se de um recurso de baixo nível que consiste em proteger uma fonte transferindo a outra a origem da informação. Com um fantasma à disposição, fica facílimo.
      O duplo problema que desafia os ficcionistas mais ou menos improvisados não é, evidentemente, assegurar a sobrevivência do fantasma e nem espalhar que ele existe. Isso é barbada. Há muito papel acumulado nas gráficas para impressão de qualquer fantasia, muito espaço disponível na internet e em outras mídias. O duplo problema é convencer a maioria do eleitorado de que o fantasma existe e de que a salvação só é possível votando contra ele. É uma aposta insensata e desesperada, mas parece que é tudo o que as oposições conseguiram imaginar para sua campanha.

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Ficha Limpa

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PNUD: Brasil vai cumprir metas do milênio

O Brasil não só vai cumprir os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015, como tem muito a ensinar aos países ainda atrasados por sua experiência de liderança e programas sociais bem sucedidos, como o Bolsa Família. Quem garante não é nenhum cabo eleitoral de Dilma Rousseff ou integrante do governo Lula, e sim a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a neozelandesa Helen Clark.
Entre os objetivos do milênio está a erradicação da pobreza, um dos principais compromissos de Dilma, que deverá presidir o país até um ano antes da data limite para o cumprimento das metas. A administradora do PNUD acredita que o Brasil atingirá todas as metas até 2015, e vê mais dificuldade, não só para o Brasil, mas em todo o mundo, nas questões de gênero, pela permanente luta da mulher para garantir seus direitos em todas as sociedades.
Helen Clark destaca o compromisso do Brasil com o desenvolvimento e a internacionalmente respeitada liderança do país como fatores que o levam a um protagonismo na cooperação internacional. Na próxima reunião de cúpula para discutir as metas do milênio, em setembro, Lula fará um discurso, e a representante do PNUD acredita que o Brasil reforçará sua influência.
Os comentários de Helen Clark mostra como o Brasil é visto hoje na cena internacional e como se tornou respeitado por sua política de crescimento aliada ao combate às desigualdades. Nos oito anos do governo Lula, o Brasil deixou de ser um paiseco subalterno, sem nenhuma relevância, para se tornar exportador de políticas públicas e mediador de conflitos.
Dilma é o compromisso de prosseguimento e avanço dessas políticas para que o país nunca mais volte aos tempos em que vendia suas empresas a preço de banana, vivia pendurado em dívidas com os órgãos financeiros internacionais e não tinha a menor autonomia em termos de política externa. Dilma representa o Brasil do avanço contra o país da roda presa. O mundo sabe disso e não cansa de exprimir sua admiração pelo Brasil atual, como o fez a diretora do PNUD.

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Dilma defende BNDES

Ao lado de Lula, Dilma defendeu o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento -. Ela afirmou que o banco público tem sofrido críticas pelos empréstimos de longo prazo estipulados no governo Lula -  ampliados de 5 anos para 30 anos -.
- Hoje a gente vê gente dizendo o seguinte: o BNDES está emprestando para fazer grandes investimentos com as hidrelétricas, está fazendo um crédito que não é o de mercado de curto prazo. Eu respondo o seguinte: nem dá para ser. Não haverá nem um investimento em infraestrurura no Brasil se não houver crédito de longo prazo - disse a ex-ministra, que completou: O crédito de longo prazo no país era de cinco anos. Nós emprestamos, sim, a 30 anos.
Segundo Dilma, o governo federal não construiu "um quilômetro de estrada" nem uma obra do PAC, com recursos do Orçamento da União:
- Quem fez foi a iniciativa privada. O governo do presidente Lula jamais supôs que nós é que faríamos os investimentos. E eles não vão ter crédito? Tem de ter crédito, sim. Não há nada de inidôneo nisso.
A candidata atacou gestões anteriores do BNDES:
- Terrível era aquele BNDES que financiou com demanda garantida a compra das empresas públicas brasileiras por empresas internacionais, algumas das quais quebraram lá fora - disse ela, sob aplausos de uma plateia formada também por petistas e peemedebista, entre eles o candidato a senador, ex-governador Roberto Requião, e a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, que estava acompanhada do marido, o ministro petista Paulo Bernardo.

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José Serra e o logo da Copa-2014

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INSS começa a pagar reajuste de 7,7%

    O INSS começa a pagar na segunda-feira o reajuste de 7,72%, sobre os valores de dezembro de 2009, aos aposentados e pensionistas que recebem mais do que um salário-mínimo. São quase nove milhões de segurados que receberão também a diferença acumulada a partir de janeiro, quando os benefícios foram reajustados em 6,14%, até junho, [...]


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Essa vai ser a linha do debate?

As declarações do candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) na sabatina do portal R7- Record News só revelam o óbvio: a mais completa falta de programa e a discussão rasteira que Serra pretende levar ao debate eleitoral.

Questões de grande importância e complexidade internacional, como as do Irã e da ruptura de relações diplomáticas entre a Colômbia e a Venezuela são reduzidas pelo candidato a duas frases: Mahmoud  Ahmadinejad (presidente iraniano) é "troglodita" e "Chávez é dilmista".

Isso mesmo, meus caros, o mínimo do mínimo, o mais preconceituoso e reacionário dos discursos. E tudo para alavancar a opinião pública contra o PT. Nenhuma análise séria sobre a conjuntura externa, nenhum argumento sensato, nenhuma proposta. Nada.

Puro discurso eleitoreiro na rasteira do que propala a direita reacionária e uma irresponsabilidade sem tamanho, já que como postulante ao cargo mór da nação, essas declarações soam no mínimo desrespeitosas aos líderes citados por Serra e à conjuntura internacional.

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CANDIDATOS SEM HINOS


O passado continua sendo nosso maior professor, menos por dizer o que devemos fazer, mais por apontar o que precisamos evitar. Vale contar um episódio dos tempos da participação brasileira na II Guerra Mundial, modesta se comparada com os grandes exércitos em confronto, mas heróica em termos de sacrifício, desprendimento e imaginação.

Em outubro de 1944,  quatrocentos integrantes do grupo da recém criada Força Aérea Brasileira desembarcaram no porto de Livorno, na Itália,  depois de meses de treinamento  nos Estados Unidos. Eram pilotos, oficiais, sargentos, praças e até enfermeiras.

Na mesma tarde da chegada foram conduzidos, em caminhões, até uma  base da Força Aérea americana que seria transferida para outro  local, na cidade de Tarquínia.  Assumimos as instalações, os  aviões e toda a parafernália correspondente.    

O coronel chefe da base que passava à nossa responsabilidade, coronel Gabriel Disosway,  promoveu um desfile solene de sua tropa, que se despedia. Nossos aviadores  ficaram perfilados sob o comando do coronel Nero Moura. No final, os  americanos cantaram orgulhosamente  o hino da Aeronáutica dos Estados Unidos. Pelo microfone, fomos convidados a cantar o hino da nossa Força Aérea.  Seguiu-se um frio na barriga de todos os brasileiros, porque  a FAB, criada meses antes com a reunião de pilotos  do Exército  e da Marinha, ainda não tinha hino.

O constrangimento só durou alguns momentos, pois, saído da fileira lá  de trás, o sargento Oséas, amazonense atarracado com vivência no Rio,  aproximou-se do comandante brasileiro e sugeriu: “coronel, mande nossa banda tocar a “Jardineira”, porque esses gringos  não vão entender nada.”

A ordem foi dada e a nossa  tropa  inteira cantou a música vitoriosa no último Carnaval, cantada por Orlando Silva.  Quase todos choravam, foi um  sucesso  absoluto, para espanto dos americanos que jamais haviam escutado hino tão sentimental.

Essa historinha se conta a propósito da sucessão presidencial. Quando sobem ou descem dos palanques, nem Dilma Rousseff nem José Serra nem Marina Silva são saudados com hinos relativos às suas campanhas, que ironicamente não  existem, ao contrario de outros candidatos e de outras eleições  passadas. Os marqueteiros de hoje andam perdendo tempo.

Vai, assim, a proposta,  calcada na genial  sugestão do  sargento Oséas,  da FAB,  mais de sessenta anos atrás.
Que tal os partidários de Dilma Rousseff cantarem “A Banda”, de Chico Buarque, aquela do “estava atôa na vida, o  meu  amor me  chamou, para ver a banda passar...”

José Serra se deliciaria com “Não dá mais para Segurar”, do Gonzaguinha, e Marina Silva aprovaria o “Abre Alas que eu Quero Passar”,do Sinhô.  Os demais  sete candidatos talvez se incomodassem com o “Ninguém  me Ama, Ninguém me quer”, de Antônio Maria.  De qualquer forma, o leque está em aberto, à espera de sugestões mais modernas...

por Carlos Chagas

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