Carlos Lacerda foi o mais ferrenho anticomunista que o País conheceu depois que deixou o Partido Comunista em que tinha projeção, acusado de relacionar seus militantes para uso da mídia e da Polícia. Desde então, todo adversário era por ele chamado de comunista. Ou ladrão. Ou então recebia os dois epítetos juntos. Os renegados apenas mudam a direção de seu radicalismo, como Carlos Lacerda, Fernando Gabeira e César Maia. Querem limpar o passado totalmente encampando as teses mais reacionárias.
É a mudança pela qual está passando José Serra, antigo presidente da UNE que se exilou no Chile, com receio da repressão da ditadura militar no Brasil. Ele dá a impressão de que, ao assumir a Presidência da República, ira pressionar Venezuela, Equador e Bolívia, no sentido de que se alinhem a Washington, como Fernando Henrique Cardoso no Brasil e Carlos Menem na vizinha Argentina. Este, feliz de ter sido escravizado, se gabava, publicamente, de relação carnal de Buenos Aires com a capital americana. É de surpreender que Serra lembre Lacerda no reacionarismo e reflita o que há de pior na sociedade paulista ao encarar o momento histórico que vivemos atualmente.
A direita tem candidato à Presidência da República, José Serra. Deus queira que este patrulheiro Toddy não seja vencedor e queira mover guerra aos países que não obedecem fielmente às ordens do governo americano. Principalmente se parecem com as do estilo de George W.Bush, de quem morrem de saudades.
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