Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul repudia declaração do ministro do STF, Gilmar Dantas (ops) Mendes
Judiciário penço
Hoje, a gente ver que as previsões de mamãe estão se concretizando.
Os delegados da PF Paulo Lacerda e Protógenes Queiroz, bem como o Juiz De Santis estão em vias de serem presos, julgados e condenados por serem honestos, dignos, honrados e ompetentes no cumprimento de seus deveres.
Daqui a pouco eles serão afastados de seus cargos e funções (os dois primeiros já o foram), e De Santis éconsiderado por muitos como louco e imparcial, enquanto gente do tipo Maluf, Daniel Dantas, Naji Nahas, entre outros, devem lhes servir de carcereiros.
Tudo sob a complacência e aprovação do PIG que age sistematicamente para proteger bandido rico porque são eles quem patrocinam os demotucanos, que, por sua vez, quando no poder,são seus maiores clientes.
Resumindo a frase de mamãe: o bandido é quem prende a polícia.
E a justiça, essa só pende pros ricos.
Uma vergonha.
De Sancts põe rico na cadeia
Depois que o repórter César Tralli saiu do ar, Renata Vasconcelos leu numa “nota pé” para relacionar todas as formas de “congelamento” a que foram submetidas as ações que o corajoso Fausto De Sanctis empreendeu para botar rico na cadeia.
Clique aqui para ir ao jornal nacional.
Deu a impressão de que corajoso De Sanctis não acerta uma.
Todas as investigações dele são um desastre: Corinthians, Satiagraha e Camargo Corrêa.
Que juizinho de quinta !
Na verdade, trata-se de um juiz que tem uma peculiaridade.
Ele põe rico na cadeia.
E, como se sabe, o Código Penal no Brasil foi feito para tirar rico da cadeia.
Não serve para botar – só para tirar.
E o PiG (*), ou seja, o jornal nacional, reproduz isso com a suavidade elegante da Renata Vasconcelos: que loucura esse De Santcis.
De Sanctis tem a mania de querer botar rico na cadeia.
Onde ele pensa que está ?
Numa democracia ?
Que absurdo !
Viva o Brasil !
Fausto de Sanctis
Nota de esclarecimento à população
Diante da matéria intitulada “SEM LIMITES”, publicada pela VEJA, edição 2.103, de 11.03.2009, por sua imprecisão e diante dos questionamentos da imprensa, cabe-me esclarecer:
1 - Abordagens multifacetadas de falos supostamente conhecidos, com visão particular de seus editores, têm proporcionado esclarecimentos a opinião pública, notadamente quando não parte de conclusões preconcebidas;
2 - A riqueza de informações é salutar a democracia, mesmo quando reproduz fatos já noticiados, regime que dignifica o império da lei, que verdadeiramente iguala a todos, equipara;
3 - Se a independência do trabalho da mídia traduz-se num valor caro à sociedade, idêntica conclusão há de possuir a independência judicial consubstanciada num trabalho cauteloso, responsável e respeitoso entre as instituições;
4 - Este magistrado reafirma o seu compromisso de servir com isenção, equilíbrio e firmeza, sendo certo que informações da imprensa são relevantes, não mais importantes, porém, que as provas produzidas e existentes nos autos. Matéria jornalística não pode, s.mj., servir de lastro para conclusões judiciais, à exceção dos casos de crimes contra a honra ou de ações cíveis indenizatórias;
5 - Atendimentos a advogados são corriqueiros, e em percentual íntimo e raro, ao ministério público ou à polícia federal;
6 - Em momento algum este magistrado foi objeto ou está sendo objeto correcional por atuar em “consórcio” com esta ou aquela instituição ou parte;
7 - A investida de parte de setores da imprensa contra um magistrado que age com sua convicção e em questões que demandem interpretação puramente jurídica revela desmedida e injustificada interferência na atividade jurisdicional, não podendo dar causa a temor e terror infundados, inconsequentes e sem precedentes, que depõem contra a busca da verdade;
8 - A “ordem” democrática não pode significar vã afirmação em um de nossos queridos símbolos nacionais: a bandeira brasileira. Esta nota visa repudiar o que seria um indecoroso silêncio deste magistrado, que não aceitaria as palavras do hóspede e vilão Tartufo de Jean-Baptiste Molière, na comedia intitulada Tartuffe, ao dizer a Orgon: “a casa é minha: você é quem deve abandoná-la” (”La Maison est à moi, c´est à vous d´en sortir”), apesar das manifestações de solidariedade da decepção que absorveu as pessoas e, em particular, parte da magistratura nacional.
FAUSTO MARTIN DE SANCTIS