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Piadinha interna

O Brasil tem uma revista semanal, “Veja”, que se considera a maior do país. Deve até ser mesmo, sei lá quais são os critérios, não sei quantos leitores tem, quanto fatura, não me interessa. Deixei de assinar essa porcaria anos atrás, já não me lembro se por algum motivo específico, ou se foi, apenas, porque um dia peguei na porta de casa e me espantei: eu ainda gasto dinheiro com esta merda?

Pro Flávio Gomes, em seu Blog da Copa

Tal revista perdeu a relevância, para estabelecer um marco, depois da queda de Collor de Mello. Naqueles anos de impeachment, as semanais deram vários furos, foram importantes, descobriram coisas. Depois, sumiram. Hoje, a “Veja” é reduto de uns caras chiliquentos como Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes. “Ah, você não lê, como sabe?”, vai perguntar alguém.

Eu de tudo sei, tudo conheço. Piadinha interna.

Mas não quero falar aqui dessas figuras ridículas que acham que escrevem bem e que se julgam parte de algum grupo de pensadores contemporâneos, já que são cheios de fazer citações by Wikipedia e com elas impressionam seus leitores babacas. O que escrevem e dizem, para não ofender demais, repercute entre eles três e seus leitores babacas, todos compartilhados. Eles detestam o Lula e o PT, e é tudo que conseguem exprimir com sua verborragia enjoativa e padronizada. Mas dali não sai, suas opiniões e ataques histéricos contra o que chamam de esquerda brasileira não têm importância alguma, não produzem eco algum.

Só que a capa da “Veja”, embora a revista seja uma droga indizível, tem importância, sim. Afinal, ela é vista por alguns milhões de pessoas, repousa amarrotada durante meses em mesinhas de consultórios médicos, dentistas e despachantes, e as pessoas a notam nas bancas de jornais, ao lado de mulheres peladas. E algumas pessoas ainda puxam assunto em mesas de bares e restaurantes dizendo “li na ‘Veja’”, e tal. São os “formadores de opinião”. Uau.

E aí aparece aqui na minha frente, no estúdio da rádio, a ”Veja” que foi hoje às bancas. Na capa, “CALA BOCA GALVÃO”, uma foto do narrador da Globo, e está dada a senha para uma pretensa reportagem séria de sete páginas, um “box” e três gráficos sobre o poder do Twitter, motivada por uma bobagem infanto-juvenil que nem os “tuiteiros” levam muito a sério, lançada no dia da abertura da Copa. Aliás, nem o Galvão levou a sério, claro, porque discutir um uma “hashtag” de Twitter é como sugerir um seminário para analisar a musicalidade de uma vuvuzela, ou um congresso sobre comunidades bizarras do Orkut.

Ontem morreu José Saramago. O maior escritor da língua portuguesa mereceu desse semanário indefensável meia página, com uma foto e uma legenda editorializada, porque ”Veja” tem opiniões formadas até sobre índice e numeração de páginas. Diz a legenda: “ESTILO E EQUÍVOCO”, reduzindo Saramago a isso, a alguém que tinha estilo e era equivocado, para atacar as posições políticas e religiosas do escritor, comunista e ateu.

Alguém ser comunista e ateu, para a “Veja”, é algo mais condenável do que estuprar a mãe no tanque. “Ao lado da criação literária, manteve-se sempre ativo, e equivocado, na política”, diz o texto pastoso, que nem assinado foi. Uma pobreza jornalística inacreditável. “Nos países cujos regimes ele defendia, nenhum escritor que ousou discordar teve o luxo de uma morte tranquila”, encerra o autor. Como é que alguém pode escrever uma merda desse tamanho? Será que essa gente não tem vergonha do que coloca no papel?

Pois todas as palavras ditas e escritas por Saramago, capaz de obras-primas da literatura universal como “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Todos os Nomes”, “Memorial do Convento”, “Caim”, “Jangada de Pedra”, mereceram da “Veja” meia página, enquanto três palavras bobas espalhadas pelo Twitter foram parar na capa da revista e em sete de suas páginas.

O que mais me atormenta, quando vejo essas coisas, é saber que graças a decisões editoriais como essa, uma babaquice como o “CALA BOCA GALVÃO” assume, diante dos olhos e do julgamento dos retardados que levam tal revista a sério, uma importância bem maior do que a vida e a obra de Saramago.

Saramago pedindo um café a sua esposa tem mais conteúdo, provavelmente, do que todas as edições juntas de “Veja” dos últimos 15 anos. Ele tinha razão, quando falava do Twitter — não se enganem, Saramago tinha até blog, não era um velhote vivendo numa caverna. Numa recente entrevista por e-mail a “O Globo”, disse: “Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido”.

Pois a “Veja”, hoje, inaugurou a era do grunhido impresso.

Manicômio

Mudança de sexo

Fabio e Nilzelene passeavam agarradinhos e de mãos dadas pelo parque arborizado. Os desejos sexuais de Fabio aumentavam quanto mais caminhavam entre as grandes e sombrias árvores. Quando Fabio já não agüenta mais de tesão e prepara para declarar-se, Nilzelene o
interrompe:
- Espero que você não se aborreça amor, mas quero fazer xixi. Mesmo espantado com o pedido inusitado, Fabio concorda:
- Tudo bem Nilzelene, vá pra ali, detrás daqueles arbustos. Nilzelene então some da vista de Fabio. Enquanto, nervoso e possuído pela luxúria, escuta o som erótico da calcinha deslizando pelas coxas suculentas de Nilzelene, ele imagina tudo aquilo ali tão pertinho e à sua disposição. Incapaz de se conter e seguindo instintos animais, Fabio introduz o braço através dos arbustos e toca a perna dela. Suavemente, sobe as mãos mais e mais, até que, horrorizado, agarra algo grosso e quente, no meio das pernas dela. Muito assustado, ele pergunta:
- Nilzelene! Por Deus! Você mudou de sexo?
- Não - ela responde, irritada.
- Mudei de idéia... tô cagando!!!   

“Quem muita liberdade canta, pouca liberdade tem”

Penso que a verdadeira liberdade é um ato de estabilidade interior como a solidão... Penso ainda, “Quem muita liberdade canta, pouca liberdade tem”.

Quem não quer ser livre?  Mas ser livre não é uma tarefa fácil, pois sempre encontramos obstáculos pelo caminho. Não é apenas a sociedade que nos impede a liberdade, algumas vezes, nos é podada até mesmo dentro de casa e isso tudo acontece porque nós deixamos.

 Anos atrás não tinha a liberdade que eu tenho hoje... Nada me impede fazer passeios na orla da praia nos finais de tarde, sentar na areia e passar horas admirando o mar quando tenho vontade, nada me impede de dançar; de rir a vontade, hoje pouco me importa se criticarão minha risada ou não. E mesmo  tendo conquistado uma parte da minha liberdade não sou totalmente livre.

Henrique Szklo diz: “Liberdade é poder dizer o que pensa, contanto que não ofenda ninguém. Portanto, liberdade não existe”...
Já tive momentos em minha vida que eu me policiava para não ficar dizendo o que penso para não ofender o outro, mas com o passar dos anos descobri que poucas pessoas se importam se te ofendem ou se te magoam ou não quando dizem o que pensam...

Muitas coisas que estão ao nosso redor também contribuem para a falta de liberdade. Existem pais que se deixam sufocar por seus filhos com suas vontades absurdas; casamentos com cobranças constantes, relacionamentos livres que na verdade não são; ainda têm pessoas que aceitam opiniões prontas sem querer pensar em formar suas próprias opiniões...

Até o que foi imposto por uma criação obsoleta torna- se difícil de se livrar. Têm pessoas se agarram as outras como se fossem orquídeas para poder sobreviver.

Quem ainda se sacrifica por essas coisas não pode dizer que é totalmente livre. Infelizmente convivemos numa sociedade hipócrita que sorri na frente e te malha pelas costas, isso sem contar alguns grupos de pessoas com quem interagimos que também nos cobram melhores posturas como se a delas fosse a mais perfeita.

Sei o quanto é necessário para nossa auto-estima termos um elogio, o quanto somos sedentos de carinho, que gostar de alguém é sempre muito bom e que dar amor e receber dá sentido à vida, e mesmo gritando por liberdade sempre queremos e precisamos de um colo.

A verdade é: que a liberdade total está além do nosso alcance, a sociedade e a vida nos cobra muito nos impedindo de sermos totalmente livres. Penso que o caminho da liberdade é aprender não apenas viver sozinho, mas gostarmos acima de tudo da nossa companhia...

A partir daí, descobriremos, que ser livre é encontrar entradas por onde possamos respirar fazendo as coisas que gostamos sem termos que colocar obstáculos em nada e sem conflitar com ninguém.
 
                                                                                                                                                  15/01/2010
                                                                                                                                  SBernardelli

Desafio do novo professor: Tecnologia

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. 


A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação.


"Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." 


O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. 


Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação. Continua>>>

Médico ensina como se manter em forma e se proteger da arteriosclerose, a principal causa de infarto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2040 o índice de doenças cardiovasculares no Brasil deve aumentar em 250%. Hoje, 300 mil brasileiros morrem anualmente por causa desses problemas.
E de 14% a 25% dos infartos ocorrem sem sinal de dor. Além disso, 30% dos brasileiros são hipertensos, e, de cada cem, apenas de 25 a 30 têm a doença controlada. Com o estresse, o excesso de informações e a vida sedentária, o coração fica ainda mais sobrecarregado.
Uma hora começa a falhar. O médico Cláudio Domênico, doutor em cardiologia pela UFRJ e membro do Colégio Europeu e Americano de Cardiologia, diz que medidas simples ajudam a proteger não só o coração, mas os demais órgãos. Ele lançou o guia “Detalhes” — que distribui a seus pacientes e amigos — com dicas de bem-estar. Nesta entrevista, ele ensina como melhorar a qualidade de vida.
ESTILO DE VIDA: “Um coração saudável mantém os outros órgãos saudáveis. Se o coração vai mal e bombeia sangue em quantidade insuficiente, o cérebro, os rins e o pâncreas sofrem. Daí a importância de prevenir e tratar a arteriosclerose, doença que pode começar precocemente e piorar, dependendo de estilo de vida e hábitos alimentares.
Hoje há maior consumo de fast-foods, de produtos com mais corantes, antibióticos e hormônios. E, com os avanços tecnológicos, a vida tornou-se confortável demais; antes as pessoas se mexiam mais. O ideal é associar exercícios aeróbicos, como corrida, caminhada e natação, ao alongamento e à musculação (com orientação de profissional de educação física), que retarda a perda progressiva de massa muscular. Exames são importantes, mas é fundamental que motivemos nossos pacientes a mudarem seu comportamento em benefício de sua saúde
HORA DO CHECK-UP: “Pessoas sem sintomas e histórico de doença cardiovascular podem iniciar o check-up clínicocardiológico a partir dos 35 anos. A avaliação inclui exame de sangue completo, teste de esforço, eletrocardiograma, consulta oftalmológica, ginecológica ou urológica. Se a pessoa quer praticar atividade física mais intensa, o médico deve incluir o teste de esforço e o ecocardiograma. É uma medida para tentar prevenir a morte súbita, cuja principal causa é a hipertrofia anormal do coração, que pode causar arritmias malignas. Apenas o exame clínico pode ser insuficiente para detectar essa alteração.
Já o teste de esforço mostra, entre outras coisas, o comportamento da pressão em repouso e no exercício, o condicionamento físico, os sintomas e as arritmias na prática da atividade física. Por exemplo, a queda de pressão num esforço pode indicar entupimento grave de artérias coronárias”.
OUTROS EXAMES: “Em pacientes com mais de dois fatores de risco cardiovascular, como diabetes, colesterol alto, hipertensão, histórico de doença coronária precoce e medida de cintura do quadril acima do normal (até 0,9 para homens e 0,85 para mulheres; a gordura no abdômen é a mais nociva) recomenda-se a tomografia de tórax com escore de cálcio coronário e o ultrassom das carótidas.
A angiorressonância do crânio é indicada para pessoas com histórico de aneurismas no cérebro. Os exames mostram o que o médico William Osler já dizia: ‘O homem é tão velho quanto suas artérias’. Isto é, o que se observa é que a idade vascular nem sempre corresponde à sua idade cronológica”.
GORDURAS NO SANGUE: “Ter a fração de bom colesterol, o HDL, baixa é tão perigoso quanto ter o LDL, a gordura má, alto. E os medicamentos que existem para aumentar o HDL são pouco eficazes e têm efeitos adversos. Portanto, é melhor tentar elevar o HDL praticando atividade física regularmente e se alimentando de forma saudável, com orientação de nutricionista, até para evitar as dietas da moda. O ideal é que o HDL represente pelo menos 25% do colesterol total. Com relação aos triglicerídeos, esta gordura tem relação com o aumento do açúcar — a glicose — no sangue. Os triglicerídeos podem ser reduzidos com o uso de drogas do tipo fibratos, porém elas não devem ser associadas rotineiramente a estatinas (receitadas para baixar colesterol), porque essa combinação afeta os rins. Então devemos tratar primeiro a alteração mais grave.”
NOVOS MARCADORES: “Um marcador muito estudado é a proteína C-reativa (a PCR). Quando está alta, indica inflamação em algum órgão.
Esse é o problema de usá-la, porque não é específica para o coração. Pode estar alterada numa infecção por vírus ou num infarto. Mas estudos mostraram que pacientes sem diagnóstico de doença coronária e que apresentavam PCR acima de 2 se beneficiavam de estatinas. Então é preciso avaliar melhor esse marcador”.
HIPERTENSÃO E CÂNCER: “Quem tem pressão alta deve ser avaliado individualmente.
Esta semana saíram estudos relacionando o uso de drogas bloqueadoras dos receptores da angiotensina ou BRA (um dos mais receitados) a risco moderado de câncer. Porém, são necessárias novas pesquisas.
Para cada caso há um tratamento, dependendo da avaliação médica. Geralmente, o uso isolado de um único fármaco só funciona em casos leves.
Não há receita de bolo”.
CLÍNICO OU CIRÚRGICO: “De maneira geral, quem precisa de implante de três ou mais stents é candidato à cirurgia de revascularização do miocárdio.
Por outro lado, pacientes tratados com angioplastia tendem a se descuidar com o tempo, voltam a se alimentar mal, a levar vida sedentária e suas artérias vão se obstruindo.
Já os operados aderem melhor ao tratamento. Talvez porque se lembrem dos dias no CTI, no pós-operatório”.
SONO RELAXANTE: “É essencial para o coração dormir bem. Alguns indivíduos chegam ao consultório se queixando de cansaço e acreditam que o coração está falhando.
Quando investigamos, descobrimos que o problema está associado a distúrbios do sono, como apneia, que causa várias paradas respiratórias por alguns segundos, com queda de oxigenação, aumento de pressão, arritmias, falhas de memória, sonolência durante o dia. Às vezes basta melhorar a qualidade do sono para o coração ficar bem”.
SAÚDE DA BOCA: “Cuidar da boca também é importante para o coração. Muitas das bactérias que vivem na cavidade oral entram no sangue e atingem o coração, o que pode ser perigoso em certos casos, como prolapso de válvula. Estudos com pacientes submetidos à angioplastia indicaram que a mesma espécie de bactéria encontrada no cateter balão vivia na boca”.
DISFUNÇÃO ERÉTIL: “A disfunção erétil pode ser o primeiro sinal de que as artérias estão mal ou entupidas. Há drogas para tratar a dificuldade de ereção, e uma restrição é para cardíacos que tomam nitratos. E não adianta tratar apenas a disfunção. É preciso avaliar o paciente de forma geral, inclusive com relação à necessidade de reposição hormonal, com testosterona”.
CUIDADO NA MENOPAUSA: “O efeito protetor do estrogênio ao coração diminui na menopausa.
Estudos mostraram que a reposição hormonal nesse período pode ser perigosa, quando feita sem controle.
Se a mulher não tem queixas graves, recomendo que evite a reposição. Mas se sofre com irritabilidade, ressecamento da pele, ondas de calor etc, deve consultar o ginecologista para saber se vale a pena tomar os hormônios.
Se teve infarto, o cuidado deve ser maior”.
CUIDAR DA MENTE: “Além do físico, é importante cuidar da mente. Muitos pacientes vivem sob estresse, carga enorme de informações, de poluição mental. É essencial controlar o estresse, ter momentos de lazer. Recomendo que as pessoas leiam mais para relaxar, mas não livros técnicos ou apenas jornais. A leitura de livros como romances é como uma ‘musculação’ para o nosso cérebro, e o coração agradece.”

Video clip com pinturas famosas

O PSDB na TV

Marcos coimbra
No fundo, o que ele gostaria é fazer com que as pessoas olhassem Serra e vissem um Lula. Com as mesmas origens humildes, a mesma luta contra os poderosos, o mesmo carinho com os mais pobres
Quinta feira, em rede nacional, a candidatura Serra fez uma avant-première do que será sua linha básica de comunicação na televisão e no rádio. Na verdade, do que será sua campanha propriamente dita, pois todas as demais mídias, face ao poder dos meios de comunicação de massa, são quase nada.
A oportunidade foi o programa partidário do PSDB, que, como todos que o antecederam e todos que o sucederão, de partidário só teve o nome. Quem está de acordo com a tese de que esses programas se destinam à asséptica divulgação da "doutrina" dos partidos, como consta de nossa anacrônica legislação sobre o tema, herdada da ditadura militar, terá ficado incomodado. Quem acredita que cabe aos próprios partidos estabelecer o que dizer à população, respeitados os princípios constitucionais, viu com naturalidade que fosse usado com finalidade eleitoral.
Como havia feito o PT semanas atrás com Dilma, o PSDB dedicou seu programa a promover a candidatura Serra. Seria sem sentido discutir se um foi mais eleitoral que o outro. Foram iguais, cada um à sua maneira, em função das diferenças entre os dois candidatos.
No programa tucano, pudemos ver a radicalização da proposta com que o partido pretende disputar a sucessão de Lula. Da primeira à última imagem, só Serra apareceu. A ideia da eleição como uma disputa de biografias esteve presente o tempo todo.

Mundo Mágico de Harry Potter é inaugurado nos States

A escola de magia do bruxo mais famoso do mundo foi aberta ao público na Universal Orlando Resort 
Larissa Drumond, iG 
Após mais de cinco anos sendo construído, o tão aguardado parque temático do Harry Potter foi aberto ao público hoje (18), na Universal Orlando Resort, com as presenças ilustres de Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Tom Felton, James e Oliver Phelps, Matthew Lewis, Bonnie Wright, Michael Gambon e Warwick Davis. Os milhares de fãs sortudos que conseguiram comprar o ingresso também se divertiram no universo encantado do bruxinho – e uma trupe mais feliz ainda conseguiu andar com o elenco.

A área foi inspirada nas obras de J.K. Rowling, com atrações, lojas e restaurantes típicos. Conhecer todo o castelo de Hogwarts, fazer compras em Hogsmeade, jantar no Três Vassouras, andar de dragão, experimentar cervejas amanteigadas no Cabeça de Javali, e comer doces explosivos na Dedos de Mel, ter o Mapa do Maroto e visitar a Olivaras virou realidade. “As aventuras de Harry Potter estão entre as mais populares do nosso tempo e nós demos vida a elas. Nossos convidados vão sentir como se estivessem nos filmes com Harry e seus amigos”, disse Tom Williams, presidente e CEO da Universal Parks e Resorts. 

A atração “Harry Potter e a Viagem Proibida”, um passeio de aproximadamente uma hora com direito a sobrevoar o castelo, escapar por um triz de um dragão e participar de uma partida de quadribol. “Eu me lembro de quando estava fazendo os filme mais novo, desejei que esse mundo pudesse ser real e que eu fosse parte dele”, disse Daniel Radcliffe. “É maravilhoso que as pessoas finalmente fiquem perto do mundo que eles viram nas telas”, completa.

Não há amor, se não há liberdade

Esta ou aquela para mim são iguais
às outras que à volta, à volta eu vejo;
do meu amor o império não cedo
a uma que a outra beldade.

A beldade delas é um mimo
com que o fado enflora a vida;
se hoje esta se torna aprazível,
talvez outra, talvez outra o seja amanhã,
outra, talvez outra o seja amanhã.

A fidelidade, tirana do amor,
detestamos qual morbo, qual morbo terrível;
só quem quiser, fiel se mantenha;
não há amor, se não há liberdade.

Veterano das HQs lança história autoral

Em "Xampu", Roger Cruz deixa os super-heróis mutantes de lado para fazer retrato da juventude no final dos anos 1980
Quem lia quadrinhos durante os anos 90, provavelmente se lembra do nome de muitos artistas brasileiros que se destacavam nesse mercado: Marcelo Campos estava na “Liga da Justiça”, Mike Deodato pintava beldades em “Glory” e “Mulher-Maravilha”, Daniel HDR fazia pequenos trabalhos em “Vingadores” e “Homem de Ferro”, e Roger Cruz passeou por quase todas as HQs dos X-Men, inclusive em sua principal revista, “Os Fabulosos X-Men”.

Hoje, quase vinte anos depois, Roger Cruz tirou uma folga dos seus deveres com os mutantes e está publicando sua história autoral “Xampu” (Ed. Devir), um retrato biográfico das relações de um grupo de amigos, presumidamente o dele, durante os anos 80.  A HQ é a primeira parte de uma trilogia que o artista ainda precisa completar.
Página de "Xampu": autor diz que seu traço "tende para a estilização" 

Todo em sépia, o luxuoso álbum passa principalmente pelas vidas de Max, Sombra e Nicole. Os garotos moram com mais dois amigos em um apartamento em São Paulo, e fazem parte de uma espécie de triângulo amoroso com a menina. Enquanto Roger conta sobre aqueles dias, tenta chegar a conclusões sobre onde estavam aquelas pessoas hoje.

Neste domingo, Roger Cruz lança o álbum na filial de Porto Alegre da Quanta Academia de Artes. Aproveitando a ocasião, o iG Jovem conversou com o autor sobre a graphic novel:

iG Jovem – Comparando com trabalhos recentes, seu estilo de desenho mudou completamente para fazer ‘Xampu’. Como foi a transição para o cartum, uma história autoral?
Roger Cruz – O meu desenho tende naturalmente para a estilização. No trabalho com super-heróis preciso me controlar para não estilizar, deformar, ‘cartunizar’ demais. Além disso, o estilo super-heróis está muito associado a cultura norte-americana. Não funcionaria para as histórias que pretendia contar e que se passam em São Paulo.

iG Jovem – O gibi conta a história de um grupo de amigos durante o início da juventude, e se passa nos anos 80. O quanto de ‘Xampu’ é real, aconteceu em sua vida?
Roger Cruz – Não deixar clara a distinção entre ficção e realidade era a ideia desde o início. Talvez tudo isso tenha acontecido exatamente como contam as HQs. Talvez eu tenha inventado tudo. Quanta realidade há nas histórias que nos contam, não é mesmo?

iG Jovem – Há um conto no qual você é o narrador. Em nenhum momento, porém, aparece um Roger na HQ. Por que você decidiu não se revelar como personagem?
Roger Cruz – Na verdade, nessa história, eu apareço sutilmente no reflexo de um espelho retrovisor. Novamente, a intenção era não deixar clara a minha participação nos eventos.

Na pegada do final dos anos 80: muitas referências de música e livros
iG Jovem – A escolha da cor sépia foi para aproximar a narrativa de um fanzine?
Roger Cruz – A cor sépia foi a escolha para conferir uma atmosfera de coisa velha, antiga. O papel Chamois amarelado também foi escolhido por esse motivo.

iG Jovem – Embora se passe nos anos 80, existem algumas liberdades criativas nas cenas. Há um ‘Complete Watchmen’ numa prateleira, pôster de ‘O Corvo’ em outra. Como foi a escolha da composição das referências, como as bandas Viper, The Cult?
Roger Cruz – As histórias se passam entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. De qualquer forma, eu não pretendia criar um registro extremamente fiel com precisão de datas, fidelidade nas capas de discos etc.. A ideia era criar histórias e imagens que remetessem a época pelo conjunto e não por elementos específicos.

iG Jovem – Como professor e artista, qual sua visão dos novos profissionais de HQ no Brasil?Roger Cruz – Essa nova geração colaborou e ainda colabora mostrando novas possibilidades para a produção de HQs no Brasil. Conquistaram o espaço apostando em ideias próprias, dedicando muito tempo ao trabalho e apontaram um nicho que não vinha sendo explorado pelos artistas. São artistas que buscaram entender como o mercado funciona e fazem uso de todas as ferramentas disponíveis hoje em dia para divulgar o trabalho. Isso é bom e tem funcionado.

iG Jovem – Você faz quadrinhos, principalmente para a Marvel, há 20 anos. ‘Xampu’ é um projeto autoral de 1997, que só agora foi retomado. Marcelo Campos, da sua mesma geração, praticamente abandonou o mainstream americano para se dedicar às suas próprias histórias. Você acha que outros veteranos vão investir em si próprios nos próximos anos?
Roger Cruz – Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, esse meu afastamento dos comics norte-americanos aconteceria. Ainda gosto da linguagem dos comics mas não pretendo fazer isso a vida toda, o tempo todo. Quero explorar outras formas de contar histórias, outras ferramentas, trabalhar com outras ideias. Sei de muitos artistas brasileiros que desejam ter uma única carreira como desenhista de super-heróis. Entendo perfeitamente porque é o que eles gostam de fazer, e acredito que investir naquilo que se gosta rende bons resultados e traz mais satisfação.

iG Jovem – Xampu é sobre os anos 80, mas sua fase mais efervescente nas HQs americanas foram nos anos 90. Do que você sente saudade daquela época?Roger Cruz – Olha, não tenho muita saudade, não. Foram anos importantes para o estabelecimento da minha carreira, mas foram anos muito difíceis. Inexperiência, muito trabalho, prazos curtos, atrasos, cobranças, situação precária de trabalho, poucas horas de sono e nada de vida pessoal. Nem sempre é o que parece ser, mas aprendi muito com algumas situações e tento constantemente não cometer os mesmos erros daquela época.

iG Jovem – Você acompanha as HQs lançadas hoje em dia? Quais são suas preferidas?Roger Cruz – Não acompanho quase nada. Sei que há muitos trabalhos ótimos, mas, quando estou livre do trabalho, prefiro escrever,  pintar com aquarela ou apenas descansar.

iG Jovem – Quando sai o segundo volume de ‘Xampu’?
Roger Cruz – Pretendo alternar a produção dos volumes seguintes do ‘Xampu’ com as HQs das ‘Gutigutz’, outro projeto pessoal, mas de humor. Já estou bem adiantado na produção do primeiro livro, mas precisei congelar o projeto por causa de outro trabalho mais urgente. O próximo volume de ‘Xampu’ vai ficar para 2011.

Como acabar com o Bolsa-Família

Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. 


“Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui na prefeitura e dei baixa”.

O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. 



“Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. 


“Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”. Continua>>>

Receita de Canjica Nordestina

Ingredientes:
10 espigas de milho verde
canela em pó para polvilhar
1 vidro (200 ml) de leite de coco
1 lata de leite condensado
2 xícaras (chá) de leite

Modo de fazer:

  • Corte os grãos de milho rente ao sabugo. 
  • Bata-os no liquidificador com o leite e passe-os por uma peneira, apertando bem. 
  • Coloque em uma panela com o Leite Moça e leve ao fogo, mexendo até obter um creme bem grosso. 
  • Adicione o leite de coco, mexa mais um pouco e retire do fogo. 
  • Despeje em um recipiente refratário retangular (20 x 30 cm) e leve para gelar
  • Polvilhe canela em pó, corte em losangos e sirva a seguir.