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Marina põe Aécio e Campos no bolso?

Não!
Todos os passos dos três são meticulosamente estudados e dados com um único objetivo:
Conseguirem levar a disputa presidencial para o segundo turno.
Exemplos:
Serem adversários na eleição para os governos de Minas e São Paulo.
Como sei disso?
Um deles faz jogo duplo!
Quem?...

Holocausto patrocinado pelos EUA e praticado por judeus.

Pode!

O capitão do mato debocha

De férias na França, com diárias pagas pela União, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aproveitou para fazer compras numa galeria de luxo em Paris, onde desfilam grifes como Prada, Fendi e Bottega Veneta; o fato de ser pago pelos contribuintes para desfrutar "la vie en rose" é, segundo Barbosa, uma "tremenda bobagem"; indagado sobre o interesse público das diárias, ele respondeu: "O interesse público é esse que vocês estão vendo, eu sou o presidente de um dos poderes da República"

Deve-se ao fotógrafo Luiz Azevedo, do Estado de S. Paulo, o registro de uma cena à qual se aplica o clichê: uma imagem vale por mil palavras.A cena em questão é do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, numa galeria de luxo em Paris, onde desfilam grifes como Fendi, Prada e Bottega Veneta.Com seu elegante chapéu e um terno bem cortado, risca de giz, Barbosa passa pelo caixa. A vendedora parece espantada com a compra. E Barbosa a olha com um certo ar de superioridade.

Como se sabe, o chefe do Poder Judiciário está de férias em Paris. Lá, recebe diárias de R$ 14 mil, só justificadas pelo Supremo Tribunal Federal depois que o repórter Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo, a quem Barbosa mandou "chafurdar no lixo", revelou a mordomia.Indagado sobre o interesse público das diárias, Barbosa afirmou que o caso não passa de uma "tremenda bobagem".

Disse mais:  "O interesse público é esse que vocês estão vendo, eu sou o presidente de um dos poderes da República".

Barbosa se vê como uma espécie de rei do Brasil, ou, quem sabe, como uma versão moderna do monarca Luís XIV, a quem se atribui a frase "L'état c'est moi", "o estado sou eu".

Ele pode tudo. E talvez ele tenha razão:

"o interesse público é esse que vocês estão vendo".

Hamlet e o crenteSTF

Hamlet e o STF

Por Fábio de Oliveira Ribeiro, em seu blog no Jornal GGN.

Há algo de podre nos corredores do palácio do Supremo Tribunal Federal

O julgamento do Mensalão petista foi o maior espetáculo judiciário de 2013. Ninguém pode discordar desta proposição. A discordância só se dá em relação ao resultado do processo. Alguns juristas, poucos e irrelevantes, consideraram as condenações rigorosamente justas. Vários juristas de peso, como Celso Antonio Bandeira de Mello, Ives Gandra Martins e Claudio Lembo, para citar apenas alguns, criticaram bastante o STF em razão dos equívocos técnicos e violações a princípios constitucionais praticadas pelos Ministros do STF.

Acompanhei o julgamento e estou convencido de que os petistas foram condenados sem provas, por suspeita, com o uso distorcido da "teoria do domínio do fato", porque a literatura supostamente permite e em razão de não terem provado sua inocência. Sustentei que há semelhança entre o julgamento do Mensalão petista e o resultado da Devassa que condenou o inconfidente Tomás Antonio Gonzaga injustamente ao degredo (ver link aqui).

A decisão proferida pelo STF, porém, é válida e produzirá efeitos enquanto não for revogada. É obvio um Tribunal não deve se preocupar com a popularidade de suas decisões. Mas também me parece óbvio que a rebeldia manifesta pela população em relação a condenação de José Genoino é um fenômeno importante que merece ser avaliado com cuidado.

Até a presente data José Genoino foi o único condenado do Mensalão a pagar a vultosa multa lhe imposta pelo STF. Os recursos para o adimplemento da obrigação foram obtidos através de doações voluntárias feitas ao condenado. Uma rede de solidariedade foi criada através da internet e rapidamente levantou a elevada quantia necessária. Delúbio Soares, outro condenado no Mensalão, seguiu o exemplo de Genoino e conseguiu arrecadar 30 mil reais em um único dia. Portanto, é evidente que a Justiça que a população está a fazer é diferente daquela que foi feita pelo STF. Este conflito velado entre a cúpula do Judiciário e uma parcela da sociedade brasileira evocou em mim a tragédia shakespeariana.

Em Hamlet uma representação teatral do homicídio cometido pelo tio/padrasto do protagonista desencadeia nele a consciência de culpa e um desejo assassino. Mas o adversário do príncipe da Dinamarca não sobrevive para desfrutar o poder conseguido de maneira infame. "O resto é silêncio."

No caso de José Genoino a condenação proferida pelo STF é sofrível. Não há prova de que ele tenha participado de um esquema criminoso, a menos que se considere crime participar de reuniões e atividades político-partidárias. Genoino foi condenado por corrupção, mas não tirou qualquer proveito pessoal do suposto esquema de lavagem de dinheiro. Consta do Acórdão proferido pelo STF que, em razão de ser presidente do PT, José Genoino conhecia ou deveria conhecer a existência de uma organização criminosa gerindo recursos obtidos de maneira ilegal dentro do seu partido. Um pouco adiante, na mesma decisão, o STF condenou José Dirceu porque ele (e não Genoino) era o verdadeiro "chefe" do PT e da operação criminosa. A contradição entre estas duas proposições é evidente e o resultado um absurdo: Genoino foi condenado porque chefiava o PT e porque não o chefiava (já que quem fazia isto era o co-réu José Dirceu).

Havia algo de podre no reino da Dinamarca e as suspeitas de Hamlet foram estimuladas pela aparição do fantasma de seu finado pai. Nos luxuosos corredores do STF também há algo de podre. Afinal, os diretores das empresas de comunicação que receberam o dinheiro criminoso petista para fazer propaganda (Rede Globo, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Abril Cultural, para citar algumas que foram mencionadas pelo Ministro Ricardo Lewandowski em seu voto) não responderam pelos mesmos crimes (apesar da evidente co-autoria).

Neste contexto, o pagamento da multa imposta a José Genoino pela população brasileira se assemelha bastante à representação do homicídio cometido pelo Rei Cláudio dentro da peça Hamlet. Afinal, como a peça dentro da peça, o ato de rebeldia da população também revela uma injustiça fundamental. A peça encenada a mando de Hamlet faz o Rei Cláudio tomar consciência de seu crime. O ato da população fará o STF perceber o crime cometido contra os réus do Mensalão petista?

O STF não deve temer proferir decisões impopulares. Mas ai daquele Tribunal que proferir decisões injustas atraindo contra si o ódio de toda uma população. Pois como Hamlet, a população também é capaz de se vingar apesar da hesitação.

Prezepada do Briguilino

Um ateu se aproxima de um crente que reza diante do altar de uma Igreja e diz:
- Te dou cem reais se você me mostrar aonde Deus está. O crente responde:
- Te dou duzentos reais se você me mostrar aonde Deus não está.

Briguilino ganhou trezentos.

Boa noite

Luis Assim - O Cândido - espera que Alckmin "enquadre" o Denarc

Na gestão Kassab, a Secretaria da Saúde do município tentou um trabalho de convencimento da população da cracolândia, para aderir a tratamentos. Foi atropelada pela ação da Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico). Essa interferência foi fundamental para o fracasso posterior das duas operações Cracolândia do governo Alckmin.

Agora, entram de novo em ação, visando boicotar a Operação Cracolândia. Não querem perder a primazia sobre um setor aberto a toda forma de exploração.

É um exemplo acabado da crise das instituições de segurança de São Paulo, especialmente da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Ou Alckmin mostra um mínimo de discernimento e comando, e enquadra esses subversivos, ou não haverá Secretário de Segurança com autoridade para enquadrar a marginalidade da polícia.

Em ação surpresa, Polícia Civil reprime com bombas dependentes na Cracolândia

REPORTAGEM DO 'ESTADO' TESTEMUNHOU CONFRONTO QUE SURPREENDEU ATÉ SECRETÁRIO DE HADDAD QUE ESTAVA NO LOCAL
23 de janeiro de 2014 | 16h 45
 

Bruno Ribeiro e Laura Maia de Castro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Policia Civil, fizeram uma operação nesta quinta-feira, 23, sem comunicar a Prefeitura nem a Polícia Militar, na Cracolândia, região central de São Paulo, palco da Operação Braços Abertos, aposta do prefeito Fernando Haddad para reabilitar os dependentes de crack.

 

JF Diorio/Estadão
Homem é dominado por policiais na Cracolândia
Por volta de 15h, cerca de dez viaturas cercaram os dependentes de crack que não estão inseridos no programa assistencial e estavam concentrados na Rua Barão de Piracicaba. Os policiais civis atiraram balas de borracha e jogaram diversas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo na multidão, que correu a esmo e revidou jogando pedras. O quarteirão estava lotado de dependentes.

Agentes da Secretaria de Saúde e de Assistência Social, que também não sabiam da ação, ficaram no fogo cruzado. A ação ocorreu pouco tempo depois de policiais civis à paisana terem feito uma prisão de um dependente no local. Nesta primeira ação, uma dependente acabou ferida na cabeça com bala de borracha.

A reportagem apurou que a avaliação inicial da Prefeitura é que o programa Braços Abertos, que contava justamente com a ausência de repressão dos dependentes, foi prejudicada e terá dificuldades para prosseguir.

O Estado estava no local na hora da ação e viu a surpresa de guardas-civis, oficiais da PM e até do próprio secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto. Hoje completa uma semana que os dependentes que aderiram ao programa começaram a trabalhar e a equipe estava fazendo um balanço do período.

Foi possível testemunhar a prisão de ao menos cinco pessoas que foram também agredidas pelos policias civis ao serem obrigadas a entrar na viatura.

Entre os dependentes, o clima foi de revolta. Muitos gritavam desesperados, chorando diante da ação surpresa. "Que hotel que nada, eles querem é matar a gente", disse uma dependente grávida que corria da polícia.

A reportagem tentou contato com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, que ainda não se manifestou.

Indicado para *FHCs de todas as idades

[*Farsantes, Hipocritas, Canalhas ]

Na opinião de Fernando Henrique Cardoso qualquer um que derrote Dilma Rousseff na disputa presidencial de 2014, seja Aécio Neves ou Eduardo Campos, será bom para o país. "Não estou pensando partidariamente, estou pensando historicamente. Está na hora. O Brasil precisa arejar", disse ele, em entrevista ao blog.

Principal líder da oposição e presidente de honra do PSDB, FHC declarou que prefere Aécio, "porque tem uma estrutura partidária maior. Mas acho que o Eduardo está tomando posições que são corretas e vai arejar de qualquer maneira."

Ele identifica uma "fadiga de material" na administração petista. "A população está sentindo que está na hora de mudar", avalia. Mas a mudança não virá de mão beijada. "Essa eleição só será ganha pela oposição se alguém da oposição, seja quem vier a ser, tiver coragem de dizer as coisas como elas são, com simplicidade.''

Se fosse mais jovem, disputaria a Presidência? "Se eu tivesse 15 anos a menos, na circunstância atual, sim, sim, porque eu estou com vontade de mudar", respondeu o octogenário cacique tucano. "O Brasil está precisando de gente que fale olhando no olho das pessoas, dizendo, sem meias palavras, sem muita politiquice, as coisas como elas são."

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concede entrevista ao UOL

4 / 11Rodrigo Capote/UOLFernando Henrique Cardoso concede entrevista ao blogueiro do UOL Josias de Sousa na sede do instituto que leva o nome do ex-presidente, no centro de São Paulo. Principal líder da oposição e presidente de honra do PSDB, FHC falou sobre as eleições deste ano, mensalão e cartel de São Paulo
FHC reconhece que Aécio e Campos ainda não se firmaram como contrapontos viáveis de Dilma. Acha natural, já que o eleitor só vai prestar atenção na disputa presidencial "depois da Copa." Por ora, só a presidente é realmente conhecida. Sem "ilusões" quanto à dificuldade da disputa, celebra uma novidade: "Pela primeira vez, houve um deslocamento de blocos do governo."

"Tanto a Marina quanto o Eduardo saem do bloco do governo e vão pro outro lado", afirmou. "A campanha vai forçar uma certa radicalização. E acho que há, pela primeira vez também, uma articulação positiva entre o Eduardo e o Aécio." Para FHC, ambos entenderam que precisam "somar forças."

E quanto à aversão de Marina Silva às alianças do PSB de Campos com o PSDB? "A resistência dela é outra. Ela quer fazer o partido dela", opinou FHC. "O objetivo da Marina não é eleger o Eduardo, é fazer a Rede. E ela quer ter candidatos que permitam que a Rede exista. Então, nesses Estados em que ela tem candidatos que podem fazer alguma aglutinação, ela vai defender os interesses dela."

Se há "fadiga de material" em Brasília, também há em São Paulo, não acha? "Eu seria incoerente se dissesse que não", concedeu FHC, antes de acrescentar que, ainda assim, "é difícil que o PT tenha condições de ganhar em São Paulo. Não é impossível, mas acho difícil."

Em meio aos comentários azedos sobre o petismo, FHC reservou uma observação amena para Fernando Haddad. "O prefeito de São Paulo é um bom rapaz. Mas ele está indo mal. Não é culpa dele. O próprio governo federal [interveio] na questão do aumento dos ônibus… Ele não está se firmando. E isso é algo que ajuda o governo do PSDB em São Paulo."

Lula já impôs ao PSDB os "postes" Dilma e Haddad. Não receia que ele consiga fazer de Alexandre Padilha governador de São Paulo? FHC responde com ironia: "Eu tenho receio de outra coisa. Que o Lula, de botar tanto poste sem luz, acabe escurecendo o Brasil. É preciso evitar isso."

Perguntou-se a FHC se o PSDB não deve explicações ao país sobre o mensalão tucano de Minas e o cartel de trens e metrô de São Paulo. E ele: "No caso de Minas Gerais, na época, eu fui dos poucos que disse que era preciso uma explicação. Agora, vamos qualificar. O que houve em Minas Gerais foi o que o Lula disse que era natural. Foi, eventualmente, desvio de recursos para campanha eleitoral [de Eduardo Azeredo, em 1998]. Não é perdoável, mas é diferente do mensalão. O mensalão foi compra sistemática de apoio para o governo no Congresso."

O repórter recordou a FHC: o operador dos dois mensalões é o mesmo: Marcos Valério. O agente financeiro dos empréstimos fictícios também se repete: Banco Rural. E houve desvio de verbas públicas nos dois casos. "Não estou negando isso, nem estou desculpando'', prosseguiu FHC. "Estou dizendo, entretanto, que, se houve, foi para a campanha. Não justifico, mas é diferente." Provocado, disse esperar que o STF julgue a encrenca tucana com o mesmo rigor que aplicou no julgamento da ação penal do mensalão petista.

Sobre o cartel de São Paulo: "Acho que tem que ser apurado. Se trata de surborno, parece óbvio, de funcionários. Qual é o elo disso com o governador ou com o partido? Eu não vi nem indício. É corrupção, é condenável, mas não foi para o PSDB. Não apareceu, pelo menos até hoje, nenhum dado que diga: esse dinheiro foi usado pelo PSDB. Não foi. É outra coisa. É corrupção, condenável. O PSDB tem que explicar isso."

Aécio já declarou que, se tiver gente do PSDB paulista envolvida no caso Siemens-Alstom, deve ir para a cadeia. Pensa do mesmo  modo? "Ah, penso. Penso. Não tem nenhuma discordância. Acho que um dos problemas no Brasil é de que tem que ter processos mais rápidos […] Roubou? Vai pra cadeia. Mas acho que no caso de São Paulo está havendo manipulação política…" Nas palavras de FHC, o dinheiro "não foi para o partido nem para os governadores'' tucanos.

Quero saber da conta secreta do Pizzolato

Há quase uma semana, no dia 17, o Estadão publicou uma reportagem com título “Governo investiga conta de Pizzolato em banco da Suíça”. A informação era de que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato teria aberto uma conta num banco suíço com saldo de quase 2 milhões de euros.
O assunto não despertou muita atenção do restante do noticiário e o próprio Estadão abandonou a pauta. Por quê? Provavelmente porque a reportagem não se sustentava.
Essa suspeita de factóide já foi levantada por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho. “Ninguém sabe a fonte exata da notícia. Ninguém publicou qualquer documento, nem mesmo alegou tê-los”, diz o blogueiro.
De fato a matéria é vaga demais. O jornal primeiro crava a existência da “conta secreta”, depois diz que “se suspeita” que o saldo seria de quase 2 milhões de euros.
No dia seguinte, o jornal fez uma menção ao caso, dizendo que “a conta teria sido movimentada por Pizzolato após ter sua prisão decretada”.
Ou seja, o Estadão ora fala em certeza, ora fala em suspeitas. Não bastasse isso, o jornal O Globo, ao dar uma nota sobre a matéria do Estadão, conta que o Ministério Público e do Departamento Federal da Justiça disseram desconhecer qualquer cooperação entre o país e o Brasil para investigar o saque na suposta conta.
Diante de tamanho desencontro – para dizer o mínimo – de informações, Miguel do Rosário sugere uma CPI sobre o assunto, já que integrantes da oposição ouvidos pelo Estadão cobraram uma “investigação profunda”.
“Quero saber que conta é essa. Ela existe ou não? Por que a notícia de repente sumiu do noticiário? Se a conta existe, quero saber de onde veio o dinheiro que a abasteceu. Quantos depósitos foram feitos, quantos saques?”, pergunta.
do Blog do

Parafraseando Mino Carta




O Judiciário brasileiro é como o solo de Roma:
basta cavarmos um pouco e descobrimos ruínas.

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Ilimar Franco e o conto da carochinha

Quem conhece a presidente Dilma Roussef sabe que ninguém "impõe" nadica de nada a ela.
Uma das poucas pessoas que conhece ela muito bem, é Lula.
Portanto, não tem nenhum pingo de verdade a notinha publicada hoje no O Globo.
Do jeito que vai publicando tanta mentira, não demora e colunista muda radicalmente de sobrenome.

Luis Nassif - Lewandowski tornará publico o Inquérito 2474, o “gavetão”, o mais bem guardado segredo do JB

Entre hoje e amanhã, o presidente interino do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski tornará publico o Inquérito 2474, o chamado “gavetão”, o mais bem guardado segredo do Ministro Joaquim Barbosa.
O “gavetão” é a peça originária do Inquérito 2245, que resultou no “mensalão”. Na ocasião, o relator Joaquim Barbosa cindiu o inquérito 2245 e as partes não aproveitadas se transformaram no inquérito 2474, aberto em março de 2007, que ele manteve sob segredo de Justiça.
Apesar de garantir que não haveria mais “gavetas” no STF, Joaquim Barbosa recusou-se a divulgar o conteúdo do inquérito.
Em 2011 deferiu pedido formulado pela defesa de Daniel Dantas, abrindo apenas a ele o inquérito (http://tinyurl.com/kgnobew). Mas negou a dois condenados do “mensalão” alegando que não teria nenhuma relação com a AP 470. No entanto, soube-se que laudos da Polícia Federal, que atestariam a participação de Daniel Dantas no financiamento de Marcos Valério, foram encaminhados para o Inquérito 2474, e não para o 2245. Assim como laudos que atestavam a aplicação dos recursos da Visanet em campanhas promocionais.
Ao dar publicidade ao Inquérito, Lewandowski permitirá que não apenas Dantas, mas todos os interessados possam conhecer seu conteúdo.

AS DÚVIDAS SOBRE A 2474

Há suspeita de que, ao excluir as contribuições de Dantas, atestadas por laudos da Polícia Federal,  a PGR teria encontrado dificuldades em justificar o montante movimentado por Valério. Daí a razão de ter tratado como desvio os R$ 73 milhões da Visanet, ignorando laudos técnicos que atestavam a aplicação dos recursos em campanhas.
O PGR Antônio Fernando de Souzase fixou em um parágrafo do relatório de auditoria inicial do Banco do Brasil:
“A inexistência, no âmbito do Banco do Brasil, de formalização de instrumento, ajuste ou equivalente para disciplinar as destinações dadas aos recursos adiantados às agências de publicidade dificulta a obtenção de convicção de que tais recursos tenham sido utilizados exclusivamente na execução de ações de incentivo ao abrigo do Fundo”.
O relatório não  nega a aplicação  dos recursos. Apenas – dada a fragilidade dos relatórios – informava não  ser possível assegurar que “foram utilizados exclusivamente nas ações  de incentivo ao abrigo do fundo”.
O PGR Souza ignorou o “exclusivamente” e entendeu que o relatório atestava que a totalidade das verbas publicitárias da Visanet haviam sido desviadas. Posteriormente, aposentou-se e passou a trabalhar em um escritório de advocacia agraciado com um contrato gigante com a Brasil Telecom.
A divulgação do 2474 poderá ser de boa valia para Barbosa esvaziar boatos de que seu filho teria sido contratado por uma das empresas beneficiadas com recursos da Visanet, e cujo caso foi transferido para o “gavetão”. Ou de que o Banco Rural teria feito com a TV Globo operações semelhantes às que fechou com o PT.

Deputado do PSB dá entrevista ao ex-blog do Cesar Maia

Para mim o "deputado do PSB" é Cesar Maia dando sua opinião sobre os movimentos políticos-eleitorais de Aécio, Campos e Marina. Leiam abaixo o ping-pong:

1. Embora o feriadão fosse no Rio, o deputado A, do PSB, veio passá-lo no Rio, apostando no refluxo dos cariocas. Volta a Brasília na terça. Telefonou e depois enviou e-mail ao Ex-Blog e pediu para fazer uma entrevista ping-pong sobre o caso de São Paulo. As perguntas foram sugeridas por ele –enviadas e respondidas por e-mail para garantir a edição.
            
2. Ex-Blog: Mas afinal por que tanto interesse de Aécio no apoio do PSB ao PSDB de Alckmin em S. Paulo? Deputado A: Isso é uma ilusão de ótica. O apoio do PSB em S. Paulo a Alckmin não mexe com o quadro eleitoral, nem para cima, nem para baixo. E eles sabem disso melhor que nós. / Ex-Blog: Então quais as causas das declarações de Aécio sobre a necessidade do PSB estar com o PSDB e, que se não for assim, quem perde é o PSB? Deputado A: Os estrategistas do PSDB pensam que somos ingênuos. Sabem que Marina como vice de Eduardo é imprescindível para nossa competitividade. Como ela teria vetado a aliança com o PSDB, em SP, uma mudança de curso poderia abalar seu envolvimento na campanha do Eduardo.
            
3. Ex-Blog: Então a pressão do PSDB e de Aécio pela parceira PSDB-PSB em SP é para criar atritos entre Marina e Eduardo? Deputado A: Sim, mas mais que isso. Atritos se superam, mas a decisão de Marina não ser vice de Eduardo seria fatal para nós. Aécio sabe disso. Com sua habilidade "tancrediana" entrou em campo como se fosse um amigo e conselheiro do PSB e do Eduardo. Eduardo não é tolo. Amigos, amigos, negócios a parte. Forçar o apoio do PSB ao PSDB em SP é inviabilizar a Marina na chapa como vice.
            
4. Ex-Blog: Então o que propõe habilmente Aécio é inviabilizar a candidatura de Eduardo? Deputado A: Certamente. Não quer ajudar o PSB, quer prejudicá-lo. Quer inviabilizar Eduardo. Nós do PSB sabemos perfeitamente que o objetivo é esse. O fato só nos fez desconfiar do Aécio e nos afastar do PSDB. Até Eduardo, que é amigo dele, resmungou.
            
5. Ex-Blog: Você então pode garantir que o PSB terá candidato em SP? Deputado A: Posso sim. Temos a convicção que a eventual e suposta dificuldade de um ou outro candidato a deputado em sua eleição será vista por esse ou aquele como parte fundamental em seu futuro. E se a chapa Eduardo/Marina cresce, o quadro se inverte para eles: perdem uns cargos no governo e ganham, e muito, competitividade eleitoral.
            
6. Ex-Blog: Por quê? Deputado A: Quem sabe o repetitivo binômio PSDB-PT não esteja chegando ao fim no Estado? E quem será o tercius que entrará no segundo turno? Há nomes fortes e o nosso será um deles.

Tadonori Yokoo, o Andy Warhol japonês?

Celebridades locais costumam ser um prato cheio para olhares curiosos. Especialmente se isso envolve algum tipo de comparação com alguma entidade “mainstream”. É o caso de Tadanori Yokoo, uma espécie de herói nacional da ilustração, muitas vezes referenciado como o Andy Warhol japonês.
Nascido em 1936, foi o responsável por mesclar o estilo ocidental da pop-art, propagandas de Coca Cola e pôsteres de shows a uma linguagem visual mais oriental, com cores vibrantes, colagens e tipografia.
O trabalho dele envolvendo a criação de pôsteres com foco na música também foi muito relevante. Curioso como ele trabalha em um estilo de fotocolagem bastante diferente. Ele trabalhou com criações para vários músicos sensacionais, como Beatles, Miles Davis e Santana.
Você pode ter toda a obra de Tadanori Yokoo por meio do livro “The Complete Posters Tadanori Yokoo“. Se quiser algo um pouco mais raro, tem bastante coisa no eBay.
E aí, o que acharam do trabalho dele?
Luciano Ribeiro


Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

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