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Promoção! Roube muito, devolva pouco e passe só um ano em casa de tornozeleira


POR FERNANDO BRITO 

Folha divulga os termos da sentença de Sérgio Moro em que o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, uma das maiores empreiteiras do país é "condenado" a ficar em casa, de tornozeleira, até novembro do ano que vem e a devolver R$ 51 milhões pelos roubos de que participou na Petrobras.

Pessoa era apontado como o "chefe do clube das empreiteiras" pelo Ministério Público, mas, como foi um dos primeiros a delatar, o Dr. Sérgio Moro de outra visão, a de que não entendia "que o condenado dirigia a ação dos demais executivos".

Será que alguém duvida que, pelas apontadas fraudes nas obras do Comperj, da Refinaria Abreu e Lima e na Refinaria Getúlio Vargas, no Paraná, todas de valores bilionários, o Dr. Pessoa distribuía para os outros e nada pegava para si?

Já dizia o ditado: "quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é bobo ou não tem arte".  Alguém já ouviu falar de empreiteiro bobo?

Será que alguém acha que o Dr. Pessoa vai se encalacrar nos bancos para obter os R$ 51 milhões da multa fixada pelo Dr. Moro?

Mas, convenhamos, Ricardo Pessoa teve a esperteza de ser um dos primeiros a aproveitar a promoção "Seja ladrão, aponte o dedão e ganhe o perdão" em que transformaram a delação premiada.

Ainda bem que o Brasil está sendo moralizado.

Lava jato está sendo usada para criminalizar o PT


247 - Ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral reagiu à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo e disse que a Operação Lava Jato está sendo usada politicamente para destruir o PT :

"A Lava Jato tem méritos. Ninguém é contra que criminosos de colarinho branco sejam mandados para a cadeia. Mas a Lava Jato está sendo usada como um projeto político eleitoral para destruir Lula e desmantelar o PT", disse à revista Brasileiros.

Segundo ele, "há uma evidente blindagem do PMDB e uma clara tentativa de atingir o PT". "O exemplo mais claro foi a condução coercitiva do ex-presidente Lula. Não tenho notícia de que algo semelhante tenha sido feito com outros presidentes".

Ele lembra o caso da prisão do então senador Delcídio do Amaral, que na época era líder do governo Dilma Rousseff: "Delcídio foi preso no exercício de seu mandato, e não se tratava de flagrante delito. O tratamento em relação ao Delcídio é bem diferente do que tem sido concedido a Eduardo Cunha. Outro exemplo: o delator Sérgio Machado está em prisão domiciliar em seu palacete em Fortaleza". Im un