Para sempre

O amanhã é eterno
Te amo hoje

Mais do que ontem
Menos que amanhã

Te amo!

Tem de internar

DERROTADO, AÉCIO DIZ QUE PSDB TEM 'VÁRIAS ALTERNATIVAS' PARA 2018

Mesmo depois de ter sido derrotado em Belo Horizonte, o que praticamente o inviabiliza a disputar o Planalto pelo PSDB em 2018, o senador Aécio Neves disse nesta segunda-feira 31 que "o partido saberá, por suas instâncias deliberativas, definir qual o melhor caminho. Geraldo Alckmin tem todas as condições de disputar as eleições presidenciais. José Serra é outro nome sempre lembrado. Outros poderão surgir"; principal articulador do impeachment, depois de ter questionado o resultado das urnas em 2014, quando perdeu para Dilma, Aécio disse que sempre defenderá "o exercício da política como instrumento de defesa da democracia. Vencendo ou perdendo".

Michê Treme, um fhc ou um chf?

Em tempo:

Fhc ou Chf significa a mesma merda inútil e fedorenta - farsante hipócrita Covarde -. A ordem dos predicados desses cínicos canalhas não o fazem menos vis.

O Golpista Michel Temer voltou a fazer menção, em cerimônia no Palácio Itamaraty hoje segunda-feira, à medida do governo de ajustar as contas públicas com um limite para o crescimento do gasto público no país.

“Ela disse: não vamos pensar que o Estado pode fazer projetos generosos e achar que existe um dinheiro público diferente do dinheiro privado. O dinheiro público nasce do dinheiro privado, precisamente dos tributos. Então é preciso muitas vezes conter a despesa pública porque você só pode gastar o que arrecada”.

A doutrina de Cristo


A doutrina de Jesus Cristo não é uma jurisprudência que, sendo imposta pela violência, pode modificar de imediato a vida dos homens. É um novo conceito de vida mais alto do que o antigo e um novo conceito de vida não pode ser prescrito, precisa ser livremente assimilado. E só pode ser livremente assimilado de duas maneiras: uma interna, espiritual, e outra externa, experimental. Alguns – a minoria – com uma espécie de instinto profético, advinham imediatamente a verdade da doutrina e seguem-na. Outro – a maioria – não chegam à verdade da doutrina e à necessidade de segui-la senão por uma longa senda de erros, experiências e sofrimentos. A maioria da humanidade cristã chegou hoje a esta necessidade de assimilação pela via experimental externa.
by Leon Tolstoi

Briguilinks

O Brasil e o ajuste fiscal

Se perguntassem ao povo qual deve ser a principal preocupação do governo Temer, a maioria certamente responderia: educação, saúde, retomar o crescimento econômico para gerar emprego ou acabar com a corrupção. Mas não é o que pensam 199 entre os mil maiores empresários brasileiros, segundo o que foi constatado em enquete do jornal "Valor Econômico". Somente 2% responderam que a principal preocupação do governo deva ser o combate à corrupção. Já educação e crescimento econômico mereceram a atenção de apenas 1%.

E o que os principais empresários do país esperam do governo Temer? Segundo a enquete, aprovar a PEC 241, que congela os gastos em saúde e educação (47%), e as reformas previdenciária (22%) e trabalhista (10%). Em síntese, 80% defendem que Temer deve cortar gastos e direitos sociais, que consideram excessivos. Por fim, 13% clamam pela redução da taxa de juros, e 4% esperam uma política cambial mais afeita aos interesses da indústria nacional, revelando que ainda há alguma lucidez em parte de nossa elite econômica.

No Brasil, embora os ganhos de capital deem uma contribuição menor para a carga tributária (28%, contra 72% advindos do imposto sobre o consumo e renda do trabalho), são os ricos que mais dela reclamam. Se queixam de o Estado destinar R$ 27 bilhões anuais a 40 milhões de miseráveis atendidos pelo Bolsa Família, mas se locupletam com os R$ 500 bilhões anuais que embolsam na forma de juros da dívida pública, além de centenas de bilhões na forma de subsídio, isenção, desoneração e sonegação.

A enquete do "Valor" explica muito do que se passa hoje no Brasil. Dilma não foi deposta pelas supostas "pedaladas", tampouco por corrupção e muito menos pela propalada gastança. O real motivo foi a sua incapacidade de promover o ajuste fiscal na escala e intensidade que a elite deseja, reduzindo gastos sociais para preservar a apropriação do Orçamento público pelos ricos. Ela até tentou com Joaquim Levy, mas sua base social se rebelou; titubeou, e aí não teve perdão.

O roteiro elaborado pela elite econômica prevê que o governo Temer, impopular e destituído de legitimidade, deva cumprir este papel. Haverá reação dos movimentos sociais e sindicais, mas o grande obstáculo se chama Lula, que já lidera as pesquisas para presidente em 2018, encarnando a resistência popular ao ajuste fiscal, e que, em 2003, combateu a crise ampliando os direitos sociais, diferentemente do que hoje se propõe. Isso implica que ele deve ser apeado da disputa política.

Daí advém seu indiciamento pela PF, com base na patética acusação pelo MP de ser o "chefe máximo" do esquema de corrupção no país. Ora, como alguém comanda um esquema de propina de R$ 30 bilhões e puxa para si tão somente as reformas de um apartamento e de uma chácara, que nem a ele pertencem, e que somam meros R$ 2 milhões? Como o "chefe supremo" fica com um décimo de milésimo do total desviado, quando teve gerente da Petrobras levando US$ 200 milhões? Talvez Eremildo, o idiota, creia.

Júlio Miragaya é presidente do Conselho Federal de Economia

Um presente para Lula e um recado ao Moro, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Tornou-se repetitivo. É como se já tivesse dito tudo ou quase tudo sobre o golpe. Paira no ar uma sensação de vazio e impotência diante da tirania. Um simples Fora Temer não nos compraz, mas o golpe de estado aí está. Não importa se com veneno, faca, bala. Se disso deriva a morte, dolosa ou culposa o nome é homicídio. Alguém já o disse - se com canhões, caneta, ou embustes legais, o voto popular é cassado e a vontade de aventureiros se impõe: é golpe. Depois dele, a repressão, a retaliação, o escárnio, os postes onde cabeças serão expostas.

Sérgio Moro não entende de metáforas. Sua visão limitada, moralista e cartesiana têm o mesmo eco da louca atriz que diz pagar "o Bolsa Família" dos Nordestinos. Que importa o passado dessa senhora, diante da adolescente que sem papas nas línguas mostrou que é do Paraná que brota o ódio e o sangue do golpe, tão bem aproveitado pela assassina PM paulista. Mas, os líderes dos mais de 300 investigados foram "conversar com dona Carmem".

Não, não é golpe, dizem. Não houve "Cadeira do Dragão", "Apolo 11", "Maricotas" "Pau-de-Arara" - hediondos recursos para arrancar "verdades". Mas existe o jaguncismo do "teje preso" até que alguém fale. Vale qualquer confissão, desde que específica, ainda que mentirosa para alimentar o noticiário do coronelismo eletrônico. Qualquer coisa que alimente o imaginário coletivo; basta sujar a biografia de Lula, reconhecido líder do Hugo Chave a Barack Obama.

O Lula do tríplex desqualificando por Maluf: "Aquilo são três BNHs empilhados. Mas, cumpre o papel do aparelho de som do Lula na era Collor, num debate criminosamente editado por um capataz dos Marinhos para favorecer a cultura de uma quadrilha. A mesma a qual Sérgio Moro - consciente ou inconscientemente ou como mera consequência de seus atos, está a servir. A mesma cultura de Moros, Marinhos, Marinhos, Malafaias...

A vivência por 35 anos dentro da Polícia Federal me autoriza a fazer leitura independente. Não tenho "darfs" em aberto, meu nome não está na Farsa Jato, Zelotes ou HSBC, nem os envolvidos nelas são meus amigos. Se aponto falcatruas de outros partidos não é para justificar e ou inocentar erros. É para mostrar a hipocrisia dos discursos.  Lula e seu partido são mais perseguidos pelos seus acertos do que pelos seus erros.

Aponto ilegalidades, inconsistências de discursos. À socapa, atos ilegais como as prisões de Delcídio Amaral, Eduardo Cunha soam como tentativa de higienizar o golpe. A independência e harmonia entre os poderes da República é um jogo de conveniência. A "corte suprema" interferiu nos demais poderes sempre no interesse do golpe. O discurso oco-paneleiro entre golpistas e até dentro da Polícia Federal, de que os atos da Farsa Jato são ratificados pelos tribunais superiores caiu no vazio. Sim há ilegalidades alimentando o golpe. E a ONU viu.

Mas, não seria de ver com muita alegria, a notícia de que o Alto-Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (Acnudh) acolheu o pleito dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as investidas ilegais que este vem sofrendo. A ONU, em primeiro juízo preliminar e provisório, vislumbrou indicadores de arbitrariedade e pediu explicações para o governo impostor (Fora Temer!). A ONU, que não ousa discordar dos interesses dos Estados Unidos, tem nesse caso mero papel simbólico.

A ONU e seu morde-sopra deu um "presentinho" para Lula, às vésperas de seu aniversário, para diminuir a tristeza do ano passado, quando a PF truculentamente intimou o filho de Lula só para tripudiar.  Mas, por outro lado, comporta outra leitura, pois mesmo em juízo preliminar (fumus bônus iuris), aquela entidade vislumbrou ilegalidades para as quais o STF está cego.

Presente para o Lula, mero recadinho ao nada metafórico juiz da Farsa Jato, que já tornou público seu juízo de aceitação de prova ilegal. Uma ousadia que inspirou críticas do controvertido Gilmar Mendes  e "juizecos de primeiro instância" - Renan Calheiros, o golpista.

A ONU deu claro recado a Sérgio Moro: se pleiteia vaga no Tribunal Penal Internacional, cumpra a lei, respeite os direitos humanos, não seja instrumento de golpes de estado. Afinal, vaidade para isso o senhor tem.

Armando Rodrigues Coelho Neto - jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo

Não há dúvida de que o PT foi o grande derrotado nas eleições municipais

por : Kiko Nogueira

Perdeu todas as cidades que disputou no domingo, de Anápolis a Santa Maria, passando por Mauá, Recife, Santo André, Vitória da Conquista e Juiz de Fora.

Mas isso já era previsível, de certa forma, dado o massacre dos últimos quatro anos, o golpe, a Lava Jato, a perseguição a Lula etc.

O que não estava combinado era a derrota humilhante do principal motor do impeachment, o homem que três dias depois do resultado de 2014 estava falando em anular o pleito.

Aécio Neves viu seu candidato em Belo Horizonte, João Leite, perder para Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético mineiro. O placar foi de 53,3% a 46,7%.

Ele já havia sido derrotado quando Pimenta da Veiga perdeu a eleição estadual para Fernando Pimentel.

Aécio vê sua situação se complicar para 2018. O rival Gerado Alckmin conseguiu emplacar seu João Doria no primeiro turno.

João Leite e Aécio conseguiram perder depois de Kalil dizer uma bobagem inacreditável no último debate. "Roubo, mas não pago propina", disse ele ao rival, acusando-o de receber dinheiro de Furnas.

Um dia antes do resultado, Aécio havia bravateado: "Triste fim do PT em Belo Horizonte, triste destino do PT no Brasil".

Aécio fez o que fez para desestabilizar o país. Como um menino mimado, reclamou o que não era seu. Tinha tudo a seu favor. A democracia que tentou solapar acabou lhe dando uma surra.

O que lhe serve de consolo é que o arqui inimigo José Serra também se deu mal. Ambos passam a dividir, agora, um futuro mais incerto do que nunca e o receio de topar com um superstar da Federal na porta de casa às 6h da manhã.

Ministério público comprova sua perseguição a Lula

O artigo publicado na Folha de S. Paulo por dois procuradores da República, que atuam na Lava Jato, longe de superar a perseguição política dirigida a alguns partidos políticos e, particularmente, ao ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, apenas deixa tal abuso ainda mais evidente.

A Lava Jato promove verdadeira guerra jurídica, mediante o uso manipulado das leis e dos procedimentos jurídicos, para perseguir seus inimigos políticos, fenômeno que é documentado por especialistas internacionais como "lawfare".

Por que será que o PSDB não está dentre os partidos "mais atingidos" pela Lava Jato? Por que documentos que envolvem seus políticos tramitam em sigilo, em nome do "interesse público", ao passo que aqueles relativos a Lula, inclusive os que têm sigilo garantido pela Constituição Federal, são devassados e expostos a todos em nome do mesmo "interesse público"? Não há como responder. Uma rápida consulta às reportagens produzidas pela própria Folha - a exemplo de outros veículos de imprensa - comprova a tese de dois pesos e duas medidas. Há muito a mídia perdeu sua imparcialidade.

Nações desenvolvidas não permitiriam que a Lava Jato deixasse de cumprir a lei, como ocorre no Brasil. Mas os procuradores não pensam assim, bem como o próprio TRF4, que julga os recursos da Lava Jato. Quando a lei é deixada de lado – seja por qual motivo for -, é o próprio Estado Democrático de Direito que está em risco. Você que está lendo esta publicação aceitaria ser investigado e julgado sem o rito das leis, mas, sim, pelas regras de conveniência de procuradores e juízes – por melhores que sejam suas intenções? É evidente que não!

Por Cristiano Zanin Martins