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Só...

Lula:Eu quero dizer que é de poste em poste que o Brasil vai ficar iluminado.”


Os 9 maiores desafios de quem mora junto


Desafio 1: respeitar os costumes diferentes

A sua educação e as suas prioridades deram origem a costumes que são privilégio seu. As discussões sobre a forma de apertar a pasta de dentes (no meio ou no pé da bisnaga) rende uma piada clássica. Mas a brincadeira é só um exemplo simples de discussões que podem se encaminhar para brigas sérias. Para evitar desentendimentos, você precisa ver se está preparado para dar espaço ao outro, absorvendo novos costumes ou respeitando, pelo menos. "Os dois lados precisam ceder para a relação prosperar, em vez de opiniões isoladas, vocês vão experimentar o que é melhor para o casal", afirma a terapeuta Familiar e de Casal Marina Vasconcellos, da Unifesp.  
Tédio da rotina - Getty Images

Desafio 2: afastar o tédio da rotina

Criar uma rotina é parte da relação e ajuda a evitar discussões - se quarta é o dia do futebol dele, por exemplo, a mulher sabe que pode sair com as amigas e ficar com elas até mais tarde. Os hábitos de sempre viram um problema quando eles se tornam um obstáculo para a intimidade em vez de aproximar o casal. A melhor maneira de evitar isso é cultivar amizades e preservar a vida social, além de expor seus sentimentos em vez de deixar que eles se acumulem em forma de mágoa. "Se receber uma crítica, avalie e veja como ela pode melhorar relação de vocês, essa é a melhor maneira de amadurecer a relação sem cair na rotina", afirma a psicóloga Raquel Baldo Vidigal. 
Vida sexual - Getty Images

Desafio 3: preservar a vida sexual

Quando você decide morar junto com alguém, é natural notar mudanças na vida sexual - a frequência com que vocês ficam juntos e a disposição para ousar podem diminuir. "O sexo é importante e muito saudável para o casal, ele melhora a relação de intimidade e de segurança", diz a terapeuta Familiar e de Casal Marina Vasconcellos, da Unifesp. Para evitar um cenário que prejudique a autoestima dos dois lados, propor surpresas é uma boa tática - vale desde uma viagem rápida no final de semana até uma noite no motel como nos tempos de solteiro. 
Individualidade - Getty Images

Desafio 4: respeitar a individualidade do outro

Um casal que acabou de se unir tem mania de fazer tudo junto, da balada no final de semana às compras no supermercado. O hábito é saudável enquanto não prejudica a convivência, mas deve ser repensado quando um dos dois lados sentir que está sendo sufocado pela relação. "Seus hábitos, seus sonhos e mesmo o seu espaço em casa precisa ser preservado, graças a ele você tem condições de se equilibrar e oferecer uma companhia agradável", afirma a terapeuta Marina Vasconcellos. Quando sentir que houve qualquer tipo de invasão, física ou simbólica, fale sobre isso imediatamente em vez de esperar que o problema e se torne mais difícil de resolver. 
Divisão das tarefas - Getty Images

Desafio 5: dividir as tarefas domésticas sem brigas

Para evitar que as tarefas domésticas passem a ser motivo de brigas do casal, o melhor é criar uma divisão clara das funções. Isso inclui não somente o que fazer, mas como fazer - por exemplo: quem for lavar a louça deve fazer isso logo após a refeição ou existe alguma tolerância? Se a decisão for contratar uma empregada doméstica, discutam o pagamento antes de fechar o valor para que as brigas não acabem tirando o sossego de vocês. 
Vícios que incomodam - Getty Images

Desafio 6: ele(a) tem um vício que me incomoda

O ciúme exagerado ou o cigarro, por exemplo, não são surpresas para quem decide morar junto. Claro que isso não tira o seu direito de reclamar e propor uma solução para melhorar a vida conjugal, mas o melhor mesmo é refletir sobre isso antes de assumir o compromisso. "A chantagem da separação não funciona, porque mostra que você não está preocupado com a qualidade da vida a dois, mas consigo mesmo", afirma a psicóloga Raquel Baldo. Propor um tratamento e até fazer companhia nas sessões serve como incentivo, informe-se sobre o problema, tente entender as origens dele e superem a situação como um casal. 
Dividir as despesas - Getty Images

Desafio 7: dividir as despesas

A divisão de despesas está por trás da maioria das brigas conjugais. Antes de morar junto, vale discutir se vocês vão fazer a divisão por igual ou se quem ganha mais fica responsável por uma fatia maior nos débitos. A conta bancária conjunta também precisa ser avaliada com cuidado. "Quem aceita isso precisa estar preparado para questionamentos em relação às compras realizadas, o que pode causar um desgaste frequente", afirma a psicóloga Raquel Vidigal. A melhor opção é cada um ter responsabilidades específicas e ficar a cargo delas. Havendo necessidade de economizar, no entanto, a decisão do que deve ser cortado precisa acontecer em conjunto. 
Família de origem - Getty Images

Desafio 8: ele (a) não gosta da minha família

A convivência familiar pode ser evitada, mas dificilmente será banida na rotina do casal. Nem que seja em ocasiões festivas, os grupos acabam se encontrando e é preciso respirar fundo para se sair de perguntas e situações inconvenientes. Fazer visitas breves, receber pequenos grupos em casa e convidar amigos íntimos ou parentes mais sociáveis são algumas alternativas para diminuir a tensão dos encontros familiares e deixar o ambiente mais leve. Após o encontro, tente conversar sobre os momentos mais divertidos e, aos poucos, estimule a conciliação. Também vale controlar bem o álcool servido nessas ocasiões, o excesso de bebida normalmente está relacionado a discussões. 
Excesso de cobranças - Getty Images

Desafio 9: evitar o excesso de cobranças

Qualquer mudança vem rodeada de expectativas e, quando decide morar junto com alguém, a situação ganha peso ainda mais forte. Isso porque existem as cobranças relativas à vida conjugal, que passa a ser uma novidade divida com todo mundo, e as cobranças pessoais quanto ao seu comportamento nessa nova situação. "Falar sobre essas expectativas abertamente é a melhor maneira de entender o quanto elas fazem sentido e podem ser atendidas", afirma a terapeuta Marina Vasconcellos. Ficar sonhando com um ambiente ou com uma pessoa diferente daquilo que você tem, sem agir para que a realidade se transforme, só vai criar terreno para decepções e aumentar o risco de um desapontamento. Reclame se houver alguma cobrança que parece exagerada sob o seu ponto de vista e não deixe de mostrar o que você espera desta relação, a transparência diminui o estresse no relacionamento e permite que vocês construam juntos as expectativas dessa nova fase. 
do Minha Vida

Estudos reforçam o vínculo entre refrigerantes e obesidade


Três novos estudos publicados neste fim de semana reforçam o vínculo entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos. O consumo destas bebidas mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta, destacam os autores destas pesquisas divulgadas na edição online do New England Journal of Medicine.
O primeiro estudo, feito com mais de 33 mil americanos, homens e mulheres, indica que o consumo destas bebidas açucaradas agiria nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar.
Os cientistas usaram as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso.
O primeiro foi feito no hospital infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d’água ou refrigerantes light. Também os incentivaram a consumir estas bebidas durante um ano, período de duração do estudo.
Estes adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento de 3,4 quilos observado em um grupo de controle.
A última pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda) com 641 crianças com idades entre 4 e 11 anos com peso normal, das quais a metade consumiu diariamente um quarto de litro de bebidas de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas com adoçantes no lugar do açúcar.
Após 18 meses, as crianças que consumiram bebidas de baixas calorias ganharam 6,39 quilos em média, comparativamente a um aumento de 7,36 quilos registrado no grupo que ingeriu bebidas de frutas açucaradas.
“Tomados em conjunto, estes três estudos parecem indicar que as calorias provenientes de refrigerantes e bebidas de frutas fazem diferença”, destacou em um editorial publicado no New England Journal of Medicine a doutora Sonia Caprio, do serviço de Pediatria da Universidade de Yale (nordeste dos Estados Unidos).

Segundo ela, “chegou o momento de agir e apoiar vigorosamente a implementação das recomendações do Instituto de Medicina, do American Heart Association (Associação americana do coração) e da Obesity Society para reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas entre crianças e adultos”.
American Beverage Association (ABA), grupo profissional que representa a indústria de refrigerantes e bebidas de frutas, rejeitou vigorosamente as conclusões destes estudos. “A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida”, escreveu a ABA em um comunicado, destacando que “as bebidas açucaradas têm um papel menor na alimentação dos americanos” e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos.

A manipulação da ética


Lula ganhou a eleição presidencial em 2002. Tinha uma aprovação pessoal grande e a avaliação do governo dele em nível elevado. A oposição não sabia como se opor àquele governo que não naufragou de imediato como ela esperava e torcia. Frustrou-se.
A pauta é outra. Saúde e segurança no topo das preocupações. Foto: Paulo Whitaker/Reuters
O governo fez o dever de casa. Foi comedido, comportado, conservador. Sacrificou o crescimento econômico pelo superávit primário. Embora tivesse base de apoio no Congresso capaz de permitir ousadias, conteve-se. O programa Bolsa Família, criado em 2003, é uma exceção que confirma a regra.
Em 2005, no entanto, explodiu a denúncia do “mensalão” e despertou na oposição o velho sentimento moralista da extinta UDN. Era a bandeira que faltava para guiar as insatisfações e retomar o poder para os tucanos. Delenda Lula.
Entrou em ação a “banda de música” udenista e com ela o uso político, ou manipulação, do tema corrupção, ampliado pelas trombetas da mídia. A ética foi escancaradamente banalizada e alcançou até mesmo a tradicional distribuição de cargos da máquina pública. Antes aceita, passou a ser condenada. Chegou-se à criminalização da política. Alguns índices de abstenção no primeiro turno das eleições municipais de 2012, ainda em curso, refletem isso.
Apesar disso, a propaganda do combate à corrupção não deu certo. Em 2006, Lula foi reeleito e, em 2010, elegeu Dilma. Um ás que tirou da manga.
O que falhou no golpe da oposição? Basicamente, faltou combinar com o eleitor. Chegou-se a achar que o povão, o eleitor pobre, não tinha ética. O povo, porém, como apregoa conhecido refrão, não é bobo. Tinha, na verdade, a informação essencial transmitida pelos benefícios de uma administração que resgatava milhões de marginalizados para incluí-los no processo econômico. A coisa não para por aí. Tem mais.
Recentemente, Márcia Cavallari, diretora-executiva do Ibope, concluiu um levantamento sobre mudança na agenda dos “principais problemas brasileiros”, segundo o eleitor. Os dados são tirados, essencialmente, das pesquisas daquele instituto. Em 21 anos, de 1989 a 2010, houve alterações significativas nessa agenda.
Tabela com os principais problemas dos brasileiros, segundo pesquisa Ibope
Observados os porcentuais do levantamento e, claro, principalmente os resultados das urnas nesse período, fica bem visível que o eleitor, embora condene, não vê a corrupção como principal adversário. No período pesquisado, o combate a esse crime baixou do quinto para o sexto lugar no elenco dos problemas a partir da queda de 5 pontos porcentuais na escala das indicações.
Curiosidade à margem do tema: caiu radicalmente a preocupação com a inflação, diminui significativamente a preocupação com a habitação e desapareceu a referência à dívida externa. Contrariamente, porém, surgiram as drogas com porcentual elevado na lista de apreensões dos brasileiros.
Essa preocupação secundária com o combate à corrupção mostra que os eleitores entregam o voto para candidatos preocupados com a inflação – FHC valeu-se disso para ganhar a eleição montado no Plano Real –, com a saúde, com a educação, a segurança pública e o desemprego. Por fim, porém não menos importante, a distribuição de renda.
O eleitor sabe do que precisa. O moralista que duvidar que atire nele a primeira pedra.
Mauricio Dias

A vitória do PT



Postagem dedicada em especial ao amigo Laguardia
Fernando Haddad protagonizou uma das mais espetaculares recuperações numa campanha para prefeito de São Paulo e deve dar ao PT, dizem as pesquisas, o comando da maior cidade do país.


A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor.


PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce.


Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.


Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia.


Alguns dirão que o PMDB mandou muito no final dos anos 80. Mais ou menos. Tratava-se de um aglomerado de políticos filiados a uma mesma sigla. Não havia orientação central.


O PSDB ganhou em 1994 o Planalto e os governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Muito poder. Só que os tucanos nunca tiveram um “centralismo democrático” (sic) “à la PT”.


No dia 28 de outubro, há indícios de que o PT novamente sairá das urnas como o grande vencedor nas cidades com mais de 200 mil eleitores, podendo levar pela terceira vez a joia da coroa, São Paulo.


Ao votar dessa forma, o eleitor protagoniza duas atitudes -e não faço aqui juízo de valor, só constato. Elege seu prefeito e entrega à sigla de Lula um grande voto de confiança para fazer do PT cada vez mais um partido hegemônico no país.

Fernando Rodrigues

Poesia da hora


Se eu demorar, me espera,
se eu te enrolar, me empurra
Se eu te entregar, aceita,
se eu recusar, me surra
Se eu sussurrar, escuta,
se eu balançar, segura
Se eu gaguejar, me entende,
se eu duvidar, me jura
Se eu for só teu, me tenha,
se eu num for, me larga
Se eu te enganar, descobre,
se eu te trair, me flagra
Se eu merecer, me bate,
se eu me mostrar, me veja
Se eu te zoar, me odeia,
mas se eu for bom, me beija
Se tu tá bem, eu tô, se tu num tá, também…
Não tô legal, não tô, pergunto o quê que tem
Tu diz que tá tranquila,
mas eu sei que tu num tá
Tu tá bolada filha, vamo desembolar
Se eu te amar, me sente,
se eu te tocar, se assanha
Se eu te olhar, sorria,
se eu te perder, me ganha
Se eu te pedi, me da,
se for brigar, pra que?
Se eu chorar, me anima, mas se eu sorri é por você

Frase da noite

O relacionamento só fica sério mesmo depois da primeira menstruação atrasada.

Homem moderno e alfabetizado

[...] tem de aprender apenas 4 letras
O B D C

São elas que mandam


Achava que era só aqui em casa, ou em outras poucas, que a mulher decide, que dá as ordens, que é em suma quem manda. Aí vem o último Censo Demográfico com dados mostrando que o fenômeno é mais geral, pois o número das chefes de família dobrou em uma década: pulou de 9,048 milhões para 18,617 milhões entre 2000 e 2010, enquanto o de homens chefes de família permaneceu praticamente o mesmo: 31 milhões.
Num país machista como o nosso, o fenômeno é no mínimo curioso, e as razões apontadas são econômicas.
Segundo o técnico do IBGE Gilson Gonçalves de Matos, a mudança representa um avanço, porque reflete maior presença feminina no mercado de trabalho e melhor nível de escolaridade.
Os dados revelam também que houve outras mudanças importantes na família brasileira, como o aumento das uniões informais, dos casamentos inter-raciais, das separações e dos divórcios.
Um terço dos brasileiros que vivem uma relação conjugal não formalizou o casamento no civil nem no religioso. A união consensual foi a única que teve crescimento na década, passando de 28,6% para 36,4%, enquanto a proporção de pessoas casadas no civil e no religioso, no mesmo período, caiu de 49,4% para 42,9%.
Mais do que o fim do casamento, como apregoam os pessimistas, o que essas transformações indicam é o declínio do velho modelo patriarcal, com os papéis bem definidos, o homem como único provedor e a mulher na condição subalterna de dependente econômica, emocional e psicológica — o modelo “Amélia”, que achava bonito não ter o que comer.
Aos que acreditam na decadência moral da sociedade e na dissolução dos costumes pode-se contrapor uma pesquisa recente do Datafolha, que mostrava a família como uma das instituições mais valorizadas. Quase sete pessoas em dez (69%) afirmavam que ela era “muito importante”.
O sintomático é que a família conquistou essa confiança não porque ficou mais rígida e careta, mas, ao contrário, porque aumentou sua tolerância em relação a temas como virgindade, relacionamentos homossexuais, sexo antes do casamento, namoro em casa, gravidez de solteiras. Por exemplo: 55% não viam problema em que a filha solteira não fosse mais virgem.
No “meu tempo”, mulher separada era estigmatizada. Hoje, conheço várias que já se casaram e se descasaram duas, três vezes, e em suas casas é comum ver reunidos irmãos e meio-irmãos, maridos e ex-maridos, esposas e ex-esposas, pais e padrastos, tudo na mais perfeita harmonia.
Zuenir Ventura

O Banco Central dobra aposta


O Banco Central, há um ano, fez uma aposta ousada — e ganhou. A inflação chegara a furar o teto de 6,5% da meta, e, mesmo assim, o Copom decidiu abrir um ciclo de corte dos juros básicos — de 12,5% para 12%, até chegar aos 7,25% atuais, um mergulho vertiginoso.
Antes de muito analista, o BC detectou sinais de agravamento da crise mundial, a partir da Europa, fator de redução de pressões sobre os preços internos. Deu certo.
O BC, sob a direção de Alexandre Tombini, conquistou confiança do mercado e afastou temores de que a imprescindível autonomia operacional da instituição havia sido reduzida ou cassada.
Não é que o último corte da Selic tenha ressuscitado todos aqueles fantasmas. Porém, na conjuntura interna em que foi executado, voltou a colocar alguns pontos de dúvidas sobre a convicção do BC no enfrentamento dos ventos inflacionários que se armam no horizonte.
Oportuna, de qualquer forma, a referência feita na ata desta última reunião do Copom, divulgada quinta-feira, aos efeitos maléficos da inflação sobre a economia. Não custa lembrar. Mas a decisão do último corte foi tão polêmica que três dos oito diretores do BC votaram contra a redução. O presidente Tombini se alinhou ao bloco dos que optaram pela redução.
Algumas variáveis da atual conjuntura são inquietantes. A começar pela própria inflação, que roda além dos 5%, mais de meio ponto percentual acima do centro da meta. Faz pensar se o governo, em nome de “um pouco mais de crescimento”, não estaria revendo informalmente a política de metas. Seria desastroso, pelo fato de a economia ainda manter perniciosos mecanismos de indexação.

5 dicas para adaptar o organismo ao horário de verão



mulher comendo uma salada - Getty Images
Não exagere nas refeições
Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu organismo para a digestão.  
casal dormindo - Foto: Getty Images

Durma mais

Tente ir para a cama duas horas mais cedo do que o habitual. Provavelmente, você não vai pegar no sono imediatamente, mas o clima calmo prepara o corpo para o descanso. 
mulher arrumando a bolsa - Foto: Getty Images

Não perca tempo

Deixe todas as suas coisas arrumadas para o dia seguinte, evitando perder tempo ou passar nervoso antes de sair de casa na segunda-feira.
mulher lendo - Foto: Getty Images

Aproveite para descansar

Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança, recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia seguinte, acordar pode ser muito complicado. 
homem escrevendo na agenda - Getty Images

Organize seus horários

Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um cansaço exagerado. 
do Minha Vida

Previsão Briguilina - segundo turno

Avaliando as campanhas do segundo turno nas 22 cidades que o PT disputa com candidatos de vários partidos, prevejo que o PT vencerá em 14 delas. 

Fortaleza e Salvador estarão entre as candidaturas vitoriosas do partido.

Cinema brasileiro

Adicionar legenda

A produção cinematográfica brasileira é rica. E acreditamos que as novas formas de financiamento e a possibilidade de disseminação do conteúdo na web tem alavancado, em uma progressiva, ainda mais essa riqueza tupiniquim. 

Além disso, muitas produções que tem em seu núcleo criticar com veemência decisões políticas que impactam toda a sociedade, produções que anteriormente naufragariam sem investimentos, podem ser produzidas a favor do debate a partir de informações sobre o que tem acontecido em nosso País. 

O filme Belo Monte - Anúncio de Uma Guerra, financiado no Catarse, representa muito bem isso e agora o documentário Domínio Público pretende ser mais uma peça importante nesta trajetória, apreciem sem moderação.

Semeando a Amor

Osteoporose afeta uma em cada três mulheres no Brasil


A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta uma em cada três mulheres com mais de 50 anos. No Brasil, estima-se que dez milhões de pessoas sejam acometidas pela doença.
A fraqueza dos ossos, que atinge principalmente as mulheres, é perigosa e a principal causa das 334 fraturas de quadris diárias no País. Desse total, 20% não sobrevivem após a quebra e 45% perdem a independência.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem em conjunto com a Unifesp identificou que 50% das paulistanas correm risco de desenvolver a doença. Para chegar a esse número, foram realizadas 8 mil exames de densitometria óssea.
Prevenção
Evitar a doença ainda é o melhor caminho. Exercícios físicos regulares e ingestão de cálcio suficiente são as principais – e mais eficazes - formas de prevenção.
A pesquisa Firme e Forte Osteoporose 2012, realizada pelo IBOPE e pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), revelou que, ao contrário do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, mais de 60% das brasileiras não ingerem as três porções de cálcio indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Além disso, entre as mulheres com 45 anos ou mais, somente 39% já realizaram exame para detectar o problema. “Nunca é cedo demais para iniciar a prevenção”, alerta o ginecologista Bruno Muzzi, presidente da Abrasso.
A análise foi realizada em duas etapas, ambas quantitativas. Na primeira, foram entrevistadas 1.008 mulheres com idade a partir dos 45 anos nas principais regiões metropolitanas do País. Já a segunda, contabilizou 2.002
do IG

O café mais caro do mundo é colhido de merda de elefante

do Terra
Quanto você pagaria por um cafezinho? Na Tailândia, há um grão de café, chamado de Black Ivory, que custa U$ 1.100 (cerca de R$ 2.200) por quilo e é considerado o mais caro do mundo. O curioso é que esse grão é colhido de fezes de elefantes, de acordo com o Daily Mail.
 
O processo é surpreendente: o elefante come, digere e elimina alguns grãos, que são colhidos de suas fezes, moídos e levados à xícara. Isso porque, segundo pesquisas, as enzimas do animal quebram a proteína do café e deixa a bebida menos amarga.
 
O café é vendido no Thailand's Anantara Resorts, mas atualmente há apenas 50 kg do produto disponíveis para compra. A bebida final tem aroma floral e sabor com notas de chocolate ao leite, nozes e frutas vermelhas.

Mensagem do dia

Iphan embarga terreno baldio em Quixeramobim - Ceará

Isso é que podemos chamar de "Palhaçada", embargar um terreno baldio. Haja paciência com estes burrocratas de plantão.

O Instituto do Patrimônio Histórico Cultural e Natural de Quixeramobim (Iphanaq) ingressou com solicitação, junto ao Ministério Público e à Procuradoria Geral do Estado (PGE), de embargo e impedimento de construção no terreno anexo aos fundos da Câmara de Vereadores desta cidade. Conforme o presidente do Iphanaq, historiador Ailton Brasil, além de tombada como patrimônio histórico nacional, o entorno da Casa de Câmara e Cadeia, onde funciona o parlamento municipal, também está protegido pela lei de preservação do perímetro histórico da cidade. Ainda na manhã de ontem, os serviços foram paralisados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O técnico responsável pela inspeção, Francisco Veloso, fez o embargo.


Segundo Ailton Brasil, a Casa de Câmara e Cadeia teve sua construção iniciada em 1818. Foi concluída só 38 anos depois, em 1856. O prédio histórico foi tombado em 1985 pelo Iphan. A construção foi financiada por Marica Lessa, a Guidinha do Poço (Romance de Oliveira Paiva).

Conforme Brasil, na opinião dos membros do Iphanaq - uma organização não governamental dedicada a promoções culturais e vigilância da preservação das riquezas históricas materiais e imateriais de Quixeramobim - a edificação preocupa. Vai descaracterizar o entorno do prédio histórico. O prédio também se encontra nas proximidades da Casa de Antônio Conselheiro, tombada pelo patrimônio estadual em 2005, e de propriedade do Governo do Estado.

O Iphanaq não sabe como o atual proprietário conseguiu escritura no cartório, vez que o documento original trata a área atualmente em construção como banho de sol dos presos. Nas fotografias antigas, o terreno aparece delimitado como parte da Casa de Câmara. Segundo Brasil, os técnicos do Iphan atestaram a área como pública. Ainda conforme o Iphanaq, o atual proprietário do terreno obteve licença do Crea, para construção, sem aval do Iphan. Como se trata de área de preservação histórica, é preciso conservá-la.

O proprietário do terreno, empresário lojista Allan Almeida Maia Chaves, afirmou estar adotando todas as orientações do Iphan. Adquiriu o imóvel há dois anos. Tudo está legalizado, inclusive com escritura pública. Somente agora havia conseguido iniciar a obra. Ele pretende erguer uma loja de confecções no local. Atualmente, utiliza um prédio alugado. Ele pretende usar apenas seis metros de largura, dos 14,5 metros disponíveis, embora na escritura original conste 16 metros. "O técnico do Iphan, Francisco Veloso, me orientou a deixar um recuo de 1,5m de cada lado. Estou fazendo muito mais", explicou.

O empresário ressaltou ainda não existir qualquer vestígio histórico na área de 672m² ao lado da atual Câmara Municipal adquirida por ele. Ao receber a visita do técnico, foi apresentado um projeto. Nele havia uma escada, nos fundos do prédio tombado pelo Iphan como patrimônio histórico nacional mas, quando comprou o terreno, havia apenas areia no local. Mesmo assim, ele pretende respeitar as orientações dos fiscais. Também esclarece ter interesse em negociar o restante da área livre com o município, Estado ou União, afinal, a compra foi efetuada de forma legal. A escritura anterior do imóvel data de 1975, completou.

Conforme o chefe da Divisão Técnica do Iphan, arquiteto Ramiro Teles, o órgão federal não emitiu nenhum parecer oficial autorizando o início da obra. O proprietário se precipitou iniciando as escavações. As únicas orientações haviam sido verbais, de caráter preliminar, portanto, sem valor legal. Quanto ao parecer conclusivo do Iphan, ele informou já estar pronto, mas só poderá ser apresentado publicamente após chegar às mãos do empresário. O documento laudo deverá ser entregue na próxima segunda-feira.

Mais informações:
Iphanaq, Rua Francisco Ivo, S/N Quixeramobim; (88) 9998.7434
Iphan - Ceará
Rua Liberato Barroso, 525 Fortaleza; (85) 3221.6263

por ALEX PIMENTEL

O troco

A mulher frita um ovo quando o marido começa a gritar: 

- Cuidado! Mais óleo! Vai grudar no fundo! Vire! Não se esqueça do sal! Irritada, a mulher pergunta: 

- Por que está fazendo isso? Pensa que eu não sei fritar um ovo? 

- É só para você ter uma ideia do que sinto quando estou dirigindo e você fica dando palpites...

O pig, o ínfimo (stf) dois pesos e dois "mensalões"

[...] Conforme a CPMI dos Correios, o dinheiro levantado pelo Valerioduto em Minas Gerais, a partir de 2000, quando era preciso pagar as dívidas da campanha estadual de 1998, chegou a cifras respeitáveis. Apenas a Telemig, que fora privatizada pelo PSDB e pertencia ao banqueiro Daniel Dantas, entregou R$ 122 milhões às agências de Marcos Valério. A Amazonia Celular, outra empresa do grupo, entrou com R$ 36 milhões. A Assembléia Legislativa de Minas Gerais compareceu com R$ 27 milhões e a Secretaria da Fazenda do governo de Minas entrou com R$ 27 milhões. Leia íntegra do artigo Aqui

Compra de votos e compras de "governabilidade", qual a diferença?

"Não é defender os mensaleiros, mas não deveríamos também censurar os governantes que compram a "governabilidade" distribuindo cargos e emendas? 

A afirmativa de que os fins justificam os meios sempre foi vista como antiética. Todavia, em nosso cotidiano, vemos exemplos claros dessa prática, que não censuramos. 

Quando Fernando Henrique Cardoso foi pela primeira vez eleito presidente, José Serra, então seu fiel escudeiro, perguntado por um repórter se estaria preocupado com a "governabilidade", respondeu que não, pois "dispunha-se de 20 mil cargos". 

Entenda-se que estes cargos seriam distribuídos para obter governabilidade, o que significa apoio no Congresso, em votações que fossem de interesse do Executivo. Ou seja, governabilidade por distribuição de cargos não seria apenas um eufemismo para compra de votos

Um desses cargos sem concurso corresponde a um salário entre R$ 5.000 e R$ 15.000 por mês, digamos uma média de R$ 130 mil por ano. Os 20 mil cargos durante um mandato de quatro anos somam R$ 10 bilhões. Frente a tal valor, o total do mensalão é uma ninharia. 

Ora, o professor José Serra estaria dizendo que dispunha dessa imensa quantia de dinheiro público para comprar governabilidade -ou seja, apoio em votações de interesse do governo. Será que isso é diferente, em sua essência, da compra de votos como interpretada pela STF no caso do assim chamado "mensalão"? 

Uma outra forma generalizada de "compra de governabilidade" é através das chamadas emendas parlamentares. Consideremos para ilustração o seguinte exemplo: ainda no primeiro mandato de Fernando Henrique, foi formada uma comissão mista do Congresso para aprovar o contrato que suportaria a implantação do "Sivam" (Sistema de Vigilância da Amazônia). 

Fui escalado para representar a oposição ao projeto. O contrato com o Eximbank que forneceria e forneceu os recursos atribuía ao Brasil apenas a responsabilidade das obras civis, conferindo às indústrias dos Estados Unidos e da Europa a confecção de todos os equipamentos, embora já existisse uma indústria nascente brasileira no setor. 

A intenção de sonegação de transferência de tecnologia para o Brasil ficava óbvia em um artigo do contrato que dizia que, se qualquer equipamento não pudesse ser produzido nos Estados Unidos, ele poderia ser encomendado em qualquer outro país, exceto o Brasil

Essa obscenidade teria sido suficiente para que qualquer parlamentar com um mínimo de patriotismo, para não dizer dignidade, repudiasse a proposta americana [endossada porr FHC/PSDB]. 

Pois bem, o projeto foi aprovado sem objeções. Na semana seguinte, a "Folha" publicou a relação de emendas parlamentares liberadas imediatamente após a votação e os respectivos nomes dos congressistas que tinham votado favoravelmente. 

O único critério para as ditas liberações foi, inquestionavelmente, o voto favorável, ou seja, votos foram comprados com dinheiro público. 

Esses e outros múltiplos dispositivos, igualmente inquinados, são generalizadamente adotados igualmente por impolutos e ímpios políticos no Brasil. Apenas não são tão explícitos como aquele do dito mensalão, pois sabem manter as aparências. À mulher de César basta parecer honesta. 

Que a simplista exposição aqui apresentada não seja entendida como escusa aos atos dos assim chamados mensaleiros, mas antes como alerta para a sociedade a respeito das múltiplas e corruptas formas, já banalizadas, de compra de voto que frequentam o Congresso.” 

escrito por Rogério Cezar de Cerqueira Leite

Ibop Salvador: ACM Neto e Pelegrino...empatados

ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) estão rigorosamente empatados no segundo turno da disputa pela prefeitura de Salvador, mostra pesquisa *Ibop divulgada hoje, sexta-feira 20.
De acordo com o levantamento realizado nos dias 17/18 e 19, que não foi encomendado, o candidato do DEM (ACM Neto) e o candidato do PT (Nelson Pelegrino) tem 50% de intenção de votos cada um.
O *Ibop só divulga a margem de erro da pesquisa de boca-de-urna no dia da eleição, 28 de Outubro.
* Instituto Briguilino de Opinião Pessoa

Arroz Briguilino

Ingredientes

  • 250 gramas de arroz
  • 1 litro d'água
  • 1 colher de sopa de óleo
  • 1 cebola picada
  • 1 pimentão verde picado
  • 100 gramas de ervilha
  • Sal à gosto

Como fazer
Coloque o arroz junto com o óleo e o sal e cozinhe. Quando estiver quase pronto adicione a cebola, o pimentão e a ervilha.

Mensagem do dia

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: 

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: 

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes Águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra Tranquila das tardes, na varanda". 

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio. 

 - Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha ! 

Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que tens, as pessoas, os momentos....