Instante Fernando Pessoa

Minha dor é velha 
Como um frasco de essência cheio de pó. 
Minha dor é inútil 
Como uma gaiola numa terra onde não há aves, 
E minha dor é silenciosa e triste 
Como a parte da praia onde o mar não chega. 
Chego às janelas 
Dos palácios arruinados 
E cismo de dentro para fora 
Para me consolar do presente. 
Dá-me rosas, rosas, 
E lírios também...

Queria que você soubesse o quanto é importante pra mim


“o quanto eu penso em você toda hora, a todo instante seu nome vem a minha mente, sua voz calma ou nervosa, tanto faz, é linda, de qualquer jeito. 
Sabe, você me apareceu assim, do nada, e se tornou parte da minha rotina, fez com que eu me sentisse especial, me sentisse amado. 
O melhor é o amor correspondido, isso me faz feliz demais. 
E todos os sorrisos que eu dei conversando com você? É incalculável. 
Quantos sorrisos eu dei ao pensar em você? 
Foram os sorrisos mais sinceros. Eu te amo, e não é pouco. 
Queria eu, poder te abraçar, te cuidar e te proteger todos os dias, mas peço que Deus faça isso por mim, já que não posso fazer. 
Como eu sinto falta de um abraço que eu nunca senti? 
De uma boca que eu nunca beijei? 
De um corpo, que eu nunca toquei? 
Eu sei que isso é o de menos, quando se tem amor. Sabe, cada dia eu te amo mais, a cada segundo que passa, eu te amo mais. 
A cada briga, uma parte do meu coração se quebra, uma angustia toma conta de mim, uma tristeza, um desespero… 
Eu realmente não quero ter que viver sem você, e eu espero que não você não queira viver sem mim. 
Você me completa e eu te preciso.”

Marcello Henrique.

A arte de viver

Temos de cuidar dos nossos pensamentos em todos momentos e instantes da nossa vida.
O pensamento é fonte criadora, sendo que através dele podemos criar coisas boas e coisas ruins para nós e para os outros também.
O bom pensamento tem o poder de atrair tudo o que é bom, ou seja, pessoas e situações agradáveis. Por outro lado o mau pensamento atrai tudo o que é negativo.
Se queremos sentir paz, alegria, ter saúde física e mental, busquemos pensar sempre pelo lado bom de tudo.
Não importa o que ocorra ao redor, mas busquemos pensar positivamente.
O pensamento é um dos atributos que Deus nos deu para nos desenvolvermos, como espíritos que somos.
Portanto, façamos bom uso desse atributo e só teremos motivos para vivermos alegres e felizes.
Pense nisso!



Boa noite

Desejo a todos uma semana com amor, benção e prosperidade

O Brasil precisa de um novo programa econômico e um novo pacto político e social

do blog do

Pressionam pela volta do tripé econômico como se fosse saída para nossos males
A semana termina com o aumento da pressão sobre a presidenta Dilma Rousseff e o governo para a adoção do tripé econômico da era FHC (geração de superávits primários, manutenção de câmbio flutuante e regime de metas de inflação) como saída para a retomada da confiança e dos investimentos. Ampliam essas pressões como se o baixo crescimento fosse obra apenas de erros do governo e não do ciclo econômico mundial.

Aumentar juros e o superávit parece uma fórmula mágica. Mas, a experiência das ultimas décadas comprova que certezas absolutas em matéria de economia têm vida curta. Principalmente por desconhecerem o universo da política nas relações internacionais, dominadas pelos interesses econômicos e financeiros dos países desenvolvidos e por crises, guerras e acontecimentos políticos locais fora do controle dessas potências.

O Brasil precisa de um novo programa econômico e um novo pacto político e social, e não apenas de uma nova política econômica ou, simplificando, da retomada do tripé econômico da era FHC (1995-2002).

Chamar as forças políticas e sociais para novos programa e pacto
O país precisa expressar a maioria formada pelas urnas em um programa de reformas. Precisa atender a essa maioria com um programa de mudanças. E tem de fazê-lo a partir da recomposição de uma nova maioria no Congresso Nacional apoiada num novo pacto político e na mobilização social.

É preciso chamar as forças políticas e sociais para debater e dar forma a esse programa econômico. E é imprescindível que ele respeite a vontade das urnas não abandonando o compromisso com o emprego, a renda, os serviços públicos, a luta contra a desigualdade e a pobreza. Assim, esse programa não pode ser reduzido a uma mera luta contra a inflação ou pela formação de superavit fiscal.

Desde a eclosão da crise global em 2008, os países desenvolvidos usam e abusam da emissão de moedas, administração do câmbio, medidas protecionistas e socorro para salvação de bancos e empresas. Abusam do endividamento público, da ampliação de suas dívidas públicas e dos déficits fiscais. Fazem-no muitas vezes estimulando de forma artificial o consumo e até mesmo tolerando a inflação, como no caso do Japão.




País tem urgência de fazer as reformas política, tributária e urbana
Já nós precisamos encontrar saídas brasileiras para a crise de baixo investimento e crescimento. Sem copiar modelos e sem reduzi-las a medidas monetárias e fiscais. Precisamos dos bancos oficiais (tão atacados pelos nossos críticos…) e dos investimentos públicos, do nosso mercado interno e da integração regional. A distribuição de renda é condição básica e ao mesmo tempo fundamental para sustentar nosso crescimento interno.

Para viabilizar esse crescimento interno não há outro caminho: o país tem urgência de fazer as reformas política, tributária e urbana. São elas que vão viabilizar os investimentos públicos e privados, via concessões na infraestrutura econômica, nos serviços públicos nas cidades, em energia, gás e petróleo, no pré-sal, em inovação e educação.

Sem isso, aumentar ou diminuir os juros é inócuo, embora seja indiscutível que eles precisam ser reduzidos. E em muito. Aumentar ou diminuir o superavit e administrar o câmbio pode ser também inócuo. Estaremos apenas adiando a solução dos nossos problemas e os impasses de nossa economia.




Aumentar juros é inócuo. Precisamos é reduzi-los
É preciso acelerar o tempo político. É preciso, então, chamar já as forças políticas para discutir, negociar e fechar o acordo em torno desses novos programa econômico e pacto político e social. Sem negar, recuar ou abandonar, em momento algum da negociação e do futuro o compromisso com o desenvolvimento nacional (principalmente com nossa indústria, que precisa reencontrar seu caminho do desenvolvimento) e com as políticas de inclusão social, do emprego e da renda

O necessário, agora, nesse quadro político, econômico e social com que nos defrontamos é, insistimos, acelerar o tempo político. Acelerá-lo, nem precisamos dizer, é apressar a reforma ministerial e a composição dessa nova maioria de que falamos Câmara e no Senado. Para com ela, nessas vésperas de início de novo governo, construir esse programa econômico e as reformas que a sociedade demandou e cobrou nas urnas elegendo de novo a presidenta Dilma Rousseff.

Paso Doble - Michal Malitowski & Joanna Leunis

Tiririca em início de carreira entrevista, no Jô

Autoridade Divina

por A. Capibaribe Neto - Estrelas esquecidas 
Abu Bakr al Baghdadi, o autoproclamado Califa do Estado Islâmico se dizia um ferrenho defensor do Corão, segundo sua interpretação pessoal absurda, cruel e virulenta, gritando para seus ferrenhos seguidores armados de AK-47 e facões afiados, sem esconder, em um dos pulsos, um baita relógio Rolex de ouro.
Como representante auto-oficializado desse radicalismo, ele incentiva que seus guerreiros selvagens se explodam, se sacrifiquem de qualquer jeito fazendo-os acreditar que ao morrerem em nome do Profeta ganharão o Paraíso e uma farra na companhia de 70 virgens. Pelo número dos que se destruíram em nome dessa promessa, o estoque de virgens já esgotou há dezenas de anos, mas o "Califa" Bagdim (para os íntimos) continua lá, cheio de pose, ostentando no pulso seu símbolo de status, que ele não é nem besta de abrir mão de certas vaidades ocidentais.
E por falar em vaidade, vamos assumir que até aqui foi apenas um introito para começar uma narrativa... Estava o Criador de todas as coisas - daqui pra frente denominado de "ELE", para não ferir suscetibilidades radicais do lado de cá, mas igualmente xiitas de quaisquer outras religiões - debruçado em uma janela minúscula com vista para a Terra, sua mais insignificante obra, meditando sobre o mundo que havia criado em sete dias e profundamente arrependido pelo resultado, principalmente por conta dos últimos acontecimentos. Guerras, bombas, corrupção ativa, passiva, tráfico de influência, escândalos, especialmente o da Petrobras, fraudes, campanhas políticas, desvio de dinheiro da merenda escolar, falta de vergonha na cara, caras de pau, isso tudo sem falar nos Sete Pecados Capitais acrescido de mais um, a Carteirada. ELE não queria estalar os dedos e fazer a Terra desaparecer, como os estalou num formidável Big Bang e criou o Universo cuja origem os cientistas tentam explicar até hoje.
ELE decidiu-SE por descer à Terra e ver com seus próprios olhos o que estava realmente acontecendo, embora fosse Onisciente, Onipresente e Onipotente. E desceu... Desceu, pegou um carro simples emprestado, parece que foi um Gol dos mais simples, porque ELE não é vaidoso, nem prepotente, nem arrogante, nem autoritário, por ELE é simples e modestamente ELE e saiu por aí, vendo obras superfaturadas, a seca em Sal Paulo, o sertão virando mar, o mar virando sertão, um palhaço eleito senador, pastores dando espetáculos e vendendo milagres em nome de seu filho.
E ele viu as mordomias, viu os discursos de antigos comunistas, viu o Fidel Castro e lembrou-se do Hugo Chaves, que deixou de castigo num quarto quente, viu um monte de safadeza, de mentiras, enganos e engodos e quando estava pensando em uma forma de consertar tudo isso de uma vez, bem à SUA frente, uma Blitz do trânsito.
Foi quando SE deu conta que havia deixado os documentos no Paraíso. Parou o carro sem estardalhaço, baixou o vidro com a maior humildade e com mais humildade ainda se dirigiu a uma mocinha bonitinha e desculpou-se: "Minha filha, não tive tempo de emplacar o carro, etc, etc., e ainda por cima esqueci os documentos em casa, mas olhe, eu sou Deus...
Fez um gesto simples e a noite da Blitz virou dia, fez outro e o Brasil virou um jogo impossível e a Alemanha acabou perdendo por 14 a 7. Daí a mocinha da Blitz falou: "Tudo bem, o senhor é Deus, mas não é juiz!"



China retira oficialmente embargo à carne bovina brasileira

A presidenta Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping, assinaram protocolo para liberação de venda de carne bovina para o mercado chinês, embargada desde 2012 devido suspeita, não confirmada, de registro de mal da vaca louca, ocorrido no Paraná.
O encontro ocorreu durante intervalo da reunião de Cúpula do G20, em Brisbane, na Austrália, às 08h30 deste domingo (16), 20h30 de sábado (15), no horário de Brasília.
Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. (Brisbane - Austrália, 16/11/2014) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. (Brisbane – Austrália, 16/11/2014) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Com o acordo bilateral, a expectativa do governo brasileiro é vender de US$ 800 milhões a US$ 1,2 bilhão de carne para China só em 2015. Também foram tratados avanços das relações entre os dois países no setor aéreo, como a venda de aeronaves da Embraer para a China.

O último encontro da presidenta Dilma com Xi Jinping ocorreu em julho, no Brasil, durante a realização da VI Cúpula do Brics em Fortaleza (CE). A China é considerada o principal parceiro comercial do Brasil. Só em 2013, o comércio entre os dois países superou os US$ 83 bilhões.



Humor dominical

Cleyton Angeli a maior mentira é se auto nominar como pai do plano real. o Itamar Franco sim foi o verdadeiro pai do plano real.




Fhc: Eu não falo de amigos

Questionado ontem sábado 15/11 sobre a necessidade de se diversificar os meios de comunicação no Brasil, e se isto não envolveria “quebrar alguns grupos econômicos”, Fernando Henrique Cardoso respondeu: “Eu não falo de amigos”. Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, que noticiou de forma discreta a colocação do ex-presidente, a resposta de FHC “arrancou risos da plateia”.



Briguilina

Não sei porque dão tanta importância a este ex ?
Pratiquem o que ele disse, com alguma adaptação – " Esqueçam o que eu escrevi" e mudem para – " Esqueçam que eu existí" !!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Wendel: sobre Fhc - a Ofélia da política brasileira -



Desta vez Dilma não escapa


Em Fortaleza, ato pró impeachment, deu quase 30 pessoas

Pinçado da time line de Paulo Ferreira 




Jânio de Freitas: Operação da PF foi feita 24 horas depois que os delegados apareceram comprometidos com Aécio

Falta muito, e faltam muitos, para que as primeiras prisões de altos corruptores os levem, mais do que à efêmera experiência de humilhação, aos julgamentos que merecem há tanto tempo. Nem é certo que haja tais julgamentos e, havendo, que condenações sejam prováveis. Para isso, provas suficientes são tão necessárias quanto difíceis, dados os métodos preventivos e os recursos defensivos dos poderosos corruptores da administração pública.

A par do seu traço inaugural, a megaoperação das prisões teve dois outros efeitos mais destacáveis. Por um deles, proporcionou à oposição um estoque explosivo de grande resultado na opinião pública. Estoque posto em uso enquanto ainda ocorria a operação da Polícia Federal, simultânea a evento de Aécio Neves e do PSDB em São Paulo. Artilharia de oposição, como se as prisões se dessem em ação da PF sob governo dos atuais oposicionistas, e não dos atacados. É política e, pior, política brasileira.

O outro efeito se destaca, não por implicação política, mas no sentido, mais grave, institucional e social.

A megaoperação, com toda a cinematografia própria da polícia federal brasileira, foi desfechada apenas 24 horas depois que os delegados responsáveis pelo caso Petrobras apareceram comprometidos, como autores, com manifestações explicitamente agressivas contra Dilma e Lula. E de apoio a Aécio Neves, exibido com diferentes mulheres e recomendado pela mensagem “Esse é o cara!!!!!”.

Depois da incidência, sobre a disputa eleitoral e a candidata Dilma, dos “vazamentos” de delações bem premiadas feitas àqueles delegados, era inevitável que o conhecimento do que escreveram então tivesse alguma consequência. Apesar do modesto interesse que a imprensa demonstrou pela revelação da repórter Júlia Duailibi, em “O Estado de S. Paulo”, uma investigação foi determinada por José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, para averiguar desvio de conduta.

A megaoperação das prisões precipitou-se sobre o caso dos delegados e sua sugestiva atitude, abafando-o. Não tem como emergir, ao peso do sucesso de empreiteiros presos.

Os dois assuntos têm componentes em comum, mas são distintos na essência. Ainda que por atos de delatores, e não por investigações policiais, os modos e os responsáveis da corrupção em negócios da Petrobras se esclarecem, mesmo que não seja de todo. As interferências impróprias em disputas eleitorais, porém, repetem-se desde a primeira eleição pós-ditadura, sem que qualquer delas recebesse a resposta exigida pelo regime de eleições democráticas. Nas eleições recentes houve condutas extravagantes, e a Polícia Federal, mais uma vez, foi parte óbvia em algumas e ficou sob suspeita de participação em outras.

É possível que os delegados do caso Petrobras não tenham relação alguma com qualquer tentativa de influência imprópria no eleitorado. Mas há o que ser investigado sobre tentativas com uso de informações, verazes ou não, tidas como procedentes do material coletado na ação conjunta de PF, Ministério Público e Judiciário. E é lógico que a conduta dos delegados seja investigada. A lisura eleitoral e a liberdade integral do eleitorado estão acima de tudo.



Discurso de Charlie Chaplin em "O grande ditador"


"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!"

Briguilinks

Dlima enfia lava jato goela abaixo do PigSDB

[...] A maioria absoluta, quase, dos membros da Petrobras, não é corrupta. Agora, tem pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras. Mas não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que temos que condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados : corruptos e corruptores , Dilma Roussef


Caso Petrobras mudará o Brasil

Austrália - Em reunião do G20, a presidente Dilma Roussef avisa que impunidade no Brasil é coisa do passado, e as investigações da Operação Lava jato levará a condenação de corruptos e corruptores. Esse será nosso legado às futuras gerações.

do Estadão

Caso Petrobrás pode mudar País para sempre, diz Dilma

FERNANDO NAKAGAWA, ENVIADO ESPECIAL - AGÊNCIA ESTADO

Na Austrália, presidente afirmou que a investigação na maior empresa do País mostra que não existe impunidade e que há condenação entre corruptos e corruptores

BRISBANE - A presidente Dilma Rousseff acredita que a investigação dos casos de corrupção na Petrobrás pode mudar o Brasil “para sempre”. A afirmação foi feita em entrevista na Austrália na tarde deste domingo (madrugada no Brasil) antes de deixar a reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20. “Eu acho que isso pode, de fato, mudar o País para sempre”.

Na entrevista antes do retorno ao Brasil, Dilma disse que a investigação na maior empresa brasileira mudará o País porque mostra que não existe impunidade e há condenação entre os corruptos e também entre corruptores. “Pode mudar o País no sentido de que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo ‘engavetável’”, disse Dilma. “Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas”.



A presidente repetiu diversas vezes que o escândalo que culminou na nova rodada de prisões pela operação Polícia Federal na operação Lava Jato é “diferente” de casos anteriores. “Eu acredito que a grande diferença dessa questão é o fato de ela estar sendo colocada à luz do sol. Por que? Porque esse não é, eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado. O que é diferente”, disse. “O fato de nós estarmos com isso de forma absolutamente aberta sendo investigado é um diferencial imenso”, reforçou.

Cautela. Apesar de reconhecer o alcance histórico dos desdobramentos do caso, Dilma afirmou aos jornalistas que é preciso ter “cuidado”. “A gente tem de ter cuidado porque nem todas as investigações podem ser dadas como concluídas. Então, não pode sair por aí já condenando A, B, C ou D”, disse.

A presidente da República disse ainda que a estatal petrolífera “não tem o monopólio da corrupção”. Dilma lembrou especificamente de um dos maiores casos de corrupção da história corporativa mundial: o da norte-americana Enron - empresa que apresentou receitas infladas no balanço e que chegou a ser a sétima maior companhia dos Estados Unidos.



Humor

piauí Herald ganha Prêmio Esso de melhor manipulação jornalística

O limpo- Enfrentando pesos pesados da mídia golpista e do jornalismo bolivariano, o piauí Herald acaba de levar, numa votação apertada, o prêmio Esso de melhor manipulação jornalística. "A concorrência em 2014 foi grande: eleições, prisões de black blocs, delações premiadas e casos de traição entre celebridades. Fico lisonjeado de ver nosso trabalho reconhecido. É um estímulo para continuarmos distorcendo os fatos, favorecendo os poderosos e mascarando nas entrelinhas nossa verdadeira ideologia", comemorou Olegário Ribamar.

A Academia de Jornalismo Tupiniquim ainda conferiu a este blog uma flâmula de menção honrosa na categoria Melhor Piada com Merval Pereira. "A ABL está em festa", emocionou-se Zuenir Ventura.

Aos hurras e vivas, porém, adveio uma nota de frustração. "Enviamos várias reportagens para concorrer ao prêmio especial de Melhor Contribuição Humorística. Chegamos à final, mas ficamos de mãos abanando." Com honras e méritos, o galardão coube ao blog de Rodrigo Constantino. "Foi um ano forte: o blogueiro pediu desculpas para o Beto Carreiro World, viu mensagens subliminares no logo da Copa, entre outros feitos. Que a justiça seja feita", resignou-se Ribamar.

Entramos em contato com a organização do prêmio Esso para saber onde retirar nossos troféus, mas até o fechamento desta edição recebemos apenas a orientação: "Passa no posto Ipiranga."


Coluna dominical de Paulo Coelho

Diálogos entre o Céu e o inferno
Reflexões sobre Jó

Há quatro semanas atrás, publiquei aqui o texto "Lenin desce aos infernos", onde procurava fazer uma análise bem-humorada dos diálogos entre o demônio e os céus. Por mais incrível que pareça, estes diálogos aparecem muitas vezes na Bíblia. "O Livro de Jó", por exemplo, começa com uma surpreendente visita de Satanás a Deus. Mais surpreendente ainda, é que Satanás o instiga a castigar o seu servo mais fiel. Para surpresa total, Deus faz isso.

"O Livro de Jó" é uma verdadeira obra prima. Depois de ter sido privado de todos os seus bens materiais e afetivos, Jó revolta-se e começa a clamar contra a injustiça que está sofrendo. Na verdade, o pobre homem sempre procurou fazer o melhor possível, e agora vê-se diante daquele Poder imenso, que o está punindo justamente por isso. Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já nos vimos diante da mesma situação, mas ao invés de reclamar contra Deus - que, na minha interpretação, espera que ajamos assim - terminamos voltando nossas baterias contra nós mesmos. Achamos que não merecemos, que não somos dignos, etc. Enfim, nosso complexo de culpa é sempre maior que nossa capacidade de reagir.

Em toda família normal, é importante que os filhos encontrem sua voz através de uma rebelião saudável. Em nossa relação espiritual, é bom saber que às vezes temos o direito de reclamar na hora certa - e seremos ouvidos.

Ainda bem que Jó nos dá um bom exemplo.

Um santo no lugar errado

E para completar minhas reflexões sobre este constante diálogo entre a dor e a felicidade, o Inferno e o Paraíso, reescrevo uma história, atribuída a autor desconhecido, que me foi enviada logo após a publicação de "Lenin desce aos infernos".

Certa vez, perguntei para o Ramesh, um de meus mestres na Índia:

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?

Ele simplesmente sorriu e me contou uma história.

"Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá.

Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem, a moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.

E, no Inferno, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou e foi ficando...

Alguns dias depois, Lúcifer chega furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:

- Isso que você está fazendo é puro terrorismo!!

Sem saber o motivo de tanta raiva, Pedro pergunta do que se trata. Um transtornado Lúcifer responde:

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está me desmoralizando! Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno não é lugar para isso! Por favor, traga este sujeito para cá!".

Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:

- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.