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Ricardo Amaral: Um Riocentro no Paraná?


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A Secretaria de Segurança Pública do Paraná não tem a menor condição de conduzir um inquérito isento sobre o atentado a tiros contra a caravana do ex-presidente Lula na rodovia entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, na noite da terça-feira, 27. Há fortes indícios de que se caminha para a construção de uma farsa semelhante ao inquérito do Ricocentro.
A primeira reação da Secretaria, tão logo o atentado foi denunciado à imprensa e pelas redes sociais, foi divulgar uma nota oficial escandalosamente mentirosa. Afirmava que Lula teria feito o percurso de helicóptero e que o PT não havia solicitado escolta para caravana.
A primeira mentira foi prontamente derrubada pelo testemunho dos jornalistas (inclusive os da imprensa empresarial) que viram Lula embarcar em um dos ônibus da comitiva em Quedas do Iguaçu e desembarcar no campus da UFFS em Laranjeiras do Sul. E no dia seguinte, pela divulgação do vídeo do desembarque, mostrando Lula sendo recebido, na porta do ônibus, pelo reitor Jaime Giollo.
A segunda mentira foi desmentida pela divulgação do ofício do PT do Paraná, com data de 28 de fevereiro, solicitando segurança para a caravana e informando detalhadamente ao comando da Polícia Militar do Paraná todo o trajeto da caravana no estado, rodovia por rodovia.

Depois que um perito confirmou que as marcas nas laterais e vidros dos ônibus eram de balas, redes sociais da direita e da polícia do Paraná espalharam a versão de que os tiros teriam sido disparados quando os ônibus estavam parados, o que contradiz todos os depoimentos, inclusive o relatório da Polícia Rodoviária Federal.
E numa quarta mentira, a Secretaria de Segurança divulgou que a caravana teria mudado o percurso sem avisar as autoridades, o que se desmente pelos testemunhos e pelos vídeos. O deslocamento do ex-presidente no comboio ocorreu conforme o que foi informado em ofício ao comando da Polícia Militar do Paraná, em duas rodovias, uma delas estadual.
O fato é que, em 15 estados percorridos pela caravana Lula Pelo Brasil, desde agosto passado, a Secretaria de Segurança do Paraná foi a única que não forneceu escolta policial nas rodovias desde a entrada da caravana no estado. Foi negligente e omissa diante das agressões à caravana. A única exceção foi a contenção de milícias que atacaram a comitiva em Foz do Iguaçu, no dia 26.
Na manhã do atentado, quando se planejava um deslocamento de Lula em helicóptero, desde Foz do Iguaçu até Quedas do Iguaçu, o coronel Washington Lee Abe proibiu o pouso no Quartel da PM, local normalmente utilizado para este fim. Lula teve de se deslocar de avião até o aeroporto de uma cidade próxima, ficando mais uma vez exposto a emboscadas nas rodovias. O coronel Lee é o mesmo que postou ataques a Marielle Franco nas redes.
Agora, a Secretaria do Segurança do Paraná está se valendo do submundo da imprensa (IstoÉ, Augusto Nunes, Cláudio Humberto etc.) e das redes sociais de direita para plantar a mentira de um auto-atentado. Reforça os incentivadores da violência política, como Jair Bolsonaro (que posou para fotos com PMs no aeroporto de São José dos Pinhais) e Geraldo Alckmin, que deu uma declaração desastrada em busca dos votos da extrema direita ensandecida.
Desmoralizada pelas imagens e testemunhos isentos, inclusive dos jornalistas que cobriam o deslocamento da caravana, a Secretaria de Segurança do Paraná afastou da condução do inquérito o delegado natural, Fabiano Oliveira. Após uma entrevista em que declarou que o inquérito investigaria tentativa de homicídio contra os membros da caravana, Fabiano foi substituído pelo delegado Hélder Lauria, que decidiu investigar apenas “tiros com danos materiais”.
Manipulado politicamente pelo governador Beto Richa e pelo ex-secretário bolsonarista Fernando Francischini, o inquérito sobre o atentado caminha para repetir a farsa do inquérito do Riocentro, em 1981.
No caso Riocentro, as provas e testemunhos indicavam que o sargento Rosário morreu e o capitão Machado foi gravemente ferido quando tentavam explodir uma bomba contra o público do show do Primeiro de Maio.
Assim como fez a Secretaria de Segurança do Paraná, a ditadura substituiu o comandante natural do Inquérito Policial Militar por um preposto. E o relatório do coronel Job Lorena de Santana concluiu que os agentes do DOI-Codi foram vítimas da esquerda.
Não será surpresa, portanto, se o governo Beto Richa e a secretaria de Segurança controlada por Francischini apresentarem, daqui a alguns dias, um relatório apontando algum petista ou sem-terra como supostos autores dos disparos. E a farsa se repetirá.
Briguilinas: com certeza no princípio esta era a intenção, mas com tantas barberagens que fizeram, acredito que ficou impossível eles concretizarem o plano traçado, terão de apresentar um relatório plausível. Caso contrário serão desmoralizados pelos fatos e a internet.  

A grande repressão tucana




por Paulo Morreira Leite

"Trinta anos depois do fim da ditadura militar, chegou a hora dos brasileiros acertarem o relógio a respeito dos métodos de governo do PSDB e o tipo de futuro que planeja para o país. Embora seus fundadores tenham participado da luta pela democratização, os governadores do PSDB tem acumulados recordes macabros em confrontos com a população.
Com pit-pulls, helicópteros, balas de borracha e bombas de gás, a brutalidade da Polícia Militar do governador Beto Richa é uma vergonha que não será esquecida tão cedo. Mais de 200 pessoas foram atendidas nos hospitais da região, numa mobilização que procurava, essencialmente, impedir que a Assembléia Legislativa, controlada pelo governo, legalizasse uma apropriação inacreditável do ponto de vista social: colocar a mão no fundo de pensão da aposentadoria dos professores para cobrir um rombo nas contas do Tesouro estadual.

Paraná - Zeca Dirceu, campeão de votos


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Zeca Dirceu
“As pesquisas são indicativos que nos dão força e ânimo. Mas, a hora é de redobrar esforços e aumentar ainda mais os pedidos de voto. Por isso convoco a todos para fazer sua lista de votos porque cada amigo, cada parente, cada vizinho, pode multiplicar por dez o seu voto.”

Com a declaração acima - na verdade uma convocatória - meu filho, Zeca Dirceu, agradece a distinção que vem recebendo do eleitorado do Paraná que, conforme as pesquisas, o apontam como um dos candidatos a deputado federal mais votados no Estado no próximo dia 3. 

Primeiro foi o Ibope, já por duas vezes - no início de setembro e na semana passada - e agora o Datafolha que em seus levantamentos mostram esta tendência de que o Zeca será um dos campeões de votos entre os 30 deputados a serem eleitos em outubro e que constituem a bancada federal do Paraná. 

Na edição da Folha de S.Paulo do último domingo (19.09), em matéria que indica os "fenômenos eleitorais" em cada Estado, Zeca Dirceu desponta na sondagem do Instituto Datafolha em 1º lugar no levantamento no Paraná, seguido por dois outros candidatos à Câmara, os deputados Odílio Balbinoti (PMDB) e Luiz Carlos Hauly (PSDB).

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