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Programa espião

Quer saber o que fazem no teu computador?
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Nas Garras da Patrulha

Pablo Peter

A Ladra de Rins


Um homem conhece uma mulher incrivelmente bela numa noite, e em poucas horas, eles estão em um quarto de motel. Ela dá uma bebida para o homem e em poucos minutos ele começa a se sentir sonolento. Ele acorda no dia seguinte numa banheira cheia de gelo, com um bilhete: "Ligue para um hospital, ou morrerá". Quando tenta se levantar, percebe que tem um corte no lado esquerdo do corpo. A mulher era na verdade uma ladra de rins.

Ao se dirigir para um Motel e for servido pela pessoa que você levar, verifique direito para não perder um rim! Lembre-se de que isso é uma lenda!

Infarto

Uma forte dor no coração, como se ele rasgasse por dentro, subitamente. A frase parece apenas uma metáfora clichê, sempre acessível para descrever uma mágoa profunda, mas não física. O coração partido, porém, no auge do século 21, deixou de ser muleta dos sofredores e passou a fator de risco para problemas cardíacos.
Depressão e problemas emocionais, associados a uma predisposição genética, estão entre as causas de infartos em pacientes jovens, alerta Marcelo Ferraz Sampaio, cardiologista do Hospital Oswaldo Cruz, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo e especialista no tema.
O médico revela que nos últimos anos, o índice de infartos atípicos no setor de emergência do hospital foi surpreendentemente alto. Além do fator numérico, os pacientes tinham características clínicas semelhantes: jovens, em sua maioria mulheres, saudáveis, mas com incidentes cardíacos severos.
“Observávamos, ao fazer a identificação da artéria, que o coração tinha infartado, mas não havia lesão. Começamos, então, a desvendar como essa artéria poderia ter provocado a restrição de fluxo por mais de 20 minutos, sem ter nenhum comprometimento.”
Ao confrontar os pacientes com pesquisas internacionais, o especialista constatou que essas artérias sofrem um Sistema de Restrição Dinâmica ao Fluxo. A consequência e o processo são semelhantes ao que ocorre em um infarto tradicional, provocado pela conhecida lista de fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão e cigarro. Neste caso, no entanto, o gatilho é emocional.
Como ocorre
A passagem de sangue é obstruída não pelas placas de gordura, mas por um estreitamento das paredes da artéria, responsável por interromper o fluxo. O mesmo evento é diagnosticado em casos de overdose de drogas como cocaína e crack, ou no uso de anabolizantes.
"Também é possível que as plaquetas do sangue fiquem como se fossem 'tresloucadas', interrompendo o fluxo subitamente, gerando os infartos. Descobrimos que esses pacientes têm alteração da formação das plaquetas”, explica o especialista.
Esse mesmo processo ocorre em pacientes com depressão. “A doença emocional, em tese, não é fator de risco pra doença cardíaca, mas pode ser, em determinadas circunstâncias, o fator principal”, endossa Sampaio.
Coração rasgado
Foto: Guilherme Lara Campos / Fotoarena
Iris Galetti, física e professora de pintura, sofreu um infarto atípico grave em janeiro de 2008
Magra, saudável, ativa e aparentemente feliz. Os três adjetivos costumeiramente usados para definir a professora de física Iris Galetti também a mantinham fora do grupo de risco de mulheres com problemas cardíacos.
Em janeiro de 2008, durante uma reunião no colégio onde trabalhava, primeiro dia após as longas férias de verão, a professora sentiu um mal-estar pungente. Uma forte dor no peito e braços dormentes. A pressão, porém, ao ser medida na enfermaria do local de trabalho, estava normal.
Com náuseas e dores no peito, ao chegar ao hospital, Iris descobriu que tinha infartado. Foram oito dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e mais uma semana no quarto, até receber alta. Aos 49 anos, ela tinha perdido boa parte do coração – o ventrículo esquerdo ficou com o músculo praticamente morto.
“Jamais pensei que eu poderia infartar. Minha família tem histórico de câncer, não de problemas cardíacos. Achei que os médicos estavam errados. Nunca fui hipertensa, sedentária, e tenho uma verdadeira obsessão por alimentação saudável.”
No entanto, há mais de quatro meses Iris tentava digerir, sozinha, uma mágoa muito profunda. Nas palavras da professora, que prefere reservar a história, a decepção foi difícil de suportar. Por meses, o problema emocional ocupou boa parte de sua vida pessoal.
“Depois do infarto eu me dei conta do que tinha ocorrido. Lembro que o médico que me atendeu quando fiz o segundo cateterismo disse que minha artéria tinha rasgado, como se uma lâmina a tivesse cortado, literalmente.”
O estresse da vida profissional e o excesso de responsabilidades, dentro e fora de casa, somados aos conflitos e decepções pessoais, transformaram-se em um coquetel venenoso para um coração normal, sem problema algum.
O fator genético
A literatura médica mundial aponta que 15% dos infartos sem os fatores de risco tradicionais – cigarro, diabetes, obesidade e hipertensão – foram desencadeados por processos que começaram no âmbito psicológico. A matemática, porém, não é simplista e imediata. Para que o coração partido ultrapasse a metáfora é preciso que exista uma série de combinações genéticas e ambientais.
A analogia da chave e da fechadura é a maneira como Sampaio consegue traduzir os preceitos da medicina genética a seus pacientes. Nas palavras do médico, a predisposição dos genes nada mais é do que uma fechadura. “A porta está fechada. A chave é o estresse emocional, e a fechadura sua carga genética. Quando a chave certa encontra a porta certa, a doença aparece.”
O mapeamento genético, porém, não seria uma forma de prevenção. Embora o Projeto Genoma tenha mapeado todos os genes que existem no organismo humano, a medicina ainda não conseguiu antecipar quais combinações entre esses genes são responsáveis por desencadear as mais variadas doenças. A única forma de manter-se longe dos infartos, tradicionais ou atípicos, seria a manutenção da saúde, tanto mental quanto física, defende o médico.
“Hoje os alimentos não são mais saudáveis, passam por agrotóxicos para conservação. Não só comemos mal, como recebemos o alimento em pior estado. A falta de tempo é desculpa para tudo. A pressão do dia a dia faz com que o artifício de relaxamento e prazer seja uma comida calórica, gordurosa. O chocolate nos dá o prazer que não temos no trabalho, na família, na relação sexual. Esse comportamento social do mundo moderno gera pessoas mais expostas.”
A experiência individual não serve apenas de alerta. Para contornar os problemas emocionais, Iris trocou a lousa pelos pincéis – ministra aulas de pintura em faiança para mais de 30 alunos, produz peças para venda e toca o próprio ateliê. O coração bate devagar, quase ao som do new age, música fundo de suas aulas, mas ela se define clinicamente como ótima: controla a alimentação, toma uma taça de vinho nos dias mais agradáveis, pratica atividade física regularmente - uma caminhada leve de 60 minutos - e aposta que ultrapassará a casa dos 100.
Na receita médica, as indicações permanecem universais, e cabe a cada um achar seu componente pessoal: alimentação balanceada, atividade física regular, lazer, tranquilidade e terapia – esvaziar a mente dos problemas e não permitir que eles consumam o organismo – podem ajudar a blindar o coração.

Acredita no Destino?


Foi na telinha do meu monitor que lhe encontrei, e a partir daquele momento não houve mais adeus, esquecemos
nossas diferenças, nossos defeitos e começamos a nos moldarmos.
Passamos a viver mais daquilo que estava dentro de nós, do que aquilo que estava em volta de nós, por isso,
muitas vezes fomos pegos calados admirando a interioridade de cada um.
E o sentimento livre e espontâneo foi realizando-se platonicamente. A distância jamais será separação para nós,
porque entre o amor verdadeiro não existe nem tempo nem espaço. 

                                                                  Desconheço autoria
                                                                                      Postado por Lúcia

Religião

Papa Bento XVI inventa novo Cristo

Os leitores mais atentos e fiéis do Balaio já sabem que não simpatizo muito com o papa Bento 16, o ultra conservador líder religioso alemão que está fazendo de tudo para esvaziar os templos da Igreja Católica.
Desta vez, dois mil e onze anos depois da primeira versão sobre sua passagem pela terra, o Papa simplesmente resolveu inventar uma nova biografia do Filho de Deus no livro “Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém até a Ressurreição”, lançado nesta quinta-feira, em que ele nega que Cristo tenha sido um “revolucionário”.
Para ficar de acordo com as suas obsessões e gostos pessoais, e adaptá-la mais às conveniências das sacristias do que à vida dos cristãos, simples mortais como todos nós, nesta biografia o Papa afirma que Jesus “não vem ao mundo como um destruidor”, mas “com o dom da cura”, para revelar “o poder do amor”.
Para começo de conversa, quem foi que disse essas coisas que ele desmente e as que proclama? De onde tirou isso?
Bento 16 nega uma afirmação que nunca ninguém fez para fazer uma outra que reduz seu papel na história a um curandeiro amoroso. Quem foi, aonde foi que se chamou Jesus de “destruidor”?
No segundo volume do seu livro sobre a vida de Jesus Cristo, o Papa-biógrafo escreve como se fosse testemunha ocular, um contemporâneo dele: “Jesus, com sua mensagem e modo de agir, inaugurou um reino não político do Messias e começou a separar uma coisa da outra”.
Nem Cristo separou política de religião, como me ensinaram os padres no colégio onde estudei, e assim aprendemos por toda parte até hoje, lá aonde a Igreja sobrevive aos dogmas papais, nem Bento 16, exatos 2010 anos depois, foi capaz desta proeza, como demonstrou ainda no ano passado ao utilizar seu cargo para convencer bispos brasileiros a apoiar a candidatura presidencial de José Serra.
A hipocrisia do sumo pontífice, que escreve uma coisa no livro e na vida real pratica outra exatamente oposta, fica clara no contundente artigo “O Cristo que vive entre nós” escrito pelo meu velho e brilhante amigo Mauro Santayana, um jornalista que entende tanto de religião como de política.
“A afirmação mais grave do Papa, de acordo com o resumo de suas ideias, é a de que política e religião são instituições separadas a partir de Cristo. A própria história do Vaticano o desmente. A Igreja Católica _ e todas as outras confissões religiosas _ sempre estiveram a serviço do poder político, e em sua expressão mais desprezível.
Para não ir muito longe na história _ ao tempo da associação entranhada entre os reis, os imperadores e o Vaticano, durante a Idade Média _, bastam os exemplos do nosso século. Os documentos existentes demonstram o apoio da Igreja a ditadores como Hitler, considerado, por Pio XII, como `um bom católico´.
(…) Por acaso, não se trata de uma escolha política do Vaticano a rápida canonização do fundador da Opus Dei, como santo da Igreja, e o esquecimento de grandes papas, como João 23, e de mártires da fé, como o bispo Oscar Romero, de El Salvador?”.
Sem citar a Teologia da Libertação, seu alvo predileto desde os tempos de cardeal da inquisição responsável no Vaticano pelo julgamento de religiosos progressistas como Leonardo Boff, o frade brasileiro banido da Igreja Católica, o Papa se refere a “uma onda de teologias políticas e de teologias da revolução”, na década de 1960, que teriam por objetivo “legitimar a violência como meio para instaurar um mundo melhor”.
Pelos relatos até agora divulgados, embora queira defender exatamente o contrário, negando o papel político e revolucionário de Jesus Cristo na História, Bento 16 escreveu outro livro mais político do que religioso, mais ideológico do que teológico. Mauro Santayana foi direto ao ponto:
“Ao negar a essencial ligação entre a fé cristã e a ação política, o Papa vai além do seu velho anátema contra a Teologia da Libertação, surgida na América Latina, um serviço que ele e Wojtyla prestaram, com empenho, aos norte-americanos. Ele se soma aos que, hoje, ao separar a política da ética da justiça, decretam o fim da esquerda”.
O Papa pode brigar com fatos históricos de dois milênios atrás, mas parece bem informado sobre as dificuldades que a Igreja sob o seu comando enfrenta nos dias presentes, com a constante e crescente diminuição do seu rebanho.
Escreve ele: “Hoje o barco da Igreja, com o vento contrário da História, navega através do oceano agitado do tempo. Muitas vezes temos a impressão de que vai afundar. Mas o Senhor está presente e chega no momento oportuno”.
Que “vento contrário da História” é esse? Por acaso não é o que ele mesmo está soprando para afastar a Igreja dos seus fiéis, radicalizando cada vez mais no seu conservadorismo, perseguindo quem não come na sua mão?
De onde ele tirou esta “impressão de que vai afundar?” Quem lhe contou? Será que o Papa caiu na real? E o que ele fez até agora para evitar que isto aconteça, além de esperar pela divina providência?
Se alguém tiver respostas para estas questões todas, pode enviá-las ao Balaio. Caso contrário, será preciso esperar pelo lançamento do livro no Brasil que será feito pela editora Planeta.
Bom fim de semana a todos.

Pais e Mães de Santos oferecem serviços

Anúncios de amarração do amor desafiam a Lei Cidade Limpa
Mesmo proibidos pela Lei Cidade Limpa, a publicidade afixada em postes ainda faz parte do cenário de São Paulo. Um dos anúncios mais comuns é o de pais e mães de santo que prometem trazer a pessoa amada de volta. Para conhecer mais sobre esse tipo de serviço, Época São Paulo marcou consultas com alguns desses profissionais da amarração do amor

O primeiro telefonema foi para o Pai Guerreiro. Sobre a eficácia do método, a  secretária foi taxativa: “Claro que funciona, quando as coisas não vem por bem, a gente tem de fazer vir por mal”. O preço da consulta, feita com búzios ou tarô, era de R$ 20. A amarração, que prometia trazer o amado de volta, sairia por R$ 200. A casa fica em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ao lado de um carro da Mercedes Bens estacionada na garagem, um homem de camisa e calça sociais recebe a reportagem e avisa que a consulta será realizada em outra casa, duas ruas acima. Depois da espera em uma confortável sala de estar, ele pede para ser seguido até um cômodo apertado e empoeirado nos fundos da casa, com uma estátua do preto velho na entrada e imagens de santos no interior. 

Uma mãe de santo vestindo avental de médico pergunta o nome completo, a profissão e pede que o celular e os óculos sejam deixados de lado, para evitar que "as energias se cruzem com as entidades". Em seguida, começa a falar sobre a vida do cliente enquanto tira as cartas. Segunda ela, a menina desejada estaria indiferente porque alguém já teria feito uma amarração para ela que duraria 14 anos. 

Segundo a consultora espiritual de Pinheiros que atende na casa do Pai Guerreiro, o trabalho de “amarração” da ex-namorada teria custado R$ 7 mil. Portanto ela cobraria R$ 3 mil para desfazer o serviço para sempre - um preço módico para ter o amor da vida de volta. Mas o "para sempre" depende da vontade do cliente: "Quando você não quiser que ela goste mais de você, eu desfaço o trabalho, sem cobrar”. 

Para fazer a amarração, além de dinheiro, é necessário levar uma foto da garota, com os nomes do futuro casal escritos no verso, dentro de um coração. Além disso, a consultora espiritual pede garrafas de uísque doze anos e champanhe importada. Sob o argumento de que o valor era alto, ela afirma: “Não tem problema, nós aceitamos cartão, posso parcelar para você”. 
Escritório esotérico 
Pai Léo trabalha com búzios, tarô e baralho cigano no Centro da cidade
O Pai Leo, outro pai de santo, atende no centro da cidade, em um conjunto comercial na rua Barão de Itapetininga. A recepção de seu escritório esotérico tem de tudo, de painéis indianos a imagens de orixás, passando por uma televisão de plasma e aranhas de plástico. Ele tem 36 anos e atende cerca de 10 pessoas por dia quando o movimento está bom. A consulta de búzios, tarô e baralho cigano custa R$ 35 reais. “Eu não faço amarração, isso é coisa para tirar dinheiro dos outros, se pudesse, nem cobraria pela consulta”, diz. O que o Pai Leo faz, segundo ele, é um “trabalho de purificação”. 


Escritório esotérico de Pai Leo tem de painéis indianos a imagens de orixás
“Não faço trabalhos para o mal”, afirma, “meu serviço é ajudar as pessoas a ressarcirem a natureza das coisas que tiram dela para sobreviver”. De acordo com o vidente, as oferendas são feitas na cachoeira, junto com o cliente, e incluem só coisas vivas, como peixes, mudas de árvore e frutas. “Dependendo do tipo do trabalho, as coisas precisam ser de qualidade melhor, como salmão e figos”, diz. No final, se o cliente quiser, ele pode dar um presente para o Pai Leo. “Já ganhei até carro.” Depois da consulta, ele pede para divulgar o seu site:www.reidosvidentes.com.br

Protocolos diferentes 
Em um outro endereço, na zona sul da cidade, a consulta era mais cara: R$ 50. A amarração não seria cobrada, mas só seria feita se o interessado fosse predestinado à mulher desejada. Depois de cinco minutos de jogo, o resultado foi categórico: ela não faria a amarração, não adiantava insistir. Quando perguntada sobre o altar com imagens e terços, ela pediu para que não chegasse muito perto para não cruzar as energias.
Próximo à Santa Cecília, uma outra taróloga parece afeita ao faça você mesmo: “não fazemos amarração, nós ensinamos o cliente a fazer”, diz. Ela não pôde ser entrevistada porque não tinha autorização de seus guias espirituais. “O que acontece aqui é muito íntimo para os clientes. Quem nos procura já passou muitas vezes por médicos e psicólogos”, afirma.


A prática de jogos de adivinhação, como o tarô, o baralho e os búzios, estão fortemente ligados ao candomblé e umbanda, religiões de influência africana. “Os jogos servem para falar do destino pessoal de cada um”, explica Brígida Malandrino, doutora em Ciências da Religião pela PUC. 

“Muitos dos que anunciam serviços de 'amarração do amor' não praticam a religião do candomblé e da umbanda de forma institucionalizada”, afirma Malandrino. Mas existem pessoas que conciliam as duas coisas: vão ao terreiro e atendem individualmente. “É como se dizer católico, por exemplo, e não respeitar todos os dogmas da Igreja”, diz.

por Luiz Felipe Orlando

BNDES concede 1 bi para grande SP

Os jornais não deram nada, há uma ou outra nota na internet, por isso quero informar a vocês que o BNDES concedeu um empréstimo de quase R$ 1 bi para a melhoria do sistema de trens metropolitanos de subúrbio da Grande São Paulo.

A noticia que lhes transmito constitui-se em uma prova de que o governo federal não administra discriminando partidos adversários - o Estado de São Paulo é governado há mais de 30 anos por tucanos e a capital paulista há 6 anos por uma parceria demotucana.

Já governo tucano...governa com mapa político-partidário nas mãos. Prefeitos de São Paulo e de Minas Gerais, Estados governados por tucanos, passam seus 4 ou 8 anos de mandato a pão e água sem verbas, convênios e obras que não os estritamente estabelecidos por repasses constitucionais obrigatórios. São adeptos daquela teoria de que para os adversários...a lei, e olhe lá!

Ouvi dois prefeitos do PT paulista, Emidio de Souza, de Osasco, e Sebastião Almeida, de Guarulhos, que traçam um panorama de como são os tucanos no governo, particularmente como foi o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) à frente da administração estadual paulista.

Governo federal: sem dois pesos e duas medidas

"Ele não gosta de conversar e, no comando do Estado, não quis entendimento com o governo federal", lembra Emidio. "Na verdade, eles (tucanos) não reconhecem nada, até negam que tem dinheiro federal para várias obras que tocam em São Paulo". Nas placas, omitem o nome - e dinheiro - do governo federal nas obras.

Já Sebastião Almeida conta que o "governo federal investe pesado em Guarulhos nas áreas de saneamento básico, infraestrutura urbana, habitação e saúde". O governo tucano do Estado, por sua vez, "não consegue sequer implantar a tão sonhada e prometida linha de trem que poderia ligar nossa cidade à capital".

Como vocês podem ver, os dois pesos e duas medidas, tão ao gosto do jeito tucano de governar, felizmente não existe para o governo federal.

iPad 2



Correio de Uberlândia

FotoSTEVE JOBS E O iPAD 2
Os americanos fazem fila para comprar o mais novo lançamento da Apple, o iPad 2, que passou a ser vendido hoje, nesta sexta (11), nos EUA, e já sai das fábricas com a pespectiva de fazer o mesmo sucesso da sua primeira edição, que vendeu mais de 15 milhões de unidades em apenas 9 meses. 
O preço do iPad 2 será o mesmo do 1, porém conta com uma versão mais leve, rápida e utilitária, o que segundo especialistas, será um obstáculo para a concorrência.

Dilma irá a Portugal para prestigiar Lula

Dilma Rousseff decidiu participar da cerimônia em que Lula será agraciado com o título de doutor honoris causa da Universidade portuguesa de Coimbra.

A entrega do título deve ocorrer em fins de março. Dilma aproveitará a viagem para encontrar-se com o primeiro ministro de Portugal, José Sócrates.

A honraria de Coimbra foi concedida a Lula quando ainda era presidente. Ele decidiu que só receberia depois de deixar o cargo.

Em 1995, a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal e uma das mais tradicionais da Europa, distinguira com o mesmo título o então presidente FHC.

Nesta sexta (11), Lula também foi brindado com o Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz. Coisa criada pela prefeitura da cidade espanhola de Cádiz.

Em decisão unânime, o júri do prêmio decidiu concedê-lo a Lula "por sua impetuosa luta contra a pobreza e a exclusão social".

Essa é a terceira edição do prêmio. Em 2009, recebeu-o o então presidente da Colômbia Álvaro Uribe. Antes dele, o ex-presidente espanhol Adolfo Suárez.

Ficou combinado que Lula receberá o prêmio em sua próxima viagem à Espanha, cuja data não foi marcada.

por Josias de Souza

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Compartilhe a conexão da internet sem roteador

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Se você tem um notebook, certamente vai querer ter uma rede sem fios em casa. Se você tiver mais de um computador, isso se torna fundamental. O que muita gente não saiba é que dá para criar um rede sem fios, mesmo que você não tenha um roteador. Acompanhe, no vídeo abaixo, como fazer!

Como construir casas e prédios que resistem a tremores

Os sismólogos costumam dizer que terremotos não matam. O que mata, segundo eles, são os prédios ruins. Essa tese controversa fez sentido quando se observa que um terremoto de 7 graus na escala Richter causou mais de 220 mil mortos no Haiti, enquanto o tremor de 8,8 graus ocorrido no Chile, em fevereiro, deixou algumas centenas de mortos. 

O mesmo se pode dizer do Japão. Atingido por um terrível terremoto de 8,9 graus na escala Richter que gerou um poderoso tsunami, o país asiático ainda conta seus mortos, mas nem de longe terá uma tragédia como a do Haiti.

A conclusão é que as construções de má qualidade desmoronam mesmo quando atingidas por sismos mais leves. Para um prédio resistir a terremotos, há duas estratégias complementares: usar uma estrutura ao mesmo tempo sólida e flexível, capaz de suportar as sacudidas da terra, ou isolar a construção do solo. 

A seguir, os problemas e as soluções antiterremoto Aqui.

por Alon Feuerwerker

Dogma Autoritário

A reforma política é o paraíso dos dogmas. Ou dos postulados. Aquelas coisas verdadeiras por definição, que vigoram pela fé. Ou pela conveniência. A primeira a serviço da segunda. Um dogma da reforma política é a necessidade de  fortalecer os partidos. É opinião de onze entre dez políticos e politólogos.

Será? Alguém já mediu a correlação entre a força dos partidos e o grau de democracia? À primeira olhada parecem variáveis razoavelmente independentes. E se houver algum elo, ele pinta pender para o mal.

Observe as ditaduras. Em todas há um partido forte. E quanto mais forte, mais ditadura. Já nas democracias os partidos costumam ser fortes na época da eleição e enfraquecem entre uma e outra ida às urnas. São ajuntamentos eleitorais.

No Brasil isso de ser ajuntamento eleitoral virou defeito. Sintomático.

Não à toa as revoluções democráticas contemporâneas desenham-se como movimentos difusos em desafio ao poder de um partido, ou líder. O que no fim dá na mesma. Pois são movimentos que contestam a concentração do poder em países onde o partido/líder cristaliza e personifica o monopólio do poder.

Para que exatamente uma sociedade democrática, heterogênea, conectada e em busca de cidadania plena precisa de "partidos fortes"? Para que eles absorvam as prerrogativas da sociedade e dominem o Estado?

É o que acaba acontecendo

A fascinação pelos "partidos fortes" é mais uma herança da reação conservadora desencadeada em contraposição aos avanços introduzidos pela Assembleia Constituinte de 1987-88. Reação que algumas vezes se disfarça de "ética", outras vezes de "busca da eficiência", mas cujos propósitos profundos são visíveis como o rabo do gato supostamente escondido.

De tempos em tempos a reação conta com o apoio das forças políticas em melhor posição para aspirar ao poder absoluto. E dos ingênuos que gostam de oferecer ao poder instrumentos discricionários, que estarão disponíveis numa eventual troca de guarda.

Costumam não perceber que esses instrumentos dificultam a troca de guarda.

Conversava outro dia com um deputado, dos bons, que me fez observações. Seguem abaixo.

"Eu tive votos, tenho eleitores. Por que preciso seguir cegamente a orientação de um presidente de partido que não tem voto, se se candidatar não será eleito, é só alguém que controla um cartório, só tem um cargo porque ganhou da presidente da República, e em troca do meu voto? Por que eu não posso votar com minha consciência, com a vontade dos meus eleitores, por que tenho que me sujeitar a receber um telefonema antes da votação, com a ameaça velada de que vou ser punido se não seguir a 'orientação partidária', que aliás nunca foi discutida?"

É uma síntese quase perfeita dos impulsos que movem os desejos do poder pela reforma política.

Talvez a coisa devesse enveredar pelo rumo oposto. Uma boa ideia será permitir candidaturas avulsas para todos os cargos executivos e legislativos. Outra boa ideia --que tem chance ainda menor de emplacar-- é obrigar os partidos a seguir mecanismos rigorosamente democráticos na escolha dos dirigentes e candidatos. Assunto aliás sempre repisado aqui.

As 5 frases mais usadas por homens e mulheres

1) Você é a pessoa certa na hora errada.
Ok. E qual seria a hora certa? Aquela em que as baladas começarem a se tornar chatas, previsíveis e você sentir a necessidade de discutir em profundidade um filme dinamarquês?
2) Não é você, sou eu.
Gosto do ar enigmático dessa. A pessoa nunca consegue explicar por que ela não é boa o bastante para você, quando sabemos que se trata do contrário: é você que não preenche os requisitos. Caridosa, a pessoa tenta não ser tão desagradável e opta por mais uma boa dose de clichês. E a gente sai da conversa meio tonta, meio com raiva. Quer dizer, totalmente com raiva.
3) Você é ótima (o), MAS…
Acho honesto se a pessoa disser qual é o problema logo depois do “mas”. Porém, é grande o risco de a frase ficar assim: Você é ótima (o), mas apareceu na hora errada. Zzz.
4) Estou confuso (a)
O mais legal dessa é que não dá para estabelecer prazos. A confusão, gente, pode nunca passar. É muito conveniente, versátil e evita perguntas, porque elas só deixarão a pessoa ainda mais confusa. E é capaz de você ainda ser feita de vilã (ou vilão) da história.
E você, tem alguma sugestão de frase boa para terminar namoro? Se não tiver, tudo bem. Conte pra gente por que você usou uma frase feita. Aposto que você usou.

por Zé Dirceu

Ata do Banco Central é contraditória
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Banco Central
 
Só num ponto é clara: querem mais juros - nada mais, nada menos. E isto depois de terem elevado a Selic a 11,75% ao ano, uma das taxas de juros mais altas do mundo. É a conclusão mais óbvia a que se chega com a leitura da íntegra da ata da mais recente reunião do COPOM-BC. 

A obsessão da diretoria do Banco com a inflação no centro da meta (4,5%), num cenário internacional como o que vivemos, e sua crença religiosa de que o aumento da taxa de juros reduz a inflação é de uma pobreza franciscana. Felizmente, os preços internacionais não dependem do BC. Senão teríamos juros estratosféricos em todo o mundo. Continua>>>

Guerra de tucanos



O serrismo iniciou a operação para salvar Antônio Ferreira Pinto – o secretário de Segurança que foi filmado conversando com um repórter da “Folha” em shopping de São Paulo (quatro dias depois, o repórter publicou matéria com denúncias contra um assessor da secretaria, que integraria grupo rival de Ferreira Pinto na pasta; segundo a matéria, Tulio Khan ”vendia” informaçõe sigilosas através de uma consultoria privada – tudo com “aprovação informal” da secretaria).

primeiro sinal da “operação de salvamento do Pinto” (com todo respeito) veio na quinta-feira, com um texto no blog de um daqueles jornalistas da “Veja”. A linha da defesa era: o secretário é um “homem bom” (copyright – Professor Hariovaldo) e foi vítima de uma operação de espionagem armada pela “banda podre” da polícia. Depois, o tal blogueiro desfiou números dos bons serviços prestados por Ferreira Pinto ao bravo povo bandeirante.
Hoje, a “Folha de S. Paulo” adotou a mesma linha. Chamada na capa questionando o shopping (que cedeu as imagens), e artigo de Fernando Barros e Silva, sob o título:  ”A quem interessa espionar o titular da Segurança?”. A cobertura, digamos, “jornalística” do episódio a “Folha” deslocou para o caderno “Cotidiano” – longe das páginas de “Política”. Hum…
Acho que a “Folha” faz bem em perguntar “a quem interessa espionar o secretário de Segurança”. Evidentemente, alguém estava na cola do secretário, viu o encontro dele com o repórter, e acionou a equipe de segurança do shopping para obter as imagens. O subtexto da “reportagem” da “Folha” e do artigo do Fernando Barros e Silva é: Ferreira Pinto está sendo perseguido pela “banda podre” da polícia.
Ok. Pode até ser. E isso seria grave mesmo.
O estranho é a “Folha” não fazer outras perguntas. Então, humildemente, faço-as aqui.
1) Por que o secretário foi conversar com  repórter no shopping, em vez de recebê-lo em seu gabinete? O secretário não queria que ninguém na secretaria testemunhasse o encontro? (isso mostra o grau de divisão que há na secretaria, e entre os tucanos de São Paulo de forma geral…).
2) Se o secretário Ferreira Pinto foi o responsável, como sugerem as imagens no shopping, por vazar para o jornalista Mario Cesar Carvalho informações sobre as atividades, digamos, pouco republicanas do assessor Tulio Khan, por que o próprio secretário não demitiu antes Tulio Khan? (isso compromete um pouco a imagem de “homem bom” que Ferreira Pinto tenta vender para justificar sua permanência no cargo)  
3) Se um ministro de Lula (ou um secretário de Marta, quando prefeita de São Paulo) fosse flagrado com envelope debaixo do braço, e depois reunido com um blogueiro sujo fora do horário de expediente, a “Folha” estaria cobrando explicações do shopping, ou estaria partindo pra cima do governo? (isso mostra, como se fossem necessárias ainda provas adicionais, a diferença de tratamento da velha mídia para tucanos e petistas).
Além das perguntas singelas acima, acho importante relembrar alguns pontos:
- esse episódio é parte da guerra fratricida travada entre os tucanos, como escrevi aqui;