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Jorna-listas unidos outra vez

A algum tempo atrás listei os nomes de 8 jorna-lista do DVD. Eles escreviam tudo que pudesse beneficiar o bandiqueiro e melar a Operação Sathagraha. Os ditos sujos estão em ação novamente, agindo da mesma forma que outrora. Agora fazem tudo que podem para livrar o DEM, a Veja e demais Piguistas que se banharão nas águas imundas do Cachoeira. Prestem atenção no que escrevem sobre o caso Demóstenes e digam se eu não tenho razão.

Os nomes destes Jorna-lista Taqui confiram

PT faz mobilização por CPMI do Cachoeira

Rui Falcão - presidente nacional do PT -, conclama que centrais sindicais, partidos políticos que defendem o combate a corrupção e movimentos populares se mobilizem contra o que chamou de "operação abafa" que visa impedir a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para desvendar o escândalo Carlinhos Cachoeira. 
Ele começa sua fala dizendo que está em operação nesse momento "uma verdadeira operação abafa, uma tentativa de setores políticos e veículos de comunicação que tentam a qualquer custo impedir que se esclareça plenamente toda a organização criminosa montada por Carlinhos Cachoeira em conluio com o senador Demóstenes Torres, que já se afastou com DEM na tentativa de isolar o partido do escândalo". Assista.

Artigo semanal de Paul Krugmen


 Devolvendo o GINI à garrafa

Paul Krugman
Será que a política econômica é capaz de transformar a desigualdade? Em especial, será que os governos são capazes de reduzir a desigualdade sem assassinar a economia? Como parte da preparação para um curso, tenho analisado uma história que, ao que me parece, tem sido pouquíssimo debatida nos Estados Unidos, mas é no mínimo muito interessante: o notável declínio na desigualdade ocorrido na América Latina.
Espere aí – os países latino-americanos não são extremamente desiguais? Sim, eles – ainda – são. Mas esta desigualdade é hoje muito menos gritante do que já foi. Politicamente, a região avançou para a esquerda perto do ano 2000, voltando parcialmente as costas para o Consenso de Washington – e houve uma reversão dramática nas tendências que regem a desigualdade:
E quanto ao desempenho econômico? O estudo indicado no link acima divide os regimes em três tipos: os social-democráticos (o Brasil, por exemplo), os populistas de esquerda (Venezuela) e aqueles que não se situam à esquerda do centro. (LOC é a sigla para left of center. Na tradução: à esquerda do centro)
Há muito para ser analisado aqui, e não faltam perguntas a respeito da relevância disto para os países mais ricos. Mas quem se lembra de como a direita elogiou o sistema chileno de aposentadoria privada pouco tempo atrás? (Descobrimos que os próprios chilenos não se mostravam tão entusiasmados em relação a este sistema.) Bem, talvez nossos vizinhos do sul tenham uma lição diferente a nos ensinar.

Tudo com dantes no quartel de Abrantes?

Não faz muito tempo um Ministro das Relações Exteriores brasileiro se sujeitou a tirar os sapatos para entrar no EUA. Hoje a presidente do Brasil em conversa com o presidente dos States fala: 

“Como podemos fazer acordo na área de Defesa se o Congresso americano não respeita contratos?”...

E os 5% que sofrem de tocal e complexo de vira-latas ainda vem com a conversa fiada que o governo Lula e Dilma é a continuação do governo tucademo de FHC. Ingenuidade, ignorância ou má-fé?...

O inferno astral da oposição


O episódio Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), que revelou as relações do senador de oposição com uma rede ligada ao chefe, o bicheiro Carlos Cachoeira, por Nextel, acresceu vantagens a uma situação que já era favorável ao governo Dilma Rousseff. A presidenta foi presenteada com uma conjuntura particularmente boa ao projeto de trazer as relações com os aliados parlamentares para termos mais republicanos.

A eleição de Dilma, sacramentada pelo apoio de um presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que deixava o poder com uma popularidade ímpar, deu a ela uma ampla maioria parlamentar, composta por um arco imenso de apoios partidários atraídos para o seu palanque pela estrela de seu antecessor. Ampla maioria, porém pouco sólida. Contudo, as tentativas de "enquadramento" da presidenta pelos aliados têm falhado, pois o governo tem folga aritmética para jogar mais pesado com parceiros incômodos. Ao longo da reforma ministerial que se arrastou por alguns meses, Dilma conseguiu, enfim, escolher auxiliares entre os quadros dos partidos aliados sem engolir prato feito de indicações, e manter nos ministérios uma estrutura profissional que pode prescindir do ministro, caso ele seja alvejado por denúncias.

O caso Demóstenes reduz, por seu lado, a força de uma oposição que, embora minoritária nos governos Lula, teve uma farta cobertura da mídia tradicional e o apoio de figuras-chave de outras instituições (como Justiça, polícias e bancadas de oposição). Esses atores políticos mantiveram um noticiário ofensivo quase 365 dias por ano e erigiram para a opinião pública um cenário constante de crises. E colheram êxito na construção de factóides que mantiveram o governo petista na defensiva, no plano institucional, por quase todos os oito anos de Lula.

O mais novo escândalo enfraqueceu essa estratégia e reduziu quase a pó a já minoria oposicionista. A crise política envolvendo um dos seus deve eliminar, de fato ou de direito, o DEM do quadro partidário. O partido já havia perdido boa parcela de suas bancadas para o PSD de Gilberto Kassab e terminou de ser demolido com a exposição à execração pública de seu mais midiático integrante. Esquálida, a legenda de Agripino Maia (RN) tem como alternativa apenas a incorporação ao PSDB – o partido que foi criado, em 1987, para ocupar o espaço da social-democracia, terminará o seu percurso inexorável rumo à direita abraçado com ACM Neto.

Quanto mais a oposição encolhe, menos efetiva se torna a pressão dos partidos tradicionais aliados ao governo por mais espaço no governo. A crise política encenada pelos aliados insatisfeitos, que obstruíram votações no Congresso, terminou com pontos a favor de Dilma. Os partidos tradicionais governistas estão insatisfeitos com o estilo da presidenta, mas, sem dúvida, ficar no governo ainda é muito mais vantajoso do que se arriscar num bloco de oposição desacreditado. E, desgaste por desgaste, ele é, sem dúvida, muito maior no Legislativo do que no Executivo, em grande parte porque ele foi estimulado pela própria oposição nos dois mandatos de Lula: com dificuldade de desmoralizar um presidente com alta popularidade, a oposição atacou o governante pelo flanco partidário (tanto o PT como os aliados venais do governo) com representação parlamentar. 

A estratégia de bater sem o necessário cuidado de enquadrar todo o Legislativo nas práticas republicanas - lembrando os termos da discussão colocados pelo hoje governador Tarso Genro em 2005, no episódio do chamado mensalão -, inclusive os próprios partidos de oposição, fragilizou a instituição como um todo. Hoje,a crise definitivamente é do Legislativo e dos partidos políticos.

Por estratégia do governo ou falta de estratégia da oposição, os fatos deixaram a presidenta à margem da crise partidária. E, para os próprios partidos aliados, sobrou pouca margem de manobra para pressionar o governo. A iniciativa de Dilma de trazer para a negociação parlamentar os governadores, acenando com a mudança no indexador das dívidas públicas dos Estados, retirou o debate federativo da área de pressão dos partidos políticos. Os governadores são os principais interessados nesse debate - embora o desafogo dos Estados tenha também o efeito de liberar dinheiro desses entes federativos para investimentos, colocando-os na roda dos esforços governamentais para aquecer a economia e atenuar os efeitos da crise internacional.

Em época de eleições, e sem espaço de barganha no Legislativo, os partidos estão dirigindo seus esforços por maiores espaços na coalizão federal para os palanques municipais. São Paulo é o principal alvo dessa briga. Os partidos estão retardando ao máximo os acordos eleitorais com o PT da capital paulista porque esta é a disputa mais valorizada pelo partido de Lula e Dilma. Os acordos eleitorais têm mais importância para o governo e o PT neste momento do que as lides parlamentares. Retardar os entendimentos em São Paulo pode dar mais cacife do que bloquear a pauta de votações do Congresso.

Embora nas eleições municipais a motivação eleitoral seja quase paroquial, os partidos andam nelas mais do que um degrau na definição das coligações federais que ocorrem dois anos depois, nas eleições presidenciais. Esse parece ser o raciocínio do PSB. Hoje, o partido é o único, dentro da base de apoio parlamentar, que tem explicitamente um nome à disposição para voos mais longos, inclusive presidenciais: o governador Eduardo Campos, que aproveitou todas as possibilidades de financiamento federal para dar velocidade ao crescimento de Pernambuco, colocando a agenda desenvolvimentista em paralelo com a agenda social do Bolsa Família. 

O PSB tem valorizado o seu passe para apoiar o candidato do PT à prefeitura da capital, Fernando Haddad. A reticência do partido em relação a uma aliança com o PT de Lula não traz apenas a digital do diretório do PSB paulista que, contra o grupo da deputada Luiza Erundina, tende mais à José Serra (PSDB) que a Haddad. Traz a digital principalmente de Campos. Com a virada do PSD para Serra, o PSB é o aliado que mais interessa ao PT. O partido de Campos tem uma grande oportunidade de transformar um simples apoio eleitoral em instrumento para aumentar a sua importância no governo Dilma e, em consequência, o seu cacife para voos mais altos em 2014, com a Presidência, se Dilma tiver perdido popularidade até lá, ou a vice, desbancando do lugar o até agora aliado preferencial do governo, o PMDB. 

A maré está boa para o Campos: ele tem o que interessa para o governo, que é a possibilidade de apoiar Haddad e livrá-lo do isolamento, e é o único partido à esquerda no quadro partidário em franco crescimento. Pode ser um aliado mais conveniente a um governo de esquerda, ou uma “Terceira via”, se tudo der errado para o governo petista.
por Inês Nassiff

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Criatividade popular

Genial!!!

Google muda G+1

O G+1 da Google apresentou grandes mudanças hoje para os usuários da rede. 

"A nossa opinião é que essa versão é mais fácil de ser utilizada e mais atraente, mas o mais importante é que estimula nossos esforços para oferecer um Google mais simples e belo", disse o vice-presidente sênior do Google, Vic Gundotra, em nota.

 "Essas possibilidades facilitam o seu acesso aos favoritos, além de ajustar suas preferências com o passar do tempo. Também criamos a faixa pensando no futuro, pois isso nos dará mais espaço livre para o próximo recurso revolucionário e o que vier depois desse", afirma a companhia.

 "Ao selecionar todos os hangouts em que se pode participar no mundo inteiro, fica mais fácil para as pessoas passarem mais tempo juntas e até se ajudarem", afirma Gundotra.

Segundo a empresa, as modificações serão implementadas para todos os usuários dentro de pouco tempo. 

Entendo. Entenda Laguardia

Comentário Anônimo sobre a postagem "Veja: Cachoeira já afogou Civita": 

Laguardia, 
A montagem do "processo" foi todo baseado na idéia de "mensalão", logo, o idealizador do processo negando sua existência, demonstra que agiu querendo imputar ao PT algo que nunca existiu, ou seja, uma mensalidade paga a parlamentares para votar a favor do governo. 

Quanto ao caixa 2, o que ficar comprovado, ou seja, a origem do dinheiro e a sua destinação deve "com os rigores da lei" ser punido, tanto para quem deu como para quem recebeu, seja do PT, PTB, PMDB etc... 

Entendo que o que está ficando claro é que o Congresso, Judiciário foram induzidos ao logro por parte de uma quadrilha com a conivência da mídia, principalmente da revista "veja" (minúscula, por favor!) engessando o Executivo durante anos com essa "estória".  


Dia Mundial do Parkinson

Entenda mais sobre essa doença


Veja: Cachoeira já afogou Civita

O deputado federal de Pernambuco - Fernando Ferro [PT] - vai pedir convocação de Roberto Civita - dono da Veja - para depor na CPMI do caso Demóstenes Cachoeira.


A CPI deve mesmo ser instalada. Houve acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado, para que seja criada Comissão Mista – com representantes das duas casas.
Importante: a CPI tem força legal para pedir ao Supremo todos os autos do processo. O STF decretou sigilo do caso. 

Correm em Brasilia boatos de que, além do diretor da “Veja”, haveria outros jornalistas da chamada grande imprensa citados nos autos. Ou seja: mais gente se banhou na cachoeira. Estranhamente, a Globo tinha solicitado acesso aos autos. Interesse jornalístico? Ou medo? No mesmo dia, o site CartaMaior também pediu acesso à íntegra do processo. O que fez o Supremo? Fechou tudo.

Agora, a CPI pode lançar luz sobre tudo que está lá. A situação mais complicada, não resta dúvida, é a da editora Abril. Há 8 anos, a “Veja” abre espaço para todo tipo de “operação” jornalística. Colunistas fanfarrões e irresponsáveis (um deles até fugiu do Brasil) chafurdam na lama, repórteres são “obrigados” (!) a provar teses malucas (como a de que o PT trouxe dinheiro de Cuba em caixas de whisky, para ajudar na campanha de Lula), e a revista abre espaço para capas lamentáveis – como aquela em que Lula levava um chute no traseiro, ou aquela outra (“barriga” monumental) em que a Veja comemorava a queda de Chavez em 2002, no momento exato em que o presidente da Venezuela debelava o golpe e voltava ao poder nos braços do povo.

Essa foi a “obra” dos comandados de Bob Civita. A cereja no bolo é a relação promíscua com Cachoeira. Bob Civita corre o risco de virar um Murdoch. A “Veja” se banhou na Cachoeira, com mais de 200 telefonemas. A “Veja” também teria-se abastecido com arapongas de Cachoeira para criar o “Mensalão”? Foi o que disse o ex-prefeito de Anapolis a PH Amorim, na Record.

Hoje,  Hildegard Angel lembra o que Bob Jefferson disse, em sua defesa ao STF: o “Mensalão” não era bem um mensalão. Era o que? ”Força de expressão”?
E agora?

Eu diria que, dos dois Bobs, Jefferson está em melhor situação. Bob Civita é quem corre risco de se afogar na cachoeira de lama para onde a Veja  tentou arrastar o Brasil.

Desencontro de comunicação

[...] dependência ou posse?

As carpideiras do Pig choram por Demóstenes Cachoeira


Do Balaio do Kotscho

Abandonado pelos seus pares do DEM e do que restou da oposição parlamentar no Congresso Nacional, o ainda senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) só encontra apoio em alguns setores da imprensa e agora joga todas as suas fichas no Judiciário, pois sabe que não tem como escapar da cassação do mandato. É tudo só uma questão de tempo.

Chega a ser comovente o empenho de alguns jornalistas em variadas mídias para separar o Demóstenes AC (Antes de Cachoeira), o implacável combatente contra a corrupção, do Demóstenes DC (Depois de Cachoeira), como se isso fosse possível.

Ligações estranhas

Perguntas feitas pelo internauta Ivani Ribeiro a espera de respostas. A CPMI do Cachoeira responderá satisfatoriamente a ele e demais que fazem estas e outra tantas perguntas? Confira abaixo as indagações:

  • Porque duas operações de grande envergadura envolvendo crime organizado caíram exatamente nas mãos de um mesmo ministro cujas decisões na apreciação e julgamento destes fatos causou surpresa no próprio mundo jurídico?
  • Porque o senador Demóstenes e o ministro do STF Gilmar Mendes tiveram envolvimento nestes mesmos dois episódios. Satiagraha que foi prejudicada pela denúncia do "grampo sem áudio" e agora no caso da operação "Monte Carlo"?
  • Porque tendo concluído o inquérito do "grampo sem áudio" que tal grampo não existia, o ministro Gilmar não "chamou as falas" o senador Demóstenes e a revista Veja que declarou que tinha as tais fitas de gravação?
  • Porque o delegado da Polícia Federal Onésimo de Souza está envolvido com José Serra na época ministro da saúde, quando prestou serviço ao ministério como "araponga" e agora na operação "Monte Carlo" cujos tentáculos chegam à denúncia do chamado "mensalão"?
  • Porque o policial Jairo Martins de Souza e o sargento Dadá estão envolvidos na denúncia do mensalão, na operação "Monte Carlo" e foram da equipe de investigação de parte da operação "Satiagraha?
  • Porque esses envolvidos em crimes de escutas iligais são sempre aqueles que "passam" estas escutas ilegais para a revista "Veja", com os mesmos objetivos espúreos e criminosos, e a revista repercute mesmo tendo indícios que são denúncias falsa, direcionadas e criminosas?
  • Porque o procurador geral Roberto Gurgel "sentou" no ionquérito de tão graves denúncias desde 2009?
  • Qual a relação, que envolveu escutas telefônicas patrocinadas por alguns dos mesmos envolvidos em todas elas, entre a operação " Lunus", das escutas que originaram o "mensalão", e agora a operação"Monte Carlo", e  José Serra aparentemente um dos grandes beneficiados por elas? A desistência da candidatura de Roseana Saney, enfraquecimento do governo e atrasar a CPI  da "Privataria Tucana"
  • Porque o silêncio do procurador De Grandis, do juíz De Santis,  de Protógenes, de Paulo Lacerda, que foram achacados pela imprensa no episódio "satiagraha"?
Essas são algumas das inúmeras dúvidas que se originam deste mesmo grupo de pessoas envolvidos  em várias operações aparentemente com os mesmos objetivos; auferir lucros, paralisar as instituições democráticas do país e enfraquecer inquéritos e processos legais.

Ranking reformulado e atualizado da corrupção nos partidos


 Rodrigo Travitzki, via Blog do Digão
Anda circulando pelo Facebook um ranking de corrupção nos partidos, alvo de muita discussão, críticas e elogios. Como é comum na internet, algumas pessoas tecem sua análise crítica de dez segundos, “curtem” ou não, e logo passam pro próximo tópico. No entanto, a pressa é inimiga do esclarecimento. Ler é diferente de navegar. A mesma internet que permite aos antigos boatos circularem como se fossem recentes descobertas científicas, também é um espaço que pode ser usado para se esclarecer as coisas e buscar um pouco de objetividade no conturbado mundo da informação. O processo que levou a este post é um interessante exemplo desta dupla função da rede mundial de computadores.


Bem, para quem gosta de ver apenas os resultados, aí vai o ranking que acabei de produzir, com base naquele que foi divulgado no Facebook e outras informações. 
Para quem quiser saber de onde veio isso, eu explico:

Em primeiro lugar, esclareço que, como muita gente, trato a política como trato o futebol. A diferença é que não torço pra time nenhum. Gosto de ver um jogo sem preconceitos. Ou pelo menos me esforço pra isso, porque a mente é uma máquina preconceituosa por natureza.



Pois bem, quando o ranking apareceu “no meu face”, dei uma olhada, gostei e “compartilhei” com meus amigos, como é de praxe nas redes sociais. Por curiosidade, fui ver os comentários e neles havia uma rica multiplicidade de ideias, opiniões e resmungos. Evidentemente, as pessoas eram contra ou a favor dependendo de seu partido político predileto, assim como a qualidade do juiz depende do time para o qual se torce. Mas havia também alguns comentários mais inteligentes, criticando pontos significativos do ranking e questionando sua veracidade.



Com receio de ter enviado uma lorota aos amigos, fui procurar a fonte original do ranking e em menos de dez minutos descobri que ele datava de 2007 e tinha como base a tese de doutorado que o juiz Márlon Reis desenvolveu na Universidade de Zaragoza, Espanha. Isto porque, infelizmente para nossa “democracia”, o TSE não produz estatísticas desse tipo, embora tenha as informações. Isso quer dizer que, para realizar sua pesquisa, Márlon Reis teve que analisar os dados processuais de cada caso. Bom, isso me deixou mais tranquilo, porque de fato parecia uma fonte confiável. A coisa poderia ter parado por aí, mas seja por amor à pátria ou por falta do que fazer, resolvi ir um pouco mais além. Havia pelo menos duas coisas nos comentários que me estavam incomodando. 


Uma é que o ranking se baseava em números absolutos, então um partido com 600 políticos eleitos e 3 cassados poderia ser considerado mais corrupto do que um partido com 2 políticos eleitos e ambos cassados. Muita gente fez essa observação, revelando que mesmo as análises críticas de dez segundos podem ser feitas com inteligência, felizmente. O segundo incômodo é que, como observou um dos “comentaristas”, havia no ranking de 2007 um partido que só foi criado em 2011 (o PSD), o que punha em risco todo o resto, porque as informações são como maças: basta uma podre para que todo o cesto seja jogado no lixo. Para resolver esses dois incômodos, tive de recorrer aos recursos mais trabalhosos que a internet proporciona. Em primeiro lugar, para compreender como uma tese de doutorado poderia citar um partido que ainda não existe, dei uma boa olhada no dossiê, mas nada encontrei que pudesse ajudar. Com uma esperança quase ingênua, resolvi enviar um e-mail ao autor da tese pedindo esclarecimentos a este respeito. Para minha surpresa, recebi a resposta no mesmo dia, o que me motivou a escrever este “longo” post e terminar o que havia começado. Márlon me explicou que o PSD, partido que o Kassab criou ano passado, não é o mesmo que aparece no dossiê, trata-se de um partido homônimo que foi extinto em 2003. Muito bem, um incômodo a menos. Para resolver o segundo incômodo, por sua vez, eu precisava de alguns números. No caso, o número total de políticos eleitos em cada partido entre 2000 e 2007, período ao qual a pesquisa se refere.


Isso me pareceu muito difícil de conseguir, então voltei ao dossiê em busca de alguma dica. Percebi que a grande maioria dos políticos cassados estava nas prefeituras, como se vê na tabela abaixo.

Partindo dessa informação, procurei algum site conhecido que me dissesse quantas prefeituras havia por partido naquela época. Acabei chegando numa reportagem do G1 de 2008, o que levou talvez pouco mais de meia hora. A reportagem informava o número de prefeitos eleitos por partido em 2004, o que estava bastante próximo do que eu queria. Com os números em mãos fiz a tabela abaixo, a partir da qual pude construir o ranking que está no início do post. 



PartidoPolíticos cassados entre 2000 e 2007
Prefeituras eleitas em 2004 
Porcentagem aproximada* de políticos cassados por partido


 A porcentagem é aproximada porque a primeira coluna se refere a todos políticos cassados entre 2000 e 2007 – cuja imensa maioria estava nas prefeituras –, enquanto a segunda se refere apenas às prefeituras eleitas em 2004. Vemos assim que, com um pouco de tempo e paciência, a internet pode ser um excelente instrumento para o esclarecimento. Sem isso, o risco de divulgar lorotas para os amigos é sempre grande. Por fim, é bom lembrar que, como qualquer outro, isso é só um ranking, não é a verdade universal sobre os partidos políticos. Ele tem diversas limitações, como já expliquei. Mesmo assim, creio que isso é melhor do que o puro “achismo” ou do que opiniões bem escritas mas opacas, que não podem ser verificadas mais a fundo, como se vê em muitas reportagens de “fontes anônimas”.

Carne assada

Ingredientes
1 Quilo de alcatra
2 dentes de alho picado 
1/4 xícara (chá) de vinho branco
1 colher (sopa) de mostarda
2 colheres (sopa) de ervas finas
1 folha de louro
3 colheres (sopa) de óleo de soja
1 cebola fatiada 
3 tomates maduros 
Sal, cheiro-verde e salsinha à gosto



Como fazer
Tempere a carne com antecedência de umas duas horas. Misture o sal, alho picado e todos os temperos que irá utilizar. Fure a carne com a ponta de uma faca de cozinha. Esfregue a mistura de temperos em toda ela. Junte o vinho e deixe-a marinar.  Leve ao fogo uma panela de pressão (ou comum, se tiver paciência). Deixe-a aquecer bem e coloque nela o óleo. Limpe a carne dos pedacinhos de tempero e reserve-os, juntamente ao líquido em que ficou. Coloque a carne para fritar na panela quente. Aí começa nosso exercício de paciência, pois o assado tem que ficar bem dourado. Isso é demorado, mas essa fritura é que sela a carne, evitando a perda de líquidos, o que deixa a carne ressecada. Depois que estiver dourada, junte a vinha dalhos reservada e deixe que evaporem os líquidos dela, para, então, juntar a cebola fatiada e o alho picado. Refogue, mesmo sem tirar a carne da panela. Quando as cebolas estiverem refogadas junte os tomates picados, com ou sem pele, aí é uma questão de gosto. Refogue os tomates, junte o louro e outros temperos à sua escolha e, se não for usar panela de pressão, vá colocando água aos poucos, até que a carne esteja cozida. É um processo demorado, No entanto, se estiver usando uma panela de pressão, coloque água suficiente para quase cobri-la, ficando a uns 2 dedos abaixo do topo da peça de carne. Essa quantidade, é uma sugestão aleatória, pois vai depender, sempre, do tipo de carne que utilizar, da potência de sua panela e, principalmente da quantidade de carne. Nas primeiras vezes que fizer, fique por perto e após uns 30 minutos de iniciada a pressão, dê uma levantada na panela e calcule o peso, pois, por ele, poderá verificar quanta água ainda resta na panela. Para saber se a carne está pronta, terá que abrir a panela, não há outro jeito. Solte o vapor ou coloque sob a torneira aberta, até que não tenha mais vapor. Abra-a, tente enfiar um garfo, este deverá penetrar na peça, com relativa facilidade. Se estiver boa, mas o molho ainda não estiver grossinho, deixe-a mais tempo no fogo, até que o molho fique encorpado. Junte salsa e cebolinha picadas, um minuto antes de desligar o fogo. Sirva fatiada, coberta de molho. Salpique salsinha e cebolinha, picadas bem finamente, para decorar.