BRASILINVEST
Mario Garnero (filho de, pai de não aprendeu, nem ensinou seu filho a ter educação, que pena) jovem advogado, depois de ter sua casa revistada pela ditadura, trocou a política pela vida empresarial. Em 1970, tornou-se diretor de relações industriais da Volkswagem. A partir de 1974, como presidente da Anfavea, passou a conviver de perto com o poder militar. Em 1976, no governo Geisel, consegui reunir 80 sócios para montar o banco de negócios Brasilinvest. “Cada um entrou com US$ 250 mil e juntamos um capital de US$ 20 milhões”. Seus problemas começaram mais tarde, quando o governo do general Figueiredo, de quem Garnero era amigo, induziu o Brasilinvest a associar-se à NEC japonesa numa joint-venture para a produção de centrais telefônicas digitais no Brasil. “A proposta da Philips era melhor, mas a tecnologia da NEC interessava ao governo”. Garnero pegou e tocou o negócio com sucesso até março de 1985, quando Figueiredo deixou a presidência. No primeiro dia do governo Sarney a Nova República ordenou a intervenção no Brasilinvest. Garnero viveu seu inferno astral. Foi coagido a se desfazer da NEC, que perdeu as encomendas do governo, e a empresa foi parar nas mãos da Globo. Levou 10 anos para Garnero mudar a situação do Brasilinvest na Justiça