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Entrevista com novo rico, por Tom T. Cardoso
É deu ruim, por Tom T. Cardoso
- Oi pai.
- Oi filha.
- Você gosta do Brizola?
- Sim, admiro sua trajetória.
- Eu também.
- Que bom filha. Ele é um caso raro de político que priorizou a educação.
- Educação?
- É, ele fez o Cieps com o Darcy.
- Darcy? Quem é essa?
- Darcy Ribeiro. Grande antropólogo.
- Pai, bebendo logo de manhã de novo? Não brisa.
- Como?
- Eu tô falando do MC Brisola!
- Quem?
- O que canta "Fudendo o Psicológico".
É, deu ruim, Darcy.
Lava jato frauda endereço de Tacla Duran
Jornal GGN - A tentativa de ouvir o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran sobre denúncia em que ele é acusado de lavagem de dinheiro estaria sendo fraudada pelas próprias autoridades da Justiça brasileira e de cooperação com a espanhola.A informação foi divulgada pelo advogado, após receber uma notificação de que o Ministério da Justiça espanhol não teria conseguido fazer a sua intimação oficial, por endereço incompleto. Dados como o número do apartamento e andar em que vive na Espanha foram omitidos dos arquivos da Justiça.Por outro lado, Durán afirma que as coordenadas de sua residência são de conhecimento das autoridades do país europeu, uma vez que a sua própria identidade traz o endereço. Por não ter sido encontrado, o Departamento de de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça engavetou a possibilidade de ouví-lo na acusação."Na qualidade de Autoridade Central para o caso em questão, comunicamos que referido pedido foi diligenciado, porém não cumprido pelas autoridades brasileiras, tendo em vista não ter sido possível a citação de Rodrigo Tacla Duran, conforme se depreende da documentação em anexo", afirmou o departamento em ofício ao juiz Sérgio Moro."Nesse sentido, na ausência de nova manifestação no prazo de 90 dias, o caso em apreço será remetido ao arquivo interno deste Departamento, nada obstando que, a qualquer tempo, Vossa Excelência formule novo pedido de cooperação ou adote outras providências julgadas pertinentes", seguiu.Em resposta, Durán acredita que as autoridades brasileiras estariam tentando fraudar a citação. A equipe de defesa do advogado afirmou, em comunicado, que o "endereço estava incompleto, porque não mencionava o andar e o apartamento", mas tais dados estariam presentes na carteira de identidade espanhola de Rodrigo, além de ser "o endereço onde vive sua mãe, o documento foi emitido muito antes da Lava Jato ser deflagrada", completa.Tal erro teria sido cometido, segundo a defesa de Durán, porque o juiz da Vara Federal de Curitiba não solicitou às autoridades espanholas a checagem da residência, o que seria logrado facilmente. "O erro foi de quem não realizou a checagem recomendada por Moro, provavelmente a Cooperação Internacional", ressaltou.Ainda, lembrou que as datas são suspeitas para a alegação dos investigadores brasileiros: cinco dias depois da tentativa frustrada de citação, o advogado compareceu a um juízo espanhol para prestar esclarecimentos. Na ocasião, os procuradores da Lava Jato afirmaram que estariam presentes, mas "não compareceram e nem justificaram a ausência, o que levou o juiz a decidir pelo indeferimento"."Rodrigo Tacla Duran foi citado para comparecer a esta audiência no dia 6 de novembro, quase um mês antes (conforme documento em anexo), desta vez no endereço certo. Como é que numa rogatória ele é citado no endereço correto e, em outra, o endereço está errado?", questiona a defesa.Por fim, os advogados explicam que se Tacla Durán não tivesse o endereço conhecido da Justiça não poderia ter respondido ao processo de extradição em liberdade, além de não poder ser tratado como foragido, uma vez que não foi condenado, nem no Brasil, nem na Espanha e tem o lugar de residência conhecido.
Gilmar x Barroso
Moro é escrachado...no México
Quadrilha de Curitiba adulterou documentos
Por que perícia no sistema da Odebrecht deveria anular delação
O sistema de dados Drousys, onde seriam computadas as informações do “sistema de propinas” da empresa, sofreu adulterações que contaminam toda prova
O laudo técnico da Polícia Federal sobre o sistema Drousys da Odebrecht liquida com as provas apresentadas nas delações da empreiteira a ponto de comprometer todas as denúncias e condenações tendo por base os arquivos.
No Direito, existe a figura do fruto da árvore envenenada. São transgressões legais que anulam inquéritos inteiros. Na Operação Satiagraha, Daniel Dantas conseguiu anular as provas contidas nos HDs encontrados em sua casa com o argumento de que a autorização de businstitutoca era restrita a determinado andar e os equipamentos estavam em outro.
Exemplificando: suponha que a polícia grampeie o telefone de um suspeito sem ter, para tanto, um mandado judicial. E, a partir deste grampo, descobre, por meio de uma fala gravada de uma testemunha, que ele (o suspeito) tomou parte em algum ato criminoso. Então, este testemunho não deve valer como prova, porque é fruto de uma árvore envenenada, ou seja, de uma escuta ilegal, de uma arapongagem da polícia.
No caso da delação da Odebrecht, é mais do que o fruto da árvore envenenada. A perícia da PF constatou que o banco de dados com as tabelas de valores, datas de pagamento e apelidos de quem teria recebido propinas da empreiteira foi alterado em dois momentos:
1. Pouco antes da entrega para as autoridades suíças
2. No período em que esteve de posse do Ministério Público Federal (MPF)
No relatório, há duas alterações ocorridas no período em que o sistema já estava de posse do MPF.
O laudo tem a preocupação em preservar os arquivos “Beluga”, que se referem à suposta compra de terreno para a instalação do Instituto Lula.
A tentativa de compartimentalizar as provas, criando a versão de que uma parte é boa e a outra não, é inútil. A prova tornou-se imprestável em termos técnicos. Foram periciados 800 de um total de 1 milhão de arquivos. Como afirmar que, nos arquivos não periciados, não apareça outro capaz de contradizer o “Beluga”? Um material que sofreu adulteração não pode ter valor como prova. Não é possível verificar o que estava no documento originalmente, no lugar do que foi adulterado.
Os desdobramentos são imprevisíveis. Em circunstâncias normais, o laudo da PF anularia toda a delação da Odebrecht. Quantas pessoas foram presas e condenadas com base nessas provas? Bastará um réu condenado pela STF (Supremo Tribunal Federal) questionar as provas para se ter o efeito-dominó.
As trapalhadas da Lava Jato
A Lava Jato sabia há meses que a perícia da Polícia Federal iria comprovar a manipulação do banco de dados da Odebrecht, confirmando as denúncias do advogado Tacla Duran.
O banco de dados foi apreendido por autoridades suíças e submetidas a uma empresa, especializada em analisar dispositivos eletrônicas, a Forensic Risk Alliance – FRA.
O material suíço e o analisado pela FRA foram enviados para a Procuradoria Geral da República (PGR). De imediato, constatou-se que houve manipulação de arquivos pela Odebrecht, antes mesmo da entrega para as autoridades suíças.
Antes mesmo de conferir a consistência dos arquivos, a Lava Jato aceitou o acordo estapafúrdio da delação de mais de 70 executivos da Odebrecht, típico de quem quer produzir manchetes no dia, à custa do comprometimento do futuro. O feito foi saudado pela agência de notícias Reuters como “o maior acordo de delação do mundo”.
Operações dessa natureza, de pagamento de propinas, envolvem poucas pessoas-chave, os chamados prestadores de serviços, que controlam e conhecem o sistema. Os Executivos que recorrem aos seus serviços são chamados de clientes, e pouco têm a contribuir para uma investigação.
Ao incluir todos na história, como delatores, a Lava Jato conseguiu complicar as investigações, incriminar inocentes, diluir a responsabilidade dos culpados – os responsáveis pelo Meinl Bank, que lavou bilhões de dólares, foram soltos mediante multas irrisórias – dispersar energias e dar armas ao “inimigo”, na medida em que seria muito mais fácil para os acusados identificar contradições.
Mas o método de investigação fordista da Lava Fato não admite análises mais sofisticadas ou mais profissionais.
A Lava Jato e a falsificação das provas
Quando se deu conta de que estava trabalhando com meras cópias dos documentos originais, a Lava Jato foi à Suíça tentar recuperar os servidores. Foi em vão. A própria perícia da PF constatou que as autoridades suíças entregaram os arquivos como receberam, já fraudados.
Os indícios podem levar a que se creia que o procuradores foram cúmplices da fraude, seja participando da confecção das planilhas falsificadas ou tendo descoberto a manipulação e tratando de ocultá-la. A questão da fraude só veio à tona a partir das denúncias do advogado Tacla Duran.
No dia 19/01/2018, a Lava Jato diz que será impossível abrir os dados do MyWebDay, porque as chaves de criptografia foram perdidas. A constatação deu-se 945 dias depois da prisão de Marcelo Odebrecht. Já se sabia, desde fins do ano passado, que a perícia da Polícia Federal descobriria as irregularidades nos arquivos.
No dia 18/12/2017, o Ministério Público Federal exigiu de Marcelo Odebrecht a entrega de mais documentos, para ter direito à prisão domiciliar. A exigência foi feita 913 dias após a prisão de Marcelo.
No dia 12/02/2018, 56 dias após a intimação, Marcelo entregou notas fiscais supostamente referentes ao financiamento do filme sobre Lula. Tais notas não provavam coisa alguma, não tinham nenhuma referência a contrato nenhum, nada.
No dia 21/02/2018, Marcelo Odebrecht entregou e-mails que supostamente estavam guardados no seu computador pessoal, sobre a compra do terreno para o Instituto Lula. A Lava Jato, que foi até a Suíça buscar os servidores da Odebrecht, supostamente não havia periciado o computador pessoal de Marcelo.
Paralelamente, a Lava Jato do Rio de Janeiro deflagrou uma operação contra o presidente da Fecomercio-RJ, que estava sendo investigado desde o ano passado.
Faz-se um alarde sobre seis funcionários contratados pela entidade supostamente a pedido do ex-governador Sérgio Cabral, caracterizando o fato como lavagem de dinheiro de propina. Mas os alvos da coletiva foram os advogados de Lula – que também advogam para a Fecomércio-RJ.
Na coletiva, o procurador insistiu em lançar suspeitas sobre os honorários recebidos, insinuando que poderiam ser disfarce para lavagem de propinas; ao mesmo tempo em que enfatizava que a operação não tratava dos honorários e do próprio juiz admitir que havia comprovação dos serviços realizados.
Quer dizer: ele não foi apresentada denúncia nenhuma, não há investigação nenhuma aberta para apurar isso. Então, qual a razão para disseminar suspeitas sobre os contratos? Evidentemente, contrabalançar o impacto das revelações da perícia da PF.
Na tentativa de criminalizar advogados, invadiram um escritório em São Paulo, de respeitado advogado, exclusivamente para obter documentos comprovando a prestação de serviços à Fecomércio-RJ. O que poderia ter sido obtido meramente solicitando ao escritório.
Na tentativa de criminalizar escritórios de advocacia, a Lava Jato Rio divulgou também pagamentos de R$ 12 milhões ao escritório Basílio Advogados, para atuar junto ao Tribunal de Justiça do Rio, ao STJ e à Justiça Federal. Tardiamente, descobriu que a banca pertence a Ana Basília, esposa do desembargador André Fontes, presidente do Tribunal Federal da 2ª Região e grande apoiador da própria Lava Jato.
Depois do estrago feito, correram para corrigir informando que “o desembargador federal André Fontes, no exercício da Presidência do TRF2, vem apoiando administrativamente, de maneira significativa, os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro“.
Enquanto isto, Sérgio Moro rejeitava novo pedido de prisão para Tacla Duran, ao mesmo tempo em que solicitou nova perícia da PF para extrair dos bancos de dados da Odebrecht, informações sobre os gastos com o sítio de Atibaia.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do site GGN
Universidade Federal do Ceará oferecerá disciplina sobre o golpe de 2016
A profunda crise de consciência da pequena burguesia brasileira
Aqui em Lisboa chegam todos os dias brasileiros da dita “classe média ” que decidiram emigrar . São antigos apoiantes de Temer ou de Aécio Neves mas agora já não querem viver no Brasil. Procuram um posto de trabalho na Europa. Converso muito com eles no café perto da Loja do Cidadão onde tratam os papéis burocráticos. Vivem uma crise de consciência pequeno-burguesa .Ainda se colocam em bicos de pés orgulhosos de serem jovens da “classe média ” com um curso superior. Mas já não querem viver no Brasil actual. Incapazes de observarem como positivas as medidas sociais do Tempo de Lula vem viver para um país governado pelo Partido Socialista ,um partido irmão do PT na Internacional Socialista . Em Portugal o governo PS é apoiado no Parlamento pelo Partido Comunista ,Verdes e Bloco de Esquerda . Ficam chocados e não entendem. Para mim é interessante notar a profunda crise de consciência da pequena burguesia brasileira ,muito nacionalista ,muito brasileira mas que depois foge para Portugal ou Europa em busca de mais comodidade.
Com provas MP da Suíça entrega o Psdb
Assista ao comentário de Bob Fernandes para o Jornal da Gazeta, onde o jornalista fala sobre a corrupção no governo tucano e Alckmin e a seletividade da mídia e da justiça. pic.twitter.com/DUtS0M12aX
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 28 de fevereiro de 2018
Em defesa da pátria e da família, Michê 2018
Esqueçam aquele sujeito intragável que tirou mais de 40 milhões de pessoas da miséria, tirou o Brasil do mapa da fome, diminuiu drasticamente a desigualdade e entregou o país em pleno crescimento, com dívida pública baixa e desemprego em níveis de primeiro mundo.
Charge do momento nacional
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.