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Duvidando da existência de Deus
- Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe.
- Como?
- O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse, não haveria sofrimento.
O cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa.
Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou, e saiu.
Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo, com barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados. Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:
- Sabe de uma coisa? Os barbeiros não existem.
- Como não existem? Eu estou aqui, e sou barbeiro.
- Não existem! - insistiu o homem. - Porque se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande, e cabelo tão desgrenhado como o que acabo de ver na esquina.
- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aquí.
- Exatamente! Então, para responder sua pregunta, Deus também existe. O que passa é que as pessoas não vão até Ele. Se O buscassem, seriam mais solidários, e não haveria tanta miséria no mundo.
Ser Feliz é....
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A vanguarda do atraso volta a atacar
É, os tucanos voltaram a agir e votaram contra no Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) que autoriza a União e suas estatais a realizarem as operações contábeis necessárias à capitalização da Petrobras. A proposta aprovada pela Câmara segue agora para o Senado. A MP estabelece, também, a permissão do uso de recursos do Fundo Soberano do Brasil para a compra de ações de estatais.
Aprovamos a medida com o voto contra dos tucanos que até emitiram nota técnica na qual anunciam a miragem que veem no horizonte: "as autorizações concedidas pela MP representam um verdadeiro cheque em branco para que o Executivo possa realizar uma ampla gama de reajustes patrimoniais e financeiros - com prováveis impactos econômicos e fiscais - sem aprovação prévia do Congresso Nacional".
Se a MP estabelece e detalha seus fins, como eles serão atingidos e como ela será executada, onde está o cheque em branco? O fato é que os tucanos e a oposição continuam em campanha contra a Petrobras e o pré-sal, contra a capitalização e a regulação, o novo marco para o setor do petróleo.
Defenderam essa posição contrária ao avanço e ao progresso nacional na campanha eleitoral. Perderam, mas continuam ferrenhamente apegados ao atraso. Não tiraram nenhuma lição da derrota. Nenhuma autocrítica. Continuam se portando como se fossem os vencedores do 1º e 2º turnos do pleito de outubro.
Continuam querendo paralisar, amarrar o governo e impossibilitar a aprovação de medidas que permitem deslanchar programas importantes como o PAC, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, pré-sal e o trem de alta velocidade (TAV), dentre outros. Sozinhos, sem a aprovação popular conferida ao governo mais uma vez nas eleições de outubro.
Dilma é 13
O grupo de trabalho encarregado de cuidar da posse de Dilma é composto por 13 funcionários.
As pessoas envolvidas nos preparativos garantem que é coincidência. De qualquer forma, a presidente eleita terá de levar avante as 13 diretrizes que apresentou durante a campanha eleitoral, assim que for empossada.
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State paranoico
Os EUA se tornaram uma potência imperial na disputa pela sucessão da Inglaterra como potência hegemônica, com a Alemanha. As duas guerras mundiais – tipicamente guerras interimperialistas, pela repartição do mundo colonial entre as grandes potências, conforme a certeira previsão de Lenin – definiram a hegemonia norteamericana à cabeça do bloco de forças imperialistas.
No final da Segunda Guerra, os EUA tiveram que compartilhar o mundo com a URSS – a outra superpotência, não por seu poderio econômico, mas militar, que lhe dava uma paridade política. Foi o período denominado de "guerra fria", que condicionava todos os conflitos em qualquer zona do mundo, que terminavam redefinidos no seu sentido no marco do enfrentamento entre os dois grandes blocos que dominavam a cena mundial.
Nesse período os EUA consolidaram seu poderio como gendarme mundial, poder imperial que tinha se iniciado na América Latina e o Caribe e que se estendeu pela Europa, Asia e Africa. Invasões, ocupações, golpes militares, ditaduras – marcaram a trajetória imperial norteamericana. Montaram o mais gigantesco aparelho de contra inteligência, acoplado a um monstruoso aparato militar.
Terminada a guerra fria, com a desaparição de um dos campos e a vitória do outro, esses mecanismos não foram desmontados. A OTAN, nascida supostamente para deter o "expansionismo soviético", não foi desmontada, mas reciclada para combater os novos inimigos: o "terrorismo", o "islamismo", o "narcotráfico", etc.
Os documentos publicados confirmam tudo o que os aparentemente paranoicos difundiam sobre os planos e as ações dos EUA no mundo. Eles são a única potência global, aquela que tem interesses em qualquer parte do mundo e, se não os tem, os cria. Que pretende zelar pela ordem norteamericana no mundo, a todo preço – com ameaças, ataques, difusão de noticias falsas, ocupações, etc., etc.
Qualquer compreensão do mundo contemporâneo que não leve em contra, como fator central a hegemonia imperial norteamericana, não capta o essencial das relações de poder que regem o mundo. A leitura dos documentos é uma aula sobre o imperialismo contemporâneo.
Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo.
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