É, os tucanos voltaram a agir e votaram contra no Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) que autoriza a União e suas estatais a realizarem as operações contábeis necessárias à capitalização da Petrobras. A proposta aprovada pela Câmara segue agora para o Senado. A MP estabelece, também, a permissão do uso de recursos do Fundo Soberano do Brasil para a compra de ações de estatais.
Aprovamos a medida com o voto contra dos tucanos que até emitiram nota técnica na qual anunciam a miragem que veem no horizonte: "as autorizações concedidas pela MP representam um verdadeiro cheque em branco para que o Executivo possa realizar uma ampla gama de reajustes patrimoniais e financeiros - com prováveis impactos econômicos e fiscais - sem aprovação prévia do Congresso Nacional".
Se a MP estabelece e detalha seus fins, como eles serão atingidos e como ela será executada, onde está o cheque em branco? O fato é que os tucanos e a oposição continuam em campanha contra a Petrobras e o pré-sal, contra a capitalização e a regulação, o novo marco para o setor do petróleo.
Defenderam essa posição contrária ao avanço e ao progresso nacional na campanha eleitoral. Perderam, mas continuam ferrenhamente apegados ao atraso. Não tiraram nenhuma lição da derrota. Nenhuma autocrítica. Continuam se portando como se fossem os vencedores do 1º e 2º turnos do pleito de outubro.
Continuam querendo paralisar, amarrar o governo e impossibilitar a aprovação de medidas que permitem deslanchar programas importantes como o PAC, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, pré-sal e o trem de alta velocidade (TAV), dentre outros. Sozinhos, sem a aprovação popular conferida ao governo mais uma vez nas eleições de outubro.
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