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"Uma pessoa que vive de biografia como eu, não pode sujar a sua e votar no PFL, que é o verdadeiro nome do DEM. Não me sinto moralmente obrigado a votar em um homem do partido da ditadura militar".
(Fernando Moraes , escritor, membro do PMDB-SP, explicando por que não vota Kassab em SP)

Ode ao burguês - atualização livre

Eu insulto o burgês! O burguês-níquel, 
o burguês-burguês! 
A indigestão mal feita de São Paulo! 
O homem-curva! o homem-nádegas! 
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, 
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas! 
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros! 
que vivem dentro de muros sem pulos, 
e gemem sangues de alguns mil-reais fracos 
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês 
e tocam os "Printemps" com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto! 
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! 
Fora os que algarismam os amanhãs! 
Olha a vida dos nossos setembros! 
Fará Sol? Choverá? Arlequinal! 
Mas à chuva dos rosais 
o êxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura! 
Morte às adiposidades cerebrais 
Morte ao burguês-mensal! 
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi! 
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano! 
"_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos? 
_ Um colar... _ Mil e quinhentos!!! 
Mas nós morremos de fome!"

Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma! 
Oh! purée de batatas imorais! 
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas! 


Desprezo aos temperamentos regulares! 
Desprezo aos relógios musculares! Morte à infâmia! 
Desprezo à soma! Desprezo aos secos e molhados! 
Desprezo aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, 
sempiternamente as mesmices convencionais! 


De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! 
Dois a dois! Primeira posição! Marcha! 
Todos para a Central do meu rancor inebriante!

Desprezo ! Desprezo ! Desprezo e mais Desprezo! 

Morte ao burguês de joelhos, 
cheirando a religião e que crê ou não crê em Deus! 


Desprezo vermelho! Desprezo fecundo! Desprezo cíclico! 
Desprezo fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!...

Mário Raul de Morais Andrade

Da água pro vinho

Hoje, graças a Deus, temos um presidente que supera o fato de ser monoglota e nas viagens discursa em português, mas sempre de forma altiva, bem diferente do esnobe antecessor, uma ave de mau agouro que adorava exibir os conhecimentos de inglês, francês e espanhol - embora pouco dissesse em favor do Brasil. 
Neno Cavalcante

T-a-t com o Mino da Cartacapital

Ah, sim, Zé Dirceu

Respondo a quem declara a inocência de Zé Dirceu, e desta vez apenas. De saída, esclareço que CartaCapital nunca o acusou de ser corrupto. Hoje em dia, virou lobista, não faz muito mistério disso. E não teme relacionar-se com quem for preciso para conduzir seus negócios. Por exemplo Carlos Slim. Por exemplo Daniel Dantas. Ele trafega alegremente pelo mundo do dinheiro, pelos cenários dos hotéis cinco estrelas e restaurantes cordon-bleu. Faz questão de comer iguarias e tomar vinhos caríssimos. Não há pecado nisso, mas certas companhias não são as mais recomendáveis. Negócio é negócio. Quanto ao orelhudo, no espaço de uma década e meia foi sucessivamente banqueiro do PFL, do PSDB e, finalmente do PT. Aqui, por trás de operações levadas a cabo por aquela flor de pessoa chamada Marcos Valério. Quanto ao direito de resposta, saibam que nas medidas desejadas pelos navegantes contristados, só por meio de decisão judicial. José Dirceu pediu a publicação de uma carta, esclarecemos que teria de ser de dois mil toques para caber na seção competente. Ele desistiu. Quando a diferença de opinião, ou interpretação, entre o Retrato do Brasil e CartaCapital, é bom anotar que a publicação dirigida por Raimundo Pereira contesta não é a nossa revista, e sim a validade e a consistência da Operação Satiagraha, aquela que acabou por mostrar, entre outras, as faces de Nelson Jobim e Gilmar Mendes. Na oportunidade, Dantas mostrou seu excelente conhecimento dos gabinetes e corredores do poder ao esperar por “facilidades” nas mais altas instâncias da Justiça nativa. De fato as teve, como as têm desde a Operação Chacal, a qual já vai para cinco anos, sem que a opinião pública tenha tido a mais pálida chance de inteirar-se do conteúdo dos discos rígidos do Opportunity, apreendidos pela PF. Quero sublinhar que, por ora, não voltarei a falar no assunto neste blog.


Briguilino do blog escreveu em quinta, 16 de outubro de 2008 às 10:32:

Não sou um contristado navegante pedindo direito de resposta para José Dirceu (não o conheço, nem sou petista). É que acho que a imprensa julga-se acima do bem e do mal e pode falar, dizer o que quiser seja quem for e não acontece nada. Estão acima das leis. Mas, se o cidadão só tem direito de resposta atraves de decisão judicial...que vão a merda a imprensa e o judiciario que para mim são farinha do mesmo saco, cada um mais corrupto que o outro. Saúde.


quinta, 16 de outubro de 2008 às 13:10

Com este eu falo

Respondo a Brigulino, que não é contristado navegante. A Veja escreveu coisas terríveis a meu respeito e eu invoquei junto à Justiça o direito de resposta. Cheguei a escrever uma carta de menos de dois mil toques para caber no espaço da seção competente da fragata da esquadra abriliana. Nem assim meu texto foi publicado, um juiz da Lapa negou meu pedido. A editora da arvorezinha tem sua primeira instância na circunscrição da Lapa. A José Dirceu oferecemos espaço na seção de cartas, e também a possibilidade de uma entrevista. Nós faríamos as perguntas que quiséssemos, ele daria as respostas que bem entendesse.


Briguilino do blog escreveu em sexta, 17 de outubro de 2008 às 11:14:

Mino, é Briguilino. Quanto a sua resposta o que tenho a dizer na altura da minha mediocridade é a maxima popular: Um erro não conserta o outro. Se a inVeja não fez a parte dela... que a CartaCapital faça a sua. Mino por que você não oferece aos leitores a assinatura digital da Carta? Não leio a revista todas semanas por falta de $$$ para comprar. Saúde.



Prioridade é emprego e crédito

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (17) que a prioridade do governo federal no enfrentamento da crise financeira internacional é a manter o crescimento das taxas de emprego no País. Para isso, destacou a ministra, será preciso garantir a concessão de crédito às empresas. 


Dilma afirmou que "o governo não quebra" diante dos efeitos da turbulência global. "Também não somos autistas, nós não achamos que a crise não chegue ao Brasil de uma forma ou de outra", salientou, ao participar de um encontro com empresários em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.


"O que nós estamos dizendo é o seguinte: nós temos condições de lutar para que essa situação seja minimizada, não tenha os efeitos destruidores que tiveram no passado, por exemplo em 2002 quando o Brasil chegou praticamente à quebradeira", disse, observando que o governo está bastante atento para "providenciar todas as medidas que garantam que se mantenha o emprego"


"Para isso nós vamos precisar necessariamente que as empresas continuem funcionando. E para isso nós vamos precisar de assegurar o crédito".


Segundo Dilma, a confiança de que a atual crise impactara menos o Brasil se baseia em medidas tomadas nos últimos anos e que tornaram o País mais forte para enfrentar o cenário internacional adverso. Conforme a ministra, anteriormente, "quatro dias depois de uma crise internacional o Brasil costumava quebrar. "Ele quebrava porque ele não tinha reservas, ele não tinha diversificado as suas relações comerciais e ele não tinha apostado no seu mercado interno", afirmou. 


"Nós hoje sofremos a turbulência, tem efeito sobre nós, mas o governo não quebra. Quando o governo não quebra, é muito mais fácil garantir e assegurar que os setores econômicos não quebrem também".


Dilma novamente assegurou a continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ela, os investimentos em infra-estrutura previstos no programa ajudarão o Brasil a enfrentar os efeitos da crise econômica.


Frase do dia

"O dia que se parar de sonhar acaba a razão de viver"

Laguardia


Choque de gestão

53 oficias da Marinha estão pedindo passagem para a reserva por terem sido aprovados no exame de Prático em diversos portos do país. 

Com a aprovação nesse concurso, todos os aprovados no mínimo triplicarão seus vencimentos. 

A Marinha sentirá a saída desses preparados oficiais

E o discurso dos tucademos é que os funcionários públicos ganham demais, que o governo tem que cortar "gastos" com a maquina publica.

É o tal do "choque de gestão".

Vimos o que acontece com este " choque" lá em São Paulo (maior e mais rico estado brasileiro que paga os piores salários aos policiais civis)), quando do confronto entre civis e militares.

Também foi culpa do PT?

O governador José Serra acusou o PT, a CUT e a Força Sindical pelo confronto de entre as policias de São Paulo.

E aí governador José Serra, os disparos feitos pelo rapaz nas duas adolescentes também é culpa da CUT, do PT e da Força Sindical?

Também foi motivado por motivos eleitoreiros?

Só falta ele dizer isto e o PIG repetir.

Medidas para construção civil


O governo prepara para os próximos dias o anúncio de um lote de medidas para acudir as empresas de construção civil.

 

Considerado estratégico, o setor foi posto de joelhos pela crise global. Convive com o risco de paralisar obras e adiar projetos habitacionais.

 

A causa da retração é a secura que infelicita o mercado de crédito. O governo receia que, mantido esse cenário, haveria dispensa expressiva de mão-de-obra.

 

De resto, o desempenho da economia em 2009, que já se prenuncia pior do que o de 2008, seria ainda mais afetado. Daí a movimentação do governo.

 

O pedaço mais importante do pacote que está sendo embrulhado em Brasília é a abertura de uma linha de crédito para as construtoras às voltas com a iliquidez.

 

As primeiras estimativas indicam a necessidade de irrigar o setor com créditos de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,5 bilhões. É menos do que o setor diz necessitar: R$ 4 bilhões.

 

Para alcançar tais cifras, estuda-se, por exemplo, uma nova mexida no compulsório dos bancos. Uma intervenção cirúrgica. Voltada espeficiamente à construção civil.

 

Casas bancárias que se dispusessem a emprestar dinheiro a construtoras seriam comtempladas com novos descontos no depósito que são obrigadas a fazer no BC.

 

É uma forma de evitar que o esforço de reativação da construção fique restrito à Caixa Econômica Federal, principal agente financeiro do setor.

 

De resto, o governo pretende estimular construtoras que exibam melhores condições financeiras a adquirir empreendimentos imobiliários tocados por empresas mais encalacradas.

Josias de Sousa

PT fica em sexto no Nordeste

Mesmo com o Bolsa Família, partido de Lula amarga desempenho insuficiente na região
De Lúcio Vaz:

O PT não conseguiu eleger um número expressivo de prefeitos no Nordeste, apesar da farta distribuição de benefícios do Bolsa Família na região. O percentual de políticos eleitos dobrou em relação a 2004, mas o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou em sexto lugar na região, atrás de grandes legendas, como PMDB, PSDB e DEM, e até mesmo de partidos médios, como o PSB e o PTB. Dirigentes petistas e até mesmo líderes da oposição imaginavam que o principal programa social do governo Lula traria dividendos eleitorais ao PT no Nordeste já nestas eleições. Na região, foram distribuídas 5,5 milhões de bolsas (11%) numa população de 50 milhões de pessoas. Como o governo considera 4,5 pessoas por família, metade da população nordestina estaria sendo atendida.

O pvo não é bobo. Chega de coronelismo petista, Voto nao se vende