Acontecimentos recentes apenas confirmam que o FMI - Fundo Monetário Internacional -, BIRD - Banco Mundial - e Agências de rating são todos ele filhos bastardos e não assumidos do mesmo sistema perverso e amoral do financismo internacional. Para tais instituições o importante é perpetuar os interesses dos que lucram com as atividades dentro do mercado financeiro global. Às favas com questões "menores e inferiores" como ética, justiça social, soberania nacional, desigualdade socioeconômica ou igualdade de tratamento.
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O Brasil está quebrado?
Há pouco ouvi um golpista na Câmara Federal afirmar que o PT quebrou o país, imediatamente me veio a cabeça saber quanto o Brasil tinha de reservas de 94 a 2002 (Governos tucanos - FHC) e entre 2003 e 2016 (Governos petistas - Lula/Dilma). Confira abaixo e tire suas conclusões:
Uma das melhores políticas que os governos Lula e Dilma implantaram no Brasil foi a forte redução da vulnerabilidade externa de nossa economia, com a constituição de reservas em dólares de US$ 376 bilhões. O Brasil quebrou três nos governos do PSDB. Com isso, o nosso país teve que aceitar as imposições do FMI para ter acesso aos empréstimos deste organismo internacional porque dispunha de reservas em dólares inexpressivas. Já nas grandes crises atravessadas nos governos do PT, em 2008 e em 2013, o país não quebrou e nem recorreu ao FMI porque contou com grandes reservas em dólares para enfrentar a especulação contra a nossa economia.Reservas internacionais do Brasil 1994 a 2013 – em US$ bilhões
Ano Valor bruto 1994 38,806 1995 51,840 1996 60,110 1997 52,173 1998 44,556 1999 36,342 2000 33,011 2001 35,866 2002 – FHC 37,823 2003 49,296 2004 52,935 2005 53,799 2006 85,839 2007 180,334 2008 206,806 2009 239,054 2010 –Lula 288,575 2011 352,012 2012 378,613 2013 – Dilma 375,793 Fonte: Banco Central e Ipeadata
FHC quebrou o Brasil três vezes e nenhuma vez com Lula e DilmaO governo FHC, mesmo com todas as gentilezas oferecidas aos grandes capitalistas internacionais – taxa de juros de até 45% ao ano, privatizações selvagens com venda de empresas a preço de banana, dolarização de grande parte da dívida interna, dentre outras barbaridades – nunca conseguiu acumular reservas expressivas em dólares. Elas eram de apenas US$ 37,823 bilhões no final de 2002. Seu valor era ainda menor, de US$ 17 bilhões, sem os empréstimos do FMI. Foi por não possuir uma posição robusta nas reservas em dólares que o Brasil quebrou três vezes com FHC, em 1997/1998, na crise asiática e russa; em 2001, na crise da Argentina; e em 2002, quando o terrorismo tucano/pefelista destroçou a credibilidade do Brasil. Foram crises de pequena intensidade e que não serão mais que notas de pé de página na história econômica, tendo o Brasil recorrido ao FMI e aceito suas políticas recessivas e privatistas. Foram nestes três anos, que as monumentais taxas de juros fizeram explodir a dívida pública brasileira.Nos governos Lula e Dilma, para blindar a nossa economia contra as crises externas de grande magnitude, o Brasil conseguiu acumular reservas em dólares como nunca antes nesse país, num total de US$ 375,793 bilhões, agora em 2013. Com isso, crises de grande magnitude como a de 2008/2009 e outra que atingiu os países emergentes mais recentemente, em 2013, em função da redução dos estímulos monetários dos Estados Unidos, encontraram uma economia mais robusta aos abalos na economia internacional. Com isso, Lula e Dilma não tiveram que recorrer ao FMI, pela primeira vez na história brasileira os pobres não pagaram a conta da crise, o país continuou crescendo, ainda que em ritmo menos acelerado, a geração de empregos continuou crescente e a pobreza e a extrema pobreza continuaram em firme declínio.Se Lula tivesse seguido os conselhos da oposição demotucana teria quebrado o Brasil na grande crise de 2008/2009. Não foram poucos os tucanos e economistas aliados que se colocaram contra a elevação do patamar das reservas. Um deles foi André Lacerda, editor do Portal do ITV – Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, que, no artigo “Sem motivo para comemorar”, criticou “a armadilha das reservas-monstro”, afirmou que “economistas têm se dedicado a calcular quanto empilhar reservas tem custado ao pobre Brasil” e que o crescimento das reservas tornou-se “uma dor de cabeça”. Ele se referia aos custos fiscais de se manter reservas elevadas.Não podemos aceitar a volta dos fantasmas do passado. Vamos manter firmes na direção de uma economia mais robusta e menos vulnerável, com mais desenvolvimento, fortalecimento das reservas internacionais e FMI nunca mais. O outro caminho é o retorno do neoliberalismo de FHC, com mais vulnerabilidade de nossa economia e o retorno ao FMI e seus ajustes privatistas e antipopulares.Como disse o presidente do PT, Rui Falcão: “A sociedade brasileira quer mudar, mas pensando no futuro e não em um passado que ela repudiou de forma reiterada e contundente nas três últimas eleições presidenciais”.José Prata Araújo - economista e autor dos livros Um retrato do Brasil – Editora Fundação Perseu Abramo (2006) e O Brasil de Lula e o de FHC – Bis Editora (2010). Veja outros posts da série “Futuro X Passado” no www.blogdojoseprata.com.br, seção “O Brasil do PT e o do PSDB”.
Presidente Dilma em novas parcerias estratégicas na Europa
A mídia tem dado o devido destaque às viagens internacionais, às visitas oficiais e de Estado que a presidenta Dilma Rousseff tem empreendido desde o início de seu governo, mas relega a segundo plano - quando não esquece - que ela, sem recuar um mínimo que seja, dá prosseguimento à luta que o Brasil empreende desde os governos Lula pela reforma das instituições multilaterais regionais e mundiais.
É claro que tem importância acompanhar estas viagens sob o ângulo que a mídia o faz, mas é preciso lembrar - e cobrir, também - que para além da agenda descrita, do nosso interesse comercial, do empenho pelo aumento das nossas exportações, deve estar presente, também, a voz e teses da presidenta brasileira em relação à crise financeira internacional e a reforma das instituições de governança mundial como da ONU, do FMI em âmbito global e da Organização dos Estados Americanos (OEA) para ficar em um exemplo regional.
Estas reformas são prioritárias pelo impacto em todas as outras questões, começando por seu efeito na retomada do crescimento da economia e do comércio mundial. O Brasil tornou-se, já há algum tempo, importante protagonista no cenário internacional, mas isso não é devidamente estampado pela mídia. Como também não é o prosseguimento da luta do país por um assento dentre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, um posto à altura da projeção e posição internacionais conquistadas pelo nosso país. Leia mais>>>
Dados sobre os calotes da Grécia e da Argentina
- A Argentina deu calote a banca contra a vontade do FMI, Banco Mundial e demais instituições financeiras internacionais.
- A Grécia está dando calote com o apoio incondicional do FMI, Banco Europeu, bancos alemães alemães bancos franceses etc.
- A Argentina reconheceu no máximo 30% da dívida.
- A Grécia está reconhecendo 47% da dívida.
Traduzindo: A banca trabalha a favor dela. E os políticos e meios de comunicação que recebem ordens da dita suja são os liberais de araque tipo: FHC/Serra, Menem, Fujimoro, Garcia e demais da safra anos 90, que quebraram seus países e doaram grande parte do patrimônio público.
Inda bem que estamos aprendendo a votar em quem agi a favor do país e dos menos favorecidos. Temos de melhorar muito e vamos melhorar.
Minuta de um acordo do Brasil com o FMI em 1998
Neste "Acordo Standy By", a tucademopiganalhada reafirmava o compromisso de entregar de mãos beijadas a sanha dos agiotas, abutres do mercado o BB, CEF e BNDES. Isto garantiria ao governo mais empréstimos do FMI ao país.
Prestem bem atenção a jenialidade daquela turma capitaneada por FHC/Serra. Vendiam o patrimônio público para pagar uma parte ínfima dos juros da dívida. Em seguida corriam para a banca [ FMI ] para pedir dinheiro emprestado, coisa de Jênios.
Que eles fizessem e façam isto quando podem, eu compreendo...São uns entreguistas, lambe botas. Não me causa nenhuma surpresa a privataria tucademo é parte do DNA deles. O que me constrange é pessoas " bem intencionadas ", "inteligentes", defenderem esta política econômica e ainda passarem o tempo todo dizendo que Lula, Dima e o PT apenas deram continuidade a ela.
A corja tucademopiganalha alardear esta mentira, este blablablá também compreendo, o Pig precisa de um discurso - qualquer um -, para fazer oposição ao Brasil. Porém, o povo é mais inteligente que os 5% que sofrem de Tocal e querem mesmo é que o povo exploda.
Ah, os liberais de araque fazem destes negócios jeniais e lucrativo com o patrimônio deles?...Não! Eles rezam esta oração. Mas, com o que é público...fazem e com gosto. Esta corja não passa de aves de rapina.
Abaixo o link para o documento oficial. Leiam com atenção o item 18:
http://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe02.asp
Câmbio
[...] ministro Mantega defende regime planetário
O ministro Guido Mantega (Fazenda) reclamou dos países que “administram” suas taxas de câmbio. De acordo ele, cabe uma “reforma global do sistema monetário internacional”, pois o atual leva a um desequilíbrio em detrimento dos países que, a exemplo do Brasil, mantêm um câmbio flutuante. As declarações foram feitas durante uma conferência organizada pela sua pasta e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mantega pediu a unificação de um regime cambial para todos os países. Para ele, a melhor opção é adotar conjuntamente um sistema de câmbio flutuante. E cobrou regras mais rígidas para o setor financeiro internacional, principalmente no que se refere à alavancagem (endividamento) de bancos e demais instituições do ramo. “A excessiva desregulação que tivemos ao longo do tempo nos levou à crise de 2008”, afirmou. “Enquanto isso não acontece, os países emergentes têm que se defender”, complementou.
O ministro ressaltou que o sistema monetário internacional, constituído em Bretton Woods, ficou obsoleto a partir dos anos 1980 e não houve uma coordenação com os países com o objetivo de criar um novo sistema.
Regras mais duras
E, enquanto um regime cambial unificado e a regulação não se impõem, o país não ficará omisso. “Vamos administrar os fluxos de capitais, principalmente com medidas de tributação, para reduzir a entrada desse dinheiro no Brasil”, explicou o ministro. “Nós não estamos permitindo a formação de bolhas nem no mercado de renda fixa, nem de renda variada, nem na bolsa de valores, nem no mercado imobiliário”, detalhou Mantega. Já, o investimento estrangeiro direto “está liberado e tem crescido consideravelmente”.
É isso mesmo. O Brasil que se cuide, pois os Estados Unidos e a China já o fazem muito bem. Por enquanto, nenhum dos dois aceita o debate da questão cambial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por tanto, se não tomarmos medidas internas para controlar a entrada de capitais especulativos, e se não evitarmos a valorização do real e o desmonte de nossa indústria, estaremos em maus lençóis.
Mantega pediu a unificação de um regime cambial para todos os países. Para ele, a melhor opção é adotar conjuntamente um sistema de câmbio flutuante. E cobrou regras mais rígidas para o setor financeiro internacional, principalmente no que se refere à alavancagem (endividamento) de bancos e demais instituições do ramo. “A excessiva desregulação que tivemos ao longo do tempo nos levou à crise de 2008”, afirmou. “Enquanto isso não acontece, os países emergentes têm que se defender”, complementou.
O ministro ressaltou que o sistema monetário internacional, constituído em Bretton Woods, ficou obsoleto a partir dos anos 1980 e não houve uma coordenação com os países com o objetivo de criar um novo sistema.
Regras mais duras
E, enquanto um regime cambial unificado e a regulação não se impõem, o país não ficará omisso. “Vamos administrar os fluxos de capitais, principalmente com medidas de tributação, para reduzir a entrada desse dinheiro no Brasil”, explicou o ministro. “Nós não estamos permitindo a formação de bolhas nem no mercado de renda fixa, nem de renda variada, nem na bolsa de valores, nem no mercado imobiliário”, detalhou Mantega. Já, o investimento estrangeiro direto “está liberado e tem crescido consideravelmente”.
É isso mesmo. O Brasil que se cuide, pois os Estados Unidos e a China já o fazem muito bem. Por enquanto, nenhum dos dois aceita o debate da questão cambial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por tanto, se não tomarmos medidas internas para controlar a entrada de capitais especulativos, e se não evitarmos a valorização do real e o desmonte de nossa indústria, estaremos em maus lençóis.
Zé Dirceu
por Luis Fernando Verissimo
A quem interessa
Seguindo a velha regra que já ajudou a identificar tantos culpados, na ficção e na vida — pergunte sempre a quem mais interessa o crime —, seria possível imaginar o próprio Sarkozy disfarçado de camareira entrando naquele quarto para tentar o Strauss-Kahn. Que, como se sabe, assedia sexualmente qualquer coisa com duas pernas.
A ninguém aproveitou mais a desmoralização do provável candidato socialista à sua sucessão do que a Sarkozy.
Mas as teorias conspiratórias sobre uma possível armadilha para o grande Kahn, que já eram improváveis, não resistiram às provas coletadas e não parece haver mais dúvidas (pelo menos no momento em que escrevo) de que a camareira foi forçada a fazer o que não queria, como tantos países emergentes constrangidos pelo FMI.
E que o Sarkozy não estava por perto.
As multidões que protestam nas ruas da Espanha contra os políticos em geral e as medidas de austeridade do governo em particular (nos moldes das impostas pelo FMI a economias subdesenvolvidas e que o Strauss-Kahn criticava quando era do outro lado), como as manifestações recentes na Inglaterra e na França, são uma reação à proposta indecorosa de que a maioria se sacrifique para resolver uma crise da qual não é culpada.
No caso do estouro das finanças que há dois anos reverbera pelo mundo, está claro quem são os culpados e a quem aproveita o crime. O capital financeiro não precisa sacrificar nada e ainda é subsidiado, e cria dificuldades para resolver as crises com dívidas incontroláveis que assolam a Espanha e outros países — com as quais os bancos também lucram.
Uma curiosidade liga as manifestações na Europa com as revoltas nos países árabes. Nos dois casos, pelo que se ouve, são as redes sociais que estão convocando e organizando os movimentos populares.
Quando se esperava que o resultado da interligação do mundo por uma malha eletrônica fosse um enclausuramento geral — todo mundo preso à sua telinha — houve o contrário.
A internet botou todo o mundo na rua!
Dominiqui Strauss-Kahn
[...] os próximos passos na justiça
1. Pela legislação do Estado de Nova York, onde está sendo julgado o caso de DSK, a próxima intervenção será a do Grande Jurado (de 16 a 23 pessoas, escolhidas por sorteio dentre os eleitores daquele estado), que estará encarregado de examinar os elementos de prova. Se as provas forem consideradas suficientes, ele decide pela inculpação formal do suspeito. O Grande Jurado se reúne secretamente, na ausência de um juiz. Pode ouvir o testemunho da vítima, na presença do advogado de defesa, que não pode intervir. O acusado também pode testemunhar, mas seu advogado não pode intervir.
2. A decisão de manter DSK preso é considerada natural, diante da "gravidade das acusações lançadas contra ele e dos riscos de ele fugir do país". Se o Grande Jurado decidir inculpar DSK, o que parece ser muito provável, ele deverá comparecer uma primeira vez diante da Corte Suprema do Estado de Nova York, que deverá declarar oficialmente sua culpa. Já está marcada essa audiência para o dia 20 de maio corrente. Será designado um juiz, diferente da juíza que se pronunciou contra a libertação provisória de DSK, a fim de acompanhar o caso.
3. Enquanto isso, o procurador reunirá, com a ajuda da polícia, os elementos de prova; e o advogado de DSK procurará reunir os elementos de defesa. Em qualquer momento, DSK poderá interromper esse processo e declarar-se culpado – um dispositivo que permite à defesa interromper o processo e passar a um acordo com a acusação. É difícil prever quando começará o eventual processo. O respectivo calendário é fixado pelo juiz. No caso de DSK, poderá ocorrer uma decisão rápida, pois o magistrado conhece o processo político francês, não é insensível à identidade do acusado e não se trata de um crime financeiro com milhares de páginas. Porém, em caso de sua condenação pelas sete acusações contra ele, DSK poderá ser preso por até 74 anos e 3 meses – as penas são acumuláveis nos EUA.
2. A decisão de manter DSK preso é considerada natural, diante da "gravidade das acusações lançadas contra ele e dos riscos de ele fugir do país". Se o Grande Jurado decidir inculpar DSK, o que parece ser muito provável, ele deverá comparecer uma primeira vez diante da Corte Suprema do Estado de Nova York, que deverá declarar oficialmente sua culpa. Já está marcada essa audiência para o dia 20 de maio corrente. Será designado um juiz, diferente da juíza que se pronunciou contra a libertação provisória de DSK, a fim de acompanhar o caso.
3. Enquanto isso, o procurador reunirá, com a ajuda da polícia, os elementos de prova; e o advogado de DSK procurará reunir os elementos de defesa. Em qualquer momento, DSK poderá interromper esse processo e declarar-se culpado – um dispositivo que permite à defesa interromper o processo e passar a um acordo com a acusação. É difícil prever quando começará o eventual processo. O respectivo calendário é fixado pelo juiz. No caso de DSK, poderá ocorrer uma decisão rápida, pois o magistrado conhece o processo político francês, não é insensível à identidade do acusado e não se trata de um crime financeiro com milhares de páginas. Porém, em caso de sua condenação pelas sete acusações contra ele, DSK poderá ser preso por até 74 anos e 3 meses – as penas são acumuláveis nos EUA.
"Agresão sexual" do chefão do FMI a arrumedeira é armadilha da CIA e Sarkozy
Quem quiser que acredite nesta versão abaixo:
Assim foi contada por um porta-voz da polícia de Nova Iorque a agressão sexual a uma arrumadeira do hotel Sofitel, que resultou na prisão do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn:
1. A arrumadeira entrou no quarto achando que estava vazio.
2. Ela estava no hall da suíte (3 mil dólares a diária) quando Dominique saiu do banheiro nuzinho. Aí tentou agarrá-la.
3. Uma vez que conseguiu, levou-a para o quarto e jogou-a em cima da cama. Ela lutou com ele e ele então empurrou-a para o banheiro.
4. Ali, forçou-a a fazer sexo pela segunda vez. Ela conseguiu depois fugir e alertou os funcionários do hotel, que chamaram a polícia.
5.Segundo o porta-voz da polícia de Nova Iorque, os detetives que investigaram o ocorrido recolheram "evidências de DNA".
por Cesar Maia
ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA: BOLHA PODE ESTOURAR! Trechos de artigo de Andrés Oppenheimer no La Nacion e Miami Herald. 1. Estudos publicados durante as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) em Washington confirmam o que o bom senso deveria ter ensinado aos economistas há vários meses: existe um perigo real de que o atual ciclo de crescimento econômico da América Latina talvez não dure muito se medidas urgentes não forem tomadas. 2. O clima das reuniões na semana passada em Washington foi de nervosismo em relação ao futuro econômico da América Latina. Um documento interno do FMI intitulado "Gerenciamento de riqueza na América Latina para evitar a crise”, datado do dia 7 deste mês, começa com um diagnóstico sombrio: diz que a região está numa fase de "vento duplo favorável persistente, com risco de acabar abruptamente". 3. Explica que grande parte da atual prosperidade da região se baseia em duas circunstâncias externas extraordinárias – uma abundante liquidez global, que resulta em grandes fluxos de capital para a região, e um aumento nos preços mundiais das matérias-primas devido à demanda da China - que possivelmente não vão durar muito tempo. "A intensidade incomum dessas condições externas favoráveis podem dar lugar a uma acumulação de vulnerabilidades e um risco maior de uma súbita mudança” disse o estudo. 4. "As condições externas favoráveis podem ocultar vulnerabilidades subjacentes nas contas fiscais, financeiras e externas, assim como gerar uma possível complacência e exuberância''. Isso significa que muitos dos países da região estão gastando mais do que deveriam, tem moedas supervalorizadas e não estão se preparando para o futuro. O documento interno do FMI reflete a opinião de seus autores, mas seu autor principal é Nicolas Eyzaguirre, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI. 5. Outro estudo, da Brookings Institution e publicado no início das reuniões do FMI e do Banco Mundial, também reflete temores sobre o futuro da região. O estudo de 80 páginas, intitulado "Perspectivas econômicas latino americanas", diz que "hoje, o reaquecimento e as pressões inflacionárias estão aumentando, e muitos reguladores financeiros estão se perguntando se o crédito interno já não está crescendo de maneira excessiva". Ele acrescenta que "uma área de especial interesse" no Brasil e em outros países da região, são os excessivos créditos bancários aos consumidores, que possivelmente nunca sejam pagos. 6. Mauricio Cardoso, coautor do estudo da Brookings, disse que há crescentes indícios de que os fatores externos que haviam beneficiado a América Latina podem desaparecer, além de tendências preocupantes dentro da região. A China, cuja aquisição de matérias-primas tornou-se o grande motor de crescimento da América do Sul, acaba de anunciar que vai reduzir sua meta de anual de crescimento. Além disso, é possível que os Estados Unidos aumentem em breve as taxas de juros, algo que diminuirá capital para América Latina, acrescentou. 7. "Há que se poupar na época das vacas gordas", disse Cárdenas. "Ainda temos tempo, pois é provável que vejamos uma mudança das condições externas já no próximo ano". SEGUNDO TURNO NO PERU! OS AINDA INDECISOS VÃO DECIDIR! 1. Primeira pesquisa Ipsos-Apoyo deu 42% para Ollanta Humala e 36% para Keiko Fujimori. Os que votaram nos outros três candidatos responderam assim a pesquisa. 2. (El Comercio, 25) Do total de entrevistados que apoiaram PPK- Pedro Pablo Kuczynski, 41% votarão agora por Keiko, enquanto que 20% por Ollanta Humala e 24% dizem que anularão o voto. Do grupo de entrevistados que no primeiro turno votaram em Alejandro Toledo, 37% dizem que agora votarão por Humala, 32% por Fujimori e 19% anularão o voto. Dos que votaram pelo ex-prefeito de Lima, Luis Castañeda 34% dizem votar em Keiko Fujimori, 24% em Humala e 21% anularão o voto. 3. Ipsos-Apoyo. Em Lima (quase 40% dos que votam), Keiko vence por 43% a 35%. No Interior (pouco mais que 60%), Humala vence por 43% a 35%\ Dos que não admitem mais mudar seu voto: Humala 37%, Keiko 30%. Indecisos 33% \ Crê que Lula financia Humala? 33% sim \ Crê que Chávez financia Humala 48% sim \ Crê que se eleito Humala se somará ao bloco de Chávez e Evo Morales? Sim 43%, Não 42%. "AIP": PERU, CHILE, MÉXICO E COLÔMBIA CRIAM ORGANIZAÇÃO EM CONTRAPONTO À ALBA DE CHÁVEZ! (Estado SP, 25) Em 2 de maio, os presidentes de Peru, Chile, México e Colômbia vão oficializar em Lima a criação de um novo bloco econômico que vem sendo chamado de Área de Integração Profunda (AIP), ou "bloco do Pacífico". A AIP reúne os países "liberais" da região, em oposição à Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), mais à esquerda, cria do venezuelano Hugo Chávez. A AIP vai conectar 200 milhões de pessoas, 16 mil km de costa no Pacífico e mais de US$ 2,5 trilhão de PIB. Ou seja, é um bloco que se aproxima das dimensões do Brasil, que tem aproximadamente 200 milhões de habitantes e US$ 2,2 trilhões de PIB. O AIP também é três vezes maior que a Alba. Os países participantes já mantêm acordos de livre comércio entre si, com a exceção de Peru e México. Todos têm tratados com os EUA, exceto a Colômbia. "A Alba é muito estridente, mas não traz muitos resultados práticos; já esse bloco pode ter resultados bem mais palpáveis", diz Shannon O'Neil, do Council on Foreign Relations. Paralelamente ao acordo que prevê a criação da AIP, os governos dos países do "bloco do Pacífico" deverão fundir as Bolsas de Valores de Bogotá, Lima e Santiago, criando o Mercado Integrado Latino-Americano (Mila). Com capitalização de US$ 600 bilhões, a Mila se tornará a segunda maior Bolsa de Valores da região, perdendo somente para a BM&FBovespa. QUALIDADE DA INTERNET E PENETRAÇÃO DA BANDA LARGA: BRASIL EM 69º LUGAR ENTRE 166 PAÍSES! Brasil 4,68 Mbps. Média mundial de 8,61 Mbps. Em primeiro, Coréia do Sul: 33,54 Mbps. Segundo, Suécia: 27,23 Mbps- 1. Índice de download domiciliar. Baseado em milhões de resultados de testes recentes do Speedtest.net, este índice compara e ranqueia a velocidade de download ao redor do mundo. O valor é a taxa de transferência média em Mbps nos últimos 30 dias, onde a distância média entre o cliente e o servidor é menor que 300 milhas (aproximadamente 482 km). 2. Conheça. 3. Entre as 50 cidades brasileiras -segundo, terceiro e quarto lugares-, Fortaleza (10,27 Mbps), Vitória (10,12 Mbps) Salvador (9,10 Mbps), na frente de Porto Alegre (5,93 Mbps) em 26º lugar e Rio (5,56 Mbps), em 33º lugar. São Lourenço em primeiro (11,51 Mbps). Conheça. |
por Zé Dirceu
FMI enfia pescoço na terra
Embalado pela realização de sua reunião de primavera - iniciada 6ª feira pp. - O FMI passou a divulgar um relatório ou uma conclusão por dia desde a semana passada. Os julgamentos, avaliações e conclusões são os mais ortodoxas, estapafúrdios e absurdos possíveis. No tocante aos emergentes, sempre catastróficos quanto a inflação, déficits, crescimento...
No fim de semana, anunciou que o crescimento da inflação na China e na Índia, o superaquecimento dos mercados emergentes e a alta dos preços das commodities ameaçam à recuperação econômica global.
Quer dizer, o Fundo continua com o pescoço enfiado na terra. Ele busca as causas da inflação em suas conseqüências. Ora, as causas estão nos Estados Unidos, na política monetária expansionista norte-americana, na enxurrada de dólar no mundo e na sua desvalorização contínua e sem limites.
A desaceleração mundial não está, e nem estará, em supostas medidas fiscais e monetárias da China e da Índia, mas nestas políticas de Washington e na política deliberada e radical da Europa de corte de gastos, salários, pensões e aumento de impostos para deter a insolvência que ameaça toda a União Européia (UE) - pior, até mesmo sua própria existência como bloco econômico.
De pouco, ou nada, adianta, portanto, o anúncio feito pelo FMI, de que vai avaliar até que ponto os apertos fiscais feitos na Índia e na China podem causar desequilíbrio no comércio mundial.
Economia
[...] Petrobras e Vale, exemplo para as empresas
O levantamento da consultoria Economática que classifica a Petrobras e a Vale como duas das empresas de capital aberto mais lucrativas das Américas em 2010 (leiam post abaixo) evidencia que as duas companhias constituem um bom exemplo para as demais empresas brasileiras.
Se queremos nos transformar na 5ª economia do mundo a curto prazo, precisamos ter empresas multinacionais e reestruturar nosso parque industrial, não apenas agregando-lhe valor mas, também, nos concentrando nos ramos e setores que somos e podemos ser competitivos.
Para o Brasil ocupar seu lugar no mundo, um posto a que tem direito pela sua dimensão geográfica, populacional e econômica, e ocupar seu lugar político já, como fez nossa presidenta Dilma Rousseff na reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na China, temos que exportar fábricas para outros países - seja da América do Sul, seja para a China - e cada vez mais capitais, tecnologia e serviços.
O Brasil tem que agir por conta própria, de acordo com nossos interesses, identificando nossos parceiros no mundo e nos unindo a eles para impulsionar as reformas no sistema de poder e econômico mundial, já que a Europa e os Estados Unidos não querem e não farão isto por conta própria.
Cabe, assim, aos países emergentes - como os componentes do BRICS - buscar aliados e conformar uma aliança entre nações e governos dispostos a reformar não apenas a ONU e seu Conselho de Segurança mas, também, o sistema de poder mundial, ai incluídos o FMI e seu homólogo, o Banco Mundial (BIRD), além da Organização Mundial do Comércio (OMC).
por Zé Dirceu
Economia
[...] Brasil, desenvolvidos e emergentes importam inflação
Não chega o terrorismo diário de nossos mercados e mídia, agora vem o velho e conhecido FMI também botar lenha na fogueira da especulação. Embora até reduza suas próprias projeções de inflação para os países emergentes - Brasil, também - para este ano e o próximo, o Fundo diz que as pressões inflacionárias estão mais contidas nos países desenvolvidos, mas ampliam-se nos em desenvolvimento.
Em seu mais recente relatório "Perspectiva Econômica Mundial", o FMI diz que isso ocorre em função da alta dos preços dos alimentos e da energia. É a deixa para o Fundo elevar a projeção de inflação nos emergentes, de 6% para 6,9% este ano e de 4,8% para 5,3% em 2012. Também para as economias avançadas, ele subiu a projeção de 1,6% para 2,2% em 2011 e de 1,6% para 1,7% em 2012.
Para o Brasil, e em relação a seu relatório anterior (outubro/2010) o Fundo até baixa um pouco a projeção da inflação deste ano, de 6,9% para 6,3% e estima que a do ano que vem ficará em 4,8%.
FMI: Brasil importa inflação de alimentos e energia
A pesquisa do FMI só confirma que, para além das pressões inflacionárias normais de um ritmo de crescimento acelerado num país que ficou 20 anos estagnado, estamos vivendo no Brasil o mesmo fenômeno de todos os demais emergentes e mesmo dos desenvolvidos: estamos importando inflação de alimentos e energia.
Mas, para o nosso caso, insisto, as políticas para enfrentar a questão não podem e não devem ser as mesmas adotadas para choques de demanda - o aumento puro e simples dos juros e cortes de gastos e nos salários como as adotadas na Europa (lá, inclusive com aumento de impostos) mas, sim, aumentar os investimentos e reduzir os custos de produção nas áreas de energia, infraestrutura, tributária e financeira.
Se não fizermos isso, vamos diminuir o crescimento e não vamos reduzir a inflação. Aí teremos, então, o pior dos mundos, com queda da arrecadação, do investimento, do emprego e da renda. Todos perdem, portanto.
Todos perdem
O que o Brasil precisa, para enfrentar essa nova conjuntura mundial, com a emergência da China e a política monetária dos Estados Unidos, é de uma nova estratégia política para enfrentarmos a questão cambial e das contas externas, e a pressão sobre nossa indústria.
Essa estratégia nova implica, é claro - e é o mais urgente a ser feito - numa reavaliação de nossas políticas industrial e de inovação, na adoção de medidas para reestruturar nossa base industrial e na redefinição de nossa política comercial e externa. É o único caminho para o Brasil poder enfrentar esse novo desafio.
por Zé Dirceu
Até tu?
Os sucessivos fracassos do Fundo Monetário Internacional ao traçar previsões sobre o futuro das economias mundiais, bem como a ineficiência das medidas impostas pelo órgão aos governos a que emprestou dinheiro, não saiu impune. O FMI já vinha sofrendo grave crise de credibilidade internacional, e deu sinais de cizânia interna ao longo do processo de redação de seu último relatório, em que cede –mais ou menos– à necessidade de regular os mercados de capitais.
O diretor para Brasil e América Latina do FMI, Paulo Nogueira Batista, veio a público colocar-se contra a metodologia de análise adotada pela entidade e a forma como o texto é voltado à restrição das políticas adotadas pelas nações emergentes. Se foi a primeira vez em 70 anos que o FMI admitiu colocar em discussão mecanismos de controle do fluxo de dinheiro, também é raríssimo que as discordâncias internas dos dirigentes do órgão venham a público. A questão que está posta é simples: o que está ultrapassado não são apenas as fórmulas que o FMI defende, mas os objetivos e estrutura do Fundo. Ou ele próprio passa por reformas, ou ficará para trás.
A crítica de Batista não difere muito da que é feita ao FMI desde os anos 1990, quando os governos neoliberais da América do Sul recorreram em massa aos empréstimos internacionais para salvarem-se da bancarrota. O diretor brasileiro aponta que o estudo é falho, traçando cenários globais a partir da análise de um punhado de países (seis ou sete apenas), e que, no fim das contas, traveste de proposta para o controle dos mercados financeiros uma série de medidas que não vão ao cerne do problema –o FMI prefere restringir as políticas dos países emergentes, ao invés de analisar o caso dos países que desestabilizam o sistema monetário internacional com políticas ultraexpansivas.
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FMI
Lobo em pele de cordeiro
Quem respondeu exemplarmente às críticas do documento do FMI (leiam nota) foi o economista Paulo Nogueira Batista Jr. Ele representa o Brasil e 8 países da América Latina e do Caribe no próprio Fundo. Ele considerou o estudo "tecnicamente fraco", com "problemas de análise" e ainda o classificou como "enviesado e deficiente" por "restringir escolhas de políticas".
Para Nogueira Batista. trata-se de "uma tentativa de preparar o terreno para mais interferência do Fundo nas políticas dos emergentes" - ou seja, nas nossas. De acordo com o economista, o FMI está seguindo uma sugestão francesa e combatendo (sobretudo, limitando) as medidas de controle de capitais que os governos, como o brasileiro, estão tomando para enfrentar a guerra cambial.
"O documento avalia 6 ou 7 casos, é uma amostra muito restrita", conclui o economista. E sugere: "seria interessante se o FMI examinasse os problemas criados pelos capitais e as experiências de diferentes países na administração desses fluxos grandes e voláteis. Não é hora de pensar em fazer recomendações. A instituição não está preparada nem tem mandato legal para isso".
O economista brasileiro em Washington lembrou, ainda, haver "países que adotam políticas monetárias ultraexpansivas para sair da crise, provocam uma expansão de liquidez em escala global e, no FMI, dizem às (demais) nações que tentam se defender dessa tsunami monetária internacional, que é preciso criar um código de conduta para suas defesas. Não se fala do problema na origem".
Como vocês podem ver, uma excelente crítica a do Nogueira Batista. Que revela: sob a aparente capa de pele de cordeiro do FMI, com aplauso ao controle, pode esconder-se um lobo.
FMI
For the first time, the Fund endorses, withexceptions, that impose barriers to emerginginvestment
For the first time in its nearly 70-year history, theInternational Monetary Fund admitted the adoptionof controls on inflows of foreign capital, in a report released yesterday. But the ceiling recommendedadoption of other measures before imposing barriers to capital inflows and advocates caution inthe adoption of controls. The barriers would be the last resort to be used by developing countries. The Brazilian representative at the IMF, Paulo Nogueira Batista, reacted angrily to the recommendations in a time when Brazil faceshuge pressure on exchange rates. "The IMF hasaccumulated knowledge about the subject, "Nogueira said. "Brazil will do whatever it takes tostem the flow of dollars." For the Fund, however,the main instrument used by Brazil to curb the inflow of foreign capital - Increasing the IOF imposed on fixed income investments did not bringthe expected result by the government.
For the first time in its nearly 70-year history, theInternational Monetary Fund admitted the adoptionof controls on inflows of foreign capital, in a report released yesterday. But the ceiling recommendedadoption of other measures before imposing barriers to capital inflows and advocates caution inthe adoption of controls. The barriers would be the last resort to be used by developing countries. The Brazilian representative at the IMF, Paulo Nogueira Batista, reacted angrily to the recommendations in a time when Brazil faceshuge pressure on exchange rates. "The IMF hasaccumulated knowledge about the subject, "Nogueira said. "Brazil will do whatever it takes tostem the flow of dollars." For the Fund, however,the main instrument used by Brazil to curb the inflow of foreign capital - Increasing the IOF imposed on fixed income investments did not bringthe expected result by the government.
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