[...] os próximos passos na justiça
1. Pela legislação do Estado de Nova York, onde está sendo julgado o caso de DSK, a próxima intervenção será a do Grande Jurado (de 16 a 23 pessoas, escolhidas por sorteio dentre os eleitores daquele estado), que estará encarregado de examinar os elementos de prova. Se as provas forem consideradas suficientes, ele decide pela inculpação formal do suspeito. O Grande Jurado se reúne secretamente, na ausência de um juiz. Pode ouvir o testemunho da vítima, na presença do advogado de defesa, que não pode intervir. O acusado também pode testemunhar, mas seu advogado não pode intervir.
2. A decisão de manter DSK preso é considerada natural, diante da "gravidade das acusações lançadas contra ele e dos riscos de ele fugir do país". Se o Grande Jurado decidir inculpar DSK, o que parece ser muito provável, ele deverá comparecer uma primeira vez diante da Corte Suprema do Estado de Nova York, que deverá declarar oficialmente sua culpa. Já está marcada essa audiência para o dia 20 de maio corrente. Será designado um juiz, diferente da juíza que se pronunciou contra a libertação provisória de DSK, a fim de acompanhar o caso.
3. Enquanto isso, o procurador reunirá, com a ajuda da polícia, os elementos de prova; e o advogado de DSK procurará reunir os elementos de defesa. Em qualquer momento, DSK poderá interromper esse processo e declarar-se culpado – um dispositivo que permite à defesa interromper o processo e passar a um acordo com a acusação. É difícil prever quando começará o eventual processo. O respectivo calendário é fixado pelo juiz. No caso de DSK, poderá ocorrer uma decisão rápida, pois o magistrado conhece o processo político francês, não é insensível à identidade do acusado e não se trata de um crime financeiro com milhares de páginas. Porém, em caso de sua condenação pelas sete acusações contra ele, DSK poderá ser preso por até 74 anos e 3 meses – as penas são acumuláveis nos EUA.
2. A decisão de manter DSK preso é considerada natural, diante da "gravidade das acusações lançadas contra ele e dos riscos de ele fugir do país". Se o Grande Jurado decidir inculpar DSK, o que parece ser muito provável, ele deverá comparecer uma primeira vez diante da Corte Suprema do Estado de Nova York, que deverá declarar oficialmente sua culpa. Já está marcada essa audiência para o dia 20 de maio corrente. Será designado um juiz, diferente da juíza que se pronunciou contra a libertação provisória de DSK, a fim de acompanhar o caso.
3. Enquanto isso, o procurador reunirá, com a ajuda da polícia, os elementos de prova; e o advogado de DSK procurará reunir os elementos de defesa. Em qualquer momento, DSK poderá interromper esse processo e declarar-se culpado – um dispositivo que permite à defesa interromper o processo e passar a um acordo com a acusação. É difícil prever quando começará o eventual processo. O respectivo calendário é fixado pelo juiz. No caso de DSK, poderá ocorrer uma decisão rápida, pois o magistrado conhece o processo político francês, não é insensível à identidade do acusado e não se trata de um crime financeiro com milhares de páginas. Porém, em caso de sua condenação pelas sete acusações contra ele, DSK poderá ser preso por até 74 anos e 3 meses – as penas são acumuláveis nos EUA.
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