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Quem é de "cor"?

Um garoto negro entra numa Daslu da vida e o segurança da loja diz:

- Não é permitido gente de cor aqui. O garoto responde:

- Eu nasci negro. Quando estou com frio, eu sou negro. Quando estou doente, eu sou negro. Quando eu morrer, estarei negro...Quando você nasceu era rosa. Quando está com frio, fica azul. Quando fica com vergonha, fica vermelho. Quando morre, fica roxo. E você ainda me chama de pessoa de cor? Se enxerga arco-íris.

Os 44 defensores de Demóstenes no Senado


sugestão (artigo e foto) de Gerson Carneiro
 Há exatamente um mês, parlamentares de todos os partidos se revezavam na tribuna para defender o senador goiano, hoje isolado e sem partido. Veja o que cada um deles disse
 Bem que o presidente do DEM e hoje líder do partido no Senado advertiu na ocasião: “A cautela recomendava que as pessoas não fizessem qualquer tipo de aparte”. Porém, ele próprio se traiu. E na companhia de outros 43 colegas. “Mas este Plenário, sábio como é, pela voz dos seus líderes, dos seus integrantes, reduziu o fato à sua real dimensão. [...] Vossa Excelência não cometeu nenhuma afronta à ética!”, emendou José Agripino (RN).
   A sessão de 6 de março do plenário do Senado passará à história pelo desagravo coletivo ao senador Demóstenes Torres (então DEM-GO), acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Será lembrada também pelo corporativismo explícito de boa parte dos 44 aparteantes e pelo derradeiro voto de confiança de um diminuto grupo de parlamentares que, a exemplo de Demóstenes, também empunha a bandeira da ética e do combate à corrupção. 
Um mês depois da encenação, Demóstenes está sem partido e só. Esses mesmos senadores que o apoiaram agora convivem com o constrangimento e a decepção. Muitos se dizem traídos pelo colega após o desdobramento das investigações, que jogaram por terra a retórica desfilada naquele dia, quando o senador usou o aparato de comunicação do Senado para mentir que mantinha apenas relação de amizade com o contraventor. 
Confira abaixo trechos das loas proferidas em plenário por cada um dos aparteantes, por ordem de registro*: 
Eduardo Suplicy (PT-SP) – “Aprendemos a respeitá-lo como um dos membros do Senado que, sobretudo na área jurídica, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que Vossa Excelência presidiu, e como membro do Ministério Público, sempre demonstrou um conhecimento em profundidade da Constituição e das leis brasileiras.” 
Luiz Henrique (PMDB-SC) – “Nobre senador Demóstenes, quero saudar Vossa Excelência como um verdadeiro homem público, de primeira qualidade. A minha solidariedade e a minha confiança.” 
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) – “Levantei o microfone de aparte, porque, embora tivesse sido feito um entendimento para não se apartear, já que apartearam, eu não poderia ficar de fora. Vossa Excelência foi uma das coisas boas que conheci no Senado desde que aqui cheguei. [...] pela sua correção, pela sua coragem cívica, pela sua determinação e pela sua grandeza. Vossa Excelência é uma pessoa com imensa grandeza.” 
Pedro Simon (PMDB-RS) – “Em todos os momentos, quer nas questões internas do Senado, quer nas questões mais graves, mais difíceis e mais escandalosas que apareceram nesta Casa, Vossa Excelência sempre esteve firme, com argumentos, com conteúdos e com absoluta firmeza. Sinceramente, não me passa pela cabeça a imagem que querem fazer de Vossa Excelência.” 
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) – “Minha palavra é de confiança de que a sua atuação aqui no Senado, e fora do Senado, é uma atuação que não compromete a sua honra, a sua dignidade e o seu passado.” 
Eduardo Braga (PMDB-AM) – “Vossa Excelência é daqueles que, quando erra [sic], sabe reconhecer o erro e, com o espírito humano, chega até a pedir desculpas. Agora, quando fazem uma acusação a esse ponto, vem à tribuna e diz: ‘Não, não apenas quero refutar as acusações, como me coloco para ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal’. Só assim agem aqueles que têm valores éticos e humanos elevados, e um comportamento e uma conduta, na função pública, elevados.” 
Waldemir Moka (PMDB-MS) – “Conheço a sua trajetória, a sua luta e a sua postura. [...] Tenho certeza absoluta de que sairá desse episódio exatamente da mesma forma que fez em sua vida inteira.” 
Vital do Rêgo (PMDB-PB) – “Cheguei a esta Casa nutrindo muito respeito por Vossa Excelência, uma admiração a distância. A convivência com Vossa Excelência neste plenário, na Comissão de Justiça, vendo a sua grandeza, a sua coragem cívica, o seu espírito republicano, fez-me aumentar esse conceito, esse respeito e essa admiração.”
Cristovam Buarque (PDT-DF): “Senador Demóstenes, feliz aquele que, quando é criticado, acusado, pode subir à tribuna e dizer que não tem nada a esconder, que não precisa usar subterfúgios, que não precisa dizer nem que o que está sendo dito é ou não verdade. [...] mesmo aqueles que divergem sabem que o senhor é o homem não apenas do DEM, mas do bem.” 
Alfredo Nascimento (PR-AM) – “Estamos diante de um companheiro, de um colega do Senado, de um homem que tem passado e presente de retidão, de comportamento ilibado, e que, com todas as forças, tem defendido os interesses do Brasil e do Estado que representa.” 
Romero Jucá (PMDB-RR) – “Todos nós sabemos da sua seriedade, do seu compromisso, da sua honestidade. Mas, sem dúvida nenhuma, essa palavra é uma palavra para toda a sociedade brasileira, tranquiliza a Casa, a sociedade brasileira [...] Vossa Excelência deu as explicações necessárias, e todos nós estamos tranquilos, satisfeitos.” 
Lobão Filho (PMDB-MA) – “Quero demonstrar minha absoluta, inamovível confiança na figura do senador Demóstenes, na sua probidade, na sua moral inatacável. [...] Não acredito que alguém nesta Casa seja medíocre, até porque eu acredito que o momento espetacular vivido pelo Brasil de hoje [...] é consequência dos políticos que estão vivendo agora, do seu Executivo e do Legislativo. Mas, entre todos nós, Vossa Excelência é uma figura que realmente merece ser destacada.” 
Cyro Miranda (PSDB-GO) – “Conheço a sua probidade como promotor, como secretário da Justiça, quando ficou conhecido como ‘o grande justiceiro’, sempre aliado à lei. Melhor do que ser seu colega é ser seu amigo. Obrigado.” 
Lúcia Vânia (PSDB-GO) – “Todos nós, de Goiás, esperávamos de Vossa Excelência uma conduta como essa. [...] faz as explicações com seriedade e responsabilidade. Vossa Excelência sabe da admiração que o povo brasileiro, especialmente o goiano, tem por sua trajetória. Receba os meus cumprimentos e a minha solidariedade.” 
Alvaro Dias (PSDB-PR) – “Queremos manifestar, em nome do PSDB, nossa confiança absoluta em Vossa Excelência, nossa crença no seu comportamento e dizer, sobretudo, da importância de Vossa Excelência para o país na oposição. Somos limitados numericamente na oposição e sua presença tem oferecido grandeza à tarefa de se opor. Infeliz do país que não tem uma oposição responsável e competente.” 
Jayme Campos (DEM-MT) – “Vossa Excelência tem todo o nosso apoio. Essa conversa é aquela velha história de ‘chover no molhado’. Ninguém acredita nela; todo mundo sabe que Vossa Excelência é um homem de retidão, de caráter invejável – não só como promotor, mas, certamente, como senador da República, que é exemplo para todos nós.” 
Blairo Maggi (PR-MT) – “Disse-lhe ontem, por telefone, quando conversamos, que não se abata com isso, porque todos nós, homens públicos, estamos sujeitos a esse tipo de situação. Portanto, é um período de turbulência, mas nenhum período de turbulência permanece para sempre. Ele passará e o senhor sairá vitorioso.” 
Pedro Taques (PDT-MT) – “Eu o conheço desde 1996, nas barrancas do rio Araguaia, do rio Tocantins. Nós defendendo a parte lindeira dos nossos estados. Nós dois fomos forjados na luta contra a criminalidade.” 
Inácio Arruda (PCdoB-CE) – “Quase todos nós somos alvo desse tipo de meia chantagem, que é como vejo isso às vezes, para a gente entender do ponto de vista político, para a gente não perceber isso apenas do ponto de vista também moral. [...] Falei para Vossa Excelência que tinha a minha solidariedade, e posso dizer que também tem a solidariedade do meu partido, o Partido Comunista do Brasil.” 
Vicentinho Alves (PR-TO) – “Vim aqui dizer que lhe sou grato e um amigo leal. Portanto, confio em Vossa Excelência. Essa sua conduta de abrir ao Ministério Público, ao Supremo, não tenho nenhuma dúvida e tenho segurança de que não vão encontrar nenhum deslize da parte de Vossa Excelência.” 
Aécio Neves (PSDB-MG) – “Vossa Excelência é um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos públicos que ocupou. E digo mais, Vossa Excelência, senador Demóstenes, é dos mais preparados e destemidos homens públicos deste país. E, por isso mesmo, dos mais respeitados.” 
Roberto Requião (PMDB-PR) – “As insinuações de que Vossa Excelência foi vítima [...], não se compatibilizam com a sua história de vida e com as suas atitudes. Neste plenário múltiplo, que funciona como uma espécie de júri, todas as insinuações foram rejeitadas. Portanto, recomendo-lhe tranquilidade.” 
Mário Couto (PSDB-PA) – “Quero pedir licença ao nobre presidente para apartear o nobre Senador Demóstenes Torres de pé. [...] Quem dera, senador Demóstenes Torres, todos os políticos fossem iguais a Vossa Excelência!” 
Eunício Oliveira (PMDB-CE) – “Acompanho a trajetória política de Vossa Excelência há vários anos por ter negócios e uma propriedade no estado de Goiás. Portanto, há vários anos, acompanho a trajetória de Vossa Excelência como seu admirador.” 
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) – “Admiro Vossa Excelência pela luta que desempenha. Vossa Excelência é uma referência inclusive no respeito à lei. [...] Saiba que tem a nossa confiança.” 
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – “Acredito que todos os oradores que me antecederam já foram pródigos na manifestação de confiança a Vossa Excelência por toda uma trajetória de vida ilibada, honrada, digna, transparente, corajosa. [...] receba não apenas o meu abraço, minha solidariedade, mas o reconhecimento de que o senhor é um dos melhores exemplos de que é possível, sim, se fazer política com honra e com dignidade no nosso país.” 
João Ribeiro (PR-TO) – “Sucesso, senador Demóstenes! Tenho certeza de que não existe nada contra Vossa Excelência. Então, minha compreensão de que Vossa Excelência é um homem limpo, um homem público dos mais corretos que eu conheço.” 
Benedito de Lira (PP-AL) – “O exercício da democracia é exatamente isso aí… O homem público tem de estar altamente preparado para todas e quaisquer demandas, e nós, homens públicos, temos uma missão nobre: representar o povo dos nossos estados no Senado Federal com absoluta dignidade.” 
Casildo Maldaner (PMDB-SC) – “Não podia ficar calado neste instante sem dizer que por onde ando no meu estado, Santa Catarina, as pessoas me perguntam como que eles podem conseguir que Vossa Excelência vá lá fazer uma palestra. [...] Perguntam-me: que homem é esse? De onde vem, Maldaner, esse homem? Esse é o clamor, isso é o que a gente sente. [...] Santa Catarina acompanha de pé a maneira, a coragem, a hombridade, o destemor, as linhas que tem adotado aqui no Senado e neste país.” 
Randolfe Rodrigues (Psol-AP) – “Vossa Excelência sabe muito bem que um dos princípios fundantes do Estado como nós o conhecemos, do pacto civilizatório que nos rege, é aquele da presunção da inocência. Todos são presumidamente inocentes até que se prove o contrário. [...] aqui é lógico que estabelecemos relações. Em particular, tenho a honra de estabelecer relação pessoal com Vossa Excelência, com o querido senador Pedro Taques.” 
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) – “Geralmente um político, quando é acusado, a primeira coisa que faz é declarar que isso é armação dos seus inimigos políticos, ou que é uma conspiração da imprensa, ou que, por fim, está sendo caluniado. Vossa Excelência, ao contrário, disse que quer ser investigado e, em nenhum momento, se disse vítima de algum tipo de conspiração.” 
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) – “O que nós vimos aqui [...], de reconhecimento pelo seu trabalho e pela sua conduta, é suficiente para que a nação brasileira o tenha como uma das reservas morais do nosso país.” 
Francisco Dornelles (PP-RJ) – “Eu queria reiterar a Vossa Excelência o meu maior respeito e a minha maior admiração, e manifestar a minha confiança ampla, geral e irrestrita na conduta e nos procedimentos de Vossa Excelência. Muito obrigado.” 
Ana Amélia (PP-RS) – “Confesso que, no final de semana, ao ler o noticiário sobre a divulgação das gravações de escutas telefônicas das conversas de Vossa Excelência, fiquei perplexa [...]. E, num momento de perplexidade, fico mais tranquila agora com os esclarecimentos [...] aos seus colegas que, aqui como eu, aprenderam a admirar essa firmeza e esse compromisso com a legalidade, com a responsabilidade e com o trabalho comprometido com a ética na política.” 
Paulo Paim (PT-RS) – “Convivo com Vossa Excelência há praticamente dez anos. Nem sempre defendemos as mesmas posições. Mas eu aprendi a respeitar Vossa Excelência pela transparência.” 
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – “Ilustre senador Demóstenes Torres, não é por acaso que a Casa hoje verifica esta interminável sucessão de apartes ao pronunciamento de Vossa Excelência. É que todos nós aqui o conhecemos. [...] Então, para quem o conhece, evidentemente, não carecia nenhuma explicação.” 
Jorge Viana (PT-AC) – “Certamente, Vossa Excelência vai ajudar-nos a fazer com que este país fique um pouco melhor do ponto de vista do manuseio de processos inconclusos, de acusações sem provas e, especialmente, de ilações. [...] Há questões absolutamente pessoais, que não se podem confundir com a postura pública de Vossa Excelência.” 
Marta Suplicy (PT-SP) – “Quero dizer que sua atitude de vir aqui e de se posicionar levou toda esta Casa, pela sua trajetória pública e também pela maneira como está lidando com essas insinuações, a ter uma postura uníssona de situação e de oposição, o que é muito raro. [...] A seriedade de acusações desse tipo, vazamentos, insinuações fazem com que o cidadão, no caso um senador brilhante de oposição, passe por uma situação absolutamente constrangedora.” 
Kátia Abreu (PSD-TO) – “Tenho a convicção de que tudo isso não vai passar de um grande dissabor, e de que Vossa Excelência vai provar sua inocência, como já está fazendo neste momento. Com muita dignidade, sobe à tribuna, pede o apoio dos colegas, fala sua versão, trabalhando com transparência, como sempre fez no Senado Federal.” 
Ricardo Ferraço (PMDB-ES) – “A obra de Vossa Excelência como promotor e como secretário de Segurança Pública, com o combate destemido ao crime organizado em Goiás, e a trajetória de Vossa Excelência no Senado da República já me faziam ser seu admirador ainda a distância – quando, do meu estado, eu admirava a forma destemida, com o coração aberto, com o peito aberto, com que Vossa Excelência sempre exerceu suas convicções.” 
Armando Monteiro (PTB-PE) – “A proximidade do convívio me permitiu ser testemunha de sua atuação, do zelo e da seriedade no desempenho de seu mandato. [...] Receba, portanto, o testemunho do meu apreço e a manifestação da minha confiança.” 
Antonio Russo (PR-MS) – “Professor Demóstenes, eu queria agradecer-lhe os ensinamentos que nos oferece neste momento. [...] E, com altivez, dando um ensinamento, o senhor dá um exemplo do que é a classe política, do quanto ela paga, de qual o preço que ela paga, injustamente às vezes.” 
José Agripino (DEM-RN) – “A cautela recomendava que as pessoas não fizessem qualquer tipo de aparte. Para surpresa do plenário, quando Vossa Excelência ia descer da tribuna, o senador Suplicy pediu um aparte. [...] Mas este Plenário, sábio como é, pela voz dos seus líderes, dos seus integrantes, reduziu o fato à sua real dimensão. [...] Vossa Excelência não cometeu nenhuma afronta à ética!” 
Ivo Cassol (PP-RO) – “De repente, alguém de dentro da família, infelizmente, no meio da caminhada, pode seguir um caminho torto, e o restante da família não se pode sacrificar. Portanto, sou solidário ao senhor.” 
* Declarações registradas em plenário pelo serviço de taquigrafia do Senado.

Pinterest: a 3ª rede social


Um estudo mostrou 50% de aumento nos acessos da pagina no mês de fevereiro

Parece que a moda de compartilhar fotos e divulgar os produtos de uma marca pegou a Pinterest conseguiu se tornar a 3ª rede social mais popular alcançando essa marca com 17,8 milhões de acessos únicos o sucesso e tão grande que consegui passar o Google+ outra rede social que teve um incrível aumento de usuários em tão pouco tempo de funcionamento. A rede só perde para o Facebook e o Twitter.

     
                                                                    Eu possou alguns convites para essa o Pinterest a rede que se polarizou tão rápido e estarei mandando um convite para todas pessoas que deixarem seus emails nos comentários

UDN: Ícone da hipocrisia

[...] qual estandarte a oposição carregará na batalha eleitoral?


por Mauricio Dias, em CartaCapital
O senador Demóstenes Torres é uma figura mais emblemática do que ele próprio imagina. Essa derrocada que sofreu, após assumir o papel de guardião da moral pública, tem sido típica da oposição conservadora há mais de meio século.
Caso houvesse um lema na bandeira desses oposicionistas – sem dúvida representada pelo lábaro udenista  (foto)– ele seria composto de duas palavras: “Moralidade e Legalidade”, e poderia ser apelidado imediatamente de “Estandarte da Hipocrisia”.
Esse espírito da UDN, hipocritamente moralista e legalista, assombra a democracia brasileira desde a fundação, em abril de 1945. Na esteira da participação militar do País na Segunda Guerra Mundial, os udenistas encarnaram o papel de principal oposição ao Estado Novo. Muita gente, à esquerda e à direita, foi presa e sofreu no cárcere. Não se sabe, no entanto, de nenhum udenista preso ou torturado durante o regime varguista.
No DNA da UDN, além de uma ideologia que varia do conservadorismo ao reacionarismo golpista, consta também a célula de rejeição ao que de melhor fez o ex-presidente Getúlio Vargas. A construção das bases do moderno Estado Nacional e das regras de proteção aos trabalhadores.
Principalmente por essas decisões Vargas pagou com o suicídio, em 1954, quando o arauto da oposição era Carlos Lacerda. Ele segurou o estandarte da moralidade quando criou a expressão “Mar de Lama”, que supostamente corria sob o Palácio do Catete. Nada provado, mas perfeitamente executado e ampliado pelas trombetas da mídia.
Na eleição de 1950, Vargas deu uma surra eleitoral no udenista Eduardo Gomes, um brigadeiro identificado como reserva moral do País. Gomes já tinha perdido, em 1945, para o candidato Eurico Gaspar Dutra, apoiado por Getúlio. Em 1955, a UDN empurrou para o páreo o marechal Juarez Távora. Ele perdeu para Juscelino Kubitschek, que tinha como vice o getulista João Goulart.
A UDN tentou ganhar no tapetão. Renomadas figuras do partido, como Afonso Arinos, tentaram um golpe branco com o argumento, não previsto na legislação, de que JK não havia conquistado a maioria absoluta de votos. Não deu certo.
Em 1960, os udenistas ganharam a eleição presidencial na garupa da vassoura do tresloucado Jânio Quadros. Ele renunciou após sete meses, mas levou a faixa presidencial na esperança de voltar ao poder com o apoio dos militares. Prevaleceu, no entanto, a resistência democrática, comandada por Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul. A esquerda saiu fortalecida do episódio e com a bandeira da legalidade nas mãos.
O udenismo chegou ao poder em 1964. Dessa vez a reboque dos militares, com a deposição de João Goulart. Por uma sucessão de erros políticos do presidente, e com uma parte da esquerda alimentando-se de fantasias revolucionárias, entregou de mão beijada aos golpistas o discurso da legalidade. Era falsa. A legalidade udenista abriu caminho para uma ditadura que durou 21 anos.
O mote da ética levou o espírito udenista, encarnado pelo ex-presidente Fernando Henrique, a propor oimpeachment inicialmente e, posteriormente, a renúncia à reeleição ao ex-presidente Lula. Não levaram.
Os conservadores de agora, com o processo democrático fortalecido, sem o discurso da legalidade, acabam de perder a bandeira da moralidade sustentada pela hipocrisia de Demóstenes Torres. Com que bandeira eles vão à luta eleitoral?

Tudo demais é veneno

Até cautela e caldo de galinha em excesso faz mal...


A quadrilha da grande mídia é a única a se comportar de acordo com o esperado, publica o que quer e como quer e pronto, campo livre como sempre.
Sobre este extraordinário e inusitado lamaçal, até aqui o Senado o vê com cautela, a Câmara o vê com cautela, o MP o vê com cautela, o ministro da Justiça o vê com cautela, o PGR (este, então) o vê com cautela, a OAB o vê com cautela, a ABI o vê com cautela, o padeiro aqui da esquina o vê com cautela, tô prá ver povo cauteloso deste jeito.
É um grupo de irresponsáveis a demonstrar total indiferença pela situação que está aí, na cara de todos estes inertes que, infelizmente dez vezes, são quem tem o poder de decidir tanta coisa a respeito da vida de todos os brasileiros. 
Que se pode esperar mais à frente, caso permaneça este marasmo covarde do seleto grupo? Em minha opinião, muito pouco, pois não consigo acreditar em gente omissa, hipócrita e indiferente a tudo e a todos, apenas preocupada com o próprio umbigo.
Já a sociedade civil que nunca sabe o que acontece debaixo do seu nariz, esta não me surpreende, já que este tipo de alienação sempre foi marca registrada do brasileirinho
E viva este desalentador brasilsil vira-latas terra de ninguém, todos eternamente preocupados com a seleção canarinho da pátria de chuteiras.
por Alfredo Machado

Problema de visão

Re: Em 2009 Demóstenes foi celebrado em capa de revista
Não fujo de pessoas violentas. Mas, quero distância de pessoas hipócritas.

A máquina que impressiona

Um daqueles veíu bem inxirido tava malhando na academia quando viu uma garota muito bonita e sexy malhando, aí perguntou as seu preparador físico:

- Qual máquina devo usar para impressionar aquela belezura?

- A do caixa eletrônico, no final do corredor.

Sobre bandidos, políticos e governantes


por Carlos Chagas
A gente fica pensando quantos Carlinhos  Cachoeira andam soltos por aí, apesar de o próprio estar momentaneamente atrás das grades. Porque virou rotina o relacionamento entre bandidos, políticos e governantes. Virou é modo de dizer, porque esse conluio vem de tempos imemoriais. Apenas ficou mais exposto, agora, por ação da mídia, da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Evidência de que, apesar de tudo, o país vai melhorando.

O bicheiro tinha ligações espúrias em Brasília, Goiás, Tocantins e alhures. Deixou-se inebriar pela impressão de ser influente, manobrista de cordéis que convergiam para suas atividades ilícitas e algumas até lícitas. Talvez tenha ficado megalômano, já que dava sugestões e até  ordens para seus cúmplices chegassem aos detentores do poder. Queria, por exemplo, que o senador Demóstenes Torres trocasse o DEM pelo PMDB e se aproximasse até da presidente Dilma. Imaginando, no seu desvario, que poderia valer-se de favores do palácio do Planalto.

Não parece difícil identificar esses personagens, sempre evoluindo em torno de políticos de expressão, tanto faz se falsa ou verdadeira. Para esses políticos, a tentação é grande, a ponto de muitos buscarem a simbiose, ou seja, transformarem-se também em bandidos. Como no terceiro ângulo do triângulo, dos governantes, encontramos da mesma forma indivíduos propensos a lambanças, completa-se a trindade que nada tem de santíssima: três pessoas numa só unidade e com um único objetivo, no caso, de enriquecer fraudulentamente.

Em  maioria, os governantes são honestos.  Os políticos, também. Os bandidos é que atravessam o samba, alguns  empenhados em acabar com os intermediários,  tornando-se  políticos e governantes. Essa geleia só se desfará pela ação da  Polícia Federal, do  Ministério Público, do Judiciário e da mídia. Só que essas instituições também podem ser contaminadas pelos bandidos...

Ainda pergunta

Os que mais malham os políticos é que mais se valem do "jeitinho"

Pig transforma Demóstenes em personalidade nacional


Do Diário do Centro do Mundo
Texto de Paulo Nogueira

Usou e foi usado
A imprensa operou uma mágica em Demóstenes Torres: transformou rapidamente um político paroquial e inexpressivo numa personalidade nacional.
Demóstenes, para ganhar uma cobertura extraordinária de jornais e revistas, seguiu a receita clássica: falou o que os outros queriam ouvir. Basicamente, um discurso arquiconservador enfeitado por uma pregação moralista em que o governo era combatido pela ótica da corrupção.
Com isso, Demóstenes se tornou uma presença ubíqua, previsível e maçante na mídia. Ele se juntaria a um coral conservador do qual fazem parte articulistas como Merval Pereira, Ali Kamel, Marco Antonio Villa, Luiz Felipe Condé e Arnaldo Jabor. Todos eles falam, essencialmente, a mesma coisa, frases como que extraídas dos discursos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher nos anos 1980. (Curioso que a nenhum deles ocorra fazer, já com a distância que vinte anos permitem, o balanço da obra que Reagan e Thatcher legaram aos Estados Unidos, ele, e ao Reino Unido, ela: declínio econômico acrescentado de uma elevação notável da desigualdade social. Cada um de seu lado do Atlântico, os dois criaram o que um economista americano chamou, num livro recente, de Nanny State ao contrário –  Estados-Babás para os ricos.)
É vital que haja microfones para o pensamento conservador. Mas onde o contraponto para ajudar o leitor a formar opinião? Hoje, esse contraponto está praticamente confinado à internet no Brasil. Até por razões econômicas – o consumidor de notícias que não se sente representado é sinônimo de perda de circulação e de audiência – é imperioso para a indústria da mídia brasileira a retomada do equilíbrio perdido. O Deus Mercado, para usar uma expressão cara ao conservadorismo, demanda isso. Os leitores — eu incluído — ficarão felizes.
Demóstenes floresceu exatamente num ambiente de perda de pluralidade de idéias na mídia brasileira. Picaretas aparecem assim, porque a filtragem fica rala.  Basta dizer coisas como as que Demóstenes dizia, e seu celular vai tocar, chamado por jornalistas que precisam de frases para preencher textos com idéias preestabelecidas. Das entrevistas telefônicas a convites para participar de programas na Globonews ou escrever colunas é um passo. (Numa rápida pesquisa que fiz, vi que Demóstenes tinha até uma coluna no blog de Ricardo Noblat, das Organizações Globo.)
Demóstenes pertencia claramente à categoria dos conservadores de conveniência. Espertalhões como ele sabem como atrair os holofotes, e se adaptam às circunstâncias. Se para conseguir espaço ele tivesse que adotar uma retórica de esquerda, com certeza Demóstenes andaria com um chaveiro de Marx no bolso e repetiria frases de Lenine. Homens como ele têm uma única ideologia: a do dinheiro.
Demóstenes usou a imprensa, com motivos pecuniários, para se promover. Foi usado por ela, por motivos ideológicos. E quem perdeu nisso foi o Brasil: é nociva para a democracia a crença de que todo político é corrupto. E é difícil fugir dessa conclusão ao ler a história de Demóstenes.
Há uma espécie de justiça poética no fato de que a notícia mais importante da política brasileira em muitos anos tenha nascido não da mídia — mas da Polícia Federal. Para a qual seguem aplausos de pé.
Clap, clap, clap.

Domésticas tem pleno emprego

Por causa do aumento da escolaridade, o crescimento econômico, melhor distribuição de renda e formalização do emprego a taxa de desemprego das domésticas despencaram. De 6,2% a nove anos atrás caíram para 1,9%, nas principais regiões metropolitanas. 

Especialistas dizem que estes profissionais alcançaram o pleno emprego. Mais de 50% delas tem mais de 8 anos de estudo, por isso conseguem com mais facilidade ocupar vagas no comércio.

É um cenário de países desenvolvidos", diz Cimar Azeredo, gerente do IBGE. 

Sabe aquelas pessoas [5%] que vivem esculhambando o PT, Lula, Dilma e o Bolsa Família?...são os que tinham crianças pobres ou adultos que trabalhavam por um prato de comida.

Lombo de porco recheado

Ingredientes

  • 1 Quilo de carne de porco
  • 300 gramas de linguiça calabresa fresca
  • 3 folhas de couve manteiga picada bem fininha
  • 200 gramas de queijo coalho
  • Sal, pimenta-do-reino, alho e cebola à gosto.
  • 2 colheres [chá] de azeite
  • Barbante
Como fazer
Abra o lombo deixando-o como uma "manta", com aproximadamente 1 dedo de espessura. Tempere com sal, pimenta, alho  e cebola a gosto . Reserve. Descasque a calabresa fresca, eliminando a tripa e reserve. Em uma frigideira, aqueça o azeite, refogue o alho e junte a couve picada, mexendo rapidamente e ajustanto o sal, por cerca de 2 minutos. Reserve. 
Monte o lombo: sobre a "manta" de lombo, espalhe a calabresa desfeita, depois a couve e, por último, o queijo de coalho. Enrole como um rocambole, apertado, com cuidado para que não rasgue. Amarre então com barbante de uso culinário, cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 1 hora. Retire o papel alumínio e deixe dourar por cerca de 15 minutos. Retire do forno, elimine o barbante e sirva fatiado.