Freddie Mercury and Montserrat Caballe - How can I go on (Legendado em P...

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VERSOS REFLEXIVOS

...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

                        Clarice Lispector

***Purple Rain "Original Movie edit" ***



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James Brown - I Feel Good (From "Legends of Rock 'n' Roll" DVD)



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Onde estará o meu Amor- Maria Betania

Chico Buarque - Chega de Saudade

Dilma e Lula: "O amor e a esperança vão derrotar o ódio"

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Comparação governo Lula/Dilma X FHC/Serra

Com isenção de ânimo e sem paixões políticas, conhecer indicadores sociais e econômicos publicados pelo Jornal “The Economist”,comparando os Governos FHC e Lula.

The Economist
 publicou! (veja a capa da revista no anexo) 
Situação do Brasil antes e depois.

Itens
Nos tempos de FHC
Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Estradas de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investment grade
LEIAM O QUE FOI PUBLICADO NO JORNAL THE ECONOMIST

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País afora, tucanos e PV abraçam fichas sujas

Em que pese a pose de vestais que gostam de ostentar os tucanos e verdes está se misturando numa boa aos fichas sujas para a disputa do 2º turno daqui a 15 dias.Depois, querem manter esta imagem de probos - o PSDB, sempre;  o PV depois que sustentou a candidatura presidencial da senadora Marina Silva (PV-AC).

Agora o bicho tucano-verde pega em Rondônia. Assim como em Brasilia os tucanos estão abraçados com os fichas sujas (como eles gostam de taxar os outros), casal Joaquim e Weslian Roriz, em Rondônia, agora, através de seu senador Expedito Júnior (PSDB-RO), ficha suja cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com seus votos anulados, declararam apoio ao candidato do PPS a governador neste 2º 
turno, João Cahula.

Nunca é demais lembrar, Weslian tornou-se candidata a governadora depois que o marido Joaquim, ficha suja, renunciou com medo de ser barrado pela Justiça Eleitoral. Weslian disputa o 2º turno em Brasília com o nosso candidato, Agenlo Queiroz (PT) e está mais de 20 pontos atrás dele nas pesquisas.

Cahula é o candidato do ex-governador Ivo Cassol (no PP depois de ter passado por vários partidos) e também é apoiado - acreditem se quiser - pelo PV. Com este apoio, o PV de Rondônia, partido da senadora Marina Silva e dos verdes nacionais está abraçadinho com a turma dos ruralistas e desmatadores.  Leia mais...


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Exclusivo: dona da gráfica é do PSDB!

Panfletos contra Dilma: Católicos ou Tucanos?

PM cerca a gráfica da calúnia (foto de Clodoaldo Jurado, via twitter)
Já passava das 2 da manhã desse domingo. Na porta da gráfica Pana, no Cambuci, um grupo de 50 a 60 pessoas seguia de plantão – para evitar a distribuição dos panfletos ( supostamente encomendados pelo bispo católico de Guarulhos)  recheados de mistificação religiosa e de ataques contra a candidata Dilma Rousseff. Mais um capítulo da guerra suja travada nessa que já é a mais imunda eleição presidencial, desde a redemocratização do Brasil.

Na internet, durante a madrugada, outro plantão rolava: tuiteiros, blogueiros e leitores de todo o Brasil buscavam informações sobre os donos da gráfica, e sobre as possíveis conexões deles com o mundo político.

Stanley Burburinho (ele mesmo!) e Carlos Teixeira fizeram o trabalho. Troquei com eles algumas dezenas de mensagens. E essa apuração colaborativa levou à descoberta: uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao PSDB, desde 1991! 

Trata-se de Arlety Satiko Kobayashi, vinculada ao diretório da Bela Vista - região central de São Paulo. Nenhum problema com a filiação de Arlety ao partido que bem entender. O problema é que a gráfica dela foi usada para imprimir panfletos aparentemente encomendados por um bispo, mas que “coincidentemente”, favorecem ao candidato do partido dela.

Aqui, o contrato social da empresa – onde Arlety Kobayashi aparece como uma das sócias:contrato_social_grafica_pana[1]

aqui a lista de filados do PSDB, onde ela aparece no diretório zonal da Bela Vista.
Mais um detalhe: Arlety é também funcionária pública, tem cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo. E tem um sobrenome com história entre os tucanos: Kobayashi. Paulo Kobayashi ajudou a fundar o partido, ao lado de Covas, foi vereador e deputado por São Paulo.

Arlety aparece como doadora da campanha de Victor Kobayashi ao cargo de vereador, em 2008. Victor concorreu pelo PSDB.

A conexão está clara. Os tucanos precisam explicar:
- por que o panfleto com calúnias contra Dilma foi impresso na gráfica de uma militante do PSDB? 

- quem pagou: o bispo de Guarulhos, algum partido, ou a Igreja?
- onde seriam distribuídos os panfletos?

- onde estão os outros milhares de panfletos?
Os panfletos do Cambuci são mais uma prova da conexão nefasta que, nesa eleição, aproximou os tucanos da direita religiosa – jogando no lixo a história de Covas, Montoro e tantos outros que lutaram para criar um partido “moderno”, que renovasse os costumes políticos do país. Serra lançou esse passado no esgoto – e promoveu uma campanha movida a furor religioso.

Mas não é só isso!
Se Arlety Kobayashi (uma tucana) é a responsável pela impressão dos panfletos, na outra ponta quem é o sujeito que encomendou tudo?

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Emprego de filha de Paulo Preto era uma maratona

Segundo publica hoje o jornal Folha de S. Paulo, a filha do polêmico Paulo Preto – o engenheiro Paulo Vieira de Souza – que José Serra desconhecia domingo mas passou, na terça-feira, a avalizador de sua honradez, foi nomeada para um cargo de gabinete em janeiro de 2007 pelo esquecido tucano, como Governador de São Paulo.

Cinco meses depois, ainda sem direito a férias, Taitiana Arana de Souza Cremonini foi participar de uma ultramaratona. No Ibirapuera? Não, na África do Sul, a corrida de 89 km entre Durban e Pietermaritzburg. Não fez – na corrida – feio: chegou em 48º lugarentre as 183 mulheres da cua categoria – 20 a 29 anos – que participaram da prova.
Um resultado melhor do que o do pai, que também foi lá correr também e ficou em 420º lugar entre os 1477 corredores da faixa de 50 a 59 anos.
O servidor público paulista, agora, sabe que pode, quando quiser participar de um evento esportivo, tirar uns dias de folga, para dar um pulinho ali, na África do Sul. Pelo tipo de evento, acho que é coisa de uma semaninha, só.
Distraído como é, o Serra que não sabe quem era o seu diretor das obras do Rodoanel e que contratou a moça por seu “inglês e espanhol fluentes”, nem vai perceber.

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PF fará busca e apreensão de panfletos da CNBB contra Dilma

por Conceição Lemes
Saiu a autorização da Justiça para a busca e apreensão dos cerca de 2 milhões de folhetos contra o PT e a candidata  Dilma Rousseff,  encontrados numa gráfica do Cambuci, nesse sábado à tarde. O material foi encomendado pela Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Como se trata de material de campanha nacional, a busca e apreensão serão feitas pela Polícia Federal”, informou aoViomundo o deputado estadual Adriano Diogo (PT), que foi quem denunciou a gráfica. “A ação da PF deve acontecer hoje pela manhã.”

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Serra e sua mulher devem explicações

Deve-se considerar a opção religiosa e a intimidade de alguém no momento da escolha de um chefe de Estado? Pensando melhor, adie-se a pergunta.

 

Comece-se de outro modo: o debate beato que tomou conta da cena eleitoral injetou em 2010 um quê de inquisição.

 

Serra viu na dubiedade de Dilma uma avenida de oportunidades. Chamou-a de "duas caras".

 

Ontem incrédula, hoje cristã. Antes pró-descriminalização do aborto, agora contra.

 

Súbito, Monica Serra, a mulher do candidato tucano, mirou abaixo da linha da cintura.

 

Há um mês, num evento de campanha realizado na Baixada Fluminense, Monica disse que Dilma é a favor de "matar criancinhas".

 

Veiculada pela 'Agência Estado', a frase de Monica não foi desmentida. Dilma esfregou a declaração na face de Serra.

 

Deu-se no debate de domingo passado. Serra poderia ter ecoado a mulher. Poderia também tê-la desdito. Preferiu o silêncio.

 

Mal comparando, o lero-lero da morte de "criancinhas" evocou 1989, o ano em que Collor trouxe para o centro da arena eleitoral Lurian.

 

Logo se descobriria que Collor escondia, ele próprio, um segredo. Patrocinou a acusação de que Lula propusera o aborto a uma antiga namorada...

 

...E recusava-se a reconhecer filho gerado fora do casamento. Collor negava-lhe o sobrenome da família.

 

Pois bem. Surge agora a informação de que a psicóloga Monica Serra também teria ceifado a vida de uma "criancinha".

 

Em notícia levada às págins da Folha, a repórter Mônica Bergamo conta o seguinte:

 

1. A mulher de Serra ministrava, em 1992, um curso de dança na Unicamp. Ex-alunas de Mônica dizem ter ouvido dela a revelação de que fez um aborto.

 

2. Quando? Na época em que vivia com Serra no Chile. No dia seguinte ao debate de Dilma com Serra, uma das ex-alunas de Mônica foi ao Facebook.

 

3. Chama-se Sheila Canevacci Ribeiro. É bailarina. Tem 37 anos. Ficou abespinhada com o silêncio de Serra. Levou sua "indignação" ao sítio de relacionamento.

 

4. Escreveu que Serra, por "escorregadio", desrespeitou "tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Monica Serra já fez um aborto".

 

5. Prosseguiu: "Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o seu aborto traumático".

 

6. Perguntou: "Devemos prender Monica Serra caso seu marido fosse [sic] eleito presidente?" A mensagem correu a web. A repórter daFolha foi ouvir Sheila. E ela confirmou "cem por cento" o teor de seu texto.

 

7. No primeiro turno, Sheila votou em Plínio de Arruda Sampaio. No segundo, votaria em Dilma. Mas estará no Líbano, onde fará uma performance.

 

8. Sheila é filha da socióloga Majô Ribeiro, ex-aluna de mestrado, na USP, de Eva Blay, suplente de Fernando Henrique Cardoso no Senado em 1993.

 

9. Militante feminista, Majô foi pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero da USP, fundado por Ruth Cardoso (1930-2008).

 

10. Ouvida, Majô se disse "preocupada" com a revelação da filha. Mas disse tê-la criado para "ser uma mulher livre". Acha que Sheila "agiu como cidadã".

 

11. A reportagem traz também declarações de uma colega de classe de Sheila nas aulas de dança da ex-professora Monica Serra.

 

12. Sob o compromisso do anonimato, a colega contou: Nas aulas da mulher de Serra, as alunas costumavam sentar-se em círculos.

 

13. Sob atmosfera de intimidade, Monica explicava como os traumas da vida alteram os movimentos do corpo e se refletem na vida cotidiana.


14. Era nesses momentos, segundo ela, que profressora e alunas compartilhavam suas experiências de vida. Nessas aulas, Monica teria falado sobre o aborto.

 

15. Segundo a ex-aluna, Monica disse que fez o aborto por causa da ditadura. Por quê? O futuro dela e do marido Serra era muito incerto. Grávida, sentiu-se em situação vulnerável.


16. Ouça-se agora mais um pouco de Sheila: "Ela não confessou. Ela contou. Não sou uma pessoa denunciando coisas. Mas [ela é] uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem uma responsabilidade ética".

 

Retorne-se à pergunta inicial: Deve o eleitor considerar a opção religiosa e as vicissitudes íntimas de alguém no momento da escolha de um presidente da República?

 

Em condições normais, a resposta seria um sonoro "não". Busca-se um presidente, não um santo. Porém...

 

Porém, ao servirem-se do discurso carola para desqualificar Dilma, Serra e Monica tornaram-se devedores de uma boa e consistente explicação.

 

Procurada por dois dias, a mulher de Serra não respondeu à reportagem. A assessoria de Monica alegou que ela viajara para o Chile e estaria ilocalizável. "Não há como responder", informou-se, por e-mail. Pena.

 

por Josias de Souza

A vaquinha

Certa vez um Mestre e seu aluno visitavam uma cidadezinha na Índia. Havia casas dos mais variados tipos. Foi justamente em uma casa miserável que se hospedaram durante uma noite.


Naquela casa o sustento das pessoas vinha de uma única fonte: uma vaquinha de leite. A família usava o leite como alimento, sobrava para fazer queijo e o restante era vendido para comprar os demais alimentos necessários.

Pela manhã, o mestre e o aluno vão embora, e depois de algum tempo de caminhada, o mestre ordena que o aluno volte e jogue a vaca no precipício. Ele ficou estático, pensou que o mestre havia errado, mas como estava ali para aprender as lições do Mestre, assim o fez.

Muitos anos se passaram e os dois estavam de volta aquele lugar. O Mestre diz ao aluno:vá visitar aquela família que possuía apenas uma vaca e que ele jogara no precipício.

Tudo naquele lugar era organizado, bonito, confortável. Ao redor da casa nova tinha pomar, horta, e os caminhos que passava eram floridos. Perguntou ao dono da casa, como haviam conseguido tudo aquilo, pois quando estivera ali, eram tão pobres. 

- Depois que a nossa vaquinha caiu no precipício, tivemos que pensar em alguma coisa para ganhar dinheiro. Ficamos mais organizados, começamos a usar a terra, plantar cereais, verduras e frutas e vendemos para o mercado local.

Moral da história: 
Só conseguimos olhar para frente, para cima e ao nosso redor, se levantarmos a cabeça. Sempre existe uma saída. Temos que procurá-la...

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