Briguilinas

Mensagem da hora

Boa noite!
¨Que Deus nos permita um bom sono apesar 
de qualquer cansaço. 
Que Ele nos oriente em meio aos nossos sonhos. 
Que nosso amanhecer seja de paz na alma. 
A vida segue seu curso feito um rio..
Amanhã, é um novo dia. 
Uma nova luz. 
Um novo momento pra agradecer e ser.¨

Twitter do dia



Lula preso faz mais pelo Brasil que Ciro Gomes solto e sem rivotril

Agnóstico Esoterico - @parebruno

Vida que segue...

Preferências políticas e econômicas


Vinha eu passeando tranquilamente pela avenida Lineu Machado (Fortaleza-Ceará), quando de repente, não mais que de repente me deparo com um uma carroça com duas faixas pregadas na lateral, uma com Bolsonaro - 17, e a outra com Lula Livre. Estranhei. Curioso que sou perguntei ao carroceiro:

- Porque estas duas faixas na carroça, não entendi.

- Somos democratas.

- Somos democratas, quem?

- Eu e o burro. Eu defendo Lula e as políticas economicas e sociais do governo dele. O burro apoía Bolsonaro e as políticas dele.

Vida que segue...

Gabriela usa sentença para defender sejumoro


Jornal GGN – Das 327 páginas da sentença da juíza Gabriela Hardt contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 29 foram usadas exclusivamente pela magistrada para sair em defesa do ex-juiz, antecessor na Vara Federal de Curitiba e agora ministro do governo Bolsonaro, Sérgio Moro.
A medida, que teve como objetivo negar os argumentos da defesa de Lula sobre Moro ser suspeito para o julgar no processo do sítio de Atibaia, foi exposta como uma peça de um advogado ou parte interessada na ação, e não uma decisão de juízo.
Inicialmente, Hardt mencionou que “a alegada suspeição do magistrado” já havia sido negada por outras Cortes. “Todas elas (alegações dos advogados de Lula) até o presente momento foram rejeitadas por todos os órgãos de julgamento que já analisaram a questão”, defendeu Gabriela, continuando que “por amor à brevidade” iria reproduzir as falas finais dessas decisões.
Mas os três trechos exemplificados pela juíza não foram de diversas instâncias, e sim do relator do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), João Pedro Gebran Neto, que manteve uma postura fiel de concordância com as sentenças de Sérgio Moro na Lava Jato.
O caso ainda não foi concluído pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porque o ministro Gilmar Mendes pediu vista do julgamento sobre as irregularidades e posturas de Sérgio Moro como juiz dos processos contra Lula.
Se anteriormente a juíza havia reproduzido as decisões judiciais de Gebran Neto, nesse ponto, a magistrada ironizou o argumento da defesa de Lula de perseguição política: “Novamente a questão acerca da suspeição do referido magistrado, em alegada atuação política durante a judicatura e ‘perseguição’ ao réu deste processo Luiz Inácio Lula da Silva foi trazida por sua defesa, mas levada para julgamento diretamente pela Corte Suprema nos autos de HC 164493.”
E decidiu reproduzir as 25 páginas da sua manifestação anterior, quando sim havia se posicionado como parte interessada da defesa do investigado – no caso, o juiz, em ofício enviado ao ministro Edson Fachin, do STF, em novembro passado.
No meio da coleta de argumentos para condenar Lula, a juíza justifica a reprodução das significativas quantidades de páginas: “Reputo que tal ofício esgota a análise de todas as questões trazidas a respeito da alegada imparcialidade, razão pela qual, mesmo extenso, transcrevo seu conteúdo para agregar suas razões na fundamentação desta sentença”.
No documento enviado por Hardt, a juíza havia usado palavras redigidas pelo próprio ex-magistrado e hoje ministro de Jair Bolsonaro, datadas de 2017, quando já negava ser um juiz parcial.
Ainda, Hardt usou como exemplo as falas de Moro em coletiva de imprensa, no ano passado, momento em que se explicou que a aceitação do convite de Jair Bolsonaro para ocupar ministério do governo “em nada se relacionaria” com o caso de Lula.
Na ocasião, Sérgio Moro também havia aproveitado o microfone para criticar as reclamações da defesa do ex-presidente, chamando de “álibi falso de perseguição política”, e ignorando as reuniões que teve com Bolsonaro, ainda em período pré-eleitoral, quando Moro despachava judicialmente contra Lula.
“Sei que alguns eventualmente interpretaram a minha ida como uma espécie de recompensa – algo equivocado, porque a minha decisão [por condenar Lula] foi tomada em 2017, sem perspectiva de que o deputado federal fosse eleito presidente”, havia dito Moro, na mencionada entrevista.
Aquela coletiva de imprensa foi lembrada pela juíza, disponibilizando links de jornais da imprensa tradicional, como Estadão e IstoÉ, no despacho a Fachin em novembro e agora repetido na sentença contra Lula.
Nos parágrafos finais do trecho que sai em defesa de Sérgio Moro, Gabriela conclui elogiando o juiz antecessor, elevando o tom adotado de peça advocatória:
“Desde que assumi a condução dos presentes autos não vislumbrei qualquer decisão proferida pelo magistrado que me antecedeu que não tenha sido devidamente fundamentada, sendo que a análise de tais fundamentações atestam que estão de acordo com interpretações válidas dos normativos atinentes e do Sistema Processual brasileiro, afastando qualquer suspeita de vício que possa comprometer sua imparcialidade.”
Patricia Faerman
Mais uma aberração dessa togada que no fim não dá em nada. A máfia do judiciário é unida. Tem mais, a maior punição que um deles pode receber é ser aposentado. Tá bom ou quer mais?
Vida que segue...


Vive tudo isso


Conheço muita gente que também viveu nesse tempo e ainda está vivo para contar a história.
Bons tempos aqueles, Mas, também não tenho o que reclamar dos dias atuais, sou feliz do mesmo jeito. Essa é minha sina!
Vida que segue...

Resumo das canalhices de Gabriela Hardt para condenar Lula


Também leia: a máfia de toga e a perseguição implacável a Lula e o PT
Vida que segue...



Lula e o Brasil da esperança que vai morrendo


Há menos de dez anos, discutíamos o progresso, os avanços do país, jovens pobres e negros ingressando na Universidade, pobreza minguante; até uma marca de uísque fantasiava um gigante de pedra erguendo-se, uma revista estrangeira dava jatos ao Cristo Redentor, rumo ao céu.
Hoje, falamos de mais armas, mais cadeias, de menos  direitos, de aposentadorias e pensões menores que o mínimo, de trabalhar até morrer e de deixar para os filhos um trabalho quase escravos.
Muitos, cujo ódio lhes habita a alma, banidos dela qualquer sonho ou compaixão, festejam os tempos de moralidade, onde a corrupção não mais assaltaria os dinheiros públicos, permitindo as escolas, estradas e hospitais “padrão Fifa”, tão inexistentes quanto o tal “padrão”, que só encobre negócios milionários dos flamantes picaretas que dirigem o futebol-marketing.
É terrivelmente verdadeira a questão que Laura Carvalho coloca em seu artigo, hoje, na Folha:
Independentemente do peso atribuído às múltiplas causas da crise – entre erros de governos e choques externos e internos -, fica uma sugestão para as agências de checagem: quanto representa o custo total para os cofres públicos atribuído a atos de corrupção nas investigações em curso em relação ao déficit público ou à queda no PIB de 2015-2016?
Assim como os ataques a imigrantes, vendidos como “ladrões de emprego” nos EUA e na Europa, a “roubalheira do PT” como causa da crise é apenas uma simplificação sórdida forjada para alimentar uma parte da população sedenta por identificar o grupo de culpados a ser combatido. 
A esta altura, a humanidade já deveria ter aprendido que uma mentira, por ser repetida mil vezes, não se torna verdade.
Não, Laura, isso não foi e nem será aprendido nestes tempos em que a principal atividade da mídia – pior, do pensamento único refeito da economia para o comportamento – é a de escolher culpados universais e salvadores que não salvam.
O que “atrapalha” o Brasil passou a ser tudo aquilo que produziu nosso parco desenvolvimento: o Estado, os direitos sociais, um mínimo de inclusão dos miseráveis, as liberdades públicas e as garantias individuais, a Universidade, os resquícios de uma pretensão a nos firmarmos como Nação.
Na “pauta de costumes”  – só de haver um troço destes já causa calafrios – quer-se o direito de carregar um trabuco no porta-luvas, definir a cor das roupas de “príncipes e princesas” que viverão no Reino da Selva e expulsar os “marxistas globalistas” que devem estar escondidos sob as carteiras escolares, ensinando que a terra é redonda e promovendo o turismo bestialógico.
Não há simbolo mais completo desta autofágica regressão do que o único que, nas últimas décadas, foi capaz de encarnar um Brasil tão grande como é esteja numa minúscula cela em Curitiba, só maior do que as idéias miúdas dos que vêem nisso uma “grande conquista” nacional.
O gigante deve voltar a ser pedra, muda, parada, inerte e, princialmente, mantido fora das vistas, para que não seja um monumento assustador na planície da mediocridade.
Trocamos sonhos por pesadelos, talvez por, de nosso modo, acharmos que desejos bastam para fazer realidades.
por Fernando Brito - Tijolaço
Vida que segue...



Gleisi Hoffmann: perseguição a Lula não tem limites


Vida que segue...



Reforma da previdência e crescimento do país

Em 2010 último ano do governo do Estadista Luis Inácio Lula da Silva o Brasil cresceu 7,5%  sem tirar nenhum direito trabalhista ou da previdência social. Ao contrário do que pretende fazer esse desgoverno de Jair Bolsonaro, que vai entregar a previdência para os bancos e acabar com as férias, décimo-terceiro, fgts, pis e demais direitos trabalhistas que ainda possa existir.
Parabéns bolsominions.
Vida que segue...

Crônica do dia


Mateus, Drummond e o leiteiro que morreu
Mateus  Batista Rodrigues, de Goiânia, subiu ao telhado com a agilidade de seus 22 anos, para instalar um aparelho de ar condicionado, destes de “unidade externa”, na casa de uma senhora, que, caprichosa, na certa não queria o monstrengo na fachada.
Como o moço de Drummond, que era  leiteiro, acordava bem cedinho para distribuir leite bom para gente ruim, Mateus levava ar fresco para gente de cabeça quente, como há tanta neste país.
Tinha um ano apenas a mais que o leiteiro do poeta, moço morador na Rua Namur, empregado no entreposto, com 21 anos de idade, e decerto não sabia bem quanto bem faria,  pondo talvez amores onde antes haveria suores e maus humores.
Também não sabia, como o leiteiro, que havia um vizinho assustado, daqueles que, diz o mestre,  logo faz saltar da gaveta para a mão o revólver, porque ladrão se pega com tiro.
Ainda mais, porque era guarda, e guarda sempre ele tinha razão.
E Mateus, do mesmo jeito, estatelou-se no chão. Em lugar do leite e sangue com que Drummond fez a cor da aurora, talvez os canos de cobre que emendava tenham cintilado como o sol que seus olhos viram sumir, devagar, num reverso de amanhecer.
Deu mais sorte o goiano que o mineiro, está brigando num hospital para, de pulmão perfurado, respirar por sua, quem sabe, longa vida, porque a dona do telhado impediu o segundo tiro.
O vizinho assustadiço, no poema de Drummond, foge pra rua: “Meu Deus, matei um inocente./Bala que mata gatuno/também serve pra furtar/a vida de nosso irmão.”
Este outro vizinho também fugiu, mas talvez sem doer-lhe sequer a consciência: “Quem manda andar lá por cima/onde só os gatos vão/Menino apanhando pipa/é aprendiz de ladrão.”
E acabou a poesia, porque o seu juiz mandou: susto, medo, emoção ou surpresa perdoam o furo em Mateus, que não mais galgará telhados para trazer o ar fresco, tão bom quanto o leite fresquinho do leiteiro.
Fernando Brito - Tijolaço
Vida que segue...



A imparcialidade da lava jato é absoluta



Esta foto ao lado é do perfil do provável substituto do bolsonarista sejumoro na lava jato.

Que cada um avalie a imparcialidade desse concursado como bem entender.

Eu não tenho apenas convicção, tenho certeza que esse togado é tão justo quanto Eurico Miranda apitando uma final do campeonato carioca entre Flamengo e Vasco. Você tem alguma dúvida?

Vida que segue...

Congresso Nacional


Resultado de imagem para flávio bolsonaro e queiroz

Senado escolhe nova mesa diretora e Flávio Bolsonaro é o 3º secretário.

Fabrício Queiroz pelo menos será o motorista do senador ou a carteira dele tem validade apenas no estado do Rio de Janeiro?

Tô apenas perguntando.

Vida que segue...

Gabriela Hardt comemorando a condenação de Lula

O personagem acima também pode ser João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen, Victor Luiz dos Santos Laus ou qualquer outro (a) membro da máfia do judiciário brasileiro.

Vida que segue...

Pérola da Gabriela Hardt

- Muito prazer, eu sou o José Aldemário!
- Engraçado, a voz é idêntica a de Léo Pinheiro! 



Vida que segue...

Noticiário Barra Pesada


E para arrematar: em sentença que condena o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão a togada Gabriela Hardt inventa depoimento de acusador, não sabemos qual depoimento é falso o de Léo Pinheiro ou o de José Dalmário 
Vida que segue...

Kennedy Alencar: justiça carrega nas tintas contra Lula e o vitimiza

A Justiça está carregando nas tintas contra Lula e vitimizando o ex-presidente da República perante boa parte da opinião pública no Brasil e no exterior. Agora, o petista está condenado a 25 anos de prisão.
Substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, a juíza Gabriela Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses no caso do sítio de Atibaia (SP). O petista já cumpre pena de 12 anos e 1 mês em Curitiba devido ao processo a respeito do apartamento no Guarujá (SP).
A decisão de Hardt é mais uma sentença controversa. Lula foi acusado pelo Ministério Público de ser proprietário do sítio, mas a juíza escreveu: “Já foi narrado nesta sentença que não se discute aqui a propriedade do sítio”. A exemplo do que aconteceu no processo do apartamento Guarujá, há um ajuste na acusação ao longo da contenda para fins de condenação.
Outra semelhança entre os dois casos: a falta de ato de ofício da parte de Lula. No lugar disso, há um debate sobre a formação do governo em 2003, a indicação de diretores da Petrobras e a responsabilidade de Lula na chefia de suposta organização criminosa.
As duas penas são severas demais em processos nos quais não há prova cabal de que Lula seria proprietário dos imóveis que receberam benfeitorias de empreiteiras. Nesse contexto, repete-se um rigor jurídico que reforça a percepção de uma Justiça persecutória em relação ao ex-presidente.
Tampouco pode se invocar que condenações tão duras tenham ocorrido para servir de exemplo de que poderosos passaram a ser punidos no Brasil pós-Lava Jato. Sentenças não são manifestos de mão pesada contra a corrupção.
Exemplos nesse sentido são dados pelo avanço institucional na luta anticorrupção. É inegável que nos governos petistas houve investimento inédito na modernização da Polícia Federal, respeito à autonomia do Ministério Público com indicação para procurador-geral da República do mais votado na lista tríplice da categoria e a criação de nova lei de organização criminosa que regulamentou o instrumento da delação premiada.
Na administração Temer, Raquel Dodge virou procurador-geral da República depois de ficar no segundo lugar na votação interna da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República). Antes de assumir a Presidência, Jair Bolsonaro sugeriu que poderá escolher um procurador-geral da República que não conste da lista tríplice.









Agradeço Clique no anúncio dos patrocinadores
O cabaré da Chiquinha tem mais organização e respeitabilidade que esse antro de prostituição que é o poder judiciário e o ministério público do Brasil. Uma máfia legalizada. 
Triste!
Vida que segue...



Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Xau, xau férias e décimo-terceiro


Resultado de imagem para clt rasgada 

A reforma da Previdência que será enviada ao Congresso deve incluir uma alteração profunda no modelo trabalhista vigente. As mudanças seriam destinadas apenas aos mais jovens, que devem ser enquadrados no modelo de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria. Segundo fontes envolvidas nas discussões, o governo avalia deixar de fora direitos trabalhistas, inclusive os que estão previstos no artigo sétimo da Constituição Federal, como FGTS, férias e 13º salário.
Como esses direitos são considerados cláusula pétrea, o Estado não pode simplesmente acabar com eles. A alternativa que vem sendo discutida é criar condições para que o próprio empregado faça a opção, abrindo mão de todos eles, ficando, assim, de fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com fontes a par do que vem sendo analisado, já existe uma base legal para isso que é a reforma trabalhista. Em vigor há pouco mais de um ano, ela permite que o acordado prevaleça sobre o legislado.








Agradeço Clique no anúncio dos patrocinadores
PS: Na prática, vai acabar, pois a fórmula de dar opção ao trabalhador repete o que foi feito na ditadura militar, quando a estabilidade no emprego acabou com uma estratégia parecida. Ao trabalhador, era dado o direito de optar pelo fim da estabilidade e aderir ao FGTS. Nenhum patrão contratou mais pelo regime antigo, o da estabilidade. Desta vez, é a mesma coisa. Com a possibilidade do empregado optar pelo fim do 13o. e férias, que patrão contratará o não optante?
do Globo
Parabéns antipetistas de carteirinha vocês terão exatamente o que merecem. Pena que inocentes pagarão pelas burrices e canalhices que vocês fazem. Mas deixar, de repente as coisas mudam de lugar e quem perdeu volta a ganhar.
Vida que segue...



Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

A seletividade da lava jato



No processo envolvendo o sítio de Atibaia, a defesa de Lula tentou provar a “seletividade acusatória” da Lava Jato, anexando depoimentos que sugerem o desinteresse dos procuradores de Curitiba em investigar relatos de pagamentos de propina que teriam ocorrido na Petrobras antes do PT chegar ao governo federal.
A defesa de Lula sustentou que o lawfare (uso do aparato judicial para promover perseguição política) contra o ex-presidente ficou “evidenciado pelo direcionamento, pelo MPF, de narrativas em delação sobre a prática de ilícitos na Petrobras apenas a partir de 2003”, ano em que o petista assumiu a Presidência.


Os advogados de Lula inseriram 3 depoimentos colhidos durante o julgamento do caso Atibaia que expõem a “seletividade” da Lava Jato: um de Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, outro do empresário Salim Taufic Schahin e um terceiro do delator Emílio Odebrecht.
Barusco admitiu que entregou, a pedido dos procuradores de Curitiba, uma planilha com os valores das vantagens indevidas que supostamente recebeu em negociatas na Petrobras, excluindo anos anteriores a 2003.
Defesa: Mas tem propinas que o senhor recebeu então antes de 2003? 
Pedro José Barusco Filho: Tem.
Defesa: O senhor vê essa delimitação, então, da Lava Jato a partir de 2003? 
Pedro José Barusco Filho: É.
Defesa: Certo. Mas, quer dizer, então na realidade, esse recebimento de vantagens indevidas pelo senhor começa antes de 2003. Começa… Então, essa planilha
não reflete todo o período em que o senhor recebeu vantagens indevidas? 
Pedro Barusco: Óbvio.

A Construtora Schahin, por sua vez, tem contratos com a Petrobras ao menos desde 1983, mas a turma de Curitiba só indagou o empresário a respeito do que ocorreu a partir da chegada do PT ao poder.
Defesa: Certo. O grupo Schahin passou a ter contratos com a Petrobras em 2009 apenas ou já tinha contratos? 
Salim Taufic Schahin: Não, já tinha contratos desde… O primeiro contrato, acho, que nós assinamos com a Petrobras, se não me falha a memória também, foi em 1983, eu
acho. 
Defesa: E o Ministério Público questionou o senhor em relação a outros contratos que o senhor tenha firmado, a empresa do senhor tenha firmado desde esse período de 82 até 2009 ou só fez questionamentos em relação a esse contrato do Vitória 10000? 
Salim Taufic Schahin: Olha, eu não me lembro exatamente disso, mas eu acho que mais foi tratado deste contrato do Vitória 10000, mas eu citei que nós tínhamos uma expertise no Lancer, como eu disse agora há pouco. 
Defesa: Certo, mas de contratos anteriores a 2003 o senhor não se lembra de ter sido questionado pelo Ministério Público? 
Salim Taufic Schahin: Não me lembro.

Já Emílio Odebrecht, colaborador premiado na Lava Jato, expôs que o relacionamento que ele mantinha Lula era exatamente o mesmo que o empresário nutria com outros ex-presidentes.
Defesa:- (…) o senhor disse que o senhor tinha contato pessoal com o ex-presidente Lula e levava, conversava com ele sobre os assuntos do país, eu pergunto ao senhor, o senhor também tinha esse relacionamento com presidentes da república que antecederam Lula? 
Emílio Odebrecht: Todos.

OUTROS INDÍCIOS DE SELETIVIDADE
Não é a primeira vez que a seletividade da Lava Jato – embora negada pelos procuradores liderados por Deltan Dallagnol – é questionada.
Em 2016, o GGN mostrou que o empresário Eike Batista procurou a Lava Jato e entregou, de maneira espontânea, uma lista na qual ele alegou ter registrado o pagamento de caixa 2 a políticos de vários partidos, inclusive do PSDB. A reação dos procuradores foi devolver o papel, sem demonstrar maior interesse em relatos que excediam corrupção envolvendo diretamente governos e agentes do PT.
Outro delatores da Lava Jato, como Nestor Cerveró e Delcídio do Amaral, também contaram histórias sobre enviesamento de licitações e recebimento de propina na Petrobras, no governo FHC, principalmente a partir da crise energética que levou o País a um apagão. Nenhuma providência foi tomada ou tornada pública.
OUTRAS NULIDADES
Nas alegações finais, a defesa também reforçou a tese de que houve “vinculação artificialmente construída” pelos procuradores, que forçaram a inclusão de contratos da Petrobras no depoimento de delatores, de maneira aleatória, com “o inequívoco objetivo de que defendente [Lula] fosse processado e julgado perante esta Vara Federal, o
que ocorreu e permanece ocorrendo de forma parcial e interessada, ao arrepio da Ordem Constitucional.”

A defesa também considerou estarrecedora a informação de que, no caso Atibaia, a Lava Jato reproduziu a mesma denúncia contida na ação penal do triplex, dando conta de que Lula, por ser o presidente, era o “garantidor de um esquema maior, assegurando nomeações e manutenções de agentes públicos em cargos chaves para a empreitada criminosa”. Para a defesa, é uma “violação à garantia do ne bis in idem“, um princípio que diz que ninguém pode ser acusado em duas ações diferente pelos mesmos fatos.
Lula foi condenado nesta quarta (6) a 12 anos e 11 meses de prisão pela juíza Gabriela Hardt. Nas alegações finais, os advogados do ex-presidente afirmaram que 60% das provas usadas pelo Ministério Público no caso do sítio correspondem exclusivamente a delações sem provas.
Vida que segue...


Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores