A reforma da Previdência que será enviada ao Congresso deve incluir uma alteração profunda no modelo trabalhista vigente. As mudanças seriam destinadas apenas aos mais jovens, que devem ser enquadrados no modelo de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria. Segundo fontes envolvidas nas discussões, o governo avalia deixar de fora direitos trabalhistas, inclusive os que estão previstos no artigo sétimo da Constituição Federal, como FGTS, férias e 13º salário.
Como esses direitos são considerados cláusula pétrea, o Estado não pode simplesmente acabar com eles. A alternativa que vem sendo discutida é criar condições para que o próprio empregado faça a opção, abrindo mão de todos eles, ficando, assim, de fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com fontes a par do que vem sendo analisado, já existe uma base legal para isso que é a reforma trabalhista. Em vigor há pouco mais de um ano, ela permite que o acordado prevaleça sobre o legislado.
PS: Na prática, vai acabar, pois a fórmula de dar opção ao trabalhador repete o que foi feito na ditadura militar, quando a estabilidade no emprego acabou com uma estratégia parecida. Ao trabalhador, era dado o direito de optar pelo fim da estabilidade e aderir ao FGTS. Nenhum patrão contratou mais pelo regime antigo, o da estabilidade. Desta vez, é a mesma coisa. Com a possibilidade do empregado optar pelo fim do 13o. e férias, que patrão contratará o não optante?
do Globo
Parabéns antipetistas de carteirinha vocês terão exatamente o que merecem. Pena que inocentes pagarão pelas burrices e canalhices que vocês fazem. Mas deixar, de repente as coisas mudam de lugar e quem perdeu volta a ganhar.
Vida que segue...
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