Mostrando postagens com marcador Autismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Autismo. Mostrar todas as postagens

Dia Mundial pela Conscientização do Autismo


Um dia especial para informar as pessoas e lutar por uma sociedade sem preconceito nem discriminação contra pessoas autistas. 

Hoje sábado, 2 de abril Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, temos de reforçar a atenção aos sintomas iniciais para que o diagnóstico e cuidados comecem o mais rápido possível.

"O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que começa na gestação e que vai dar seus sinais iniciais na primeira infância. Os primeiros sintomas podem ser notados naquele bebê que chora muito, por horas, sem nada que o console."

Colabore clikando num anúncio ou fazendo uma Doação. Pix: (85) 9 9278-2550 

O autismo na visão espírita, Divaldo Franco

Vi
Como as cores do prisma que degrada a luz solar, as diferenças entre as pessoas marcam a beleza da individualidade humana.

Entre todas as diferenças, está o autismo, que ama em silêncio e luta como um símbolo a mais contra a indiferença de uma sociedade acostumada a olhar o próximo sem compreender sua integridade. Assim se expressa o Dr. Juan Danilo Montilla, estudioso dedicado dessa síndrome malcompreendida que se vem tornando quase pandêmica.

Incompreendida no passado remoto e diagnosticada posteriormente como esquizofrenia, a partir de 1970, em razão de o nobre Dr. Hans Asperger haver sido pai de gêmeos portadores do distúrbio, mediante a observação do atraso do desenvolvimento da linguagem, estudou-o profundamente, buscando encontrar a sua gênese, assim como a melhor terapêutica.

Em 1981, a psiquiatra Lorna Wing, em homenagem a esse notável pesquisador, referiu-se pela primeira vez à síndrome de Asperger.

Curiosamente, a Dra. Wing era mãe de uma menina autista...

O autista invariavelmente não gosta de ser tocado, evita fitar as pessoas, tendo quase sempre a cabeça baixa e as reações compatíveis com a sua problemática em razão da ausência de sociabilidade, reagindo a distúrbios sonoros, a multidão, etc.

Sob o aspecto da Doutrina Espírita, podemos considerar a problemática do autismo como sendo uma provação para o paciente, que estaria recuperando-se de delitos praticados em existências passadas, assim como os seus familiares, especialmente os pais.

Mediante as limitações experimentadas e os sofrimentos pertinentes, o espírito endividado refaz-se e liberta-se da carga aflitiva a que se encontra jungido, tornando-se, desta forma, uma verdadeira bênção.

Outrossim, pode ser uma experiência iluminativa solicitada pelo próprio espírito, a fim de contribuir em favor de estudos científicos que irão beneficiar outros, ao mesmo tempo um esforço pessoal para o maior crescimento sociopsicológico.

No primeiro caso, podem ocorrer transtornos obsessivos, produzidos pelas vítimas de existência anterior, que se comprazem em piorar o quadro de sofrimentos, levando o paciente à agressividade, ao mutismo e a estados de aparente esquizofrenia.

O Espiritismo dispõe de terapias valiosas: passes, água fluidificada, desobsessão, conversação paciente e edificante, música suave, conforme a sua reação ao ouvir e muita perseverança do amor para que o mesmo sinta-se aceito e confiante.

DIVALDO P. FRANCO
Professor, médium e conferencista

Quem são os autistas?

por Fernando Brito - Tijolaço

Os sites reproduzem um vídeo – que não coloco aqui porque nem é coisa que deva circular, de tão brutal – de uma mulher que agride uma criança autista num elevador, em São Paulo.
Também noticiam que uma estilista – segundo dizem madrinha da moda punk - diz que os pobres comem demais.
E, igualmente, sai na imprensa que o secretário de  Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, dizer que a “culpa” dos paulistanos pobres é o de não terem caixas d”água ou não as terem capazes de armazenar água suficiente para atravessar os cortes no fornecimento.
Li as três matérias e fiquei pensando.
O menino agredido, de todos eles, é o menos autista, no sentido em que se entende, primariamente, o autismo: o do isolamento.
Porque, talvez – e nem é assim, se houver amor e carinho – certamente não é o menos capaz de se relacionar e entender as outras pessoas.
Porque só gente muito má é capaz de bater num indefeso, recomendar dieta a um faminto ou tripudiar com quem fica sem água para suas necessidades básicas.
Gente incapaz de entender o outro e que, aos problemas e vontades do outro, reage com agressividade e prepotência.
Impossível deixar de pensar, também, nos que vão fazer este protesto dos inconformados com o voto popular amanhã, em São Paulo.
Enxergam o povo brasileiro como o menino do elevador, como um traste, um inútil.  Mesmo que ele esteja quieto, levando apenas sua mochilinha para a escola, em  santa paz.
Odeiam porque não o entendem e não o amam como seu semelhante e o acham uma inutilidade.
Não importa que seja diferente, desde que reconheça no outro o mesmo que ele é, tão importante quanto ele é.
O garoto do elevador é tão importante quanto eu, até mais, porque o futuro depende mais dele do que de mim, agora.
Porque tudo o que eu possuo de recursos intelectuais e capacidade de pensar e agir só tem sentido se eu puder ser especial para ele.
Dar a ele o amor, o carinho, a proximidade, o entendimento que ele, por tantas razões, tem dificuldade em dar.
A elite brasileira, muito mais do que as crianças que nascem com este transtorno, é que se encaixa nas definições primárias de autismo, as de viver isolada em seu pequeno mundinho, insensível ao que se passa em torno dela.
As crianças, ah, elas são muito melhores: aprendem a conviver, a respeitar, a trocar, a aceitar.
Não só aprendem, mas ensinam a gente também.
Pessoalmente, posso garantir: eu aprendi muito.
PS: A fita da ilustração é símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo, pelas peças diversas do quebra-cabeças, com cores e formas diferentes, mas que se encaixam

Jacob Barnett - um diagnóstico errado

Disseram que ele nunca iria aprender a amarrar os sapatos. Hoje, ele está muito próximo de ganhar um Prêmio Nobel. O que aconteceu nesse meio tempo? Esforço da vítima, dedicação da família e a comprovação de um sistema falho de previsão educacional.
A história começa quando Jacob Barnett, nosso gênio, ainda tinha 2 anos. Ele foi diagnosticado com autismo moderado e considerado um caso perdido para os médicos. Segundo eles, o garoto provavelmente nunca teria capacidade de falar, ler ou executar atividades diárias básicas.
Doze anos depois, Barnett é estudande de mestrado, um futuro PdH em física quântica e, segundo a BBC, dono de um QI de 170.