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Briguilinas

A gente colhe o que planta

Hoje, agora, neste tempo que é teu, o futuro está sendo semeado. As escolhas que você faz, as amizades que você cultiva, os amores que você rega, o valores que você abraça, a família que você tem, tudo é determinante para colheita futura.
Padre Fábio de Melo

Vida que segue...



Luis Nassif: xadrez do eixo Bolsonaro-lava jato

A derrota de Renan Calheiros nas eleições para a presidência do Senado é mais um passo na escalada da violência e na desestabilização do que resta de democracia no país.
 
Peça 1 – os paradigmas da transparência e da fisiologia
 
A eleição do inacreditável Davi Alcolumbre (DEM-AP) para presidente do Senado, expôs duas hipocrisias que, por força das redes sociais, se tornaram verdades.
 
O pararadigma da transparência
 
Porque o voto secreto foi considerado um avanço nas modernas democracia?
 
Primeiro, por impedir a pressão dos mais fortes sobre os mais fracos. 
Dois exemplos simples:
 a pressão das milícias sobre os eleitores dos territórios conquistados;
 
 a pressão do Executivo sobre o parlamento, em todas suas instâncias.
 
Segundo, por reduzir as barganhas. Na votação em aberto, as barganhas são extremamente facilitadas, porque o alvo da pressão é obrigado a comprovar que entregou o combinado. Houve uma intensa e maliciosa campanha pelo Twitter contra a votação secreta. Tendo sido instituída para impedir as barganhas e as pressões espúrias, nesse circo-hospício brasileiro, se transformou em atentado à transparência.
 
Renan saiu da disputa quando o PSDB exigiu que seus senadores abrissem voto. Entre os tucanos, havia dois votos favoráveis a Renan. Com o voto em aberto, recuaram. E por que recuaram? Para não se expor a represálias do Executivo (através do braço armado da Lava Jato), é óbvio.
 
O paradigma da fisiologia
 
Há duas formas de apoiar o poderoso, visando benefícios:
 
1. Defendendo o poderoso contra ataques de terceiros.
 
2. Atacando os terceiros, sem explicitar o apoio ao poderoso.
 
Peça 2 – o partido da Lava Jato
 
E aí se entra no ativismo político e nas relações que se consolidam entre Lava Jato e o governo Bolsonaro.

Há duas formas de apoio:
1. O apoio explícito, que consiste em defender o governo.
2. O apoio envergonhado, que consiste em atacar os adversários do governo e se calar antes seus erros.
 
A Lava Jato se encaixa como uma luva na segunda forma de apoio.
 
Além do articulador político do governo, Onx Lorenzoni – “absolvido” por Sérgio Moro após
um pedido de desculpas por financiamento ilícito de campanha – a Lava Jato caiu de cabeça na campanha pró-Alcollumbre. Seu papel consistiu em atacar Renan e defender o voto em aberto.
 
E, assim como Sérgio Moro, não se pronunciar sobre as rumorosas ligações de Flávio Bolsonaro com as milícias, nem sobre o risco de se ter as milícias com linha direta com o sistema de poder.
 
Além da Lava Jato, Alcolumbre teve o apoio de senadores da Rede, como Randolphe Rodrigues, mostrando que, assim como Aldo Rebelo, assimilou perfeitamente as janelas de oportunidade da política. A demagogia correu solta no Twitter.
 
Finalmente, o papel do PSDB, obrigando seus senadores a votar compulsoriamente em Alcolumbre, mesmo sabendo que sua eleição cria um fator adicional de instabilidade no país. Mais uma vez, o fígado se sobrepõe à lógica, mesmo sabendo que o caminho mais correto para reformas negociadas seria Renan.
 
Com sua atitude, o PSDB fortalece a mistura de fundamentalismo religioso com milícias, que caracteriza o governo Bolsonaro, abre caminho para o populismo de direita, e para o mais desbragado fundamentalismo religioso, conforme o Twitter do pecador convertido Onix Lorenzoni.
 
Peça 3 – o papel do Senado e o jogo democrático
 
O Senado é o primeiro filtro para conter inconstitucionalidades do Executivo. É o algodão entre cristais, para evitar embates maiores com o STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente do Senado tem o papel de interlocução não apenas com o STF, mas com o governo. É função que exige experiência, conhecimento e capacidade de negociar.
 
Cabe ao Senado aparar os exageros de projetos de lei draconianos, impedir o avanço de propostas inconstitucionais, fazer a interlocução com os demais poderes. Daí a importância do cargo de presidente do Senado.
 
Pelo comportamento nas prévias, o senador eleito, Davi Alcolumbre (DEM-AP) parece do nível de Severino Cavalcanti. Já foi denunciado por incorrer em deslizes do baixo clero, como falsificar notas fiscais com gastos de combustíveis, e por frequentar escritórios de doleiros. Com o esquema Bolsonaro conquistando a cidadela do Senado, o próximo passo será a conquista da Procuradoria Geral da República e do Supremo. Essa função será assumida pela Lava Jato que, definitivamente escancarou seu ativismo político.
 
Com a retaguarda de Sérgio Moro, a Lava Jato lançou as primeiras escaramuças contra a Procuradoria Geral da República e alimentou Lorenzoni com denúncias conta Renan no dia das eleições. E conta, no STF (Supremo Tribunal Federal), com o apoio de Luís Roberto Barroso, o homem que previu a “refundação” que jogou o país de volta à idade das trevas.
 
Em um quadro ideal (para o Bolsonarismo) o desenho final é o de Sérgio Moro avançando na repressão política, tendo na Lava Jato e na Polícia Federal seu braço armado.
Faltou apenas combinar com os russos. E, por isso mesmo, tem a pedra das milícias no meio do caminho.
 
Nas próximas semanas, o jogo ficará mais pesado. E ficará cada vez mais difícil à Lava Jato o álibi de que apenas combate a corrupção, sem nenhum viés político.
 
Na sexta-feira passada, segundo os Jornalistas Livres, foi nomeado como Secretário Especial para a Câmara dos Deputados, representando a Casa Civil, o médico Carlos Humberto Manato, que fez parte da Scuderie le Coq, precursora das milícias e dos escritórios da morte. A nomeação foi assinada por Jair Bolsonaro e Onix Lorenzoni.

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Frase da tarde


A imagem pode conter: Walber Andrade Andrade, texto







Aqui no Brasil o único senador que presta é Senador Pompeu (cidade) aqui no Ceará

por Walber Andrade - técnico em meio ambiente, design em madeira
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Vítima de João de Deus comete suicídio, por Grota Ternurinha



Morreu Sabrina Bittencourt, a mulher que desmacarou João de Deus, e tantos outros líderes espirituais. Segundo ela, a cidade de Abadiânia, local onde funcionava a casa religiosa de João de Deus, a culpava por desmacará-lo, pois colocou em risco todo o comércio local. Sabrina alegava que não havia um cidadão daquela região que não soubesse dos abusos, eram todos coniventes. Mais uma vez o dinheiro frente à vida. 
Dentre suas últimas ações, estava auxiliar as vítimas de abuso dos mestres yogis De Rose Pai e De Rose Filho.
Ela vivia refugiada sob proteção de organismos internacionais, não aguentou a pressão e se suicidou.
Até quando defender a vida das mulheres será considerado crime? Até quando estupradores e psicopatas continuarão regendo este sistema? E ainda tem imbecil que diz "feminismo não serve pra nada".
Obrigada por tudo, Sabrina. Tua luta não foi em vão. 


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Como eu descobri o plano de dominação evangélico e abandonei a igreja

EM MEADOS DE 2007, converti-me ao cristianismo, bastante influenciado por uma família de empresários, donos de alguns bazares no 3º Distrito de Duque de Caxias, no Rio, onde moro até hoje, para quem trabalhei no final da adolescência e início da vida adulta, e que depois viriam a se tornar bons amigos. Eu tinha 17 anos e muitas dúvidas existenciais. As clássicas perguntas “por que estamos aqui”?, “para onde vamos?” dominavam os meus pensamentos. Em termos práticos, também não sabia o que fazer profissionalmente.
Depois da entrada na igreja evangélica, a minha mudança de hábitos foi muito rápida. Fui movido por aquele fanatismo típico dos que encontram algo pelo qual são arrebatados. Até quis abandonar tudo para me tornar missionário. Mas minha mãe me dissuadiu da ideia – hoje, penso, ainda bem.
Sempre fui muito influenciado pelos artistas e pastores de ministérios famosos de Minas Gerais. Eu me identificava muito com a abordagem e interpretações dos textos bíblicos, principalmente do pastor Gustavo Bessa (marido da cantora Ana Paula Valadão), que tem uma habilidade fantástica de contextualizar às passagens bíblicas com a época em que foram escritas, e extrair delas uma mensagem com foco no amor de Deus. Na música, era fã de Antônio Cirilo, Ricardo Robortella, do Diante do Trono e dos cantores que saíram de lá para fazer carreira solo, como Nívea Soares, André Valadão, Mariana Valadão.
Há cerca de dez anos, saí numa caravana de amigos rumo ao X Congresso Internacional de Louvor e Adoração do Diante do Trono, realizado na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, onde, atualmente, a ministra Damares Alves exerce o seu sacerdócio.
E foi lá que descobri que, dois meses depois, mais precisamente em junho de 2009, aconteceria um outro evento, o Congresso Nacional dos 7 Montes, que tinha por objetivo reunir cristãos e lideranças de todos os lugares do Brasil para convocar uma grande mobilização em prol da necessidade de a Igreja ir além das suas quatro paredes para conquistar espaços para o Reino de Deus – o que eles chamaram de “7 montes da sociedade”, a saber: 1) artes e entretenimento, 2) mídia e comunicação, 3) governo e política, 4) economia e negócios, 5) educação e ciência, 6) família, 7) igreja e religião.

Charge dominical








- Pai, tô pensando seriamente em
entrar no crime organizado,
- Qual setor filho?
- Político, midiático, judiciário,
financeiro ou empresarial?

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Bibliotecário








- Olá! Tô procurando algo sobre
Honestidade no judiciaŕio e mpf.
- Lendas e contos de fada
é no 2º corredor a direita.

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Lula: o revolucionário pacífico









"Lula tem demonstrado, na prisão, que sua verdadeira revolução é a resistência pacífica, que o torna vencedor mesmo nos momentos de aparente derrota. Quando violentam as leis e agridem os direitos mais elementares de um cidadão – justamente aquele que é tido como o melhor presidente da história do Brasil – seus agressores apenas revelam ao mundo suas fraquezas, seu pânico e fazem Lula ainda mais forte..."

Leonardo Attuch - jornanista e editor-chefe do site Brasil 247

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Psicografia


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