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Temer arromba as contas públicas

- O governo federal arrecadou R$ 94,770 bilhões em impostos e contribuições em setembro. O resultado representa uma queda real de 8,27% em relação ao mesmo mês de 2015, já descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial utilizado pelo governo.

Os números foram divulgados hoje (27), em Brasília, pela Receita Federal. No acumulado do ano, o governo arrecadou R$ 911,951 bilhões de janeiro a setembro de 2016, cifra maior do que a do ano passado (R$ 901 bilhões), mas que representa uma queda real de 7,54 % após descontados os efeitos da inflação

Felipe Pontes

Vendas dos supermercados crescem 8,44% em Março

Os supermercados de todo o país faturaram em março 8,44% mais do que em fevereiro último com valores já deflacionados pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-. Sobre março de 2015, houve alta de 4,16% e, no acumulado do primeiro trimestre de 2016, de 1,18%.

Os dados são da pesquisa Índice Nacional de Vendas Abras, calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados-.

Artigo semanal de Delubio Soares

BRASIL SEM INFLAÇÃO
  
Os mesmos veículos da imprensa que semanas atrás faziam eco ao terrorismo econômico e, de forma leviana e delirante, anunciam a volta do processo inflacionário, agora noticiam que a inflação de julho foi de 0,03%, a menor em três anos. E o fazem sem se desculparem com seus leitores, ouvintes e telespectadores que foram bombardeados por incrível noticiário absolutamente desvinculado da realidade, mas que serviu a interesses obscuros, permitindo alguma alta na cotação do dólar e semeando o medo e a desinformação.

O IPCA de junho chegou a irrisórios 0,26%, o que já serviu aos interesses de quem vive da mentira e faz oposição cega a um governo sério e competente. Isso foi o suficiente para se falar até na “volta da hiperinflação”. Agora ao nos deparamos com outro índice baixíssimo - a menor variação mensal desde julho de 2010 - chegamos à meridiana conclusão de que “o viés é de baixa”, na empolada linguagem dos comentaristas que povoaram os telejornais, trombetearam pelas ondas do rádio e encheram as páginas dos jornais, revistas e sites com previsões alarmantes, anúncios da hecatombe econômica e claras demonstrações de que possuem, mesmo, o que o presidente Lula diz ser o “complexo de vira-lata”. Para essa gente agourenta, impatriótica e irresponsável, o Brasil não é a potência emergente que o mundo reverencia, nem um país que em apenas uma década tirou 40 milhões de cidadãs e cidadãos da pobreza e da miséria, levando-os à nova classe média. Para eles o Brasil estaria (ou está) fadado à pobreza e ao sub-desenvolvimento. Pois são eles, os contumazes profetas do caos, que agora amargam a desmoralização das mentiras que disseminaram.

O preço dos alimentos caiu ainda mais e a inflação ficou em 6,27%, abaixo do teto estabelecido pelo próprio governo da presidenta Dilma Rousseff como meta (6,5%). E foram eles, simbolizados pelo tomate, que serviram para que os alarmistas de plantão atacassem a política econômica e fizessem uma boa parcela da população acreditar que estávamos vivendo um novo e perigoso processo de subida dos preços e carestia.

O grande advogado e combativo ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, coberto de razão, perguntou na internet se uma apresentadora de TV, depois de participar do terrorismo econômico com um ridículo colar de tomates, agora, diante da verdade e dos escândalos no metrô paulista, fartamente documentados e que envolvem o PSDB e seus principais líderes, irá se apresentar com o pescoço volteado pelos trenzinhos que renderam quase R$ 600 milhões em propinas aos tucanos. E o que dirá o presidente do PSDB, que em recente programa eleitoral gratuito na TV e no rádio, não apresentou uma nova idéia sequer para o país, mas transformou o prosaico tomate em personagem importante de sua oca pregação política? Vai fingir que não foi desmentido pela realidade dos fatos?

Nos anos infames do governo de FHC, quando nossas maiores empresas foram doadas a preço vil em processo de privatização eivado de irregularidades e os salários sofreram o maior achatamento de nossa história republicana, em apenas 1 ano a meta inflacionária foi atingida, rompendo-a em todos os demais. E que tal recordar que Fernando Henrique, figura menor pateticamente incensada pela mídia, entregou o governo em 2003 para o presidente Lula, o PT e os partidos da base aliada, com impressionantes 12,53% de inflação acumulada e o dólar cotado a mais de R$ 4,00? No mesmo ano ela foi baixada para 9,3% e em 2004 os índices inflacionários começaram a despencar e a economia brasileira livrou-se da pesada herança deixada pelos longos e improdutivos 8 anos de governo fracassado do PSDB. Mas, por ventura, interessa à mídia anti-Lula e anti-Dilma mostrar que a economia brasileira vive faz uma década uma de suas melhores fases? Não.

Em 2003 o salário mínimo deixado por FHC e o PSDB/DEM era irrisório e vergonhoso, da ordem de R$ 200,00. Um trabalhador ganhava R$ 6,67 por dia de trabalho (R$ 0,91 a hora). Lula dobrou o valor, e hoje, com Dilma, o salário mínimo chega aos R$ 678,00, ou seja, R$ 22,60 ao dia (R$ 3,08 a hora). Que tal? Para nossos adversários, que tem o povo apenas como um índice a mais, uma preocupação a menos e nenhum comprometimento com a justiça social e a distribuição de renda, isso não tem a menor importância.

Os programas sociais implementados ao longo da última década, como a Bolsa Família e o Pro-Uni, por exemplo, mudaram a face humana, social e econômica do país. Isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Os ganhos para a classe trabalhadora e a chegada de dezenas de milhões de brasileiros à uma nova e poderosa classe média, que consome mais, vive melhor e produz em benefício do país, não são inflacionários como querem fazer crer as urubólogas que agouram nossa economia e conspiram contra o sucesso do Brasil que emerge, rico e poderoso, dessa nova era.

Não nos iludamos. Os que acreditam no Brasil e nos brasileiros estão fazendo a sua parte. E eles são os trabalhadores, os empresários conscientes, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega, o PT e os partidos que dão sustentação ao governo, as forças vivas da nacionalidade. O resto é o resto, o de sempre, o do “quanto pior, melhor”, os que não se conformam com o êxito nem do país nem de seu povo. E eles serão sempre derrotados por suas mentiras e sua má-fé.

Há muito a ser feito, nós sabemos. Mas como sempre, em todos os processos históricos, o povo vencerá.

Inflação: previsão é que seja a metade do que foi no ultimo ano do governo FHC

Pressionada por alimentos e serviços, a inflação deve continuar em alta na maior parte de 2013. 

Até setembro, o IPCA em 12 meses deve ser igual ou superior a 6%, preveem economistas. 

A mudança de patamar do custo de vida no País é ratificada por investidores. 

A taxa de inflação embutida na remuneração de títulos do governo aponta para um IPCA superior a 6,5%.

Economia

[...] ainda sobre inflação

Muito oportuna essa discussão sobre a desindexação da economia que surgiu nos últimos dias. Um ponto que merece ser debatido é a utilização sem critério do IGP-M e IGP-DI, principalmente para contratos de aluguel e serviços em geral. Contratos cujo contratante seja uma pessoa física deveriam conter cláusulas de reajuste APENAS com base em índice de inflação ao consumidor (IPCA, INCC, IPC-FIPE, IPC-FGV, etc.). Uma vez que os IGP's tem outros compenentes, a economia pode sofrer uma contaminação desnecessária, como ocorre atualmente. Essa distorção pode ser realizada com uma simples alteração na Lei que criou o Plano Real, a qual estabeleceu que o período mínimo de reajustes nos contratos é de 12 meses.
Outro ponto para se debater é o por que a FGV ainda mantém a ponderação de 60% para o IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC. Como essa ponderação foi definida em 1940, será que para 2011 o IPC não deveria ter um peso maior, especialmente devido ao crescimento do consumo das famílias?
Não se trata de usar o chavão da febre vs termômetro, até porque o fenômeno da inflação é mundial, porém temos essa particularidade que é do Brasil.
Adalberto

Economia

[...] inflação começará a cair este mês

A presidente Dilma Rousseff acredita que a inflação mensal, medida pelo IPCA, começa a ceder em maio, mantendo-se em patamares baixos nos três meses seguintes. Isso, na avaliação do governo, dará fôlego ao Banco Central (BC) para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, que vêm se deteriorando desde o início do ano.
A presidente sabe, no entanto, que apesar da queda do IPCA entre maio e agosto a inflação acumulada em 12 meses poderá superar os 6,5%, o limite superior do intervalo de tolerância do regime de metas. Em conversas reservadas, Dilma tem dito que a inflação de 2011 não é “culpa” deste governo. “O mercado vê Dilma como um governo de oito anos [de Lula] e quatro meses. Para ela, seu governo tem quatro meses”, diz um assessor.
Dilma aproveitou a reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), na semana passada, para harmonizar o discurso do governo. Tanto ela quanto os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Antônio Palocci (Casa Civil), além do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, salientaram em suas apresentações a preocupação prioritária com a inflação.
O propósito foi mostrar ao mercado que o governo está unido. Em seu discurso, Dilma reconheceu que os preços subiram no Brasil por causa de “choques internos adversos na produção de bens como alimentos in natura e etanol”, além das pressões internacionais. Insistiu em afirmar que a economia crescerá de forma acelerada em 2011, mas fez isso apenas para não adormecer o “espírito animal dos empresários”.
Falando publicamente sobre o tema pela primeira vez neste governo, Palocci fez questão de ressaltar que o ataque à inflação é “sem dúvida uma prioridade que não devemos abandonar”. O ministro, seguindo acerto feito com a presidente, não fala publicamente sobre política econômica, a não ser quando autorizado, mas na convivência diária com ela tem tratado do tema. A “nova” política, focada mais na inflação e menos no câmbio, está mais à sua feição.
No discurso feito no Conselhão, Palocci chamou a atenção para a necessidade de o governo desenvolver o mercado privado de títulos de longo prazo, uma forma de reduzir a dependência das empresas do crédito subsidiado do BNDES. Dois dias depois, a mesma preocupação constava da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), o que também revelou afinidade entre Palocci e Tombini.
O novo ambiente fez o BC mudar sua estratégia. Agora, a autoridade monetária recorrerá mais à taxa básica de juros (Selic) e menos a medidas macroprudenciais para combater a inflação. Na prática, Tombini se sente mais encorajado a perseguir a inflação com o instrumento convencional de política monetária – os juros. Não vai fazer isso de uma só vez, mas gradualmente, dado o elevado grau de incerteza da economia mundial. O BC rendeu-se também ao fato de que, depois de recorrer a medidas macroprudenciais, os bancos centrais de vários países emergentes voltaram a elevar juros – entre as duas últimas reuniões do Copom, 11 países emergentes fizeram isso.
Definidas as correções da política econômica, a presidente Dilma considera maio o mês do verdadeiro início do seu governo. É neste mês que ela pretende anunciar as iniciativas que, na sua acepção, marcarão a gestão, diferenciando-a da do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “O governo começa, em maio, a ter a cara da presidente”, sustenta um assessor.
Na semana passada, Dilma lançou a primeira de cinco iniciativas prioritárias do governo – o Programa Nacional de Ensino Técnico e Capacitação Profissional (Pronatec), voltado para a formação de mão de obra. Ela pretende divulgar, também este mês, e por essa razão vem cobrando pressa do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, o programa que concederá 75 mil bolsas a brasileiros interessados em estudar Ciências Exatas no exterior.
Uma terceira iniciativa, esta uma promessa da campanha presidencial, é lançar, se possível em maio, o Programa de Erradicação da Pobreza.
Dilma faz seus ministros e assessores correrem contra o relógio para enviar ao Congresso, ainda este semestre, propostas de mudança no regime tributária. Embora não ambicione fazer uma reforma ampla, a presidente quer, com as novidades, dar agilidade à devolução de créditos tributários, beneficiar micro e pequenas empresas, estimular as exportações, combater a guerra fiscal e desonerar os investimentos e a folha de pessoal, estimulando o aumento do emprego formal. “Há cerca de R$ 15 bilhões em créditos tributários a serem devolvidos às empresas. Isso é pior do que o câmbio [apreciado]“, diz um auxiliar de Dilma.
Além da reforma dos tributos, a presidente vai lançar, também em maio, o fórum de gestão e competitividade, um canal permanente de interlocução com o setor privado para discutir a criação de mecanismos que tornem a máquina pública mais ágil e eficiente e menos onerosa. O principal interlocutor de Dilma nesse fórum será o empresário Jorge Gerdau, criador e líder do Movimento Brasil Eficiente.
Cristiano Romero

por Luis Nassif

A pressão pela alta da Selic

Na presidência do Conselho de Economia da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), convidou diversos "cabeças de planilha" para integrar o órgão e abriu amplo espaço para suas apresentações. A intenção era uma discussão aberta que permitisse diluir os chavões do pensamento de merado.
Nas últimas semanas, parece ter caído a ficha do velho mago. Não existe a chamada teoria econômica científica, neutra. Primeiro, definem-se os interesses de grupos. Depois, adota-se a teoria que melhor atendam a esses interesses.
***
É o caso agora da pressão pelo aumento de juros.
Há dois enormes desafios pela frente, frutos da conjuntura internacional e da interna.
Internacionalmente, um enorme aumento da liquidez internacional – consequência da decisão norte-americana de inundar o mercado de dólares, que provocou dois movimentos simultâneos. De um lado, um choque de preços das principais commodities internacionais, com reflexos sobre a inflação mundial – e a brasileira. De outro, uma invasão de dólares especulativos, provocando apreciação perigosa do real.
Quanto mais aumenta o diferencial de juros, maior a valorização do real, com todas as consequências conhecidas: destruição gradativa do parque industrial brasileiro, aumento do rombo nas contas externas, necessidade de ampliação dos custos financeiros de carregamento de reservas cambiais etc.
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O aumento de juros tem uma função única: reduzir a demanda interna.
Há outras maneiras de se atuar sobre a demanda, redução de prazos de financiamento, cobrança de IOF sobre crédito, aumento no compulsório, enfim um conjunto de medidas – denominadas de "prudenciais"- que reduzem a atividade econômica, sem pressionar o câmbio.
Há um porém. Quando aumentam os juros, há ganhadores – os investidores em renda fixa e, mais que isso, o capital externo que ganha com juros e com a apreciação cambial. É isso o que define o tom das críticas
***
Há sinais claros de queda da atividade econômica.
Os principais focos de alta de preços até agora – alimentos – deverão entrar em franca desaceleração com a nova safra. No momento, os índices anualizados de inflação devem-se exclusivamente a efeitos sazonais.
***
Por exemplo, os preços agrícolas no IPA (Índice de Preços no Atacado) subiram 18,7% apenas entre agosto e novembro do ano passado. De janeiro a abril, vieram se somar mais 7,3%.
À medida que da contagem do acumulado de 12 meses os meses do segundo semestre do ano passado forem sendo substituídos por índices menores nos mesmos meses de 2011, cairá o IPA agrícola e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado).
Se a inflação média de alimentos no atacado se fixar em 0,18% de maio em diante, a inflação anual de alimentos cairá dos 28,24% do ano passado para 8,83% este ano.
É uma questão de meses para começar a haver a redução da inflação acumulada do IPCA. Mas, enquanto não vem, há o jogo pesado para aumentar os juros. 

por Brizola Neto

Tucanos e atucanados contra o aumento do salário mínimo

Eu sempre digo que mais importante do que quaisquer eventuais dez reais a mais ou a menos no valor do salário mínimo é termos um política permanente e pré-definida de valorização real dos salários.
O PSDB, o DEM e o PPS entraram na Justiça para anular a decisão do Congresso que permite ao Executivo fixar por decreto o valor do salário mínimo segundo a fórmula acertada com as centrais sindicais: variação do PIB de dois anos antes e mais inflação do ano anterior. O que dará 7,5% mais algo como 6% de inflação, no reajuste de janeiro de 2012. Ou um reajuste para cerca de  R$ 619 reais.
Se tomarmos o dólar a 1,70 em janeiro de 2012, o valor será o equivalente a 364 dólares. Seis vezes maior que os 58 dólares deixados por FHC. Deflacionado apenas em reais, pelo IPCA, 90% maior que o deixado pelo “príncipe” neoliberal.
O STF vai decidir se o acordo entre Governo e centrais sindicais vale ou não.
Então, o que pretendem tucano e atucanados?
Bom, primeiro “tirarem onda” de defensores dos  trabalhadores mais humildes, do povão que “a chefia”  mandou esquecer, criande desgastes para o Governo Dilma.
Mas, sobretudo, querem detonar uma regra que este país nunca teve inscrita na lei: a de que salário mínimo nunca desce, que sempre recupera a perda inflacionária e incorpora em si o crescimento da economia.
Ou seja, o que o bolo crescer é para todos. Não só para os bicos ávidos do capital.

Economia

[...]  Inflação resiste, dólar cai e governo tenta conter crédito

Um dia depois de anunciar medidas para tentar conter o ingresso de capitais externos, que valoriza o real, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, determinou mais uma ação, desta vez para conter um inimigo mais imediato, a inflação. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito ao consumo, inclusive o imobiliário, dobrou de 1,5% para 3%. O ministro volta a empregar uma das armas que usou em janeiro de 2008, também para brecar uma economia a pleno vapor. Os resultados não foram brilhantes: o crédito caiu no primeiro mês, estacionou no segundo e voltou a crescer daí em diante. E a arrecadação do IOF das pessoas físicas deu um salto, de R$ 3 bilhões para R$ 7,6 bilhões. O aumento da tributação agora pode ser mais eficaz porque há restrição nos prazos de financiamento, acreditam a Fazenda e o BC.

Acossado por nova onda de valorização do real e pelo avanço dos preços, o governo teve notícias ruins nos dois campos ontem. O dólar caiu 1,85%, para R$ 1,5840, sinal de que a extensão do IOF para empréstimos externos superiores a um ano foi encarado como inócuo.

Já o IPCA subiu 0,79%, quase igual ao 0,8% de fevereiro, quando a expectativa era de um recuo razoável. Com isso, a inflação no primeiro trimestre chegou a 2,44% e em 12 meses, a 6,3%. Dessa forma, a variação dos preços pode ultrapassar o teto da meta, de 6,5%, em abril. O resultado do IPCA de março refletiu a reaceleração das cotações dos alimentos, a disparada dos preços das passagens aéreas e combustíveis, o aumento expressivo do vestuário e a elevação significativa dos serviços (como aluguéis, empregados domésticos, conserto de automóveis e mensalidades escolares).
Valor Econômico

Governo deve adotar mais medidas de contenção de crédito, segundo a ata do Copom

O COPOM - Comitê de Política Monetária - abriu a porta para lançar mão de novas medidas complementares à alta dos juros no esforço de combate à inflação, consolidando a nova abordagem “híbrida” do Banco Central, sob o comando de Alexandre Tombini.

Fabio Graner e Adriana Fernandes – O Estado de S.Paulo

Na ata da última reunião, o BC apresentou pela primeira vez um cenário alternativo aos que normalmente coloca no documento, mostrando que, se o dólar seguir no nível recente e os juros subirem como espera o mercado, a inflação em 2012 já cairia abaixo da meta de 4,5%.
Além disso, no mesmo contexto, o órgão sugeriu que “eventuais” novas medidas macroprudenciais (como o aperto no crédito e o aumento do compulsório dos bancos, de dezembro) poderiam levá-lo a reavaliar a estratégia de juros. Boa parte do mercado leu esse novo parágrafo da ata como indicação de que o ciclo de aperto está próximo do fim e a Selic só subirá mais uma vez, em 0,5 ponto porcentual.
De acordo com a ata, o quadro inflacionário continuou complicado desde a reunião de janeiro. Na visão do Copom, apesar dos choques de alimentos e de tarifas de ônibus urbanos, a inflação também reflete a continuidade do chamado “descompasso entre oferta e demanda”. Isto é, a incapacidade da economia de produzir bens e serviços no volume que os consumidores têm procurado ainda pressionaria preços, embora a perspectiva seja de que esse descompasso diminua, refletindo os ajustes nos juros, no crédito e o aperto fiscal promovido pelo governo, que foi elogiado no documento do BC.
“Importantes decisões foram tomadas e executadas, as quais apoiam a visão de que, no início deste ano, teve início um processo de consolidação fiscal”, destacou a ata, em referência ao corte de R$ 50 bilhões no Orçamento.
Essa declaração sobre o esforço fiscal e a política de atuar não só com juros, mas também com outros instrumentos para combater a inflação, mostram que o BC se alinha cada vez mais ao Ministério da Fazenda de Guido Mantega, com quem a autoridade monetária vivia às turras na gestão Henrique Meirelles.
De acordo com o BC, a inflação terá dois comportamentos distintos. O primeiro, que deve durar até por volta de setembro, é de índices elevados no acumulado de 12 meses, até maiores que os atuais (ao redor de 6% para o IPCA). A partir do fim do ano, contudo, a diretoria enxerga desaceleração do IPCA e convergência para a meta.
“A diretoria do BC parece estar buscando uma forma de inserir novas ideias nos participantes do mercado sobre as perspectivas de inflação, já que seus pensamentos não estão ajudando-o a cumprir seu dever nesse sentido”, disse o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, em relatório. “A nosso ver, soa como uma tentativa para acalmar as mentes preocupadas e para sinalizar que um processo de aperto monetário agressivo não está no radar”, acrescentou Santos, para quem o BC confia em sua estratégia.

Há 3 meses, inflação quase Zero

preço dos alimentos
    Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou zerada em agosto. E, graças especialmente à queda dos preços dos alimentos, a taxa acumulada neste ano está em 3%, enquanto a acumulada nos 12 meses encerrados em agosto é de 4,49%, ou seja, abaixo dos 4,5% do centro da meta de inflação do governo para este ano.

    De junho a agosto, segundo o IBGE, os preços dos alimentos caíram quase 2% e a taxa de inflação subiu apenas 0,05%.
    “Se a taxa fosse divulgada com uma só casa, isso equivaleria a zero”, destacou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos,
    Apesar da trajetória favorável dos preços dos itens alimentícios nos últimos meses, Eulina observou que, na passagem de julho para agosto, houve uma pequena aceleração nos preços desse grupo de produtos, influenciada por problemas climáticos no Brasil e em países como a Rússia, com impacto sobre os preços do trigo, da soja e derivados.  
    “Há sinais claros de arrefecimento na queda dos preços dos alimentos”, disse Eulina. Segundo ela, para o IPCA de setembro, as únicas pressões já conhecidas sobre a taxa são os reajustes de energia elétrica em Belém e em Brasília e da taxa de água e esgoto em São Paulo.

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Inflação quase zero em julho deve reduzir projeções do ano

A primeira semana de agosto trouxe uma série de notícias muito benignas para a inflação, que devem começar a refletir em projeções de uma inflação menor no acumulado do ano. A principal notícia foi a estabilidade de preços ao consumidor medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação do Brasil. O IPCA encerrou julho com inflação de 0,01%, praticamente estável em relação a junho, quando o índice teve variação zero, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da estabilidade do índice geral, os dados do IPCA mostram outros movimentos importantes para a inflação, como um índice de difusão muito baixo (no mês, mais da metade dos produtos pesquisados apresentaram queda de preços e não aumento), os preços dos serviços demonstraram desaceleração em julho mesmo sendo este um mês de férias (ficaram em 0,34% em julho, abaixo do 0,41% de junho e próximo ao aumento de 0,27% registrado em julho de 2009), e ainda núcleos bastante comportados. Os núcleos são cálculos da inflação que isolam diferentes itens e assim mostram um comportamento mais geral dos preços. Eles variaram de menos 0,07% até mais 0,24%.
Com o resultado quase zero de julho, nos sete primeiros meses do ano o IPCA soma elevação de 3,1%, um pouco acima dos 2,81% de igual intervalo de 2009. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, a inflação apurada pelo índice atinge 4,6%. O percentual é ligeiramente menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 4,84%.
Como a inflação tem sido puxada para baixo pela deflação em alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede o comportamento dos preços para famílias com renda de um até 2,5 salários mínimos, apresentou queda de 0,56% em julho, registrando sua menor taxa deste setembro de 2008, quando houve retração de 0,57%, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, o indicador registrou recuo de 0,38%. No acumulado do ano, o indicador apresenta alta de 4,20%. Nos últimos 12 meses houve avanço de 4,65%.
Na contramão, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), também calculado pelo IBGE, subiu 0,74% em julho, após ter apresentado elevação de 0,66% em junho. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 747,36 em junho para R$ 752,86 em julho. Desse total, R$ 424,66 se referem às despesas com materiais e R$ 328,20 são relativos ao gastos com mão de obra, com avanço de 0,49% e 1,06%, respectivamente, ante junho.
No acumulado do ano, a alta do custo da construção foi de 5,10% e, nos últimos 12 meses, chegou a 6,79%. Os números são calculados pelo IBGE, em convênio com a Caixa Econômica Federal.

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Regra para aumentar o salário mínimo

As centrais sindicais, políticos e governo e oposição vivem discutindo regras e percentuais para aumento do salário minimo. Sendo assim, sugiro uma regra simples e que tem certeza agradará aos trabalhadores. 
É a seguinte: 

  • A partir do dia 01/01/2011 o salário mínimo receberá o mesmo percentual de aumento concedido aos juízes do STF, seja aumento ou gratificação. 
O por que desta proposta tão singela?...
Leia abaixo:

Débora Santos
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (5) encaminhar ao Congresso Nacional proposta de projeto de lei que prevê aumento de 14,7% nos salários da magistratura, a partir de janeiro de 2011.
Se o projeto for aprovado sem modificações, o salário de um ministro do Supremo passará de R$ 26. 723,00 para R$ 30.675,00.
O reajuste foi calculado por uma comissão de juízes com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2009 e projetado para 2010.
A esses itens foi somado ainda percentual suprimido do aumento concedido pelo Congresso no ano passado.
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O Mercado eleva previsão de alta do PIB para 7,2%, aponta pesquisa do BC

A previsão de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2010 foi elevada de 7,13% para 7,20%, segundo os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central.
A pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira, mostra ainda que não houve alteração na estimativa para 2011, que permaneceu em 4,5%.

Para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a projeção foi mantida para este ano (5,55%) e para 2011 (4,80%).

Já a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, no fim deste ano subiu de 12% ao ano para 12,13%. Para o final do próximo ano, no entanto, foi mantida em 11,75%. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, no início de junho, a taxa foi elevada em 0,75 ponto percentual, para 10,25%.

Para a cotação do dólar, também não houve alteração, com projeção de uma taxa de câmbio de R$ 1,80 e R$ 1,90 para o final de 2010 e de 2011, respectivamente.

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Coisas do Brasil

Apesar de ser um dos mais altos juros básicos do mundo - se não for o maior -, este ano os juros reais chegaram ao patamar mais baixo da historia do país.

Essa taxa é resultado da combinação da Selic efetiva observada no primeiro semestre do ano e a projeção de Selic a 12% em dezembro, descontada a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano, estimada em 5,5%. 
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Inflação de maio é a menor do ano

A inflação oficial do país, medida pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, registrou no mês de maio 0,43%. 


Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, a taxa registrou o menor percentual do ano. 


Com este resultado, a inflação acumula alta de 3,09% até o momento. E o que é melhor, com tendência de queda. 


Mesmo assim os colonistas, especialistas e economistas regiamente patrocinados pela agiotagem fica a fazer terrorismo e sugerir que o BC aumente a selic.


Corja!!!

Goldman Sachs prevê crescimento de 7,5% do PIB brasileiro este ano


Guilherme Barros – IG

As estimativas de crescimento para o Brasil este ano não param de ser revistas.
Agora é a vez do Goldman Sachs, que está prevendo um índice de crescimento de 7,5% para o País em 2010. Só para o primeiro trimestre, a previsão é de 2,2% – antes, era de 1,5%.
Segundo o economista Paulo Leme, diretor do Goldman Sachs para os países emergentes, esse crescimento explosivo se deve, em grande parte, às ações promovidas pelo governo após a crise.
Entre elas, citou a injeção de estímulo fiscal com maiores gastos do governo, o crescimento vertiginoso do crédito dos bancos públicos, a adoção de uma política monetária mais frouxa com a queda da taxa de juros, o aumento do salário mínimo e a redução temporária do IPI.
Tudo isso provocou uma explosão de consumo no país e que gerou esse crescimento vertiginoso da economia.
A má notícia é o aumento da inflação. A inflação oficial media pelo IPCA, segundo o GS, deverá atingir este ano a marca de 6,2%, ligeiramente abaixo do topo da meta, que é de 6,5%.
Em razão disso, o Banco Central, na opinião de Paulo Leme, terá de adotar uma política mais restritiva.

Gente que mente e omite


O PSDB, que é o dono do site www.gentequemente.org.br,  lançou em seu site oficial (www.mobilizapsdb.org.br) um banner com uma animação que remete a vários textos e vídeos. Vou tratar delas. Começo pela de número cinco, onde há link para um vídeo que pede que os tucanos divulguem as “realizações” do PSDB na economia.
Ali há a informação de que o salário mínimo, nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (1993-2002), aumentou 47%. Fui ao site do DIEESE (www.dieese.org.br), recuperar os valores do salário mínimo naquele período. Depois usei a “calculadora do cidadão” do site do Banco Central. Vamos aos resultados. Usarei dois critérios.
O primeiro, o valor do salário mínimo no dia da posse e o segundo, a comparação entre o primeiro salário fixado pelo presidente e aquele com que termina o mandato.
O salário mínimo que Fernando Henrique encontrou foi de R$70,00. O que deixou, R$200. A inflação medida pelo IPCA no período jan/95 a dez/02 foi de 100,68%. Portanto o salário, se recebesse apenas a reposição da inflação seria de R$140, 47. Como era de R$200,  houve uma variação positiva de 42,38%.
No segundo critério, comparando o primeiro salário estabelecido por FHC (R$100), em maio de 1995, e considerando que a inflação acumulada dali até dezembro de 2002 foi de 87,78%, o crescimento real foi de 6,5%.
Agora vamos fazer as mesmas contas, com os mesmos critérios, com os valores do salário mínimo no Governo Lula (2003-2010).
No primeiro critério, Lula recebeu o país com um salário mínimo de R$200. De jan/03 até março deste ano (último índice de inflação disponível) houve desvalorização da moeda de 50,99%. Somente para compensá-la, portanto, o salário passaria a R$301,98. Como o salário é de R$510, a elevação é de 68,89%.
No segundo critério, o primeiro salário estabelecido por Lula (R$240), considerada a inflação até março passado (42,62%), levaria a um salário corrigido de R$344,69. Como é de R$510, a variação positiva é de 47,96%.
Portanto, a comparação que os tucanos NÃO fazem é esta:
Critério 1: Lula 68,89% x 42,38% FHC;
Critério 2: Lula 47,96% x 6,5% FHC.
Usei, como disse, o IPCA como deflator dos valores. Outros índices podem produzir pequenas variações, mas farão o mesmo a um e a outro.
O PSDB pode divulgar só parte da verdade, não mente, mas mesmo quando não mente, omite. Será que pensam que as pessoas são “sem noção” e não percebem que o salário mínimo aumentou muito mais no governo Lula? Será que os tucanos acham que as pessoas são tolas? Eu fui buscar os índices, mas até uma pessoa simplória que não saiba fazer porcentagem percebe o óbvio.
Aliás, se o PSDB quiser fazer campanha com números de comparação FHC x Lula, há outra coisa óbvia: Dilma ganha.