Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou zerada em agosto. E, graças especialmente à queda dos preços dos alimentos, a taxa acumulada neste ano está em 3%, enquanto a acumulada nos 12 meses encerrados em agosto é de 4,49%, ou seja, abaixo dos 4,5% do centro da meta de inflação do governo para este ano.
De junho a agosto, segundo o IBGE, os preços dos alimentos caíram quase 2% e a taxa de inflação subiu apenas 0,05%.
“Se a taxa fosse divulgada com uma só casa, isso equivaleria a zero”, destacou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos,
Apesar da trajetória favorável dos preços dos itens alimentícios nos últimos meses, Eulina observou que, na passagem de julho para agosto, houve uma pequena aceleração nos preços desse grupo de produtos, influenciada por problemas climáticos no Brasil e em países como a Rússia, com impacto sobre os preços do trigo, da soja e derivados.
“Há sinais claros de arrefecimento na queda dos preços dos alimentos”, disse Eulina. Segundo ela, para o IPCA de setembro, as únicas pressões já conhecidas sobre a taxa são os reajustes de energia elétrica em Belém e em Brasília e da taxa de água e esgoto em São Paulo.
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