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Os planos de saúde e os três porquinhos

Uma fábula atual
De repente, não mais que de repente a vênus enferrujada começou a espancar a medicina privada, por que?...
Eu, os três porquinhos e todos jornalistas amestrados da empresa sabemos o porque, você não sabe, quer saber?
Vou te dizer, do meu jeito, curto e grosso.
Chantagem.
Pura chantagem!
Os planos de saúde decidiram migrar suas verbas publicitárias para a web e os bacurins não aceitam perder dindin.
Os planos de saúde e os três porquinhos se merecem.
Corja!
Ah, mais uma coisita, por que será que os grandes jornalistas desse país não denunciam essa corrupção imunda?...




Dilma aumenta piso dos professores 100% a mais que a inflação

O MEC - Ministério da Educação - anunciou o aumento do piso salarial dos professores em 13,01%. O novo valor será de R$ 1.917,78 e passa a valer a partir deste mês.  


 

O novo valor foi apresentado após encontro entre o novo ministro da Educação, Cid Gomes, e representantes do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).




O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.

Marco legal

O reajuste está previsto no artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O piso salarial do magistério foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:

“Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta emenda constitucional, os estados, o Distrito Federal e os municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:

III — observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei disporá sobre:

e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; (...).”

Esse dispositivo constitucional foi regulamentado pela Lei nº 11.738/2008. Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Briguilinks do dia

Saber a hora de terminar um romance é o máximo da sabedoria amorosa

por Fábio Hernandez - um "escritor barato" como se define

Li outro dia trechos do livro de memórias escrito por Napoleão quando, miseravelmente abatido e doente, aguardava a morte na Ilha de Santa Helena. Napoleão me impressiona não pela genialidade militar ou pela grandeza histórica. O que realmente me admira em Napoleão são suas observações pessoais e amorosas.
Napoleão, quando estava voltando de alguma campanha no exterior, mandava avisar Josefina. O libidinoso general queria que ela parasse de tomar banho para recebê-lo com cheiro de mulher. Cheiro mulher. Não há essência que se compare remotamente em poder de arrebatamento ao cheiro de mulher. Napoleão tinha toda a razão.
A sorte da multibilionária indústria de perfumes femininos é que as mulheres não concordam com Napoleão. E gastam muito dinheiro para alterar o melhor cheiro do mundo. (Em italiano a frase soa ainda melhor. Profumo di donna, nome de um filme italiano do qual lembro apenas isso, o nome. Há alguns anos Al Pacino foi o protagonista de uma refilmagem.)
De um modo geral, quanto menos a mulher se afasta dela mesma, tanto melhor. Seios naturais, de qualquer tamanho, são melhores que seios com silicone. Cabelos naturais são melhores que cabelos mentirosos. O cheiro pessoal e intransferível de cada mulher é melhor que o melhor perfume.
Mas o que mais me tocou na leitura do memorial de Napoleão foi uma frase que li no prefácio. Não era exatamente uma reflexão amorosa, mas se presta com perfeição às histórias de amor. Acho que o prefácio era de Malraux, mas não estou certo. Como vocês sabem muito bem, minhas certezas são raras. Cada vez mais raras.
A frase dizia mais ou menos o seguinte: tudo que restava a Napoleão, quando decidiu escrever seu relato em Santa Helena, era lutar pela posteridade. Era sua luta mais importante. Mais que Waterloo, mais que Austerlitz, mais que qualquer outra. A luta pela posteridade. As palavras poderiam fazer por Napoleão o que a espada não conseguiria. E fizeram. Napoleão venceu a luta pela posteridade. A imagem do grande corso é ensolarada como certas manhãs de dezembro na Vila Mar.
Lutar pela posteridade. Às vezes não restam mais opções que essa para o homem e a mulher. É uma situação típica dos finais de caso. O amor já foi derrotado, inapelavelmente derrotado, como Napoleão em Waterloo, e mesmo assim a gente segue cegamente em frente num caminho de sofrimento, angústia, agressões, humilhações. E então perdemos a luta pela posteridade. A imagem que guardamos de um caso de amor que teve tantas coisas sublimes fica irremediavelmente danificada como uma fotografia cortada por uma tesoura.
É preciso ter coragem para reconhecer quando não resta mais que a luta pela posteridade num romance. Somos sempre tentados a ir adiante, na esperança caótica e vã de ressuscitar o que está morto. Eu perdi algumas lutas pela posteridade. Tenho derrotas doídas em história. Lamento o erro histórico de não ter me recolhido a minha Santa Helena particular em certas ocasiões. Lembranças que poderiam me aquecer nos momentos de frio pela vida afora foram destruídas em finais de caso que se estenderam além do que seria razoável. Saber a hora de terminar o romance em nome da posteridade talvez seja a forma mais sublime, e mais difícil, de sabedoria amorosa.


Admitir que o único porto que resta é Santa Helena exige uma coragem de Napoleão.

Chegou a hora, por Saul Leblon

Os interesses entrincheirados no bunker conservador urram, salivam e rosnam. Mas chegou a hora.

A hora do Brasil e a da mídia.

São ponteiros indissociáveis de um mesmo relógio histórico.

A crise mundial se espraia e se agrava.

A guerra do petróleo entre economias desesperadas é o novo front da desordem neoliberal.

Bombardeia-se o inimigo com volumes adicionais de óleo despejados no mercado.

O empoçamento da oferta diante de uma demanda exaurida por sete anos de crise sistêmica da ordem capitalista derruba as cotações.

Do petróleo e de tudo o que estiver pela frente.

Economias exportadoras de matérias-primas se comprimem e se dilaceram.

Ganha a guerra quem resistir ao preço mais baixo: Opep, xisto norte-americano, petróleo russo, barril bolivariano, pré-sal brasileiro…

Quem sobreviverá?

Ninguém sabe. Há interações econômicas e políticas específicas dentro de cada barril.

A estrutura de preço reflete estágios tecnológicos, escalas de reservas, mas também estruturas de poder e conflitos de interesse.

No Brasil, o barril do pré-sal embute a eficiência tecnológica da Petrobras, de um lado.

De outro, espelha a ordem unida de um conservadorismo determinado a usar o pé de cabra do combate à corrupção para implodir a regulação soberana dessas reservas.

Os black-blocs anti-estatal agem como se não houvesse amanhã.

A ordem é queimar tudo.

O país precisa rediscutir as bases do seu desenvolvimento, para que a sociedade possa repactuar o passo seguinte de sua história e preservar seus trunfos da sanha demolidora e cega.

Isso não se faz com um sistema emissor que interdita o debate e veta antecipadamente as ideias, lideranças e políticas que afrontam os interesses por ele representados.

A crispação do discernimento social, fomentada pela infusão cotidiana de intolerância e incerteza, semeia o fatalismo e a rendição. Embota consciência crítica. Ofusca o esclarecimento argumentativo.

Insufla a prostração da sociedade na construção do seu destino.

O conjunto enrijece a encruzilhada econômica brasileira.

O dispositivo midiático chantageia e entorpece ao mesmo tempo e com igual intensidade.

Desenha o dragão do caos e vende a fraude de que as tesouras criteriosas de Joaquim Levy cuidarão de domá-lo.

O piloto proficiente cuidará de aliviar a carga da aeronave brasileira, garantindo a travessia da turbulência sem renunciar à rota feita de ajuste fiscal, juros siderais, fim dos incentivos anticíclicos, do crédito subsidiado etc etc etc.

Em caso de despressurização, mantenham-se calmos, com os cintos afivelados.

Máscaras de oxigênio não cairão a sua frente…

Boa viagem!

Antes que os contatos com a torre sejam interrompidos, é recomendável avaliar o custo/benefício dos mapas de voo em litígio num mundo em conflagrada gincana para o imponderável.

É nessa intersecção da disputa política e econômica que avulta a importância inexcedível das relações entre mídia e democracia, mídia e oligopólio, mídia e soberania, mídia e repactuação do desenvolvimento brasileiro.

São temas que se entrelaçam e se reconfiguram.

O Brasil não atravessará o Rubicão que se avizinha sem perdas e danos.

Terá que eleger prioridades, prazos, salvaguardas, concessões e metas a preservar.

Quem decidirá a rota e ajustará o percurso a cada solavanco?

Uma ampla repactuação democrática do modelo de desenvolvimento?
Ou as oficinas Levy e Associados?

A opção democrática, à altura da crise em curso, inclui como requisito o arejamento regulatório do ambiente midiático.

A urgente reordenação desse poder que rejeita qualquer contrapeso – ao contrário de todos os demais –  assenta-se em uma premissa adicionada de urgência inquestionável pela crise.

Uma verdadeira democracia não pode existir sem diversidade e pluralidade de informação.

O país não avançará nas transformações econômicas e sociais requeridas pela desordem neoliberal se não capacitar o discernimento político, entre outros, de mais de 60 milhões de homens e mulheres que saíram da pobreza ou ascenderam na pirâmide da renda e agora aspiram à plena cidadania.

A preservação do atual poder de veto que a emissão conservadora acumulou ao longo da história tornou-se um dos mais sérios gargalos ao passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.  

Daí a importância da indicação de Ricardo Berzoini para a pasta das Comunicações do segundo governo Dilma.

Ela está afivelada à discussão de um setor que há muito passou de referência a referido no mosaico da disputa política e na percepção da sociedade

A radicalização – progressiva, ininterrupta, desrespeitosa e assumida —  desnudou o objeto.

A mídia tornou-se o principal argumento em defesa da regulação da mídia.

A voz que se avoca uma pretensa universalidade soa cada vez mais particularista.

Quanto mais exclamativa e garrafal, menos crível e mais suspeita.

Não há nessa percepção qualquer traço de fobia persecutória.

Há antecedentes.

Abundantes, a ponto de justificar o temor de que se repitam, como em 32, em 54, em 64, em 1989, em 2002, em 2006, em 2010 e em 2014.

Múltiplas referenciais históricas estão documentadas.

Há recorrência na intervenção indevida que mancha, enfraquece, humilha a democracia e comprime as balizas do desenvolvimento, a contrapelo das urnas.

Há 26 anos, a Constituição brasileira determinou a criação de um Conselho de Comunicação Social no Congresso para auxiliar na implementação e regulação da mídia, dotando-a do escopo plural que a redemocratização preconizou.

Não foi feito até hoje.

O fato significativo de não ter sido feito até hoje, evidencia a pertinência do debate regulatório tornado agora inexorável pela tensão política e econômica.

Quem, a exemplo do que dizia Brizola, acredita que 'enquanto houver poder equivalente ao da Rede Globo no país, não haverá democracia efetiva em nossa sociedade', só pode saudar com otimismo democrático o que diz o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini:

'É importante abrirmos um debate muito fraterno, muito transparente para que a população brasileira, suas representações empresariais, sindicais, sociais, possam debater com muita profundidade e muita democracia o que significam as comunicações gerais no Brasil, especialmente as comunicações que são objeto de concessão pública", disse o ministro na posse

Acreditar que os economistas — ou pior, os mercados –  detêm o poder miraculoso de pensar a sociedade acima dos seus conflitos e interesses é, como diz Thomas Piketty, uma gigantesca piada.

De mau gosto, a essa altura dos acontecimentos.

Se o poder blindado da mídia tornou-se um dos fiadores paralisantes dessa fraude, um difusor de impasses e interditos, urge desobstruí-lo.

A experiência de outros países pode ser um atalho providencial a quem, como o Brasil, está refém da velocidade dos mercados e precisa contorna-los com igual presteza e contundência.

É disso que trata o Especial de Carta Maior republicado agora que reúne reportagens e análises de diferentes legislações de regulação da mídia em vigência no mundo.


Com essa contribuição, Carta Maior saúda o debate ecumênico sobre o tema finalmente anunciado pelo governo. E torce para que ele produza frutos, a tempo de desviar o país do voo cego preconizado pelos interesses sabidos, em meio à tempestade mundial.

Dilma Invocada: manda recado ao PMDB do Senado

O PMDB está insinuando entregar a vice-presidência do Senado a um tucano?...
Por que não entregam a presidência e ficam de vice?...
Estão imaginando que vou ceder a chantagens?...
Estão redondamente enganados!



Cultura inútil

Poder, política e corrupção - pública e privada -



Max Weber: “Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte”.
Machado de Assis: “A corrupção escondida vale tanto como a pública: a diferença é que não fede”.
Sigmund Freud: “O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los”.
Oswaldo Aranha: “O Império foi a hipocrisia organizada, e a República a falsidade oficial”.
Mao Tse-tung: “A política é uma guerra sem derramamento de sangue, e a guerra uma política com derramamento de sangue”.
Ronald Reagan: “Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira”.



Operação lava jato - a partir de agora é que começa a corrupção

A escandalização patrocinada pela grande mídia (pig) para alavancar a candidatura dela (Aécio Neves) na eleição presidencial do ano passado, não conseguiu o objetivo desejado, eleger o dito sujo. Dilma foi reeleita e melhor, fixou no inconsciente coletivo a marca indelenável de combate a corrupção.

Mas, para quem acompanha o escândalo (quase esquecido do pig) é que veremos o que é corrupção. Sabem por que?

O judiciário - o mais corrupto dos poderes - vai ser provocado.

Que eles farão?...

Com certeza esquecerão do "domínio do fato" e protejeram os corruptores - donos das empreiteiras, bancos e Cia -.

Anotem!

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O ato e a falha, por Jânio de Freitas

no Folha de São Paulo

Uma hipótese: Barbosa quis testar o poder e a liberdade de ação de que vai dispor com Joaquim Levy

O incidente do ministro Nelson Barbosa com o salário mínimo é menos simplório do que indicado em sua redução, de aparência unânime, a mais um trompaço temperamental da "gerentona".

O ministro do Planejamento não está estreando em governo. Nem mesmo na área de política econômica. Em seus anos de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, até desentender-se com Guido Mantega, pôde comprovar a profunda relação entre o que se passa na área econômica e as condições em que Presidência caminha, em política, na administração e com os cidadãos.

Nelson Barbosa decide dar uma entrevista coletiva no primeiro dia útil do novo governo, espremido entre o feriado da posse presidencial e o fim de semana. Não expõe o motivo de tanta pressa. Não espera, sequer, que o seu parceiro da Fazenda e de ideias seja empossado já no próximo dia útil. Mas Nelson Barbosa fala no plural: "vamos". Faz as manchetes com o tema dominante e, excluídas as obviedades, quase único de sua oferecida fala: "Vamos propor uma nova regra de reajuste do salário mínimo para 2016 a 2019 ao Congresso Nacional nos próximos meses".

A pressa é mais abrangente: Nelson Barbosa anuncia no primeiro dia útil deste ano e do novo governo uma alteração que, se vigorar, só o fará no ano que vem. Por si mesma, essa antecipação não faz sentido. É, talvez, uma medida a ser iniciada proximamente, convindo abordá-la desde logo? Não, nada há estabelecido: a proposta ao Congresso será nos vagos "próximos meses". Também do ponto de vista administrativo e legislativo, portanto, o anúncio não faz sentido.

Muito menos há sentido em um integrante do governo, no primeiro dia do ano e do próprio governo, anunciar alteração em um dos fatores mais sensíveis na relação entre governo e população. Como ato político é, no mínimo, de espantosa temeridade.

Nelson Barbosa dispôs de um elemento a mais para saber o peso, no governo, do tema salário mínimo. Esse elemento foi dado pela própria Dilma, menos de 24 horas antes do chamado aos repórteres para ouvir a comunicação do ministro do Planejamento: até por causa do seu desgaste com as escolhas de Joaquim Levy e Nelson Barbosa, nem na posse Dilma Rousseff deixou de reiterar a imutabilidade da regra vigente do salário mínimo. Nelson Barbosa estava lá, ouvindo-a.

Uma hipótese: velho crítico do salário mínimo, ao qual atribui efeitos corrosivos nas contas governamentais, como declarou contra a opinião de Dilma quando se iniciava a campanha eleitoral, Nelson Barbosa tomou-se da presunção de um poder mais do que suficiente para fixar, vitoriosa com ele, uma das suas insistências derrotadas nas discordâncias com Guido Mantega. E a imporia com Mantega ainda como ministro, não mais seu superior, mas um igual posto no papel de derrotado. Hipótese improvável, sim. Desprezível, não.

Outra, menos requintada: Nelson Barbosa quis testar o poder e a liberdade de ação de que vai dispor com Joaquim Levy. Um desafio. Recebeu a resposta ou parte dela, ambas insatisfatórias.

Pode-se imaginar uma série de outras hipóteses, melhores e piores. Até onde chego, nenhuma capaz de dar sentido administrativo ou político à atitude do novo ministro. Nelson Barbosa, no entanto, não sendo ingênuo nem de pouca inteligência, por certo agiu com um propósito que, a seu ver e cabe supor que no de Joaquim Levy, tem sentido.

A indagação que não se precisa fazer, talvez a mais importante, é a da absorção do episódio. É o caso típico das sequelas inevitáveis, tanto de quem se sentiu provocada como de quem precisou fazer uma retirada pública. Nenhum dos dois se olha e se ouve da maneira de antes. Com todas as consequências disso.

Dilma mantém a plenitude de tudo que disse campanha, por Diogo Costa

- A vaca não tossiu, nem tossirá - 





Impressiona a quantidade de lendas e até mesmo de mentiras que se diz todos os dias sobre a presidenta Dilma Rousseff. A questão do "nem que a vaca tussa" agora virou moda, não é mesmo?
Pois essa expressão foi utilizada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 17 de setembro de 2014, em Campinas, para se referir a direitos trabalhistas específicos. Notem que Dilma falou sobre direitos trabalhistas, não sobre benefícios previdenciários! Mas vamos em frente.
Vejamos o que ela de fato disse:
"Eu não mudo direitos na legislação trabalhista. O que nós podemos fazer... por exemplo, no caso da lei do menor aprendiz, nós fizemos adaptações", disse ela em entrevista coletiva, após encontro com empresários em Campinas (SP).
E prosseguiu:
"Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa."
Está aí, com todas as letras e sílabas que existem na face da Terra, e para quem quiser ver e ler, o que foi que a presidenta disse naquela oportunidade. Não há margem para a mais mínima sombra de dúvidas. Está demonstrado e provado que ela se referia ao tema das férias, do 13º, do FGTS e da hora-extra. Está gravado indelevelmente e qualquer um, de boa-fé, pode constatar.
De modo que vou repetir mais uma vez o que ela disse a respeito dos específicos direitos trabalhistas (afinal de contas foi aí que surgiu o tal de 'nem que a vaca tussa'):
"Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa."
Ou seja, Dilma se comprometeu de corpo e alma com a preservação e com a não mudança - "nem que a vaca tussa" - dos seguintes direitos:
1) Lei de férias;
2) 13º salário;
3) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
4) Hora-extra.

Repito e encerro: o tal de "nem que a vaca tussa" está gravado e qualquer um pode assistir e ler, e nessa frase Dilma se comprometeu com temas específicos, sobre os quais mantém absoluta fidelidade. Foi dito por Dilma, de forma nítida, específica e cristalina, quais são os direitos que ela disse que iria preservar de qualquer forma.
O resto é pura má-fé e mentiras cabais e absolutas a respeito do que Dilma realmente falou durante a campanha. O que Dilma disse na campanha está sendo rigorosamente cumprido e quem disser o contrário infelizmente está a mentir para a população brasileira. Chega a apavorar a quantidade colossal de mentiras que se diz a respeito desse tal de "nem que a vaca tussa".
Que a direita minta sobre isso e explore o tema, tudo bem; mas a esquerda cair nessa esparrela mentirosa? Só com uma alta dose de má-fé.



Veja a "competência" de quem mais critica a incompetência dos governos petistas

- Os *porcos também não olham para o rabo -





247 - Ontem segunda-feira (05/01/2015) teve uma surpresa. O busto do fundador do império, Victor Civita, não está mais na recepção do prédio, na Marginal Pinheiros.
O motivo: em crise financeira, a Abril devolveu metade do espaço para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do empreendimento.
A Previ, agora, irá alugar o espaço para outros clientes corporativos e decidiu retirar o busto porque, aos poucos, a Abril se torna minoritária no local.
A crise financeira da Abril tem raízes tecnológicas (a migração do leitor para plataformas digitais) e econômicas (a disseminação de conteúdos gratuitos de qualidade), mas também editoriais.
Ao se engajar politicamente de forma inédita, tendo rodado milhares de exemplares da famosa capa de Veja 'Eles sabiam de tudo' para que a mesma fosse distribuída como um panfleto político, às vésperas de uma eleição presidencial, a Abril perdeu credibilidade e leitores – e ainda se viu forçada a publicar um direito de resposta no dia da eleição.
Recentemente, a Abril anunciou o fechamento de revistas como a Info, que migrou para a plataforma digital. Cerca de 10 publicações foram transferidas para a Editora Caras. E os carros-chefe da editora, Veja e Exame, também vêm sofrendo cortes nas áreas editorial e comercial.
*Pig



Bom dia

- Rir é o melhor remédio - 




O delegado chega para o genro de uma vizinha e diz:
- Mas homem, você viu os dois moleques espancando sua sogra e não fez nada...
- Delegado, já eram dois que batiam nela, pra quê mais um? Aí seria covardia demais!