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Mensagem da Vóvó Briguilina

Quando você encontrar um caminho sem obstáculos ...coitado. Caiu num abismo.

Oremos pela Paz

"AEROPORTO É SÓ A PONTA DO ICEBERG DE AÉCIO"

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta segunda-feira, 28, que as declarações do presidenciável tucano Aécio Neves sobre o caso do aeroporto em Cláudio (MG), construído quando Aécio era governador de Minas em terreno de seus familiares, não são suficientes e disse ainda que o tucano ainda terá problemas para explicar "outras coisas".

"Absolutamente não está explicado [o caso do aeroporto]. E vai ser muito difícil explicar essas e outras coisas que aconteceram em Minas Gerais nos últimos tempos. Aquilo que conheço da minha relação com companheiros de Minas Gerais, o governador [Aécio] vai ter dificuldade de explicar muitas coisas. O aeroporto é apenas a ponta do iceberg de um tipo de prática que marcou aquele governo", disparou Carvalho. "A barreira de proteção ao governo [Aécio Neves] foi tão grande que a população do país não conhece o que se passou em Minas Gerais efetivamente", disse o ministro ao jornal O Globo.

As declarações duras do secretário da Presidência da República reacendem a discussão em torno da polêmica obra. Justamente no momento em que a cúpula da campanha de Aécio Neves não esconde sua preocupação com a repercussão que o assunto tomou. A constatação reservada no PSDB é que, independente da legalidade da obra, o episódio deixou Aécio na berlinda e abriu um flanco na candidatura tucana, que passou a ser bem explorado pela campanha de Dilma Rousseff.

Ao jornalista Gerson Camarotti, um parlamentar do PSDB chegou a alertar que o próprio Aécio terá que responder, em debate com Dilma, quantas vezes desceu de jatinho no aeroporto de Cláudio. "O problema é que o episódio do aeroporto pode tirar o PSDB do ataque, colocando a candidatura de Aécio na defensiva. Temos que sair dessa armadilha", afirmou o tucano (leia mais).

O coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), informou que o partido irá acionar Gilberto Carvalho, por ato de improbidade.

Imprensa cria e alimenta o pessimismo

Jornal GGN - A presidente Dilma Rousseff (PT) comparou o pessimismo disseminado em relação à política econômica de seu governo ao que aconteceu no período pré-Copa do Mundo no Brasil. Na visão da petista, mais do que análises de especialistas, endossou o sentimento negativista a cobertura encampada pelos grandes grupos de comunicação.

A avaliação de Dilma foi feita a jornalistas da Folha de S. Paulo, UOL, Joven Pan e SBT, durante sabatina promovida no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (28). A candidata a reeleição chegou a citar, pedindo desculpas pela saia-justa, uma reportagem da Folha, na qual o jornal sugere que o mundial de futebol teria mais condições de ter sucesso dentro de campo que fora dele.

"Há no Brasil um jogo de pessimismo inadmissível, veja por quê: vamos discutir a Copa entre nós. Eu lembro, e me desculpa dizer isso aqui, que no dia que começou a Copa, vocês botaram assim no jornal, que a Copa está resolvida nos gramados, e não está resolvida de forma alguma fora dos gramados.

Houve quem dissesse que não teríamos aeroportos, organização, que estávamos aquém de tudo, que deveríamos ter vergonha do país. Não teríamos estádios, aeroporto decentes, estrutura de comunicação. Que seria um desastre. Que além de todo o caos, teria uma epidemia de dengue. Isso é uma conspiração contra o país. Isso é muito grave", disse a presidente, se dirigindo, em parte, ao jornalista da Folha, Ricardo Balthazar, editor do caderno Poder. "Está havendo o mesmo pessimismo que ocorreu com a Copa, com a economia brasileira", pontuou.

Durante todo o primeiro bloco da sabatina, Dilma foi questionada sobre os motivos pelos quais a economia brasileira não tem crescido conforme o esperado. Na maior parte das perguntas, pautas utilizadas pelos adversários políticos da petista foram colocadas à mesa, como inflação perto do teto da meta, aumento do desemprego nos setores que servem à indústria, risco de colapso na área energética, possibilidade de uma crise cambial, entre outros pontos.

Crise internacional

Os jornalistas também questionaram se Dilma mudou de discurso e usa a crise internacional de 2008 para minimizar a puxada de freio no crescimento econômico nacional. A presidente rebateu as questões afirmando que quando o assunto é a política econômica de seu governo, há "dois pesos e duas medidas". "A inflação não está descontrolada. Ela está no centro da banda, no teto. Nós vamos ficar nesse teto. O Brasil só ficou quatro anos no centro da meta", comentou, após comparar o índice atual à inflação deixada para Lula em 2003, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 12,5%.

Para a chefe do Executivo, deveria receber destaque que "estamos enfrentando de forma corajosa a maior e mais grave crise econômica que o mundo enfrenta desde 2008." Para ela, o presidente Lula não poderia prever os impactos futuros desse fenômeno quando afirmava que a crise era, para o Brasil, há alguns anos, uma "marolinha".

"Todos nós erramos porque ninguém tinha noção ou controle de como ficaria o sistema financeiro internacional. Nós todos tivemos um trabalho danado para sair da crise. E a nossa política não foi de desempregar, arrochar salário e fazer com que população pagasse o pato. Nós impedimos isso. Nos minimizamos esses efeitos", observou Dilma

Auto-crítica

Incitada a responder quais correções faria na economia, após, claro, ser lembrada de que até Lula disse que mudanças são necessárias, Dilma evitou fazer uma auto-crítica, e tangenciou o apontamento do ex-presidente dando exemplos de que nem sempre "correções de rota" significa admitir equívocos.

Ela citou o Bolsa Família como um projeto do governo Lula que passou por transformações nos últimos anos, para que mais "22 milhões de pessoas pudessem sair da miséria. (...) Isso é uma mudança, não uma auto-crítica do passado". O segundo exemplo foi a revisão do regime de concessão de rodovias. 

Santander

A presidente também foi questionada sobre o último episódio envolvendo o Banco Santander. A companhia enviou carta a clientes de alta renda alegando que caso Dilma seja reeleita em outubro próximo, a economia nacional teria motivos para definhar. A repercussão da investida do Santander contra Dilma resultou na demissão dos envolvidos e no envio de um pedido de desculpas ao Planalto.

"Vou responder de modo geral: economia é expectativa. É característica de vários segmentos especular em processos eleitorais. Sempre especularam e não se deram bem. A conjuntura política passa e eles sofrem penalidades. Aconteceu com Lula em 2002."

Para Dilma, "a pessoa que escreveu a mensagem fez isso [tentou sobrepôr opiniões institucionais aos interesses da democracia garantidos pelo processo eleitoral] e é lamentável e inadimíssivel para qualquer candidato, seja eu ou qualquer outro." 

Ela afirmou que terá uma conversa com o alto escalão do banco antes de decidir se levará o caso à Justiça.

O Templo de Salomão finalmente está de pé

Jesus Cristo entraria no Templo de Salomão?
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 O Templo de Salomão finalmente está de pé.
É um monstro com 35 mil metros quadrados (a área coberta da Basílica de Aparecida tem 18 mil). A Exame fez uma lista das curiosidades: 40 mil metros quadrados de pedras importadas de Hebron (em Israel), doze oliveiras do Uruguai, cadeiras da Espanha. Um museu, chamado de Memorial, contará a história das 12 tribos perdidas.
Edir Macedo deixou a barba crescer até a coisa ficar pronta. Estava pagando uma promessa. Pregou lá em uma das inaugurações. O bispo mudou o figurino: agora usa sobre os ombros uma espécie de manto curto branco com detalhes em azul claro, preso por uma corrente no pescoço; na cabeça um solidéu maior que o modelo usado pelos judeus, parecido com aquele que é utilizada por muçulmanos.
A obra custou, oficialmente, 680 milhões de reais e levou quatro anos para ser construída. O dinheiro, oficialmente, veio de doações de fieis de todo o mundo.
Macedo mandou construir ali um túmulo especial, onde ele será enterrado — como os faraós e como Sarney, que tem um mausoléu em sua “fundação” no Maranhão.
A capacidade é para 10 mil pessoas. A ideia é ser uma réplica do templo em Jerusalém que foi destruído duas vezes na Antiguidade. A primeira por Nabucodonosor, da Babilônia, em 586 a.C. (a obra era de autoria do próprio rei Salomão, filho de Davi).
A segunda versão foi erguida em 164 a.C. e derrubada pelos romanos em 70 d.C.
O grande homenageado ali é, obviamente, o próprio Edir Macedo, que se eterniza como o Maluf do neopentecostalismo. O Templo de Salomão é o seu Minhocão, um atestado de poder e glória terrenos.
Jesus é pobre demais para entrar. Nos bons tempos, ele expulsou os vendilhões, reclamando que estavam transformando sua casa em um “covil de ladrões”.
Ele profetizou a derrocada. O Evangelho de Mateus, capítulo 24, diz o seguinte: “Ao sair do templo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e fizeram-no apreciar as construções. Jesus, porém, respondeu-lhes: Vedes todos estes edifícios? Em verdade vos declaro: não ficará aqui pedra sobre pedra; tudo será destruído”.
Batata. Mas isso foi há dois milênios. Se tivesse sido consultado agora, provavelmente aconselharia: “Pra que isso, Edirzão…? Olha as crianças com fome, malandro”. Como não tem nada a ver com o negócio, o templo da Universal vai durar mil anos numa cidade que já tem a estátua do Borba Gato.
Kiko Nogueira 
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Responsabilidade moral, por Ricardo Noblat

Fica combinado: Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras em 2006, nada teve a ver com a compra pela empresa da refinaria americana de Pasadena, negócio de US$ 1,245 bilhão que deixou um prejuízo de US$ 792 milhões.
E Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, nada fez de censurável ao asfaltar em 2010 uma pista de aeroporto a apenas 6 quilômetros de uma fazenda dele.
Candidato a vice-presidente na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) comentou a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que isentou Dilma e os demais membros do Conselho de Administração da Petrobras de responsabilidade pelo mau negócio de Pasadena:
- No sentido jurídico, que implica ressarcimento ao dano, ela foi inocentada. Mas, e a responsabilidade moral?
Por oportuna, a indagação do senador caberia no caso de Aécio e da pista de aeroporto na cidade de Cláudio. Ali foi construída em 1983 uma pista de terra batida quando Tancredo Neves, avô de Aécio, governava Minas.
Em 2010, no governo Aécio, o Estado gastou R$ 13,9 milhões com o asfaltamento da pista, o sistema de iluminação do aeroporto e outras benfeitorias.
“Não prejulgo ninguém, acho apenas que todos devem prestar esclarecimento de questões que surgem”, disse Aécio na sexta-feira passada.
Não, ele não se referia ao aeroporto de Cláudio. Nem a outro em Montezuma, cidade do Norte de Minas, onde a família de Aécio é também dona de terras. A pavimentação da pista custou R$ 309 mil em 2007. O aeroporto ainda não funciona.
Aécio cobrou uma palavra de Dilma a respeito de Pasadena. Há quatro meses, Dilma afirmou que ela e os demais conselheiros da Petrobras se basearam num parecer técnico e “juridicamente falho” para aprovar a compra da refinaria.
E jogou a culpa na diretoria da Petrobras comandada, na época, por José Sérgio Gabrielli, homem de confiança de Lula. Por mais absurda que soe, o TCU aceitou a explicação de Dilma.
O Ministério Público de Minas investigou a obra no aeroporto de Cláudio e concluiu que nenhuma ilegalidade foi cometida. Quanto ao aspecto moral...
Não se deve misturar investimento público com propriedade privada. Aécio tornou-se vulnerável a ataques. Assim como a antiga diretoria da Petrobras, que responderá pela compra de Pasadena.
Quanto à capacidade de Dilma como gestora... Pois é!
Peca o TCU pela falta de rigor no exame de assuntos que envolvem políticos importantes.
O inciso IV do artigo 29 do estatuto da Petrobras diz que compete privativamente ao Conselho de Administração “a constituição de subsidiárias, participações em sociedades controladas ou coligadas, ou a cessão dessa participação, bem como a aquisição de ações ou cotas de outras sociedades”. (Olha Pasadena aí, gente!)
O Conselho representa os acionistas da empresa. A diretoria da Petrobras não tem autoridade para vender ou comprar algo sem o referendo dele. É simples assim.
Tinha duas páginas e meia o parecer que Dilma taxou de técnico e “juridicamente falho”. Ora, os conselheiros poderiam ter pedido mais detalhes do negócio. Não o fizeram. Foram açodados - para dizer o mínimo.
No último dia 18, o Conselho aprovou por R$ 600 milhões a venda para a Companhia Energética de Minas da participação acionária da Petrobras na estatal Gasmig.
O preço foi estipulado com base numa avaliação feita pelo Unibanco. Insatisfeito, o Conselho encomendou ao Banco do Brasil outra avaliação. Que confirmou a primeira.
É assim que se faz. E estamos conversados.

Comentário:
Responsabilidade e moral é tudo que Ricardo Noblat não tem

Papo de homem

A pior viagem da minha vida

Meia-noite, você acabou de acordar de uma noite mal dormida, em um acampamento que se encontra a 5.300m de altitude. Sua cabeça dói e não dá para comer quase nada, uma vez que você se sente um pouco enjoado. Só de pensar que tem 3 camadas de calças para tirar e que o banheiro é longe, precário e frio, qualquer vontade é suprimida, enquanto a seguinte frase lateja na sua cabeça: “o que estou fazendo aqui?”
Mas a escolha já está feita e não dá pra voltar atrás.
Quando sai, existe muita neve ao seu redor, uma temperatura de -15°C e você sabe que ainda tem que organizar seus equipamentos de escalada, vestir uma bota dupla de quase 2Kg cada pé, colocar os crampons para andar na neve, pegar a piqueta e caminhar no mínimo 7 horas, carregando mochila, encordoado ao guia e mais uma pessoa, para alcançar um objetivo: o cume da montanha.
Parece cenário de documentário de lugares extremos, certo? Mas essa foi a minha noite do dia 14 de julho de 2014, quando decidi passar férias fazendo um curso de escalada em gelo de alta montanha.
Quando parti rumo à Bolívia, a fim de escalar a montanha Huayna Potosi, de 6.088m de altitude, estava cheia de expectativas. Acreditava que ao chegar ao topo, chegaria a algum nível de contemplação que me preencheria. Algo que nunca tinha visto antes, um tipo de encontro com Deus. Na minha cabeça era certo que lá estavam as respostas para algumas perguntas. Lá estava o que não conseguia encontrar em mim.
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Foram 13 dias de expedição, divididos entre a cidade de La Paz (3.600m), Refúgio I (4.300m), Refúgio II (5.300m) e cume (6.088m).
A aclimatação para enfrentar esse cenário é regada a muita água, dores de cabeças, enjoo, falta de ar e diversão.
Sim, apesar de todo o sofrimento, em uma expedição como essa, o grupo tem que se divertir. Isso foi essencial para preencher de leveza a dura jornada que estávamos encarando.
Para mim foi tudo muito novo. Nunca estive em altitude antes, nunca tinha enfrentado temperaturas negativas, nunca tinha subido nenhuma montanha acima de 3.000m e nunca tinha visto neve. Que coragem, você deve estar pensando, certo? Mas a motivação de encontrar algo maior me movia tanto que todas essas adversidades pareciam ser pequenas. A realidade é que não foi nada fácil.
Meu objetivo, minha busca, tudo o que eu esperava alcançar foram frustrados por um detalhe: não cheguei ao cume.
Porém, com certeza esta foi a viagem com a qual mais aprendi. Se eu pensava que era só chegando ao topo que encontraria as respostas, estava totalmente enganada. Estava enganada sobre tudo, pois não encontrei resposta alguma. Percebi, na verdade, que não precisava delas, aliás, não precisava nem das perguntas, porque o que realmente era essencial, estava lá, em mim.
Tirei 3 grandes lições disso tudo.
A primeira, sobre limites. Meus, dos outros e entre ser humano e se deparar com a natureza. Entendi que limites são bons, mas é ótimo testar e entender até onde é o seu, pois a partir do momento que você descobre até onde dá para ir, essa linha limitadora, se expande um pouco mais e isso é mágico.
A segunda é sobre respeito. Respeito pela montanha, que é, sim, perigosa. Deve-se ter muito preparo, planejamento, cuidado e conhecimento sobre altitude, escalada e montanhismo para subir. Mas quando respeitada, essa natureza que é tão assustadora, mostra-se a provedora da vida que é.
E a terceira lição, sobre o valor de cada pequeno detalhe da vida. Eu fui e conheci o frio, o vento, a neve, o medo, a exaustão e, definitivamente, a minha força. Compreendi a preciosidade de um raio de sol que aquece, de uma palavra motivadora, um abraço sincero, um banho quente, uma boa noite de sono, o ar úmido, da comida de casa de um xixi sentada no vaso.
Falhei, por isso classifico esta como a pior viagem da minha vida. Mas acho que aprendi muito mais fracassando do que se tivesse atingido meus objetivos.
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Carina Costa

Bailarina, vegetariana e praticante de meditação. Fascinada por esportes de aventura e adrenalina. Trabalha com eventos de formatura e junta grana para o seu próximo destino, uma volta ao mundo. Pode ser encontrada no Instagram.

Papo reto

Abaixo trechos da entrevista que seria feita pelo blogueiro com Dilma Roussef e Aécio Neves:

- Briguilino: Dona Dilma, a senhora usa cocaína?
- Dilma Roussef: Não!
- Brigulino: Dona Dilma, a senhora usou autorizou a construção de algum aeroporto em propriedade de familiares?
- Dilma Roussef: Não!
- Briguilino: Dona Dilma, a senhora já utilizou o aeroporto de Cláudio?
- Dilma Roussef: Não!
***
- Briguilino: Senador Aécio, o senhor usa cocaína?
- Aécio Neves: §"+)*#@$)+=£§...
- Briguilino: Senador Aécio: o senhor autorizou a construção de algum aeroporto em propriedade de familiares?
- Aécio Neves: Bla bla blá blá, blá.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Briguilino: Senador Aécio, o senhor já utilizou o aeroporto de Cláudio?
- Aécio Neves: 

Briguilino: Tou sendo preso porque???....


Terrorismo eleitoral: Os agiotas dão a corda, o pig dá o nó e o povo entra com o pescoço

O Santander e a lobotomia de uma Nação, por Saul Leblon

O banco Santander, informa a 'Folha', anexou aos extratos enviados a sua clientela de elite, o segmento 'Select', uma avaliação de natureza político eleitoral.
 
Caso Dilma se consolide na dianteira das intenções de voto, adverte o maior banco estrangeiro em operação no país, ações devem cair, os juros vão subir , o chão se esfarelar...
 
Em linguagem cifrada, ‘não deixe que isso aconteça: vote Aécio’.
 
Transformar extratos bancários em palanque da guerra das expectativas deve ser inclusive ilegal. O Ministério Público Eleitoral poderá dizê-lo.
 
O descabido, porém, não constitui anomalia no cenário brasileiro.
 
Os bancos são os grandes provedores de conteúdo da rede ’Brasil aos cacos’.
 
Eles dão a corda, o jornalismo econômico dá o nó, o país entra com o pescoço.
 
Gente treinada e bem remunerada, quadros de elite --não raro egressos do Banco Central no governo do PSDB, encontram-se disponíveis para somar forças com o bravo jornalismo de economia na missão de esgoelar o Brasil.
 
Um bunker tucano, como o Itaú, hoje uma espécie de Banco Central paralelo, figura como um dos grandes provedores de conteúdo do noticiário econômico.
 
O recado é sempre o mesmo: não há futuro para o Brasil se a urna sancionar um segundo ciclo do ‘intervencionismo’.
 
Quando as estatísticas teimam –como agora que a inflação desaba, o apagão se esvai, os juros futuros recuam e o pleno emprego resiste— recorre-se ao talento do jornalismo adversativo.
 
O varejo, por exemplo, quando cai é uma ‘tendência preocupante’; se sobe, ‘recuperou, mas é pontual’ .
 
Resultado bom ‘surpreende o mercado’. O inverso ‘veio em linha com as expectativas de deterioração do quadro econômico’.
 
É infernal.
 
A experiência brasileira sugere que não há ingrediente mais precioso na luta pelo desenvolvimento do que abrir espaço ao discernimento crítico da sociedade contra o monólogo da desinformação.
 
Sem isso, prevalecem interesses que se beneficiam do incentivo à amnésia histórica.
 
Um exemplo?
 
A origem da tão propalada crise de confiança atribuída ao ‘intervencionismo estatal’.
 
Aqui e em todo o planeta sua principal fonte, na verdade, foi a intermitente eclosão de colapsos financeiros, a partir dos anos 70, quando a mobilidade dos capitais ficou livre do controle estatal que a banca ainda acha excessivo no Brasil.
 
Uma a uma, foram desativadas as comportas erguidas a partir de 1929 para disciplinar a natureza intrinsecamente autofágica e desestabilizadora do capitalismo financeiro.
 
Bill Clinton, em 1999, consumou o arrombamento iniciado por Tatcher e Reagan nos anos 80.
 
Ao revogar a lei Glass Steagall, o democrata eliminou a distinção entre bancos comerciais e de investimento --estes últimos só podiam arriscar com capital próprio lastreado em reservas.
 
Isso acabou.
 
Rompida a barreira, as águas se misturaram –e o risco se diluiu.
 
O dinheiro fácil, barato, mas de curto prazo, jorrou no vertedouro da especulação engordando-a , ao mesmo tempo em que encurtava seus ciclos.
 
Como num cassino, o fastígio das primeiras rodadas parecia eterno.
 
Dessa crença brotaram os créditos ‘ninja’, concedidos a tomadores sem renda, sem emprego e sem garantias.
 
O chute no escuro empurrou todos os jogadores ao buraco negro das subprimes, em 2008.
 
O Santander foi, na Espanha, um dos titãs da ciranda que legou ao país o maior encalhe de imóveis do mundo e um desemprego só inferior ao grego.
 
Em 2011, atolado em hipotecas micadas, jogou a toalha: anunciou uma moratória de três anos sobre o principal, em troca de receber pelo menos o juro dos mutuários espanhóis empobrecidos.
 
Em 2012, quando a corda apertava seu pescoço na Europa, o presidente do banco, Emilio Botín, aterrissou no Brasil.
 
Disse que o país era a sua ‘maior prioridade no mundo’: daqui saíam 30% do lucro global do grupo.
 
Em setembro de 2013, estava de volta.
 
Depois de reunir-se com a Presidenta Dilma Rousseff, anunciou: ‘Queremos participar ativamente do milionário Plano de Aceleração do Crescimento e financiar uns US$ 10 bilhões em projetos de infraestrutura . O Brasil tem se consolidado como uma grande potencia
regional e global, com instituições sólidas e um sistema financeiro muito consolidado’ (EL País; 13/09/2013).
 
Dez meses depois resolveu lançar extratos bancários consorciados a panfletos eleitorais contra o ‘risco Dilma’.
 
A  memória curta do Santander em relação ao país está em linha com a memória curta da mídia conservadora em relação à origem ‘da crise de confiança’ cujo fato gerador não apenas persiste , como ensaia um novo pico explosivo.
 
Fatos.
 
Dos mais de US$ 25 trilhões despejados no sistema financeiro dos EUA desde 2009, para mitigar o caixa rentista, apenas 1% ou 2%, no máximo, chegaram aos lares assalariados, na forma de crédito e financiamento.
 
O que avulta, ao contrário, é uma explosão irracional dos preços da papelaria financeira sem lastro na riqueza real --a mesma doença pré-2008:
 
Na zona do euro, onde o Santander é a maior instituição bancária, a desproporção entre a valorização dos ativos (títulos, ações etc) e a curva do emprego e do consumo, replica a dança na boca do vulcão.
 
Estima-se que nos EUA grandes corporações tenham uns US$ 7 trilhões queimando em caixa. Liquidez ociosa à procura de fatias da riqueza real para uma transfusão de lastro.
 
Com a economia internacional flertando com a estagnação há seis anos, novas bolhas especulativas engordam no caldeirão.
 
A Facebook, por exemplo, acaba de pagar US$ 19 bilhões (8% de seu próprio valor) por uma startup, a WhatsApp.
 
Para que o negócio justifique o preço terá que duplicar sua base de usuários para 1 bilhão.
 
Com o dinheiro barato irrigado pelo Fed, grandes corporações norte-americanas tomam recursos a juro negativo para recomprar as próprias ações.
 
O artifício permite bombar balanços sem incrementar a produção.
 
Estima-se que mais de US$ 750 bilhões de dólares foram utilizados nessas operações em 2013.
 
Outra evidência da fuga para frente do capital fictício é a súbita procura por bônus de economias reconhecidamente cambaleantes.
 
Casos da Grécia, Espanha e Portugal, por exemplo.
 
Os lanterninhas do euro lançaram emissões no mercado financeiro este ano e conseguiram captar bilhões a juros baixíssimos.
 
Rincões cada vez mais improváveis faíscam aos olhos da sofreguidão especulativa.
 
A última ‘descoberta’, a África, vê pousar fundos primos dos abutres que acossam a Argentina. Tão aventureiros quanto, compram emissões de Estados acuados por guerras e conflitos étnicos.
 
A ideia é receber pelo menos uma parte da remuneração indexada a juros cinco a seis vezes acima do custo de captação nos EUA; depois cair fora.
 
É nesse ambiente camarada que o Santander resolveu reforçar a lobotomia em curso no imaginário brasileiro.
 
Fomentar a crise de confiança é a pedra basilar de um mutirão eleitoral para escancarar as comportas que permitam ao capital ocioso avançar por aqui, como se o país fosse um banco de sangue complacente à transfusão requerida pela especulação global.
 
Estamos falando de um alvo de cobiça com população equivalente a dos EUA nos anos 70. E uma renda pouco superior a 1/3 daquela dos norte-americanos nos anos 30.
 
Com uma distinção não negligenciável: a distribuição no caso brasileiro é melhor que a dos EUA então, atropelado por uma taxa de desemprego que chegou a 27% em 1937.
 
O Brasil vive perto do pleno emprego; tem população predominante em idade produtiva; um potencial de demanda ainda não atendida e recursos estratégicos abundantes, a exemplo do pré-sal.
 
Nada sugere que estamos diante dos ingredientes de um fracasso, como aquele vaticinado dia e noite pela rede ‘Brasil aos cacos’.
 
A curetagem conservadora, porém, pode anular a alma de uma nação -- se conseguir convencê-la a rastejar por debaixo de suas possibilidades históricas.

Economia

O Brasil vai propor tarifa zero entre países do Mercosul, Colômbia, Chile e Peru

O Brasil proporá, terça-feira (29), em Caracas, na reunião dos presidentes dos cinco países-membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), a redução a zero das tarifas de importação de produtos entre o bloco e a Colômbia, o Peru e o Chile. Apesar de não pertencerem ao bloco, os três países mantêm acordos de redução de tarifas com os membros do Mercosul.

Lugar comum


  • Que horas são? Oração é na igreja!
  • Vai comer agora ou quer quieu embrulhe?
  • Só quer ser as pregas...
  • Acontece nas melhores famílias.
  • Se não matar? Engorda!

Conselho da Vovó Briguilina

Esquece essa coisa de tentar ser perfeito. 
Ser feliz é mais importante!

Eleição presidencial 2014

Em marcha, novamente o terrorismo financeiro eleitoral contra o PT


Pública e explicitamente, está de volta a tão conhecida ofensiva do medo que os agentes do mercado, dentre os quais bancos e consultorias econômicas, costumeiramente desencadeiam às vésperas e durante as campanhas eleitorais e a eleição, para disseminar o medo no eleitorado e tentar demovê-lo de votar no PT.
O comunicado do Santander enviado a seus 40 mil clientes mais ricos, e uma reportagem publicada hoje na Folha de S.Paulo, que mostra que o mesmo ato do banco está sendo feito por várias agências e consultorias, provam que esta ofensiva do terrorismo eleitoral está de novo, em plena marcha a 71 dias do 1º turno, a 5 de outubro, das eleições nacionais deste ano. O tom de todos é sempre o mesmo:  a reeleição da presidenta Dilma Rousseff é uma ameaça à economia.
Enviado neste mês julho, em mensagem impressa no extrato dos clientes do banco aos clientes da categoria “Select” (renda mensal acima de R$ 10 mil), o texto do Santander afirma: “A quebra de confiança e o pessimismo crescente em relação ao Brasil (…) têm contribuído para a subida do Ibovespa. Difícil saber até quando vai durar esse cenário e qual será o desdobramento final de uma queda ainda maior de Dilma Rousseff nas pesquisas. Se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir”.
Pedido de desculpas

Aécioporto de Cláudio (MG) começa a dar filhotinhos


A lambança vem desde 1983, com Tancredo governador. Acompanhe o passo-a-passo de um plano que pode livrar o titio Múcio de uma devolução de dinheiro público desviado para seu terreno particular, pelo cunhado e então governador mineiro.
Resumo:
1) Tancredo acertou com Múcio (prefeito de Cláudio em 1983) gastar, em valores atualizados, 497,5 mil Reais com uma pista de terra na fazenda do então prefeito. Que teria de desapropriar a sua própria fazenda para a obra pública.
2) Múcio se “esqueceu” de desapropriá-la e Tancredo fez a obra sem fiscalizar o processo de desapropriação. O MP abriu ação de improbidade administrativa e exigia o ressarcimento aos cofres públicos do investimento feito.
3) Décadas depois (2008), o neto de Tancredo, já governador do estado, resolve a querela: desapropriou o terreno que já era objeto de disputa judicial e fez o aeroporto.
4) Num jogo que parece combinado, o tio Múcio (o mesmo de 1983 e proprietário do terreno) entra na justiça, contestando o valor da desapropriação definida pelo estado (um milhão de Reais).
5) Só que a família, diante da primeira querela, usou desde 1983, até 2008 (por 25 anos) a pista de pouso de forma privativa.
6) De 2010 para cá continua a usar, por causa da segunda querela (a do valor da indenização). Ou seja, 31 anos de apropriação e uso familiar de recursos públicos.
7) Tio Múcio tem 88 anos e não é eterno. A trama é visível: os herdeiros, primos de Aécio, manteriam a querela… se nada disso tivesse vindo à tona.
Eis mais um segredo da “Bolsa Família” das elites vindo à tona.

Leia também: AécioportoNeves nu na praça
aecioporto2

Covardia humana

Voo curto
Jean Galvão/Folhaoo