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Cidadania

 Por que pedir a descriminalização da maconha?  
Por que lutar por Educação Pública? 
Por que defender o SUS? 
Por que ser contra o aborto?
 Por que ser contra redução da maioridade? 
Por que ser contra o racismo? 
Por que ser a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo se não sou gay?  Continua>>>

Nassif, Dilma é quem está comandando o jogo

O governo finalmente apresentou uma proposta de ajuste. Levará alguns dias para se analisar todos seus desdobramentos. Serão encontrados furos, opções melhores, saídas mais adequadas.Mas, nas condições em que foi montado, o pacote tem méritos.Rompe com a inércia e trata a crise como tem que ser tratada, com medidas pontuais, sem enveredar por quebras de direitos assegurados na Constituição de...Continua>>>

Interna

Triste ver uma pessoa chegar a este estágio que o senhor Jarbas Vasconcelos (Pmdb/PE) chegou. Coitado, sofrendo de Anorexia política e mal de Aézhaimer, lê:




 “Qualquer solução, seja por renúncia ou por impeachment, vai dar em Michel Temer. A situação é grave. Será necessário compor um governo de coalizão. E Temer precisará cercar-se do que há de melhor nos partidos, inclusive no PT. Penso que o PT tem de ser convidado formalmente a integrar o governo.”
Ah coitado!!!

Presente para Lula

Cortes em gastos em programas sociais são presentes para Lula Ganhar presente é uma das delícias, só comparável à de dar presente. Deve ser por isso que Lula se mostrou, na Argentina, tão vibrante e afirmativo como o Lula dos velhos tempos. Mas não foi um presente argentino,se bem que Buenos Aires, com sua mesa e suas livrarias, possa ser um presente por si mesma.(PS: Com boa companhia, claro)....Continua>>>

A nova cpmf

"A CPMF será destinada fundamentalmente para a Previdência"

Dilma Roussef




Política com Janio de Freitas

Cortes em gastos em programas sociais são presentes para Lula
Ganhar presente é uma das delícias, só comparável à de dar presente. Deve ser por isso que Lula se mostrou, na Argentina, tão vibrante e afirmativo como o Lula dos velhos tempos. Mas não foi um presente argentino,se bem que Buenos Aires, com sua mesa e suas livrarias, possa ser um presente por si mesma.(PS: Com boa companhia, claro).

Foi lá que Lula recebeu a notícia de que Dilma se curvava aos cortes de verbas dos chamados programas sociais e do PAC, cobrados pelos neoliberais, pelos adeptos do impeachment e pela oposição vai com as outras. Sua reação imediata foi inflamada, com centro na declarada "incapacidade de entender esses ajustes que cortam ganhos sociais e dos trabalhadores".

Mas Lula, arguto, sabe que a face política do plano de "ajuste" pregado pela oposição e aceito por Dilma lhe é favorável. É um presente, involuntário embora, que resolve o seu mais grave problema na eventualidade de desejar candidatar-se em 2018.

São, ou eram, duas possibilidades. Caso o governo de Dilma seguisse, durante o atual mandato, na batida que teve durante a maior parte do primeiro, a próxima sucessão não seria fácil para Lula. As insatisfações deixadas mesmo pelos melhores governos, a vontade quase instintiva de mudança, um cansaço vago mais efetivo, isso influi no eleitorado depois de governos longos como quatro mandatos de mesma linhagem. Por muito menos, Lula, com todo o seu êxito, sofreu para eleger Dilma. E Dilma se reelegeu ajudada por Aécio com sua campanha desprovida de ideia, obcecado com críticas ao governo e ataques à concorrente. José Serra já sucumbira a isso mesmo, e Aécio não percebeu.

O segundo mandato de Dilma não teve a oportunidade de imitar os melhores aspectos do primeiro. Mantenha-se com ela ou passe-se a outro, está condenado a outra imitação: a do "ajuste" aplicado em Portugal, na Grécia, em menor escala na Espanha e em outras terras de povos arrochados. No começo do ano, Joaquim Levy prometia que já neste segundo semestre teríamos os primeiros "benefícios" do seu "ajuste". Veio aumentando as exigências para o "ajuste" à medida que a situação veio se agravando: no nono mês de ajustanças, nada melhorou, nada mostrou sequer indício de melhora próxima. Esse "ajuste" vai longe.




Vai até 2017 com folga. Ano em que a sucessão presidencial se lançará, precipitada pelas ansiedades do PSDB e, forçado, do PMDB. E então Lula, se disposto a candidatar-se, será ele o candidato da mudança. Com a bandeira de restauração da luta contra as desigualdades, de retomada do crescimento industrial e do emprego, da distribuição de renda e do Bolsa Família atualizado, do Brasil no mundo com a diplomacia ativa –tudo que ele vê como seu legado perdido. Terá ganho estas bandeiras de Dilma e dos seus adversários.

E a verdade é que –está provado desde Getúlio, depois Juscelino e Jango– são bandeiras muito fortes, tão persuasivas que os três continuam vivos. Ao passo que a oposição fica na contingência de repetir José Serra, impossibilitado de propor a continuidade do governo Fernando Henrique e de adotar posições contrárias às que vinham de lá, rejeitadas por acúmulo de inflação alta, arrocho e paralisia econômica.

A decisão de 2018 será nas urnas, não no impeachment.
na Folha de São Paulo

Política e Economia, por Fernando Brito

O pacto anti-impeachment é a cpmf
Deram-se os primeiros passes, obvios, para a aprovação da nova CPMF no Congresso, ao preço, também obvio, de fazer a alíquota voltar aos 0,38% instituídos por Fernando Henrique na sua criação, em 1996, para viger em 1997.

É esta a divisão com os governadores – todos eles às voltas com deficits, como o governo federal (uma boa prova de que o deficit não vem de qualquer delirante gastança do governo petista, mas da queda das receitas) – que estava “telegrafada” quando Levy falou no “apenas dois milésimos”.

Todos os governadores – tucanos e peemedebistas à frente – precisam de receita extra, mais ainda porque, sem escândalo na mídia, seus orçamentos, ao contrário do federal, não “esperaram” 2015 para tornarem-se negativos. O “competentíssimo” Geraldo Alckmin, por exemplo, entra no seu quinto ano de déficit orçamentário, sem que qualquer jornal tenha feito alarde sobre isso.

O Orçamento paulista só “fecha” graças a operações de crédito, internas e externas, que passaram de R$ 1,2 bilhão em 2011 para R$ 10,5 bilhões em 2015.

O passo seguinte, como se disse ontem, será o de criar um piso, abaixo do qual não incidirá a CPMF, uma providência obvia que tem pouca repercussão prática sobre a arrecadação e deveria ter sido anunciada já na primeira hora, negociando-se, a seguir, seu valor. Como no fator previdenciário, porém, a vocação despolitizadora do Governo Federal deixará a outros fazê-lo, porque sua obsessão de se provar capaz de arrocho aos olhos do “mercado” o faz esquecer de que mortal para ele é deixar que acabe de se esvair sua ligação com o povão.

Se as bancadas estaduais seguirão o desejo dos governadores e aprovarão a nova CPMF é algo ainda a ver. Os alinhados a Aécio Neves e o DEM certamente que não. E haverá, tão certo quanto, o preço a pagar a Eduardo Cunha e Renan Calheiros.

Ontem, ao escutar no rádio a transmissão do anúncio das medidas e a entrevista que se seguiu, não me surpreendi com a mal contida raiva dos repórteres com seus corações e mentes dominados pelo sentimento conservador de que imposto é ruim e é roubo, mas estranhei os argumentos tolos sobre “ficar tudo para a União” e, sobretudo, sobre a perplexidade com que perguntavam porque não antes do rebaixamento da nota de risco do Brasil pela Standard& Poor’s.

É primário compreender que isso mexeu em algo muito importante para o “mercado”, mais importante do que comida, estradas, usinas, ferrovias, portos, progresso.

Mexeu no rentismo, na imensa capacidade que tem o setor financeiro de pensar a economia brasileira como um mercado de varejo.




Boa parte da “batalha do impeachment” será travada na votação das medidas econômicas. Perder é caminho aberto para, em seguida e com ou sem motivo fático, destituir-se a Presidenta. É bom que a esquerda tenha isso bem claro.

Como tenha claro que preço da vitória, afinal, será o de vencer para não mudar.

E o de perder, o da ruptura institucional e o imponderável que se seguirá, com mais, muito mais arrocho do que este que o pacote propõe.

Tivemos, de outubro para cá, a nossa Grécia tupiniquim.
no Tijolaço

Luis Nassif: com pacote fiscal, há chance de Dilma voltar ao jogo

O governo finalmente apresentou uma proposta de ajuste. Levará alguns dias para se analisar todos seus desdobramentos. Serão encontrados furos, opções melhores, saídas mais adequadas.

Mas, nas condições em que foi montado, o pacote tem méritos.

Rompe com a inércia e trata a crise como tem que ser tratada, com medidas pontuais, sem enveredar por quebras de direitos assegurados na Constituição de 1988 ou por medidas que possam se tornar permanentes, como a elevação de tributos.

Corta na carne e busca apoio no Congresso para que as emendas parlamentares atendam às políticas prioritárias na saúde e educação.

Retira subsídios de outros tempos, selecionando os setores beneficiados pela desvalorização cambial. E propõe um imposto provisório, com prazo de duração definido em lei.

O pacote tem custos mas poderá significar uma pausa nessa guerra interminável que paralisa a economia. Empresários, base aliada, movimentos sociais e parlamentares de boa vontade terão desde agora uma pauta para discussão.

Como se trata de um braço de guerra em torno de expectativas, haverá uma guerra de argumentos visando desqualifica-lo. E a desqualificação consistirá em comparar as circunstâncias do pacote com aquele que poderia ter sido montado em condições ideais de visibilidade e temperatura.

Dirão que Dilma deixou de consultar Lula, movimentos sociais, presidentes da Câmara e Senado. Dirão que o país não suporta mais aumento de carga. Apontarão injustiças nos cortes, compararão setores que perdem com setores que serão poupados.

Antes mesmo de conhecer o pacote, as duas figuras públicas mais polêmicas da República – Eduardo Cunha e Gilmar Mendes – trataram de desqualifica-lo. E os políticos que incorporaram a cara do novo PSDB – Carlos Sampaio, Aécio Neves e outros – anunciaram que queimarão as pontes do pacote fiscal.

É possível que estejam dando um tiro no pé.

O PMDB de Michel Temer e Renan Calheiros não pretende pular fora do barco de Dilma. Precisa apenas de um sinal de vida – que foi dado pelo pacote. O meio empresarial está exausto de pagar a conta dessa guerra política interminável.

Se a reforma ministerial foi relativamente bem-sucedida, é possível que finalmente se tenha um pouco de paz para desenhar o futuro.

Briguilinks

Bom Dia!




Mensagem da Madrugada

O melhor da vida é:

  • Que não podemos mudar o que passou
  • O que fizemos no passado recente ou distante
  • Mas, todos os dias temos oportunidade de fazer diferente






Joel Neto