Thaís Krito

O fascínio que a corrupção exerce sobre os tucanos é de tal forma tão avassalador, que mesmo numa investigação ferrenha que movem contra os adversários, eles são pegos com a mão na cumbuca.

Imaginem a merda que fizeram atrás da moita, quando não permitiam ser alvos de investigações.

Se acaso se levantar o tapete do FHC, vai feder o ar da história.

Combate a corrupção não pode penalizar o trabalhador

O ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou nesta terça-feira (3) que a Operação Lava Jato, que investiga desvio de recursos da Petrobras, “não pode penalizar os trabalhadores”, após citar demissões feitas por empreiteiras acusadas de envolvimento no esquema.

Gabas defendeu os acordos de leniência com as empresas, que livrariam elas de uma eventual declaração de inidoneidade, por meio da qual elas são impedidas de contratar com o poder público. As declarações do ministro foram dadas durante audiência com a bancada do PR na Câmara para explicação das medidas do ajuste fiscal do governo.

“Você vai corrigir isso aqui e segue sua vida com os seus empregos, porque se não o Brasil, que fez opção correta de ter conteúdo nacional na indústria de base, principalmente nas plataformas e nas sondas, não vai poder cumprir isso porque não vai ter empresa para fazer, vamos ter que contratar na China, aí vamos dar emprego para a China e vamos derreter os empregos no país”, afirmou o ministro.

Gabas defendeu que “a sociedade” deve “se levantar e defender o emprego”.

“Não [é defender] quem fez a falcatrua, quem fez tem que ser responsabilizado, tem que ser preso; agora, não pode penalizar os trabalhadores. São milhares e milhares de empregos que vamos perder e nossa economia vai encolher por uma questão que não é de responsabilidade do trabalhador”, declarou.ou desempenharmos o papel de vassalos dos interesses que querem que o povo seja mais uma vez a vítima da história. 

Tucano Richa desmorona no Paraná



Psdb tem motivos para temer Lula e as ruas

por Rodrigo Vianna
Escrevi há alguns dias que a direita (ou seja, FHC e sua turma) piscou, e decidiu não encampar as manifestações do dia 15. Um dos motivos: Dilma está desgastada, mas um movimento brusco contra ela pode levar – no redemoinho – também os tucanos (clique aqui para entender por que o PSDB teme Lula e morre de medo das ruas).
Claro que o PSDB age com a malandragem de quem não gosta de brigar nas ruas (e prefere terceirizar o golpe). Se a ideia de derrubar Dilma colar, e for “inevitável”, aí os tucanos encampam a tese. Mas não vão correr na frente.
Pois bem,  uma pesquisa no Paraná (clique aqui) mostra que há motivos mesmo para que o PSDB se assuste: o governador Richa, eleito no primeiro turno, viu sua popularidade despencar em menos de 3 meses. Enfrenta uma rebelião popular nas ruas: 3 de cada 4 paranaenses rejeitam o governo tucano. Mais que isso: no Paraná, Requião não tem medo de fazer oposição, e enfrenta Richa com as armas que possui (TV improvisada na internet, disposição para o debate permanente, ideológico, contrapondo-se à lógica privatista do PSDB paranaense).
Sim, o povo na rua não empareda só Dilma. Joga nas cordas Richa e o PSDB. E em São Paulo Alckmin pode ir junto para a lama do Cantareira… Alckmin olha para os números do Paraná e deve pensar: “Richa, não quero ser você amanhã (mas estou quase lá).”
Pior: no meio do caminho, antes da marcha golpista do dia 15, haverá a lista de Janot. A lista dos investigados deixará a nu a hipocrisia do PSDB. Entre os investigados por corrupção haverá, sim, tucanos e gente da oposição ao governo Dilma. Ficará difícil atribuir ao PT – e só ao PT – os males de toda corrupção.
Mais que isso: se o governo Dilma (em hipótese) se desmanchasse, teríamos eleição. Ok, e quem seria o nome favorito? Pouca gente duvida: chama-se Lula.
Então, o quadro é confuso dos dois lados. O PT e Dilma se desgastam. Mas os tucanos começam a ir junto porque é o sistema político que pode se esborrachar. Um quadro perigoso.
Os tresloucados do golpe estão mexendo com coisa séria. A democracia brasileira será colocada à prova nos próximos meses.
Dilma, que está calada, saberá falar na hora certa? É o que se espera.
Já não se trata de “salvar” o PT ou o lulismo. Mas de preservar o jogo democrático e o Estado-Nação – numa época em que, ao poder imperial, interessa criar estados zumbis (sem ação nem comando), como vemos no Oriente Médio (Iraque, Líbia, Síria – um vazio de poder) e no sul da Europa (Espanha, Portugal, Grécia – humilhados pelo mundo das finanças).
No Brasil, por enquanto, já há um zumbi: chama-se Richa – um tucano levado à lona pela “esperrrrteza” dos mervais, reinaldos, aécios e outros celerados que tentam jogar gasolina na fogueira.
Vejam os números do Paraná…
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da Gazeta do Povo (PR)
Passados três meses da posse no segundo mandato, a avaliação do governador Beto Richa (PSDB) despencou entre os eleitores. Conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, encomendado pela Gazeta do Povo, 76% dos paranaenses desaprovam o atual governo. O número é quase 50 pontos porcentuais maior do que os que avaliavam negativamente a gestão estadual no final do primeiro mandato do tucano.
Em dezembro do ano passado, Richa já havia amargado sua pior avaliação desde 2011, segundo o Paraná Pesquisas. Na ocasião, 65% dos paranaenses aprovavam sua administração.
Agora, em meio à crise financeira e política do estado, o índice caiu para quase 20% de aprovação. Em novembro de 2011, o tucano havia atingido quase 74% de aceitação entre os eleitores – os índices praticamente se inverteram desde então.
A perspectiva dos eleitores paranaenses em relação à atuação do governo do estado nos últimos meses também é negativa. Em dezembro, 46% dos entrevistados pelo instituto apontavam que Richa estava conduzindo o primeiro mandato melhor do que o esperado. Na pesquisa divulgada agora, apenas 3% fizeram a mesma avaliação, enquanto 71% dos pesquisados disseram que o governo do tucano está caminhando pior do que a expectativa.
Para quase 23% dos paranaenses, Richa está mantendo a perspectiva dos eleitores – há três meses, o índice era de 35%.

O Globo afirma que Cunha e Renan serão citados por Janot

Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), presidente da Câmara Federal, e Renan Calheiros (Pmdb-AL), presidente do Senado foram informados que estarão na relação dos políticos envolvidos na Operação lava jato que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, enviará ao Supremo Tribunal Federal. A informação foi confirmada por jornalistas do jornal O Globo.

Renan Calheiros negou ter sido avisado que será citado pelo Ministério Público. "Não tenho nenhuma informação."

Eduardo Cunha afirmou por escrito:"Não fui avisado por ninguém. É mentira".

Briguilinks


A felicidade não está num smartphone

Você não precisa de aplicativos para ser feliz Jovens propõem reflexão sobre uso do celular com atividades que nos trazem alegria e não à venda em lojas online. Fazer um piquenique com os amigos, brincar com crianças, ser um voluntário num projeto social ou apenas ler um bom livro, assistir um bom filme são momentos prazerosos que não precisa de um smartphone. Pensando nessas

O Procurador Geral da República e a frase mais egocêntrica do ano

"Se eu tiver que ser investigado, eu me investigo"      Imagino algumas personalidades parafraseando o ético e moralista narcisista Rodrigo Janot Se eu tiver que ser julgado, eu me julgo, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro Se eu tiver que ser elogiado, eu me elogio, Fernando Henrique Cardoso Se eu tiver que ser absolvido, eu me absolvo, Eduardo Cunha e Renan Calheiros Parafrasei você

Blogueiros pedem acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC

Assino embaixo: Dar acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC/SwissLeaks VioMundo Blogueiros encaminharam hoje ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) uma carta (na íntegra, abaixo), solicitando acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC na Suíça. Postamos ainda a carta,em forma de petição, no Change.org Ajude-nos a

Jornalista americano alerta que governo dos EUA estão agindo para derrubar Dilma

 Jornalista americano conta como os norte-americanos agem para derrubar a presidente Dilma e buscam seus interesses perdidos após a Era FHC; intitulado de "um por todos e todos pelo Pré Sal" jornalista explica que o governo norte-americano tenta de tudo para conseguir a presidente fora do comando do governo Por Redação William Engdahl, norte-americano, engenheiro e jurisprudente (Princeton,

Alguns insigths para expandir sua criatividade

Experimente fazer coisas diferentes das suas habilidades usuais Amplie seu círculo de amizade Copie, cole, misture, recicle, transforme Plágie suas próprias e ideias e trabalhos E o mais importante de tudo, compartilhe!

Anjo

Nos dias enevoados que me assombram a alma, reclama um milagre, um rumo, uma nova história.  Por tanto pedir, por tanto implorar, esvaíram-se as forças, a vontade.  Libertei-me de tudo, limpei a minha mente, esvaziei-me de sentidos, abstrai-me de tudo e todos...  Ganhei coragem em enfrentar uma nova caminhada, pé ante pé segui as linhas da vida.  Olhei o firmamento e no meio da névoa lá

O Google confirmou que pretende se tornar uma operadora de telefonia nos próximos meses

 O anúncio veio de Sundar Pichai, vice-presidente da empresa, durante uma aparição no Mobile World Congress. A gigante de tecnologia afirmou que está trabalhando com parceiros para criar sua própria operadora virtual (MVNO), mas não especificou quais são as empresas. O serviço será oferecido em pequena escala, para não competir com grandes operadoras dos Estados Unidos, e toda a estrutura

Mensagem da Vovó Briguilina

Quando você estiver achando que nada dá certo, que está tudo errado, que nada vai acontecer, vá ver o rachador de pedras trabalhando, martelando uma mesma pedra cem vezes, sem que uma mísera brecha apareça. Mas ele insiste e na centécima primeira martelada a pedra se transforma em duas, se rachou ao meio. Aprenda, não foi a apenas a centécima primeira martelada que rachou a pedra, foram todas

Paulo Nogueira: o capanga da Globo se superou

O artigo de Ricardo Noblat sobre Lula merece figurar entre as piores coisas já publicadas pela imprensa brasileira. Nas escolas de jornalismo, os professores poderiam usá-lo como uma amostra do que não se deve fazer. Os problemas começam numa fonte – melhor, "fonte" – que conta uma história, ou pseudo-história, na qual Dilma aparece como um monstro. Dilma, segundo essa "fonte", teria mandado

Burguesia não tem só preocupação com o PT, tem medo e ódio, diz ex-tucano

Insuspeito por ser até pouco tempo atrás um dos mais destacados quadros do PSDB – pediu desfiliação do partido em abril de 2011 – o ex-ministro Luís Carlos Bresser Pereira, quatro vezes ministro de Estado nos governos FHC e Sarney concedeu entrevista à Folha de S.Paulo, publicada no fim de semana (ontem), preocupante para os petistas e, mais do que isso, que merece uma profunda reflexão por parte

Briguilinas da tarde


  • Senhor juiz Moro e Senhores do Ministério Público: "Prometer e conceder vantagens para delator também é corrupção", Marcia
  • Presidente Dilma Roussef crie o programa Mais Procuradores. E o Mais Juízes também! João Vieira
  • A diferença com a Argentina é que Cristina não fez omelete no Clarín nem sentou na bancada do Jornal Nacional, Marcos


A felicidade não está num smartphone

Você não precisa de aplicativos para ser feliz


Jovens propõem reflexão sobre uso do celular com atividades que nos trazem alegria e não à venda em lojas online.


Fazer um piquenique com os amigos, brincar com crianças, ser um voluntário num projeto social ou apenas ler um bom livro, assistir um bom filme são momentos prazerosos que não precisa de um smartphone. Pensando nessas atividades analógicas e na valorização de compartilhar alegrias como estas, a sueca Linn Wexell e os brasileiros Caio Andrade e Rafael Ochoa criaram o projeto "Not On App Store".

A brincadeira consiste em colocar placas, disponíveis no site do trio, em situações, lugares ou em pessoas que fazem bem a você.

O resultado é uma linda coleção de grandes prazeres, grandes alegrias que não podem ser comprados em lojas de aplicativos.

Tatiane de Assis

O Procurador Geral da República e a frase mais egocêntrica do ano

"Se eu tiver que ser investigado, eu me investigo"

 
 
 Imagino algumas personalidades parafraseando o ético e moralista narcisista Rodrigo Janot
  • Se eu tiver que ser julgado, eu me julgo, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro
  • Se eu tiver que ser elogiado, eu me elogio, Fernando Henrique Cardoso
  • Se eu tiver que ser absolvido, eu me absolvo, Eduardo Cunha e Renan Calheiros
Parafrasei você também

Blogueiros pedem acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC


Swissleaks_original

Assino embaixo:
Dar acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC/SwissLeaks
Blogueiros encaminharam hoje ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) uma carta (na íntegra, abaixo), solicitando acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC na Suíça.
Postamos ainda a carta,em forma de petição, no Change.org
Ajude-nos a disseminá-la.
Quem quiser apoiá-la, é só clicar aqui.
****
Ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ)
Caras senhoras e senhores,
Nós, blogueiros do Brasil, falando em nome de nossos milhões de leitores, vimos através desta requerer ao ICIJ o acesso à lista com os dados completos dos 8.667 clientes brasileiros do banco HSBC no Swiss Leaks.
Somos jornalistas e/ou blogueiros engajados na luta por transparência no sistema financeiro, o que necessariamente passa pelo combate à sonegação estimulada pelos refúgios fiscais.
Alertamos que, diferentemente de outros países do mundo, a mídia brasileira é altamente concentrada.
Os 30 Berlusconis fazem parte da elite política brasileira, à qual protegem praticando frequentemente a seleção, a distorção e a manipulação de notícias.
Os 30 Berlusconis são suspeitos de recorrer aos refúgios fiscais para sonegar impostos — e de proteger aqueles que o fazem.
Num caso recente, o maior grupo de mídia do Brasil, as Organizações Globo, recorreram ao paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas para, de acordo com autoridades fiscais brasileiras, fazer uma manobra que evitou o pagamento de impostos na compra dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de futebol de 2002 e 2006.
A multa para as Organizações Globo foi superior aos R$ 600 milhões de reais.
Esta informação foi suprimida ou não teve o destaque necessário na maior parte da mídia brasileira.
Acreditamos ser temerário o ICIJ fazer uma única parceria no Brasil, o que na prática deixa os Swiss Leaks sob monopólio de um grupo de mídia que frequentemente coloca seus próprios interesses políticos, econômicos e ideológicos acima do direito à informação.
Jornalistas subordinados a este e a outros grupos de mídia trabalham sob pressão para fazer o vazamento de acordo com critérios de seus superiores.
A posse da lista por mais de um grupo de jornalistas, além de estimular a saudável concorrência, vai permitir que uns monitorem o trabalho de outros — e vice-versa.
Somos, alguns de nós, jornalistas investigativos premiados.
Prometemos aplicar critérios jornalísticos à divulgação dos nomes e dados dos correntistas do HSBC.
Seria lamentável se os Swiss Files fossem vazados no Brasil de forma seletiva, atendendo a interesses que não os da opinião pública.
Tornaremos esta carta uma petição pública para adesão de nossos leitores.
Aguardando ansiosamente por suas considerações,
Paulo Henrique Amorim
Rodrigo Vianna
Luiz Carlos Azenha
Conceição Lemes
Altamiro Borges
Renato Rovai
Conceição Oliveira
Eduardo Guimarães
Antonio Mello
Miguel do Rosário
NaMariaNews
Fernando Brito
Lúcio Flávio Pinto
Débora Cruz
Kiko Nogueira
Paulo Nogueira
Marco Weissheimer
Tarso Cabral Violin
Diógenes Brandão
Daniel Dantas Lemos
Wagner Nabuco
Joaquim Ernesto Palhares
Marcus Vinícius
Lúcia Rodrigues
Igor Felippe
Nilton Viana
Breno Altman
Esmael Moraes
Elaine Tavares


Jornalista americano alerta que governo dos EUA estão agindo para derrubar Dilma

 Jornalista americano conta como os norte-americanos agem para derrubar a presidente Dilma e buscam seus interesses perdidos após a Era FHC; intitulado de "um por todos e todos pelo Pré Sal" jornalista explica que o governo norte-americano tenta de tudo para conseguir a presidente fora do comando do governo Por Redação 

William Engdahl, norte-americano, engenheiro e jurisprudente (Princeton, EUA-1966), pós-graduado em economia comparativa (Estocolmo, Suécia-1969) escreveu um artigo em um dos jornais mais vendidos nos EUA, o New Eastern Outlook.

William alerta que o governo dos Estados Unidos estão agindo para derrubar a presidente Dilma Rousseff e conta como estão fazendo para tal.Ele também conta que Washington apoiou até o ultimo minuto, o PSDB nas eleições de 2014. Confira o texto do jornalista norte americano traduzido pelo Portal Metrópole. Um por todos, e todos pelo Pré-Sal

Entenda como o governo dos Estados Unidos quer reconquistar seus direitos no Brasil, perdidos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores e hoje age para derrubar a presidente reeleita.

Por William Engdahl

Para ganhar o segundo turno das eleições contra o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Aécio Neves, em 26 outubro de 2014, a presidenta recém-reeleita do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma campanha maciça de desinformação do Departamento de Estado estadunidense. Não obstante, já está claro que Washington abriu uma nova ofensiva contra um dos líderes chave dos BRICS, o grupo não alinhado de economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a "Revolução dos Guarda-Chuvas" financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se da presidente "socialmente propensa" do Brasil é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova (des)Ordem Mundial de Washington.
A razão por que Washington quer se livrar de Rousseff é clara. Como presidente, ela é uma das cinco cabeças do BRICS que assinaram a formação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, com capital inicial autorizado de 100 bilhões de dólares e um fundo de reserva de outros 100 bilhões de dólares. Ela também apoia uma nova Moeda de Reserva Internacional para complementar e eventualmente substituir o dólar. No Brasil, ela é apoiada por milhões de brasileiros mais pobres, que foram tirados da pobreza por seus vários programas, especialmente o Bolsa Família, um programa de subsídio econômico para mães e famílias da baixa renda. O Bolsa Família tirou uma população estimada de 36 milhões de famílias da pobreza através das políticas econômicas de Rousseff e de seu partido, algo que incita verdadeiras apoplexias em Wall Street e em Washington.
Apoiado pelos Estados Unidos, seu rival na campanha, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), serve aos interesses dos magnatas e de seus aliados de Washington.
O principal assessor econômico de Neves, que se tornaria Ministro da Fazenda no caso de uma presidência de Neves, era Armínio Fraga Neto, [cidadão norte-americano e brasileiro] amigo íntimo e ex-sócio de Soros e seu fundo hedge "Quantum". O principal conselheiro de Neves, e provavelmente seu Ministro das Relações Exteriores, tivesse ele ganhado as eleições, era Rubens Antônio Barbosa, ex-embaixador em Washington e hoje Diretor da ASG em São Paulo.
A ASG é o grupo de consultores de Madeleine Albright, ex-Secretária de Estado norte-americana durante o bombardeio da Iugoslávia em 1999. Albright, dirigente do principal grupo de reflexão dos Estados Unidos, o "Conselho sobre Relações Exteriores", também é presidente da primeira ONG da "Revolução Colorida" financiada pelo governo dos Estados Unidos, o "Instituto Democrático Nacional" (NDI). Não é de surpreender que Barbosa tenha conclamado, numa campanha recente, o fortalecimento das relações Brasil-Estados Unidos e a degradação dos fortes laços Brasil-China, desenvolvidos por Rousseff na esteira das revelações sobre a espionagem norte-americana da Agência de Segurança Nacional (NSA) contra Rousseff e o seu governo.

Surgimento de escândalo de corrupção

Durante a áspera campanha eleitoral entre Rousseff e Neves, a oposição de Neves começou a espalhar rumores de que Rousseff, que até então jamais fora ligada à corrupção tão comum na política brasileira, estaria implicada num escândalo envolvendo a gigante estatal do petróleo, a Petrobras. Em setembro, um ex-diretor da Petrobras alegou que membros do governo Rousseff tinham recebido comissões em contratos assinados com a gigante do petróleo, comissões essas que depois teriam sido empregadas para comprar apoio congressional. Rousseff foi membro do conselho de diretores da companhia até 2010.
Agora, em 2 de novembro de 2014, apenas alguns dias depois da vitória arduamente conquistada por Rousseff, a maior firma de auditoria financeira dos Estados Unidos, a "Price Waterhouse Coopers" se recusou a assinar os demonstrativos financeiros do terceiro trimestre da Petrobras. A PWC exigiu uma investigação mais ampla do escândalo envolvendo a companhia petrolífera dirigida pelo Estado.
A Price Waterhouse Coopers é uma das firmas de auditoria, consultoria tributária e societária e de negócios mais eivadas de escândalos nos Estados Unidos. Ela foi implicada em 14 anos de encobrimento de uma fraude no grupo de seguros AIG, o qual estava no coração da crise financeira norte-americana de 2008. E a Câmara dos Lordes britânica criticou a PWC por não chamar atenção para os riscos do modelo de negócios adotado pelo banco "Northern Rock", causador de um desastre de grandes proporções na crise imobiliária de 2008 na Grã-Bretanha, cliente que teve que ser resgatado pelo governo do Reino Unido. 
Intensificam-se os ataques contra Rousseff, disso podemos ter certeza.

A estratégia global de Rousseff

Não foi apenas a aliança de Rousseff com os países dos BRICS que fez dela um alvo principal da política de desestabilização de Washington. Sob seu mandato, o Brasil está agindo com rapidez para baldar a vulnerabilidade à vigilância eletrônica norte-americana da NSA.
Dias após a sua reeleição, a companhia estatal Telebras anunciou planos para a construção de um cabo submarino de telecomunicações por fibra ótica com Portugal através do Atlântico. O planejado cabo da Telebras se estenderá por 5.600 quilômetros, da cidade brasileira de Fortaleza até Portugal. Ele representa uma ruptura maior no âmbito das comunicações transatlânticas sob domínio da tecnologia norte-americana. Notadamente, o presidente da Telebras, Francisco Ziober Filho, disse numa entrevista que o projeto do cabo será desenvolvido e construído sem a participação de nenhuma companhia estadunidense.
As revelações de Snowden sobre a NSA em 2013 elucidaram, entre outras coisas, os vínculos íntimos existentes entre empresas estratégicas chave de tecnologia da informática, como a "Cisco Systems", a "Microsoft" e outras, e a comunidade norte-americana de inteligência. Ele declarou que:
"A questão da integridade e vulnerabilidade de dados é sempre uma preocupação para todas as companhias de telecomunicações".
O Brasil reagiu aos vazamentos da NSA periciando todos os equipamentos de fabricação estrangeira em seu uso, a fim de obstar vulnerabilidades de segurança e acelerar a evolução do país rumo à autossuficiência tecnológica, segundo o dirigente da Telebras.
Até agora, virtualmente todo tráfego transatlântico de TI encaminhado via costa leste dos Estados Unidos para a Europa e a África representou uma vantagem importante para espionagem de Washington.
Se verdadeiro ou ainda incerto, o fato é que sob Rousseff e seu partido o Brasil está trabalhando para fazer o que ela considera ser o melhor para interesse nacional do Brasil.

A geopolítica do petróleo também é chave

O Brasil também está se livrando do domínio anglo-americano sobre sua exploração de petróleo e de gás. No final de 2007, a Petrobras descobriu o que considerou ser uma nova e enorme bacia de petróleo de alta qualidade na plataforma continental no mar territorial brasileiro da Bacia de Santos. Desde então, a Petrobras perfurou 11 poços de petróleo nessa bacia, todos bem-sucedidos. Somente em Tupi e em Iara, a Petrobras estima que haja entre 8 a 12 bilhões de barris de óleo recuperável, o que pode quase dobrar as reservas brasileiras atuais de petróleo. No total, a plataforma continental do Brasil pode conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo, transformando o país numa potência de petróleo e gás de primeira grandeza, algo que a Exxon e a Chevron, as gigantes do petróleo norte-americano, se esforçaram arduamente para controlar.
Em 2009, segundo cabogramas diplomáticos norte-americanos vazados e publicados pelo Wikileaks, a Exxon e a Chevron foram assinaladas pelo consulado estadunidense no Rio de Janeiro por estarem tentando, em vão, alterar a lei proposta pelo mentor e predecessor de Rousseff em seu Partido dos Trabalhadores, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ou Lula, como ele é chamado.[Foi revelado pelo Wikileaks que José Serra, o então candidato do PSDB que competia contra Dilma pela presidência, prometera confidencialmente à Chevron que, se eleito, afastaria a Petrobras do pré-sal para dar espaço às petroleiras estadunidenses].
Essa lei de 2009 tornava a estatal Petrobras operadora-chefe de todos os blocos no mar territorial. Washington e as gigantes estadunidenses do petróleo ficaram furiosos ao perderem controles-chave sobre a descoberta da potencialmente maior jazida individual de petróleo em décadas.
Para tornar as coisas piores aos olhos de Washington, Lula não apenas afastou a Exxon Mobil e a Chevron de suas posições de controle em favor da estatal Petrobras, como também abriu a exploração do petróleo brasileiro aos chineses. Em dezembro de 2010, num dos seus últimos atos como presidente, ele supervisionou a assinatura de um acordo entre a companhia energética hispano-brasileira Repsol e a estatal chinesa Sinopec. A Sinopec formou uma joint venture, a Repsol Sinopec Brasil, investindo mais de 7,1 bilhões de dólares na Repsol Brasil. Já em 2005, Lula havia aprovado a formação da Sinopec International Petroleum Service of Brazil Ltd, como parte de uma nova aliança estratégica entre a China e o Brasil, precursora da atual organização do BRICS.

Washington não gostou

Em 2012, uma perfuração conjunta, da Repsol Sinopec Brazil, Norway's Stateoil e Petrobras, fez uma descoberta de importância maior em Pão de Açúcar, a terceira no bloco BM-C-33, o qual inclui Seat e Gávea, esta última uma das 10 maiores descobertas do mundo em 2011. As maiores [empresas] do petróleo estadunidenses e britânicas absolutamente sequer estavam presentes.
Com o aprofundamento das relações entre o governo Rousseff e a China, bem como com a Rússia e com outros parceiros do BRICS, em maio de 2013, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, veio ao Brasil com sua agenda focada no desenvolvimento de gás e petróleo. Ele se encontrou com a presidenta Dilma Rousseff, que havia sucedido ao seu mentor Lula em 2011. Biden também se encontrou com as principais companhias energéticas no Brasil, inclusive a Petrobrás.
Embora pouca coisa tenha sido dita publicamente, Rousseff se recusou a reverter a lei do petróleo de 2009 de maneira a adequá-la aos interesses de Biden e de Washington. Dias depois da visita de Biden, surgiram as revelações de Snowden sobre a NSA, de que os Estados Unidos também estavam espionando Rousseff e os funcionários de alto escalão da Petrobras. Ela ficou furiosa e, naquele mês de setembro, denunciou a administração Obama diante da Assembleia Geral da ONU por violação da lei internacional. Em protesto, ela cancelou uma visita programada a Washington. Depois disso, as relações Estados Unidos-Brasil sofreram grave resfriamento.
Antes da visita de Biden em maio de 2013, Dilma Rousseff tinha uma taxa de popularidade de 70 por cento. Menos de duas semanas depois da visita de Biden ao Brasil, protestos em escala nacional convocados por um grupo bem organizado chamado "Movimento Passe Livre", relativos a um aumento nominal de 10 por cento nas passagens de ônibus, levaram o país virtualmente a uma paralisação e se tornaram muito violentos. Os protestos ostentavam a marca de uma típica "Revolução Colorida", ou desestabilização via Twitter, que parece seguir Biden por onde quer que ele se apresente. Em semanas, a popularidade de Rousseff caiu para 30 por cento.

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/jornalista-americano-alerta-que-governo.html#ixzz3TJqcfeoZ

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