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O mundo bizarro de José Serra


 Muito ainda se falará dessa foto da Agência Estado por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra.

A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor.

Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital.

É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória.

Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Roussef.
Inesquecível, Serra, inesquecível.

Joãozinho aos 70 anos



Joãozinho, aos 70 anos, residindo em uma pequena e pacata cidade, abordou o padre na rua e segredou:
 - Padre, eu nunca me confessei mas, como estou ficando velho, acho que chegou a hora!!! Só que eu gostaria de me confessar com um anjo... Tem jeito???
 - Mas meu filho, com um anjo??? Isso é meio difícil!!! Olha, se minha   presença o inibe, eu posso dar poderes ao sacristão para ouvir sua   confissão!!!
 - Não, seu padre, eu tenho dois pecados gravíssimos os quais só posso confessar a um anjo, tenho certeza!!!
 - Bem, então, no domingo, vá a igreja e assista a missa. Após a missa, eu  providenciarei um anjo para ouvir suas confissões.
 Joãozinho, eufórico, exultou:
 - Muito obrigado, seu padre, o senhor não pode nem imaginar a Paz que o  senhor está me devolvendo!!!
 E assim ...
 Joãozinho, aos 70 anos, aliviado por ter resolvido o seu problema e o padre preocupado com o problema que acabara de arranjar.
 Chegando a igreja, o padre chamou o sacristão, contou-lhe a estória e   começaram a traçar o plano para levar um anjo ao confessionário.
 - Faremos o seguinte, disse o padre: vou vesti-lo de anjo, amarro uma corda em volta do seu corpo, vou descendo-o sobre o confessionário e conforme for  descendo você abana as asas. O que acha???
 - Perfeito, disse o sacristão; O seu Joãozinho está velho, enxerga pouco,  não vai notar nada!!!
 Domingo, Joãozinho assistiu a missa inteira, aguardou que todos saíssem da   igreja e o sacristão fechou a porta.
 Levantou-se do banco e se encaminhou para o confessionário.
 Passaram-se alguns minutos e lá veio o sacristão abanando as asas sobre o  confessionário. Joãozinho se ajoelhou. E o 'anjo', com voz angelical,  perguntou:
 - Meu filho, por que você não quis se confessar nem com o padre e nem com o sacristão?
 - Sabe o que é, seu anjo, é que eu estou comendo a mãe do padre e a mulher do sacristão!!! Entendeu agora porque eu não queria me confessar com eles?
 - Entendi, meu filho, disse o 'anjo'. - Então eu lhe dou como penitência, 200 Ave Marias pela mãe do padre e 2000 Pai Nossos pela mulher do sacristão.
 Está bem assim, meu filho???
 - Justíssimo, seu anjo, respondeu Joãozinho. Por isso que eu queria me confessar com quem entende. 2000 Pai Nossos pela mulher do sacristão, contra 200 Ave Marias pela mãe do padre é mais que justo, pois a mulher do sacristão é 10 vezes mais gostosa que a mãe do padre.
 - Muito obrigado seu anjo, já vou agora mesmo, lá pro altar, pagar a penitência !!!
 O 'anjo' aguardou um instante, fez um sinal para o padre que o puxou de volta e, curioso, indagou:
 - E aí, meu filho, como foi a experiência???
 - Horrível seu padre... horrível!!! 
 
Desci como anjo, pelas mãos de um padre e  estou subindo como corno, pelas mãos de um filho da puta!!!

Eleição presidencial entra em nova fase


O usual é a oposição tentar antecipar a disputa eleitoral, levando o governo a postergar o embate. No segundo mandato de Lula, aconteceu o contrário. O presidente da República preferiu entrar em campo bem cedo. E fez isso com competência.


Hoje, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é uma candidata consistente e competitiva. Institutos de pesquisa já a consideram favorita. Lula demonstra confiança na vitória. Sonha com uma conquista no primeiro turno.


Na oposição, reinou certa desorganização. PSDB e DEM não se entenderam. O candidato sempre foi o governador de São Paulo, José Serra, mas ele resistiu o quanto pôde a assumir a postulação. Já a admitiu, mas não muito. Coisas da conhecida indecisão tucana.


Portanto, o jogo tem sido favorável ao campo governista. Até a crise econômica de 2008-2009 ajudou Lula. O presidente a gerenciou com habilidade, tomou decisões econômicas corretas e contestadas à época. E teve sucesso.


Enquanto isso, Serra fez previsões equivocadas sobre a crise. Pelo que dizia o tucano, 2010 seria um ano de forte ressaca da crise, propiciando um ambiente econômico desfavorável ao projeto eleitoral do governo. Aconteceu o contrário. O cenário econômico da eleição será benéfico para Dilma.


Olhando assim, parece que a eleição está decidida. Mas faltam mais de sete meses para o voto ser depositado na urna. Serra não é um adversário fraco, como foi Geraldo Alckmin para Lula em 2006. Só agora a oposição entrará em campo para valer. Apresentará o seu mais forte jogador. O tucano tem a simpatia de boa parte da imprensa. Divide o coração do empresariado com Dilma --em alguns setores, é mais benquisto do que a petista.


Serra jogará a maior cartada de sua carreira política. Está na vida pública desde o começo dos anos 60. Tem os meios e a disposição para jogar duro contra adversários e inimigos. A retórica pública doce em relação a Lula, dizendo que o petista está terminando bem o governo, não deve servir a ilusões. O PSDB prepara artilharia pesada para enfrentar Dilma.


Será interessante acompanhar essa nova fase da eleição, na qual o time da oposição terá de assumir diretamente o combate ao governo.


Avaliação apressada
Uma parcela do PSDB subestima Dilma. Não são poucos os senadores e deputados tucanos que a veem como uma candidata frágil, um poste de Lula. Ela enfrentou a ditadura e torturadores. Disciplinada, deu prova de inteligência política ao virar a candidata de um partido complicado como o PT. Se falta experiência eleitoral, ganhou preparo político nos últimos tempos. Amadureceu. Não é mais a inábil ministra daquele desastrado dossiê contra FHC elaborado na Casa Civil.


Salto alto
Pessoas que estiveram recentemente com Lula saíram com a impressão de que ele está excessivamente confiante na vitória de Dilma. Em outros momentos em que se julgou poderoso demais, Lula cometeu erros que custaram caro à sua administração.
Kennedy Alencar, 42, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal "RedeTVNews", de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas "É Notícia", aos domingos à meia-noite.

Oh oposição incompetente

Nunca vi uma oposição tão incompetente quanto a que temos no Brasil.

Sinceramente, é de envergonhar qualquer um.

A mais nova deles agora é criticar o lançamento do PAC.

E sabem com qual argumento?

Que o PAC um ainda não foi concluído.

Quer dizer, para eles era para o Brasil para de planejar e investir em novas obras, projetos, programas.

Isso até que o PAC I fosse integralmente realizado.

Isso é que é competência tucademopiganalha.

Inda acham que conseguirão convencer nós (o povo)  a eleger o candidato deles - José Serra - a presidente.

Esperem deitados, em pé cansa.

Vamos eleger a Muié, mais fácil que alguns imaginam.

O Brasil; O Brazil


Há dois Brasis: um, o que a imprensa diz que existe e gostaria que existisse realmente. Outro, o Brasil real, em que vivem os brasileiros de carne e osso, o Brasil realmente existente. Os dois em contradição entre si.

Um dos temas recriados pela imaginação da imprensa é o do “fracasso” da política externa brasileira. Lula, Celso Amorim, todos os que representam o governo brasileiro em política externa, viveriam cometendo “gafes”, as pretensões brasileiras se revelam vãs nas suas propostas, Lula a todo momento estaria “desgastando sua imagem” pelas posições que toma. Tudo estaria errado e daria errado. O Brasil seria um desastre para o mundo – segundo a imaginação e a vontade dos Frias, dos Marinhos, dos Civitas, dos Mesquitas, e dos seus ventríloquos. 

Recordemos que a política exterior de FHC era de absoluta subserviência aos EUA. (Celso Lafer, ministro de Exterior do governo FHC, submeteu-se docilmente a tirar os sapatos para serem revistados no aeroporto de Nova York, até esse ponto chegou a subserviência.) Os dois países deveriam concluir as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), contra a qual tinham se desenvolvido grande quantidade de mobilizações por todo o continente.

Na primeira grande virada de orientação, o governo Lula, mediante seu ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, fez com que abortassem essas negociações e, com elas, o projeto da Alca. Abriram-se assim os espaços para o fortalecimento do Mercosul e a criação das outras formas de integração regional que conhecemos – Banco do Sul, Unasul, Conselho Sulamericano de Defesa, Comunidade das Nações da América Latina e do Caribe, Alba, entre outras.

Assim foi se definindo uma das prioridades centrais do governo Lula, em ruptura com as orientações do governo FHC: integração regional no lugar de Tratados de Livre Comércio com os EUA, linha demarcatória fundamental para diferenciar os governos dos países do continente.

Nenhuma dúvida sobre o sucesso dessa linha política, não apenas pela sua correção, priorizando os países latinoamericanos, rejeitando as políticas de livre comércio dos EUA, assim como pela sua efetividade, que nos permite ter alternativas de intercâmbio comercial. A crise recente revelou, de forma ainda mais, clara como essa opção – ao contrário de países como o México, o Perú, a Colombia, que optaram pelos TLCs com os EUA – permite enfrentar as dificuldades externas, com a diversificação do comércio exterior brasileiro.

Da mesma forma que a extensão dessa prioridade com as alianças com os outros países do Sul do mundo, da Ásia, da África, do Oriente Médio, que ampliou como nunca a presença brasileira no mundo, ao mesmo tempo que deu posibilidades de diversificar o comércio internacional do Brasil. Este fator foi fundamental para a capacidade brasileira de superar rapidamente a crise internacional – a mais profunda desde a de 1929 -, sobretudo pela manutenção da demanda da China, que se tornou o principal parceiro internacional do Brasil superando os EUA.

Mas a presença brasileira se fez tambem nos grandes foros internacionais, com a defesa da posição dos países do Sul do mundo, a crítica dos responsáveis pela crise internacional, pela crítica ao caráter antidemocrático da ONU, entre outros temas.

Mais recentemente, o Brasil passou a se interessar pela situação do Oriente Médio, a partir da crítica de que os EUA nao podem ser o mediador da paz, porque estão excesivamente envolvidos no conflito, do lado de Israel – o destinatário da maior ajuda militar norteamericana no mundo, além de aliado estratégico dos EUA na regiao. As posições de Lula de crítica dos novos assentamentos judeus em Jerusalem, além do direito dos palestinos terem um Estado soberano como é o israelense, expressa no Congresso de Israel, foram reafirmadas poucos días depois pelos EUA, Russia, Uniao Européia e a ONU.

O reconhecimento de Lula como grande estadista, pela imprensa internacional, e por grande quantidade de governantes do mundo, em contradição expressa com a forma como a imprensa brasieira trata essa atividade, parece molestar a esta, assim como molesta a FHC. Este, que pretendía ser o grande estadista brasileiro no mundo, foi rápidamente esquecido, diante do sucesso de Lula e da política externa brasileira.

Parece que os tucanos e a mídia local – numa atitude totalmente provinciana – sentem falta da política externa subserviente a Washington, de desprezo pela América Latina, voltada para o Norte do mundo, espelhada na afirmação de que “o Brasil nao deveria ser maior do que é”.

A cobertura internacional da imprensa brasileira é péssima, os “enviados especiais” e os comentaristas locais sáo de uma ignorância ímpar sobre a América Latina e o mundo todo, provincianos, repetem o que diz a imprensa do Norte. Ficaram no tempo da guerra fría, da SIP (Sociedade Interamericana de Prensa), não entendem o mundo de hoje, nem o novo papel, do Sul do mundo, da América Latina e do Brasil em particular.

Por isso pintam um Brasil que não existe, um mundo que não existe, de costas para a realidade. Enquanto o Brasil real, a América Latina real, o mundo real, seguem girando, na direção oposta das ilusões e das mentiras da imprensa.