A votação do relatório final da comissão mista que analisa a MP das Farmácias, programada para esta quarta-feira (19), foi adiada para a próxima terça (25). A sugestão do adiamento foi apoiada pela presidente da comissão, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e pelos demais membros. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) considerou positivo o novo prazo para examinar a MP, que flexibiliza a exigência de farmacêutico em tempo integral em micro e pequenas empresas do setor.
Mostrando postagens com marcador farmácia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador farmácia. Mostrar todas as postagens
BioBrasil a superfarmacêutica
Aché, EMS, União Química e a Companhia Hypermarcas irão anunciar na próxima semana, a criação da BioBrasil, a "superfarmacêutica brasileira", com apoio financeiro do BNDESPar, braço do BNDES.
As 4 empresas vão formar uma joint venture para a criação do laboratório, que será voltado a medicamentos biológicos (desenvolvidos a partir de células vivas).
A BioBrasil terá um aporte de capital de R$ 400 milhões, dos quais 50% será financiada pelo BNDES e o restante, pelas quatro companhias.
A superfarmacêutica terá laboratório próprio.
Os Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina estão na disputa para abrigar a nova empresa.
O executivo Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, está cotado para presidir a nova companhia, que deverá entrar em operação nos primeiros meses de 2013, quando tiver sua 1ª patente de medicamento registrada.
Laboratórios farmacêuticos
Em parceria com as universidades, FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos -, MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - e o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - investem em pesquisa e inovação para a produção de novos remédios no país.
Laboratórios como Cristália, Biolab e Libbs, entre outros, investem de 2% a 8% de seus faturamentos em pesquisa de longo prazo (7 e 10 anos). É bom lembrar que este é um setor em que o risco de qualquer investimento é particularmente alto. Ou seja, boa parte desses recursos redunda em becos sem saída, sem aplicação clínica. Por outro lado, as iniciativas de sucesso levam a descobertas que impulsionam e diferenciam as empresas que as bancaram.
Embora a maior parte desses estudos seja para melhorar remédios que já existem, alguns se debruçam na criação de medicamentos e poderão dar origem a patentes. É importante frisar que 90% dos medicamentos que consumimos são importados, ou meramente "montados" no Brasil. Continua>>>
Inovação e tecnologia
Aplaudimos a iniciativa de laboratórios farmacêuticos que - em parceria com as universidades, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - investem em pesquisa e inovação para a produção de novos remédios no país.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, laboratórios como Cristália, Biolab e Libbs, entre outros, investem de 2% a 8% de seus faturamentos em pesquisa de longo prazo (7 e 10 anos). É bom lembrar que este é um setor em que o risco de qualquer investimento é particularmente alto. Ou seja, boa parte desses recursos redunda em becos sem saída, sem aplicação clínica. Por outro lado, as iniciativas de sucesso levam a descobertas que impulsionam e diferenciam as empresas que as bancaram.
Embora a maior parte desses estudos seja para melhorar remédios que já existem, alguns se debruçam na criação de medicamentos e poderão dar origem a patentes. É importante frisar que 90% dos medicamentos que consumimos são importados, ou meramente "montados" no Brasil.
Política de inovação
Temos de investir no setor e divulgar o pedido dos nove laborátorios que demandam uma política de inovação na área, hoje estratégica e de alta tecnologia.
Nove laboratórios integram a FarmaBrasil - e respondem por 75% do faturamento da indústria nacional. Eles buscam apoio institucional para estimular hospitais (públicos e privados) e universidades a investirem em centros de pesquisa com testes em animais e humanos.
O problema, segundo Josimar Henrique da Silva, presidente da FarmaBrasil, é que essas pesquisas ainda são feitas no exterior. "Se tivéssemos centro habilitados e qualificados, poderíamos realizar pesquisas para outros países também, atraindo divisas", explica. Ele também lembra que "somos um país com quase 200 milhões de habitantes que não fabrica insulina, antibiótico ou hormônio".
Assinar:
Postagens (Atom)