Comércio externo
Comércio
Negócios da China
Tecnologia
States have already retaliated
Acordo de financiamento para exportações do País a Teerã deve ser fechado na visita de Lula, em maio
O entendimento foi negociado pelo ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) em visita a Teerã, com 80 empresários brasileiros, e deve ser assinado na viagem do presidente Lula ao Irã, em maio.
Parte das exportações brasileiras para o Irã sai como venda para os Emirados Árabes e de lá é enviada a Teerã, reduzindo a visibilidade das empresas que negociam com os iranianos.
Exportação não é tudo
“Poucos atentam para isso, mas a China é menos dependente do exterior do que se imagina. As exportações chinesas não desempenham papel de principal motor da economia.O que verdadeiramente impulsiona hoje são os investimentos em ativos fixos e o consumo interno, incluindo gastos residenciais e públicos."
"O grande mito de que exportações líquidas são o principal motor do crescimento tem sido cada vez mais refutada diante do agravamento da crise mundial e consequente retração do mercado mundial."
"Em 2008, elas contribuíram com apenas 0,5 ponto porcentual para o aumento do PIB e, no primeiro semestre de 2009, essa contribuição foi negativa em 2,9 pontos. Impulsionados pelo pacote de estímulo, aumentou consideravelmente a contribuição do investimento fixo para o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2009, com 6,2 pontos ante 4,3 pontos em 2008. Já o peso do consumo interno foi de 3,8%."
"A China tornou-se o principal parceiro comercial brasileiro, ultrapassando os EUA pela primeira vez, atesta Rodrigo Maciel. E tudo indica que poderemos continuar assim nos próximos trimestres. É uma oportunidade única, num mercado mundial deprimido."
Rodrigo Tavares Maciel, secretário executivo do Conselho Empresarial Brasil-China
Aonde estão agora os críticos e especialistas que tanto bateram na política externa do governo do presidente Lula?
Lula - Convidado de honra da União Africana
Também serão homenageados no evento o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o da Liga Árabe, Amre Moussa.
Lula discursará na abertura da cúpula, que será focada em agricultura, e terá reuniões bilaterais com líderes africanos.
O convite a Lula não partiu de Gaddafi, mas do chefe do Executivo da UA, o gabonês Jean Ping. A ideia é coroar os acenos do presidente brasileiro em direção à África -será a décima viagem dele ao continente desde a posse, em 2003.
Desde então, o Brasil abriu ou reativou 16 embaixadas na África -uma delas em Adis Abeba, Etiópia, sede da UA.
O governo brasileiro também foi o idealizador da primeira Cúpula África-América do Sul, em 2006, na Nigéria.
No plano econômico, a África é hoje o quarto maior parceiro do Brasil, mas os países africanos são os principais beneficiários da intensificação dos laços.
De US$ 5 bilhões anuais em 2003, a corrente comercial saltou para cerca de US$ 26 bilhões no ano passado, com déficit de US$ 5 bilhões em favor dos membros da UA.