Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador previ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador previ. Mostrar todas as postagens

A Vale

[...] tem de olhar o interesse do Brasil

Foi corajosa a postura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado ao afirmar que o governo tem o direito de se manifestar sobre os rumos que a Vale, maior empresa privada e exportadora do país, toma em seus negócios, pois controla 60% da mineradora.
- Não nos esqueçamos de que a Vale tem 60% (do controle acionário)) da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e BNDES. O governo tem participação, tem que se preocupar com a empresa, e ela tem que contribuir, sim, para o país. Ela  tem que ter lucro, remunerar acionistas, ter bases sólidas, porém tem que olhar para os interesses do país.
Mantega afirmou aos senadores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou claramente sua insatisfação com a demissão em massa de trabalhadores logo  na crise de 2008/2009 e com o abandono de projetos siderúrgicos, considerados pelo governo estratégicos para o país
- Não escondo o interesse do governo em que a Vale invista em siderurgia e aumente o seu valor agregado. Mas o governo nunca fez nenhuma imposição -ponderou Mantega. – A Vale tinha prometido fazer investimentos no Pará. Não fez, e isso, evidentemente, desagradou ao (ex-)presidente Lula.
- Quando começou a crise, o governo disse que ia dar condições para que as empresas não demitissem funcionários, e a Vale, com todo aquele seu poderio, demitiu 1.200 funcionários, fazendo barulho inclusive, fazendo propaganda. Uma empresa onde a folha de pagamento representa nada. O presidente Lula, com muita razão, manifestou-se democraticamente. Ele podia ter retaliado a Vale, a Vale é uma concessão; podia ter aumentado impostos. Mas o governo não fez nada disso. O presidente Lula usou o chamado jus sperniandi(direito de espernear, de protestar). Não vejo situação mais democrática do que essa: Lula mostrou sua insatisfação, e o senhor Roger Agnelli simplesmente ignorou, continuou fazendo aquilo que achava necessário.
É isso aí. Governo que não exercesse seu dever de zelar para que uma empresa que tem 60% do controle acionário nas mãos do Estado trabalhe para o bem do país é que devia ser criticada. Aqui, porém, parece que investir no Brasil é quase um crime.

PIG - Mais um "dossiê" contra nós

A mídia está se especializando em criar escândalos e dossiês contra nós. Essa é a estratégia que decidiram dar prosseguimento e a tecla em que batem no momento.
Mas, ao contrário do que diz a VEJA dessa semana - e na esteira dela entram os jonalões a pretexto de fazer repercussão - ao invés do Previ que um ex-diretor acusa na revista de montar documentos contra adversários do PT, quem se converteu em fábrica de dossiês é a revista e a Folha de S.Paulo.

Fazem um, não dá certo, não repercute muito, não emplaca, partem para outro. Em nenhum caso apresentam prova, nada se sustenta, são desmentidos, mas como se não fosse com eles, fabricam um terceiro. Vale tudo para ajudar a campanha eleitoral e o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), também, candidato da mídia.

Basta ler a Folha de hoje para se dar conta de como o jornal está em campanha aberta pró-Serra. Embarca (como os demais) na história da VEJA-Previ, mas como já sente que não está dando certo e que também essa denúncia vazia não vai muito longe, intensifica campanhas contra o BNDES. Continua>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Boas notícias

A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 7,2% em janeiro, o menor índice desde o início dessa série de pesquisas feitas pelo IBGE há oito anos. A indústria paulista, por sua vez,  manteve o ritmo de recuperação no mesmo mês, quando a atividade no setor cresceu 0,4% em comparação com dezembro/2009, segundo o levantamento divulgado pela FIESP.

Com esse índice, o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da entidade empresarial, Paulo Francini, prevê que o Indicador de Nível de Atividade (INA) deverá crescer este ano "entre 13% e 14%" sendo "uma parte de recuperação, e outra de crescimento".

Com R$ 3 bi de receitas provenientes de um ajuste de contas com o Previ, o fundo de pensão de seus funcionários, o Banco do Brasil (BB) encerrou 2009 com um lucro líquido anual recorde de R$ 10,15 bi, o maior já obtido por uma instituição financeira no país, conforme dados da Consultoria Economática. E a performance do BB decorre também de outras razões, entre as quais do fato de que enquanto o mercado privados ampliou a oferta de crédito em 14,5% o banco público expandiu em 33,8% sua carteira de empréstimos.

O lucro do Previ decorre de dinheiro que sobra em caixa após os pagamentos a seus aposentados. As três excelentes notícias constituem mais uma prova da gestão competente e séria dos sindicalistas que o dirigem, e que derruba, de uma vez por todas, o preconceito elitista e conservador contra a participação deles na direção dos fundos e no governo. Daí a importância de não se aumentar juros (a taxa Selic) no momento, dando assim uma contribuição substancial para a diminuição do endividamento público. Com isso se estará reduzindo ainda mais o serviço da dívida pública, barateando e facilitando o crédito.

É disso que precisamos: juros menores e políticas efetivas para superar os gargalos que virão com a nova fase de crescimento econômico. O caminho para o êxito nessa empreitada passa, também, por uma política industrial e de inovação; reforma tributária; manutenção e ampliação das linhas de crédito do BNDES; ativação do nosso mercado de capitais; associação a capitais externos que invistam em produção no país; substituição de importações via produção interna, notadamente de tecnologia; e obras, muitas obras de infraestrutura, representadas pela continuidade das programadas no PAC e no PAC II.