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O santinho-do-pau-oco
Mensagem da hora
Pra desopilar
Portuguesa namorando
Recém-chegada de Portugal, Maria está no carro com o namorado brasileiro. Beijo pra lá, beijo pra cá e lá pelas tantas...
- Não quer ir para o banco de trás, amorzinho? - diz ele, visivelmente excitado.
- Para o banco de trás? Nunca, Roberto!
Os amassos continuam, mais beijos, mais apertos, mais amassos e...
- Não quer mesmo ir para o banco de trás? - repete o namorado, ainda mais exitado.
- Ora que pergunta, Roberto! Não, não quero!
O coitado do namorado, já meio desnorteado, continua na esfregação, na beijação, até que...
- Tem certeza de que não quer ir para o banco de trás? - pergunta ele, desesperado.
- Mas que coisa, Roberto! Já te disse que não! E NÃO!
- Mas por que não quer ir lá pra trás, Maria?
- Raios, porque prefiro ficar aqui com você, Robertinho, bem juntinho de ti!
Novo Moto E
Vargas, Jango, Lula e Dilma: uma frase atualíssima
Zé Dirceu: Banco Central e COPOM optaram pela recessão
Mesmo com essa alta dos juros e ante essa opção adotada agora pelo BC-COPOM, as causas da inflação continuam a existir: os preços, pressão dos preços dos alimentos e da demanda de serviços, além do fato de que a oferta não será aumentada na recessão. O COPOM mantém dois dias de encontro – 3ª feira e ontem – e sai da reunião como entrou. Não saiu nada, não há de incentivo a produção, ou de política para mais concorrência nos vários setores da indústria de alimentos.
O aumento dos juros, como sabemos não tem funcionado nos últimos meses como redutor da inflação. Só aumenta o serviço da dívida e encarece o custo do financiamento para o consumidor e o investidor. Além disso, diminui ainda mais a demanda e os investimentos, derruba a arrecadação e agrava o déficit público.
A maior elevação dos últimos três anos
E o que traz em troca ao país? Mais concentração de renda – como nunca, aliás – nas mãos dos rentistas e dos bancos. Para terminar o circo dos horrores do aumento dos juros teremos o real mais valorizado e as contas externas piores. Enquanto isso nada de reforma tributária ou política, nada com relação aos custos reais da economia, começando pelo financeiro e o tributário.
A alta da taxa de juros para 11.75% é a maior dos últimos três anos. A taxa é a maior desde outubro de 2011, quando estava em 12%. No dia 20 daquele mês, o COPOM reduziu a taxa para 11,5% ao ano. A justificativa para a elevação é, de novo, que se está diante de um cenário de inflação resistente.
No comunicado em que informa a decisão, o COPOM diz que, “considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”.
Olhar Digital: Novo Moto E tem prováveis configurações divulgadas antes do lançamento
Delação manipulada
Delação manipulada
Este é o ponto espantoso. A divulgação seletiva de informações, de modo a atingir adversários e proteger aliados é uma tradição de nossos jornais e revistas. Mas raras vezes se fez isso de forma tão descarada, sem o cuidado sequer de manter as aparências. Vamos combinar que quem é capaz de vazar informações prestadas de caráter confidencial, como consta do documento, deveria, pelo menos, cumprir o dever de prestar um relato fiel daquilo que se disse a Justiça. Afinal, o que se quer é elevar o padrão ético de nossas práticas políticas e econômicas, correto? Ou não?
Ministério da Saúde detalha regras da Lei Antifumo
Os estabelecimentos comerciais destinados especificamente à comercialização de produtos de fumo e os ambientes fechados onde o fumo será permitido, como tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagens, precisarão se adequar para atender às regras da Lei Antifumo, em vigor desde a última quarta-feira (3). Regulamentação proíbe fumar em ambientes fechados de todo País. Antes da lei federal, oito estados já tinham normas próprias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil. Esses locais deverão possuir uma área exclusiva para o consumo, com sistema de ventilação por exaustão capaz de reduzir o acúmulo de emissões de fumaça no seu interior e evitar a contaminação dos demais ambientes. Nesses ambientes, não será permitida a venda e fornecimento de alimentos e bebidas. Os fumantes, no entanto, poderão levar para o interior do local o que forem consumir. "Esta não é uma ação isolada, que começou agora, é uma luta histórica. Estamos acumulando sucessivas conquistas no controle do tabaco, que impacta na saúde, na vida e na morte do brasileiro. O tabagismo é um desafio para toda sociedade, não somente para o sistema público de saúde. O impacto sobre a mortalidade da população brasileira mostra a necessidade de construir ações protetivas do cidadão", afirmou o Ministro da Saúde, Arthur Chioro. Além disso, o ministro destacou que a lei não cerceia o direito de fumar do fumante, mas garante o direito do não-fumante a não ser exposto à fumaça e aos malefícios do fumo passivo. As novas regras foram definidas em portaria assinada nesta quinta-feira (4) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo ministro interino do Trabalho e Emprego, Nilton Machado. O documento estabelece as medidas de proteção aos trabalhadores expostos ao fumo durante o exercício da profissão. Onde for necessária a presença de trabalhadores para a execução de suas atividades, como cinegrafistas em sets de filmagens e cientistas em locais de pesquisa, deverão ser adotadas medidas para minimizar o tempo de permanência dos profissionais. Os estabelecimentos já existentes terão o prazo máximo de 180 dias para se adaptarem às normas. O descumprimento constitui infração de natureza sanitária com previsão de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 1,5 milhão. Legislação A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros nos display dos pontos de venda. Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco e a presença de advertências em 30% da parte frontal das embalagens dos produtos a partir de 2016. Os estabelecimentos comerciais são responsáveis por garantir o ambiente livre do tabaco e cabe a eles orientar os clientes sobre a lei e pedir para que não fumem. Em casos de desrespeito à lei, o estabelecimento poderá receber advertência e multa, além de ser interditado e ter seu alvará de funcionamento cancelado. As vigilâncias sanitárias dos estados e municípios e as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego ficarão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da legislação. Fumo em queda Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina expõe os fumantes continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer como o de pulmão e brônquios. Esse tipo de tumor é o de maior letalidade entre os homens brasileiros e o segundo entre as mulheres. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para quem deseja parar de fumar. Atualmente, 23.387 equipes da família, em 4.375 municípios, estão preparadas para atender à população. Além do acompanhamento profissional, são oferecidos medicamentos, como adesivos, pastilha e gomas de mascar. O Ministério da Saúde destinou R$ 41 milhões para compra desses medicamentos, o que permitiu o tratamento de mais de 145 mil tabagistas em 2014. |
Ebook da semana
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A caça
Eu me divirto quando os homens me olham não nego,
Quando me desejam profanamente,
Quando se ajeitam para que eu não perceba seu desalinho,
Sua inquietude diante do meu olhar,
Olhar lascivo de querer sem querer,
De seduzir e subjugar,
Ofereço o colo farto e corado para seus sonhos,
O perfume inebriante para que me procure,
O decote inesquecível,
O cruzar de pernas que só eu sei dar,
O cheiro de fêmea no cio que exala e penetra nos mais experientes,
Eu me divirto com a forma que eles fingem não perceber,
Quando disfarçam o olhar de desejo,
Entreabro os lábios cuidadosamente para dar asas a imaginação deles,
O batom vermelho dá o toque aveludado,
Sou a caça a procura do caçador certo,
Mas enquanto não o acho me mostro aos errados...
Alma das Rosas
(*) O mais corrupto dos poderes apronta mais uma
Gilmar Mendes alegou, conforme publicação posterior do Estado de S. Paulo, que a lista é falsa. A Justiça do Distrito Federal, em decisão de duplicar o valor da indenização, afirmou que as reportagens deram à lista o caráter de prova irrefutável, sem ouvir os envolvidos.
Jânio de Freitas: para lá da Petrobras
no Folha
É conveniente fazermos uma reserva de espanto, para consumo em futuro não muito distante. Assim como aos políticos convém poupar, para suspenses vindouros, o medo de envolvimento pessoal ou do seu grupo com subornos, superfaturamentos e licitações fraudadas. Não só na Petrobras, nem só na área federal.
É que a Suíça não tem exército convencional, mas tem uma tropa de promotores e investigadores que elabora, com matéria-prima desencavada em seus bancos e empresas internacionais, bombas e obuses de eficiência inigualável. Usá-los não era muito comum, dada a impossibilidade de evitar que estilhaços caiam sobre a própria Suíça, com danos financeiros e morais grandes. Os costumes mudam, porém. E a artilharia dos promotores suíços está mais voltada para o Brasil que se supunha.
Mesmo sobre o caso Petrobras a investigação suíça está muito mais adiantada do que o método de delação premiada adotado no Brasil. Há uma razão preliminar para isso. A delação induz muitos delatados a confissões ou delações, mas nunca há a certeza de até onde abriram o jogo. As delações produzem resultados, sim, mas encontram outra dificuldade depois das possíveis omissões: sem o acompanhamento de provas, têm valor duvidoso para as denúncias e julgamentos.
Já o uso da investigação alimenta-se da percepção de ramais para novas investigações, levando a aprofundamentos e alargamentos. Os três procuradores brasileiros que chegaram domingo da Suíça, onde conversaram sobre o caso Petrobras, sabem que viram e ouviram pouco em apenas quatro dias. Mas o suficiente para estarrecer quem os ouviu aqui, mesmo estando por dentro da Operação Lava Jato.
Por si só, a conexão da Lava Jato com a investigação suíça vai trazer nos primeiros meses do novo ano um movimento incomum de pasmos, ruínas e indignações. Mas não será tudo. Devem começar então as revelações de outros feitos de generosidade corruptora das grandes empreiteiras. E ainda não será tudo. Também promotores e investigadores holandeses, cuja ação relativa ao Brasil tardou a ser sabida aqui, com sua colaboração inicial já motivaram nove linhas de investigação e processos na Controladoria-Geral da União, sobre fraudes, subornos e superfaturamentos.
Os que estão a serviço da entrada forte de empreiteiras no Brasil, sobretudo americanas, têm material em abundância para a campanha que iniciam com discrição.
Será que tenho *TOC
O tipo Obsessivo
O tipo Compulsivo
Os tiques
Uma variação curiosa: Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva
O que fazer?
FREDERICO MATTOS
Rir é o melhor remédio
- Fui.
- Tinha muita gente?
- Tinha. Mas, tava tudo mundo desanimado.
Eduardo Cunha o santinho-do-pau-oco do pig
Crônica de Fernanda Torres
"Ficamos ali em volta dele, nossos últimos momentos com o corpo do meu pai, nossos últimos momentos juntos: eu, meu irmão, minha mãe e ele. A estranheza de, apesar de tão perto, não ter estado ao seu lado no último suspiro e o alívio de tudo ter acontecido em casa, sem corredores de hospitais, sem CTI, tubos e bisturis. Humano, demasiado humano. E, no meio de tudo, meu filho rindo, de colo em colo, apontando para a frente. E o rosto do meu pai relaxado, como fazia tempo eu não via. E minhas lembranças de infância embaralhadas na cabeça: Veneza, Itaipu, a lição de escola na casa do Jardim Botânico, meu pai em todas as idades, todas iguais e equivalentes. E o corpo morto, cada vez mais morto, se é que isso é possível."