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Mensagem da madrugada

O santinho-do-pau-oco




 Nas últimas semanas, os principais jornais e revistas elegeram Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seu Homem de Bem preferencial. Tem sido objeto de perfis humanizando-o, de reportagens mostrando sua garra, denodo, inspiração, transpiração. Definitivamente transformou-se em herói da mídia, assim como outras figuras irrepreensíveis, como o Ministro Gilmar Mendes do STF (Supremo Tribunal...Leia mais>>>



Mensagem da hora




A todo momento posso, teno a oportunidade de escolher entre o amor e o medo. 
Em momentos de medo, lembro-me do sol.
Ele está sempre brilhando, embora as nuvens possam obscurecê-lo por algum tempo. Como o sol, o Infinito Poder está eternamente emitindo sua luz sobre mim, mesmo que as nuvens dos pensamentos negativos possam obscurecê-la temporariamente. Escolho lembrar-me da Luz. 
Sinto-me seguro na Luz.
E quando os medos vierem, escolho vê-los como nuvens passageiras no céu e os deixo continuar seu caminho. 
Não sou meus temores.
É seguro para mim viver sem me proteger e defender o tempo todo. 
Quando sinto medo, abro o coração e deixo o amor dissolvê-lo."

by Louise Hay



Pra desopilar




Portuguesa namorando

Recém-chegada de Portugal, Maria está no carro com o namorado brasileiro. Beijo pra lá, beijo pra cá e lá pelas tantas...

- Não quer ir para o banco de trás, amorzinho? - diz ele, visivelmente excitado.

- Para o banco de trás? Nunca, Roberto!

Os amassos continuam, mais beijos, mais apertos, mais amassos e...

- Não quer mesmo ir para o banco de trás? - repete o namorado, ainda mais exitado.

- Ora que pergunta, Roberto! Não, não quero!

O coitado do namorado, já meio desnorteado, continua na esfregação, na beijação, até que...

- Tem certeza de que não quer ir para o banco de trás? - pergunta ele, desesperado.

- Mas que coisa, Roberto! Já te disse que não! E NÃO!




- Mas por que não quer ir lá pra trás, Maria?

- Raios, porque prefiro ficar aqui com você, Robertinho, bem juntinho de ti!

Dep. Paulo Pimenta (PT-RS) denuncia organização criminosa

Novo Moto E




A Motorola já tem em sua linha de produtos as novas gerações do Moto X e do Moto G, então fica a pergunta: quando chega o novo Moto E? Se os novos rumores estiverem corretos, o aparelho mais barato da empresa está perto, e suas especificações já estariam circulando.Se tudo realmente for confirmado, o aparelho deve ser revelado em breve com uma tela de 4,5 polegadas com resolução 960x540 e uma...Leia mais>>>



Vargas, Jango, Lula e Dilma: uma frase atualíssima

O presidente Lula quando ameaçado com impeachment, afirmou:

"Não vou me suicidar como Vargas, não vou renunciar como Jânio e não vou sair do país como Jango. Vou convocar o povo e defender o mandato que me deram pelo voto".

Fhc e o pig entenderam o recado e desmobilizaram o golpe.

Frase atualíssima para presidente Dilma Roussef, alvo de novas ações golpistas e desestabilizadoras...Leia mais>>>



Zé Dirceu: Banco Central e COPOM optaram pela recessão

Com o aumento da taxa de juros Selic de 11,25% para 11,75% não há mais nenhuma dúvida: o Banco Central (BC) e seu Comitê de Política Monetária (COPOM) optaram pela recessão como caminho equivocado de trazer a inflação para o centro da meta (4,5%). Equivocado é pouco, equivocadíssimo, registre-se, porque a recessão em si não resolve os problemas da economia e da inflação de 6,5%.

Mesmo com essa alta dos juros e ante essa opção adotada agora pelo BC-COPOM, as causas da inflação continuam a existir: os preços, pressão dos preços dos alimentos e da demanda de serviços, além do fato de que a oferta não será aumentada na recessão. O COPOM mantém dois dias de encontro – 3ª feira e ontem – e sai da reunião como entrou. Não saiu nada, não há de incentivo a produção, ou de política para mais concorrência nos vários setores da indústria de alimentos.

O aumento dos juros, como sabemos não tem funcionado nos últimos meses como redutor da inflação. Só aumenta o serviço da dívida e encarece o custo do financiamento para o consumidor e o investidor. Além disso, diminui ainda mais a demanda e os investimentos, derruba a arrecadação e agrava o déficit público.




A maior elevação dos últimos três anos

E o que traz em troca ao país? Mais concentração de renda – como nunca, aliás – nas mãos dos rentistas e dos bancos. Para terminar o circo dos horrores do aumento dos juros teremos o real mais valorizado e as contas externas piores. Enquanto isso nada de reforma tributária ou política, nada com relação aos custos reais da economia, começando pelo financeiro e o tributário.

A alta da taxa de juros para 11.75% é a maior dos últimos três anos. A taxa é a maior desde outubro de 2011, quando estava em 12%. No dia 20 daquele mês, o COPOM reduziu a taxa para 11,5% ao ano. A justificativa para a elevação é, de novo, que se está diante de um cenário de inflação resistente.

No comunicado em que informa a decisão, o COPOM diz que, “considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”.


Poesia da hora

Olhar Digital: Novo Moto E tem prováveis configurações divulgadas antes do lançamento

A Motorola já tem em sua linha de produtos as novas gerações do Moto X e do Moto G, então fica a pergunta: quando chega o novo Moto E? Se os novos rumores estiverem corretos, o aparelho mais barato da empresa está perto, e suas especificações já estariam circulando.
Se tudo realmente for confirmado, o aparelho deve ser revelado em breve com uma tela de 4,5 polegadas com resolução 960x540 e uma câmera traseira de 5 megapixels ainda sem flash. É possível que ele apresente conectividade 4G, também.


Curiosamente, o Moto E deve ser muito parecido com o que foi o Moto G original, lançado no ano passado. Isso porque além do mesmo tamanho de tela, ele pode ter também o mesmo processador, um Snapdragon 400 quad-core com clock de 1,2 GHz, e 1 GB de memória RAM.
Conhecendo a Motorola, é provável que o Moto E já saia de fábrica com o Android 5.0 (Lollipop). O preço também deve ser bem baixo, mas ainda não se fala em valores.
 O site grego que publicou originalmente os rumores ressalta que foi possível mexer no aparelho, mas não fotografá-lo. A experiência de uso é satisfatória e a pegada é confortável, mas o celular continua grosso. Visualmente, o novo Moto E não deve ser muito diferente do antigo.

Delação manipulada

 O esforço dos meios de comunicação para encontrar  — de qualquer maneira — uma ligação da campanha de Dilma Rousseff com os recursos nas ...Blog do Briguilino: 

Delação manipulada




O esforço dos meios de comunicação para encontrar  — de qualquer maneira — uma ligação da campanha de Dilma Rousseff com os recursos nas  da operação Lava Jato superou um novo limite na fronteira que separa a boa fé da manipulação mais descarada.
Tenta-se, agora, aproximar a delação premiada do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, da campanha presidencial de Dilma em 2010. Todos os jornais destacaram que parte da propina paga para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque eram “doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores”.
O que se esconde é um aspecto essencial. Mendonça Neto esclareceu no depoimento que não havia informado ao PT do motivo das doações.
É verdade que o executivo admitiu  ter mantido em 2008 uma reunião com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, na sede do diretório estadual do PT em São Paulo, quando disse que “gostaria de fazer contribuições” ao partido. Mas Mendonça Neto também disse no depoimento que “não mencionou a Vaccari  que as doações seriam feitas a pedido de Renato Duque” e que seriam fruto de propina.
Vaccari então  orientou o executivo como doar de forma legal. Ou seja, o PT aceitou a doação na forma da lei. Está lá, entre aspas, na página 8 do depoimento de Mendonça Neto.



Este é o ponto espantoso. A divulgação seletiva de informações, de modo a atingir adversários e proteger aliados é uma tradição de nossos jornais e revistas. Mas raras vezes se fez isso de forma tão descarada, sem o cuidado sequer de manter as aparências. Vamos combinar que quem é capaz de vazar informações prestadas de caráter confidencial, como consta do documento, deveria, pelo menos, cumprir o dever de prestar um relato fiel daquilo que se disse a Justiça. Afinal, o que se quer é elevar o padrão ético de nossas práticas políticas e econômicas, correto? Ou não?
Outro aspecto é que os jornais preferiram confundir seus leitores ao repercutir a acusação de Aécio Neves que a doação legal ao PT em 2010 poderia tornar “ilegítima” o governo de Dilma Rousseff. No depoimento à Justiça do Paraná, Mendonça disse que as empresas Setec Tecnologia, PEM Engenharia e a SOG Óleo e Gás doaram legalmente R$ 4 milhões ao PT. Não existe nenhuma prova de que esse dinheiro tenha sido usado pela campanha de Dilma porque a legislação eleitoral da época não exigia a identificação da origem dos recursos transferidos entre partido e campanha, a chamada “doação oculta”. Isso só passou a ser obrigatório em 2014.
Com essa obrigatoriedade, sabe-se hoje que seis construtoras ligadas à Lava-Jato e com obras nos governos tucanos de Minas (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão) doaram R$ 34,17 milhões à campanha de Aécio Neves.

por Paulo Moreira Leite 

Ministério da Saúde detalha regras da Lei Antifumo

Os estabelecimentos comerciais destinados especificamente à comercialização de produtos de fumo e os ambientes fechados onde o fumo será permitido, como tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagens, precisarão se adequar para atender às regras da Lei Antifumo, em vigor desde a última quarta-feira (3).

Regulamentação proíbe fumar em ambientes fechados de todo País. Antes da lei federal, oito estados já tinham normas próprias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Regulamentação proíbe fumar em ambientes fechados de todo País. Antes da lei federal, oito estados já tinham normas próprias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Esses locais deverão possuir uma área exclusiva para o consumo, com sistema de ventilação por exaustão capaz de reduzir o acúmulo de emissões de fumaça no seu interior e evitar a contaminação dos demais ambientes. Nesses ambientes, não será permitida a venda e fornecimento de alimentos e bebidas. Os fumantes, no entanto, poderão levar para o interior do local o que forem consumir.

"Esta não é uma ação isolada, que começou agora, é uma luta histórica. Estamos acumulando sucessivas conquistas no controle do tabaco, que impacta na saúde, na vida e na morte do brasileiro. O tabagismo é um desafio para toda sociedade, não somente para o sistema público de saúde. O impacto sobre a mortalidade da população brasileira mostra a necessidade de construir ações protetivas do cidadão", afirmou o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Além disso, o ministro destacou que a lei não cerceia o direito de fumar do fumante, mas garante o direito do não-fumante a não ser exposto à fumaça e aos malefícios do fumo passivo.

As novas regras foram definidas em portaria assinada nesta quinta-feira (4) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo ministro interino do Trabalho e Emprego, Nilton Machado. O documento estabelece as medidas de proteção aos trabalhadores expostos ao fumo durante o exercício da profissão. Onde for necessária a presença de trabalhadores para a execução de suas atividades, como cinegrafistas em sets de filmagens e cientistas em locais de pesquisa, deverão ser adotadas medidas para minimizar o tempo de permanência dos profissionais.

Os estabelecimentos já existentes terão o prazo máximo de 180 dias para se adaptarem às normas. O descumprimento constitui infração de natureza sanitária com previsão de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 1,5 milhão.

Legislação
A regulamentação das regras para proteger o trabalhador já estava prevista no Decreto 8.262/14, conhecido como Lei Antifumo. A legislação proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado. Os narguilés também estão vetados.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros nos display dos pontos de venda. Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco e a presença de advertências em 30% da parte frontal das embalagens dos produtos a partir de 2016.

Os estabelecimentos comerciais são responsáveis por garantir o ambiente livre do tabaco e cabe a eles orientar os clientes sobre a lei e pedir para que não fumem. Em casos de desrespeito à lei, o estabelecimento poderá receber advertência e multa, além de ser interditado e ter seu alvará de funcionamento cancelado. As vigilâncias sanitárias dos estados e municípios e as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego ficarão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da legislação.

Fumo em queda
No Brasil, o número de fumantes permanece em queda. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o percentual caiu 28% nas capitais brasileiras, nos últimos oito anos. Em 2006, 15,7% da população adulta que vivia nas capitais fumava. Em 2013, o número caiu para 11,3%. O dado é três vezes menor que o índice de 1989, quando IBGE apontou 34,8% de fumantes na população. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 9% nas capitais até 2022.

Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina expõe os fumantes continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer como o de pulmão e brônquios. Esse tipo de tumor é o de maior letalidade entre os homens brasileiros e o segundo entre as mulheres.

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para quem deseja parar de fumar. Atualmente, 23.387 equipes da família, em 4.375 municípios, estão preparadas para atender à população. Além do acompanhamento profissional, são oferecidos medicamentos, como adesivos, pastilha e gomas de mascar. O Ministério da Saúde destinou R$ 41 milhões para compra desses medicamentos, o que permitiu o tratamento de mais de 145 mil tabagistas em 2014.

Ebook da semana


Rainha dos Corações Congelados
por Rebeca S.
Você estaria disposto a pagar o preço, seja ele qual for, para se livrar da dor que consome seu peito?
Um coração despedaçado, uma alma ferida, um espírito vazio... Seja qual for sua angústia, ela pode fazê-la desaparecer. Por completo. Para sempre.
"Um romance sem amor... Seria isso possível?"

A caça





Eu me divirto quando os homens me olham não nego,
Quando me desejam profanamente,
Quando se ajeitam para que eu não perceba seu desalinho,
Sua inquietude diante do meu olhar,
Olhar lascivo de querer sem querer,
De seduzir e subjugar,
Ofereço o colo farto e corado para seus sonhos,
O perfume inebriante para que me procure,
O decote inesquecível,
O cruzar de pernas que só eu sei dar,
O cheiro de fêmea no cio que exala e penetra nos mais experientes,
Eu me divirto com a forma que eles fingem não perceber,
Quando disfarçam o olhar de desejo,
Entreabro os lábios cuidadosamente para dar asas a imaginação deles,
O batom vermelho dá o toque aveludado,
Sou a caça a procura do caçador certo,
Mas enquanto não o acho me mostro aos errados...

Alma das Rosas

狩猎

我有乐趣,当男人看我不否认,
我想亵渎,
当安顿下来,所以我不知道你的头发凌乱,
他的不安在我眼前,
想要的淫荡的样子无意中
从勾引和征服,
我提供的慷慨圈染色为自己的梦想,
风头正劲的香味扫描我,
令人难忘的领口,
腿,只有我知道放弃的交叉,
散发出并穿透更有经验的女性在热的气味,
我有乐趣的方式,他们假装没有注意到,
当伪装一下的欲望,
Entreabro嘴唇仔细给自己的想象力的翅膀,
红色的唇膏给人天鹅绒般的触感,
我打猎的猎人寻找合适的,
而不是当我告诉我的错...... 。玫瑰之魂

(*) O mais corrupto dos poderes apronta mais uma

Corporativismo leva TJ-DF (Tribunal de Justiça) a dobrar indenização da CartaCapital a Gilmar Mendes
 
Jornal GGN - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal dobrou a indenização que a CartaCapital deverá pagar a Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal. A revista, o diretor de redação Mino Carta e o jornalista Leandro Fontes haviam sido condenados a pagar R$ 180 mil por cinco reportagens que revelavam a lista do mensalão tucano, chamada de Lista de Furnas, em que Gilmar aparece como um dos beneficiários do caixa 2 da campanha a reeleição de Eduardo Azeredo, em 1998. Ontem (04), o TJ-DF aumentou a indenização para R$ 360 mil.
 
O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, considerou que as publicações devem se pautar por princípios éticos e dar espaço para os envolvidos se pronunciarem. Uma das reportagens, sob o título "Juiz? Não, réu", foi também discutida - para o juiz, dizer que Gilmar Mendes é réu insinua que ele está sendo processado pelos fatos narrados nas reportagens, o que de fato não ocorre.
 
A matéria da revista CartaCapital publica que o ministro do Supremo Tribunal Federal é um dos receptores da lista de Marcos Valério, um dos réus do mensalão do PT. O documento lista o quanto foi gasto na campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo, do PSDB, em 1998. De um total de R$ 104,3 milhões de gasto, R$ 185 mil aparecia como destinado a Gilmar. 
 



Gilmar Mendes alegou, conforme publicação posterior do Estado de S. Paulo, que a lista é falsa. A Justiça do Distrito Federal, em decisão de duplicar o valor da indenização, afirmou que as reportagens deram à lista o caráter de prova irrefutável, sem ouvir os envolvidos. 
 
“[Gilmar Mendes] foi ‘acusado, julgado e condenado’ pelas matérias e viu sua imagem pública manchada pela pecha de beneficiário de uma suposta organização criminosa, sem que haja notícia até hoje de seu indiciamento ou denúncia criminal propriamente dita em seu desfavor, mostrando-se evidente a lesão de ordem moral como resultado da conduta imprópria dos réus”, decidiu o juiz Raposo Filho.
 
Com informações do Consultor Jurídico.
 
(*) O título é da minha lavra

Jânio de Freitas: para lá da Petrobras

A conexão da Operação lava jato com a invstigação na Suiça trará a partir do ano que vem, um movimento inédito, incomum e salutar de pasmos e ruínas

no Folha

É conveniente fazermos uma reserva de espanto, para consumo em futuro não muito distante. Assim como aos políticos convém poupar, para suspenses vindouros, o medo de envolvimento pessoal ou do seu grupo com subornos, superfaturamentos e licitações fraudadas. Não só na Petrobras, nem só na área federal.

É que a Suíça não tem exército convencional, mas tem uma tropa de promotores e investigadores que elabora, com matéria-prima desencavada em seus bancos e empresas internacionais, bombas e obuses de eficiência inigualável. Usá-los não era muito comum, dada a impossibilidade de evitar que estilhaços caiam sobre a própria Suíça, com danos financeiros e morais grandes. Os costumes mudam, porém. E a artilharia dos promotores suíços está mais voltada para o Brasil que se supunha.




Mesmo sobre o caso Petrobras a investigação suíça está muito mais adiantada do que o método de delação premiada adotado no Brasil. Há uma razão preliminar para isso. A delação induz muitos delatados a confissões ou delações, mas nunca há a certeza de até onde abriram o jogo. As delações produzem resultados, sim, mas encontram outra dificuldade depois das possíveis omissões: sem o acompanhamento de provas, têm valor duvidoso para as denúncias e julgamentos.

Já o uso da investigação alimenta-se da percepção de ramais para novas investigações, levando a aprofundamentos e alargamentos. Os três procuradores brasileiros que chegaram domingo da Suíça, onde conversaram sobre o caso Petrobras, sabem que viram e ouviram pouco em apenas quatro dias. Mas o suficiente para estarrecer quem os ouviu aqui, mesmo estando por dentro da Operação Lava Jato.

Por si só, a conexão da Lava Jato com a investigação suíça vai trazer nos primeiros meses do novo ano um movimento incomum de pasmos, ruínas e indignações. Mas não será tudo. Devem começar então as revelações de outros feitos de generosidade corruptora das grandes empreiteiras. E ainda não será tudo. Também promotores e investigadores holandeses, cuja ação relativa ao Brasil tardou a ser sabida aqui, com sua colaboração inicial já motivaram nove linhas de investigação e processos na Controladoria-Geral da União, sobre fraudes, subornos e superfaturamentos.

Os que estão a serviço da entrada forte de empreiteiras no Brasil, sobretudo americanas, têm material em abundância para a campanha que iniciam com discrição.

Será que tenho *TOC

* - Transtorno Obsessivo Compulsivo -

“Olá, Fred, tudo bom?
Tenho 24 anos e acredito passar por um transtorno similar ao TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Porém, ocorre de modo diferente, como se fosse um TOC mental, não sei se esse transtorno existe com outro nome ou se é considerado mesmo um transtorno. Consigo tranquilamente lavar as mãos apenas uma vez ou mesmo passar entre calçadas e pisos que estejam em desordem, o problema é o meu pensamento.
No caso, se eu for lavar a mão, pensando em algo negativo, perturbador ou horrível que eu não quero obviamente que ocorra comigo ou com alguém próximo a mim, eu refaço o procedimento de lavar as mãos com pensamentos positivos, com coisas que gostaria que acontecesse comigo.
Ao me forçar a pensar assim, acho que acabo incentivando a minha mente (ou meu outro eu) a pensar mais coisas negativas, para que o ciclo continue. Às vezes, repito muito as minhas ações por causa disso.
Ocorre mais quando estou sozinho, mas no meio das pessoas também. Quando estou só em meus pensamentos, estou no lugar fisicamente, mas não estou mentalmente, então, se eu faço qualquer coisa pensando de forma negativa ou até mesmo pensando numa pessoa a qual eu não tenho admiração nenhuma e não quero ser igual aquela pessoa, acabo refazendo aquilo que fiz, pensando de forma inversa, pensando numa pessoa que admiro e gostaria de possuir algumas de suas virtudes, mesmo sabendo que esses pensamentos não vão transferir os defeitos ou as virtudes daquela pessoa a qual eu pensei pra mim.
Na verdade, tenho orgulho de quem e como sou, só que esse transtorno me trava, me faz perder tempo, não me deixa prosseguir como pessoa, não me deixa evoluir, sinto que estou restringindo uma boa parte do meu potencial com isso, que eu poderia ser bem mais produtivo, criativo, participativo e ativo em minha vida, do que como sou agora, de que poderia ser até bem mais interessante do que as próprias pessoas a qual eu tenho uma certa admiração.
Acho que um dos motivos de ocorrer isso, é porque eu penso demais. Estou o tempo todo pensando e pensando. Dificilmente eu esvazio a mente e, por esse motivo, acredito que “meu outro eu”, pelo fato de já ter se debatido tudo o que é importante naquele momento, “ele” começa a me perturbar com essas besteiras.
Assim, mesmo eu sabendo que são besteiras, continuo nesse ciclo vicioso. Eu gostaria de saber de você, Fred, já tinha ouvido falar de algo parecido com isso antes? É algum tipo de transtorno mesmo? Ou é outra coisa? Tem algum nome pra isso? Eu costumo chamar de mania, mas acho que esta mais para transtorno. Enfim, como eu poderia eliminar ou pelo menos amenizar isso de minha vida?


Desde já agradeço a sua atenção, B.S.”
Olá, B.S.
Não me atreverei a fazer diagnósticos virtuais. Isso deve ser feito num acompanhamento com o médico psiquiatra e um psicólogo, mas seu pedido de ajuda pode ajudar outras pessoas a terem conhecimento do que é o Transtorno Obsessivo Compulsivo.

O tipo Obsessivo

O aspecto obsessivo do TOC é a tendência aos pensamentos intrusivos carregados de emoções angustiantes e perturbadoras. Na prática, o que o ocorre é uma inconveniente tendência da mente a produzir cenários catastróficos ou moralmente perturbadores para a pessoa. Por exemplo, se alguém demora a chegar, surgem pensamentos de acidentes, assaltos ou qualquer coisa que implique perigo, risco de vida ou doença. Por conta desses pensamentos, a pessoa fica inquieta, ligando para a outra, incomodando quem puder por causa desse temor infundado, mas muito palpável para quem tem.
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Já o pensamento moralmente condenável é do tipo que faz o sujeito pensar em sexo no meio da igreja, ou evitando chegar perto do filho recém-nascido do amigo por fantasiar a cena dele sendo jogado no chão. A qualidade imoral é sempre particular para quem fantasia, o objetivo do pensamento é criar uma ansiedade crescente até que a pessoa pense em algo positivo e contrário que vise anular o pensamento “maléfico” anterior. Em muitos casos, esse pensamento oposto precisa vir associado a um comportamento estereotipado que é chamado de ritual compulsivo.
Existe um TOC com predomínio de obsessões sem as compulsões, mas também aquela que se segue da compulsão.

O tipo Compulsivo

O aspecto compulsivo do TOC é aquela dimensão comportamental, detectável por observação, com algum tipo de repetição que pode incluir checagem de objetos, limpeza do corpo, ordenação de objetos, necessidade de tocar algo, tentativa de evitar se aproximar de algum aspecto considerado repulsivo como determinada cor, lugar, tipo de piso ou cheiro.
O objetivo do ritual é, supostamente, anular o efeito pernicioso do pensamento perturbador e obsessivo. É como se a mente tentasse apagar o impulso ruim. Muitas pessoas tem esse tipo de mania quando fala alguma desgraça e bate três vezes na madeira, mas imagine isso aumentado dez vezes em intensidade e frequência.
O que caracteriza as compulsões é exatamente o quanto ela gasta de energia e toma de tempo da vida pessoal, como por exemplo, o sujeito que passava meia hora amarrando e desamarrando o cadarço antes de sair de casa.
A ideia do ritual é aliviar o desconforto que vem associada à obsessão, mas na verdade, só realimenta o ciclo.

Os tiques

Os tiques nervosos são um subtipo de TOC em que, além das obsessões e as compulsões, a pessoa fica tomada por movimentações corporais que parecem descarregar interminavelmente a tensão original.
Todo mundo em alguma medida tem um tique, seja verbal quando fala “né” ou mexe o cabelo de determinado jeito ou com algum trejeito específico. Mas o que diferencia o tique comum do nervoso é a inevitabilidade do comportamento, a frequência e a intensidade.

Uma variação curiosa: Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva

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Apesar de não ser da mesma família psicopatológica, há o Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva que, apesar de não ter os padrões de comportamento obsessivo e nem compulsivo, ainda assim causa problemas pessoais. Esse transtorno é presente na personalidade como um todo, normalmente com início na adolescência e, por isso, atrapalha a pessoa globalmente.
Ele caracteriza-se por um padrão de comportamento rígido, sentimento de dúvida sobre tudo e cautela exagerada, preocupação com seus próprios métodos e detalhismo com regras e ordem, perfeccionismo paralisante, exagerada necessidade de fazer o que é correto, justo, bom, verdadeiro à ponto de não gozar a vida, chatice, teimosia e necessidade de fazer os outros se submeterem às suas regras.
Esse transtorno é menos conhecido, mas não menos perturbador pois ele não chega a atrapalhar diretamente o funcionamento da pessoa como o TOC, já que não tem uma sintomatologia tão aparente. O problema sempre recai para quem convive com essa pessoa que acaba se mostrando difícil, moralista, crítica em excesso e cheia de opiniões extremas sobre tudo. Além disso, ela tem uma tendência a achar que seu jeito de fazer as coisas é sempre o melhor, ainda que ela própria tenha crítica sobre tudo que a cerca.

O que fazer?

O TOC pode ter várias possibilidades de intensidade e durabilidade. Há expressões contornáveis com um tipo de remodelação comportamental muito indicada para terapia cognitivo-comportamental que ajudará a pessoa a se recondicionar nos seus pensamentos obsessivos e compulsões. E existem quadros mais persistentes e enraizados que merecem atenção especial de um médico psiquiatra para ter um encaminhamento mais eficaz.
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De qualquer forma, algumas coisas ajudam a administrar o quadro:
1. Não se impressione com sua ansiedade: é muito comum identificarmos a sensação de angústia, suor frio, mãos geladas, aceleração cardíaca como se fossem sinais certeiros de infarte. Por esse motivo, criamos um circuito que se realimenta. A sensação física surge, nos impressiona emocionalmente e potencializamos o aspecto corporal que, por sua vez, aumenta o mal-estar psicológico. Você precisa se acostumar com a primeira rajada de ansiedade e repetir para si mesmo “é só uma sensação de mal-estar físico”. Com o tempo, a sensação de desconforto emocional diminuirá consideravelmente.
2. Não deixe que seus pensamentos se solidifiquem: quando um pensamento intrusivo vier em sua mente você precisará ter o mesmo ceticismo da orientação anterior “são pensamentos que querem me injetar desconforto pessoal, ele quer brincar comigo, testar meus limites morais, mas vou sorrir com essa violência ou imoralidade que ele apresenta”. Não embarque na sua própria piração.
3. Aprenda a relaxar o seu corpo: quando você vai aprender qualquer habilidade, precisa exercitá-la antes de entrar no palco. Na hora da pressão e da crise, terá menos fluência nessa habilidade se não tiver treinado. Como um aprendiz de arte marcial, você precisa treinar soco e chute exaustivamente até entender o mecanismo naturalmente. Assim, quando lutar, já estará familiarizado. Com o relaxamento também, medite como se não houvesse o amanhã.
4. Não se deixe sugestionar pelas suas emoções: do mesmo modo que nos assustamos com sensações físicas ou pensamentos imorais, precisamos nos acostumar com as aparentes bizarrices do mundo emocional. Ali é um caldeirão de inventividades, aprenda a sorrir, sem moralismo ou rigidez, para si mesmo.
5. Esteja focado na sua realização pessoal: ao invés de dedicar uma vida inteira para prevenção de catástrofes, dedique-se para a construção de algo valioso muito mais do que tentar prevenir-se de um mundo pré-apocalipse.
O TOC tem uma versão subclínica, em que as obsessões e compulsões existem mas não paralisam a pessoa, mas existe aquela que e já está bloqueando algumas áreas de vida, então é hora de procurar ajuda. B.S., se perceber que a coisa toda está atrapalhando mais do que você consegue administrar (e sempre vamos achar que tudo está sob controle) não tenha vergonha de procurar tratamento, quanto antes melhor.
* * *
Nota: A coluna ID não é terapia (que deve ser buscada em situações mais delicadas), mas um apoio, um incentivo, um caminho, uma provocação, um aconselhamento, uma proposta. Não espere precisão cirúrgica e não me condene por generalizações. Sua vida não pode ser resumida em algumas linhas, e minha resposta não abrangerá tudo.
A ideia é que possamos nos comunicar a partir de uma dimensão livre, de ferocidade saudável. Não enrole ou justifique desnecessariamente, apenas relate sua questão da forma mais honesta possível.
Antes de enviar sua pergunta olhe as outras respostas da coluna ID e veja se sua questão é parecida com a de outra pessoa e se mesmo assim achar que ela beneficiará outras pessoas envie para id@papodehomem.com.br.
Frederico Mattos

Sonhador nato, psicólogo provocador, autor dos livros "Relacionamento para Leigos" e "Como se libertar do ex". Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas cultiva a felicidade, lava pratos, medita, oferece treinamentos de maturidade emocional no Treino Sobre a Vida escreve no blog Sobre a vida. No twitter é @fredmattos.

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por Frederico Mattos

Rir é o melhor remédio

- Você foi ao velório do Joaquim?
- Fui.
- Tinha muita gente?
- Tinha. Mas, tava tudo mundo desanimado.

Eduardo Cunha o santinho-do-pau-oco do pig

Nas últimas semanas, os principais jornais e revistas elegeram Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seu Homem de Bem preferencial. Tem sido objeto de perfis humanizando-o, de reportagens mostrando sua garra, denodo, inspiração, transpiração.
Definitivamente transformou-se em herói da mídia, assim como outras figuras irrepreensíveis, como o Ministro Gilmar Mendes do STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-MInistro Ayres Brito - que teve um genro e um ex-assessor suspeito de negociar sentenças -, como um dia foi o ex-senador Demóstenes Torres, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, o ex-governador de São Paulo, José Serra.
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O Mito dos Homens Bons consiste em tratar aliados como figuras impolutas, competentes, mesmo que seja o maior mandrião da República.
Consagrado pelo moralismo da mídia, o deputado Eduardo Cunha, é alvo de 23 processos no STF.
É conhecido da imprensa desde o governo Collor, quando foi colocado na Telerj por PC Farias. Depois de PC, tornou-se um operador político atuando para quem solicitasse, do deputado Francisco Dornelles ao ex-governador Sérgio Cabral.
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Provavelmente é o pior exemplo político da República, o mais ostensivo caso de impunidade atual, o maior negocista da Câmara, o parlamentar que mais recebeu contribuições empresariais, permitindo-lhe eleger uma bancada particular.
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Em 2009, Cunha foi indicado pelo governador fluminense Antonio Garotinho para dirigir a Cehab (a companhia habitacional de estado) como parte da cota dos evangélicos.
Seus companheiros de empreitada foram  Jorge La Salvia, argentino, ex-procurador de PC Farias e indiciado em inquéritos juntamente com Cunha; advogado Carlos Kenigsberg, assim como Salvia próximo do araponga Telmo (principal suspeito dos grampos do BNDES, nos anos 90) e do traficante Abadia.
Tanto o deputado Francisco Silva, evangélico, quanto Abadia, foram acusados de esconder de forma fraudulenta imóveis de Cunha, para escapar dos leilões da Justiça.
O Tribunal de Contas do Estado estava prestes a rejeitar as contas quando chegaram documentos do Ministério Público Estadual inocentando-o (e aos demais diretores) de qualquer suspeita de fraude.
Tempos depois, o  MPE constatou que os documentos tinham sido falsificados pelo então Procurador Geral do Estado, Elio Fischberg.
O processo foi desmembrado. A parte que não tinha foro privilegiado ficou no Rio. Lá, o Tribunal de Justiça condenou  Fischberg a três anos, 10 meses e 11 dias de reclusão e à perda sua função pública.
O processo de Cunha ficou no STF, onde o MInistro Luiz Fux - afilhado político do então governador Sérgio Cabral - contrariando todo seu histórico de julgamentos, "matou no peito" o processo e beneficiou Cunha. .
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Tempos depois, envolveu-se em um esquema pesado de sonegação de impostos sobre a gasolina que resultou em novos inquéritos e uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio. Na outra ponta da fraude, o grupo que havia adquirido o controle da refinaria de Manguinhos.
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Por ocasião de um de seus escândalos – o da Cehab – Cunha justificou seus gastos (incompatíveis com a renda declarada) com base em um suposto empréstimo do Banco Boreal.
É esse o parlamentar para quem os grupos de mídia pretendem entregar o comando da Câmara Federal.

Crônica de Fernanda Torres

"Ficamos ali em volta dele, nossos últimos momentos com o corpo do meu pai, nossos últimos momentos juntos: eu, meu irmão, minha mãe e ele. A estranheza de, apesar de tão perto, não ter estado ao seu lado no último suspiro e o alívio de tudo ter acontecido em casa, sem corredores de hospitais, sem CTI, tubos e bisturis. Humano, demasiado humano. E, no meio de tudo, meu filho rindo, de colo em colo, apontando para a frente. E o rosto do meu pai relaxado, como fazia tempo eu não via. E minhas lembranças de infância embaralhadas na cabeça: Veneza, Itaipu, a lição de escola na casa do Jardim Botânico, meu pai em todas as idades, todas iguais e equivalentes. E o corpo morto, cada vez mais morto, se é que isso é possível."