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Consciência ambiental

Um cinema sustentável

O Cinesolar é um projeto itinerante que, sem consumir energia elétrica, proporciona cinema e educação ambiental a localidades que não possuem salas de projeção. No teto de um furgão, painéis solares alimentam um conversor de energia. Com essa energia são exibidos filmes educativos de conscientização da sustentabilidade do meio-ambiente. Mais de 14 mil pessoas já tiveram o prazer de participar desse projeto inovador nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

by Carolina Bergier



Blablarinagem do dia

- Senadora Marina Silva, qual o sentido da expressão "transversalidade sustentável"?

- A expressão, cunhada por mim, da minha autoria mesma, significa: A valorização de fatores objetivos, subjetivos e geneoplástico que causa impacto direto e indireto na avaliação e e reavaliação das formas de ação e não ação. Simplesmente isso!...


Há quatro anos, no dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva deixou o PT

É cedo para sentenças definitivas. Por ora, cabe dizer, como já disse uma vez Carta Maior, que a agenda ambiental  do  PT  não ganhou com a saída de Marina Silva. E Marina ainda precisa provar que a ruptura fortaleceu a agenda ambiental no país. Neste domingo, Marina concedeu entrevista à Folha, saudada por colunistas do jornal como um passo a mais em sua inflexão ao ideário neoliberal. Carta Maior tem insistido que o ambientalismo precisa decidir se quer ser  um guia de boas maneiras do  'capitalismo sustentável'; ou  um projeto alternativo à lógica desenfreada da exploração da natureza e do trabalho. A arguição de fundo recai sobre o que o projeto da Rede entende por sociedade sustentável e justa. Em que avança Marina Silva, quatro anos depois da ruptura? Pode-se cunhar de ‘amadurecimento', como o faz a Folha, o ensaio de adesão a um neoliberalismo,  cujo empenho específico em evitar que a humanidade seja jogada a um ponto de não retorno no século 21,  é agora alardear as virtudes do não-crescimento? Não crescimento em si é o que estamos assistindo há cinco anos, na maior crise do capitalismo desde 1929. A experiência histórica sugere que a qualidade da vida no planeta não melhora quando o sistema congela, a ponto de dispensar   o ecoliberalismo de responder as perguntas: não crescimento para quem; como e a que custoLEIA MAIS AQUI

Eco debate: descrecimento com prosperidade


A humanidade já ultrapassou os limites planetários sustentáveis e a pegada ecológica antrópica esta 50% acima da biocapacidade da Terra. Por conta disto, o ser humano precisa se adequar aos espaços cabíveis do Planeta, necessitando aprender a conviver com as demais espécies vivas do mundo na única casa existente e conhecida do Universo.
O mundo moderno ficou viciado em crescimento. Em 250 anos, desde o início da Revolução Industrial e do começo do uso maciço dos combustíveis fósseis as fronteiras planetárias sustentáveis foram ultrapassadas. Desta forma, nos dias atuais, o DECRESCIMENTO passou a ser uma palavra chave e cada vez mais utilizada, pois está se constatando que não há saída para a continuidade ou mesmo a manutenção indefinida do atual modelo de produção poluidor e que visa principalmente o lucro e só sobrevive com base em um consumismo desregrado.
Tem aumentado a consciência de que a humanidade precisa urgentemente mudar a maneira como está tocando sua economia. Para evitar um desastre ecológico, o ser humano precisa reduzir a emissão de gás carbônico derivado da queima de combustíveis fósseis. Precisa reduzir a emissão de gás metano derivado da criação dos 60 bilhões de animais terrestres que vão todos os anos para os abatedouros para saciar o apetite humano. Precisa interromper a curva ascendente do aquecimento global. Precisa reduzir a exploração de metais e outros recursos naturais que sugam as entranhas da Terra e deixam cicatrizes cada vez mais profundas.
A humanidade precisa parar de poluir e superexplorar as fontes limpas de água doce, parar de usar as reservas de água subterrâneas mais rapidamente do que elas podem ser repostas e parar de matar os corais e sujar e acidificar os oceanos. Precisa parar de desmatar e destruir as florestas. Parar de ameaçar a vida marinha e danificar os ecosistemas. Precisa eliminar o crime do ecocídio. Precisa parar de produzir tanto luxo e tanto lixo.
Portanto, o ser humano precisa interromper sua corrida em direção ao precipício e dar uma marcha à ré no ritmo frenético do crescimento econômico. Tem aumentado o número de pessoas que acredita que o decrescimento econômico e populacional pode ser uma maneira de interromper o desastre. Já existem vários países que estão experimentando redução da população, tais como Rússia, Ucrânia, Japão, Cuba, etc.

Os desafios do inteiro ambiente

Há duas etapas na luta pelo meio-ambiente, explica Sérgio Margulis, assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, e com uma longa carreira no Banco Mundial, em Washington.
A primeira é do ganha-ganha, o combate aos desperdícios, o desenvolvimento de novas formas de energia.
O Brasil está bem no retrato em agricultura, florestas e energia. Trata-se de um marco mundial, reconhecido no BM, onde Margulis trabalhou durante 22 anos em meio-ambiente.
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" O grande desafio é quando existe uma dicotomia para resolver, o impasse entre a produção de energia e alimentos e a preservação do meio ambiente."
Segundo ele, o problema do aquecimento global é exclusivo dos países pobres. Os riscos já detonaram seus recursos naturais e ficou fácil, para eles, trabalhar metas de redução dos danos a partir da base alta em que já se encontram.
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Já o Brasil é prisioneiro do dilema. Dos países minimamente industrializados, é o que tem a matriz energética mais limpa. Mas está chegando nos limites da produção de energia limpa.
Por outro lado, existe pelo menos 128 milhões de hectares de áreas aptas para a agricultura, sem desmatamento, localizadas especialmente no Cerrado, na Pré-Amazonia e na Mata Atlântica. Isso traz um potencial de expansão imensamente maior do que a agricultura dos EUA.
No outro extremo, tem-se um país com os piores índices de pobreza do mundo, embora correndo atrás do prejuízo: o governo conseguiu atingir, em 2009, as metas de pobreza previstas para 2015. E os indicadores demonstram que a renda está se desconcentrando.Leia mais »

Artigo semanal de Leonardo Boff


É notório que o sistema capitalista imperante no mundo é consumista, egoísta e depredador da natureza

Tempos de crise sistêmica como os nossos favorecem uma revisão de conceitos e a coragem para projetar outros mundos possíveis que realizem o que Paulo Freire chamava de o “inédito viável”.
É notório que o sistema capitalista imperante no mundo é consumista, visceralmente egoísta e depredador da natureza. Está levando toda a humanidade a um impasse pois criou uma dupla injustiça: a ecológica por ter devastado a natureza e outra social por ter gerado imensa desigualdade social.
Simplificando, mas nem tanto, poderíamos dizer que a humanidade se divide entre aquelas minorias que comem à tripa forra e aquelas maiorias que se alimentam insuficientemente. Se agora quiséssemos universalizar o tipo de consumo dos países ricos para toda a humanidade, necessitaríamos, pelo menos, de três Terras, iguais a atual. Continua>>>

A canalhice ambiental e ecológica não tem limites

[...] A paranóia ecológica e ambientalista internacional não tem limites. Surgiu na Europa uma nova acusação contra o Brasil, que além  de queimar florestas, poluir rios, plantar cana e arrombar a camada de ozônio, transforma-se agora no maior produtor de gás metano, ameaça fundamental  ao aquecimento do planeta.
                                                        
Sabem porque essa investida? Porque as vacas andam fazendo cocô em demasia, responsável pela formação e pela invasão de gás metano na atmosfera. Lá da Holanda surge a denúncia de que possuímos o maior rebanho bovino do mundo, o que é verdade. Mas que,  por conta disso,  somos os maiores produtores de gás metano, ou melhor, as vacas é que são.
                                                      
Fazer o quê? Condenar as vacas? Submeter o rebanho a um regime rígido, para que produza menos bosta? Limitar a natalidade no pasto? Ou vender menos carne no mercado internacional, favorecendo a concorrência?
Carlos Chagas

Coluna semanal de Leonardo Boff


O impossível pacto entre o lobo e o cordeiro

Post Festum, podemos dizer: o documento final da Rio+20 apresenta um cardápio generoso de sugestões e de propostas, sem nenhuma obrigatoriedade, com uma dose de boa vontade comovedora mas com uma ingenuidade analítica espantosa, diria até, lastimável.
Não é uma bússola que aponta para o “futuro que queremos” mas para a direção de um abismo. Tal resultado pífio se tributa à crença quase religiosa de que a solução da atual crise sistêmica se encontra no veneno que a produziu: na economia.
Não se trata da economia num sentido transcendental, como aquela instância, pouco importam os modos, que garante as bases materiais da vida. Mas da economia categorial, aquela realmente existente que, nos últimos tempos, deu um golpe em todas as demais instâncias (na política, na cultura e na ética) e se instalou, soberana, como o único motor que faz andar a sociedade.
É a “Grande Transformação” que já em 1944 o economista húngaro-norteamericano Karl Polanyi denunciava vigorosamente. Este tipo de economia cobre todos os espaços da vida, se propõe acumular riqueza a mais não poder, tirando de todos os ecossistemas, até à sua exaustão, tudo o que seja comercializável e consumível, se regendo pela mais feroz competição. Esta lógica desequilibrou todas as relações para com a Terra e entre os seres humanos.
Face a este caos Ban Ki Moon, Secretário Geral da ONU, não se cansa de repetir na abertura das Conferências: estamos diante das últimas chances que temos de nos salvar. Enfaticamente em 2011 em Davos diante dos “senhores do dinheiro e da guerra econômica” declarou: “O atual modelo econômico mundial é um pacto de suicídio global”.
Albert Jacquard, conhecido geneticista francês, intitulou assim um de seus últimos livros: ”A contagem regressiva já começou?” (2009). Os que decidem não dão a mínima atenção aos alertas da comunidade científica mundial.
Nunca se viu tamanha descolagem entre ciência e política e também entre ética e economia como atualmente. Isso me reporta ao comentário cínico de Napoleão depois da batalha de Eylau ao ver milhares de soldados mortos sobre a neve: “Uma noite de Paris compensará tudo isso”.
Eles continuam recitando o credo: um pouco mais do mesmo, de economia e já sairemos da crise. É possível o pacto entre o cordeiro (ecologia) e o lobo (economia)? Tudo indica que é impossível.
Podem agregar quantos adjetivos quiserem a este tipo vigente de economia, sustentável, verde e outros, que não lhe mudarão a natureza. Imaginam que limar os dentes do lobo lhe tira a ferocidade, quando esta reside não nos dentes mas em sua natureza.
A natureza desta economia é querer crescer sempre, a despeito da devastação do sistema-natureza e do sistema-vida. Não crescer é prescrever a própria morte.
Ocorre que a Terra não aquenta mais esse assalto sistemático a seus bens e serviços. Acresce a isso a injustiça social, tão grave quanto a injustiça ecológica. Um rico médio consome 16 vezes mais que um pobre médio. Um africano tem trinta anos a menos de expectativa de vida que um europeu (Jaquard, 28).
Face a tais crimes como não se indignar e não exigir uma mudança de rumo? A Carta da Terra nos oferece uma direção segura: “Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança na mente e no coração; requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal... para alcançarmos um modo sustentável de vida nos níveis local, nacional, regional e global” (final).
Mudar a mente implica um novo olhar sobre a Terra não como o “mundo-máquina” mas como um organismo vivo, a Terra-mãe a quem cabe respeito e cuidado.
Mudar o coração significa superar a ditadura da razão técnico-científica e resgatar a razão sensível onde reside o sentimento profundo, a paixão pela mudança e o amor e o respeito a tudo o que existe e vive.
No lugar da concorrência, viver a interdependência global, outro nome para a cooperação e no lugar da indiferença, a responsabilidade universal, quer dizer, decidir enfrentar juntos o risco global.
Valem as palavras do Nazareno: “Se não vos converterdes, todos perecereis” (Lc 13,5).

Artigo semanal de Leonardo Boff


Não corresponde à realidade dizer que a Rio+20 foi um sucesso. Pois não se chegou a nenhuma medida vinculante nem se criaram fundos para a erradicação da pobreza nem mecanismos para o controle do aquecimento global.

Não se tomaram decisões para a efetivação do propósito da Conferência que era criar as condições para o “futuro que queremos”. É da lógica dos governos não admitirem fracassos. Mas nem por isso deixam de sê-lo. Dada a degradação geral de todos os serviços ecossistêmicos, não progredir significa regredir.
No fundo, afirma-se: se a crise se encontra no crescimento, então a solução se dá com mais crescimento ainda. Isso concretamente significa: mais uso dos bens e serviços da natureza o que acelera sua exaustão e mais pressão sobre os ecossistemas, já nos seus limites.

O sucesso do termo ‘desenvolvimento sustentável’ vem exatamente da imprecisão de sua definição


[...] Que discurso atrairia ao mesmo tempo ativistas de causas ambientais e empresas exploradoras de recursos não renováveis? A comissão brundtland conseguiu, com o uso competente das palavras, atingir um nível altíssimo de mimetismo. Senão vejamos:
A comissão define ‘desenvolvimento sustentável’ como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades”. Como esse termo abrange tudo e ao mesmo tempo não significa nada, ele foi interpretado como a melhor forma de se equilibrar crescimento econômico e preservação da natureza, assumidos como conceitos opostos.
Importante nessa terminologia é que ela pressupõe um conceito de desenvolvimento linear, legado da teoria da modernização do período pós II Guerra Mundial, para o qual a única forma de se atingir uma vida melhor é aumentar o consumo das pessoas. Preservação ambiental, então, torna-se um impeditivo do desenvolvimento via modernização, já que diminuir o padrão de consumo é condição para a preservação do meio ambiente. Daí a necessidade de se equilibrar crescimento e preservação.
Entretanto, a idéia de se impedir o crescimento econômico a qualquer preço, implica a necessidade de mudança em relação ao sistema atual vigente, focado, principalmente, no aumento do PIB. Entretanto, o uso de ‘futuras gerações’, acaba levando, na prática, a uma idéia de ‘não emergência’ para se mudar o sistema.
O resultado disso é uma enorme produção de reuniões e papel escrito em que se mede quem é o melhor ginasta linguístico, e que se usa de forma combinada um discurso de expansão do consumo para corporações e governos, e um discurso verde para organizações da sociedade civil e ativistas, atraindo todo mundo para o mesmo barco, mas sem definir nada, sem deliberar, enfim, sem se por em contato com a realidade. É, simplesmente, o conservadorismo escondido atrás do reformismo. A tucanização, no conceito do Macaco Simão, do desenvolvimento para que nosso futuro seja igual ao nosso presente.
por Zazof

Coluna semanal de Leonardo Boff


Tempos atrás publiquei matéria semelhante a esta. Considero que se tornou mais atual agora após a Rio+20. Por isso a retomo com acréscimos necessários.
O grande tema da Rio+20 era “Que futuro queremos”. O documento final, entretanto, não nos fornece a rota nem os meios de percorrê-lo. Ele é medroso, sem ambições e sem sentido ético e espiritual da história humana.
Refém de uma visão reducionista e até materialista da economia não forjou um novo e necessário software social e civilizacional que nos desse esperança de um futuro que não fosse simplesmente o prolongamento do passado e do presente.
Este deu tudo o que tinha que dar. Levá-lo teimosamente avante é empurrar-nos para o abismo que se abre lá na frente, num tempo nãomuito distante.
Depois das crises que afligem toda a humanidade, particularmente a do aquecimento global, da insustentabilidade do planeta Terra e ultimamente da econômico-financeira, atingindo o coração dos países opulentos, o crescimento do fundamentalismo e a permanente ameaça do terrorismo, os cenários dramáticos que muitos analistas sérios desenham para o próximo futuro da Terra, da Humanidade, da vida e as poucas chances para uma paz duradoura, uma angustiante pergunta nos assalta: qual será o próximo passo agora depois da Rio+20?
Façamos algumas constatações: consolidou-se a aldeia global; ocupamos praticamente todo o espaço terrestre e exploramos o capital natural até os confins da matéria e da vida, com a utilização da razão instrumental-analítica; provocamos uma imensa crise civilizatória que se revela nas várias crises enunciadas acima.
Perguntamo-nos: e agora o que virá? Mais do mesmo? Mas isso é muito arriscado, pois o paradigma atual está assentado sobre o poder como dominação da natureza e dos seres humanos. Não devemos esquecer que ele criou a máquina de morte que pode destruir a todos nós e a vida de Gaia. Esse caminho parece ter-se esgotado, embora ainda dominante.
Do capital material somos forçados a passar ao capital espiritual. O capital material tem limites e se exaure. O espiritual, é infinito e inexaurível. O capital espiritual feito de amor, de compaixão, de cuidado, de criatividade, realidades intangíveis e valores infinitos em que não há limites.
Este foi parcamente aproveitado por nós. Mas ele pode representar a grande alternativa que supera a crise atual e inaugura um novo patamar civilizatório.
A centralidade do capital espiritual reside na vida, na autonomia dos cidadãos, na relação inclusiva, no amor incondicional, na compaixão, no cuidado de nossa CasaComum, na alegria de viver e na capacidade de transcendência.
Não significa que tenhamos que dispensar a tecnociência. Sem ela não atenderíamos as demandas humanas. Mas ela não seria mais destrutiva da natureza e da vida.
Se no capital material a razão instrumental era seu motor, no capital espiritual é a razão cordial e sensível que organizará a vida social e a produção consoante os ciclos da natureza e dentro dos limites de cada ecossistema. 
Na razão cordial estão radicados os valores; dela se alimenta a vida espiritual pois produz as obras do espírito que referimos acima: o amor, a solidariedade e a transcendência.

Usando uma metáfora do grande escritor irlandês C.S.Lewis diria: se no tempo dos dinossauros houvesse um observador hipotético que se perguntasse pelo próximo passo da evolução, provavelmente diria: o aparecimento de espécies de dinos ainda maiores e mais vorazes.
Mas ele estaria enganado. Sequer imaginaria que de um pequeno mamífero que vivia na copa das árvores mais altas, alimentando-se de flores e de brotos e tremendo de medo de ser devorado pelos dinossauros, iria irromper, milhões de anos depois, algo absolutamente impensado: um ser de consciência e de inteligência - o ser humano - com uma qualidade totalmente diferente daquela dos dinossauros.
Não foi mais do mesmo. Foi uma ruptura. Foi um passo diferente.
Cremos que agora poderá surgir um ser humano com outro passo, pois será marcado pelo inexaurível capital espiritual. Agora é o mundo do ser mais que o mundo do ter.
O próximo passo, então, seria exatamente este: descobrir o capital espiritual inesgotável e começar a organizar a vida,a produção, a sociedade e o cotidiano a partir dele. Então a economia estará a serviço da vida e a vida se imbuirá dos valores das relações abertas e inclusivas, da mutualidade ser humano-Terra, da auto-realização e da alegria.
Uma verdadeira alternativa ao paradigma vigente.
Mas este passo não é mecânico. É resultado de uma coligação de forças ao redor de valores e princípios assumidos por todos, biocentrados e ecoamigáveis. Quer dizer, ele é oferecido à nossa liberdade. Podemos acolhê-lo como podemos também recusá-lo.
Mas mesmo recusado, ele permanece como uma possibilidade sempre presente e pronta a irromper. Ele não se identifica com nenhuma religião. É algo anterior, que emerge das virtualidades daquela Energia de fundo, poderosa e amorosa, que sustenta todo o universo, a cada um de nós e que penetra em toda a evolução consciente.
Quem o acolhe, viverá outro sentido de vida, vivenciará também um novo futuro, diferente daquele imaginado pela Rio+20. Os outros continuarão sofrendo os impasses do atual modo de ser e se perguntarão, angustiados, pelo seu futuro e até sobre o eventual desaparecimento da espécie humana.
Foi Pierre Teilhard de Chardin que ainda nos anos 30 do século XX teve o sonho da irrupção da noosfera. Noos em grego significa a mente e o espírito totalmente abertos. A noosfera seria a irrupção da humanidade como espécie, da mente e do coração sincronizados e batendo em uníssono. Seria a etapa nova da antropogênese, a superação do antropoceno, a inauguração da era ecozóica e uma idade também nova de Gaia.
Estimo que o legado positivo da atual crise mundial seja nos abrir a possibilidade de realização da noosfera. Dizem por aí que Jesus, Buda, Francisco de Assis, Rumi, Gandhi, Irmã Dorothy e tantos outros mestres e testemunhas do passado e do presente teriam, antecipadamente, dado já esse passo.
Eles são nossas estrelas-guia, os alimentadores de nosso princípio-esperança e a garantia de que ainda temos futuro. As dores atuais não seriam estertores de uma civilização moribunda mas os sinais de um parto de um novo modo sustentável de viver e de habitar o nosso planeta Terra.
Seremos humanos, reconciliados conosco mesmos, com a Mãe Terra e com a Última Realidade.
Como disse sugestivamente uma de nossas melhoras pensadoras dos novos paradigmas Rose Marie Muraro: "Quando desistirmos de ser deuses, poderemos ser plenamente humanos, o que ainda não sabemos o que é mas que já o tínhamos intuído desde sempre".

O saldo da Rio + 20


Sobrou o quê, da Rio+20? Respondem os ranzinzas que  não sobrou nada, já que o multilateralismo  saiu pelo ralo, desprezado pelas nações mais ricas e até pela China, Rússia e Índia. O documento final e  básico da conferência foi lamentável, destacando-se mais  pelas omissões e pelo que não enfrentou.
                                                                 
Vale atentar para o reverso da medalha. Se ficou claro que os países mais desenvolvidos dão de ombros para as  preocupações da maioria, negando-se até a examinar o financiamento de atividades ecologicamente corretas, também parece óbvio  estarem isolados do resto do mundo. Não demora muito para  que percam  força nas próprias Nações Unidas, ou seja, implodirá o gargalo do Conselho de Segurança,  tal como estabelecido  desde 1945.
                                                                
Numa palavra, virou o jogo. Quem estava na defensiva passa agora ao ataque. Os participantes do desenvolvimento sustentável poderão criar empecilhos cada vez maiores à dominação política dos poderosos, primeiro passo para quebrar a dominação econômica.  Sonho de noite de verão? Pode ser que não.

Carlos Chagas

Rio + 20 e a geração blablablárina


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. 


- Não havia essa onda verde no meu tempo. 

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.


- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.



Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.


Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?



Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.



Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.



Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.


Vocês moderninhos vivem curtindo e compartilhando nas redes sociais, participando de passeatas e movimentos em defesa do meio ambiente, da ecologia, da sustentabilidade etecetera e tal para chamar atenção. Agora, abrir mão de algum beneficio que a modernidade oferece e viver um pouco que seja como antigamente nenhum quer. Por exemplo: comprar tvs sem controle remoto.

Vocês meu filho, são antes de tudo... hipócritas!
recebido por e-mail


Rio + 20:: uma utopia


Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas
Pesquisador do clima do planeta há mais de 40 anos, o Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas, garantiu que a ação do homem é incapaz de mudar a temperatura global na Terra. E explicou que o aquecimento global e outras alegações propagandísticas não tem muito a ver com a Rio+20.

O verdadeiro cerne do evento é a discussão pela instalação de um governo mundial formado por burocratas que dirá ao Brasil e aos outros povos o que podem fazer ou não podem fazer. 
Isso, dizemos nós, se assemelha a uma ditadura planetária verde, como antigamente já tentou faze-la, com outras argúcias ideológicas nem tão diversas, a falida URSS. 
No programa "Canal Livre" da Band, 27.05.12, o professor Molion, patenteou as fraudes pseudocientíficas sobre as quais quer se impor esse governo político universal na Rio+20.
Eis alguns excertos do vídeo que o internauta pode ver completo no fim do post: 
RIO+20 tenta uma utopia que não pode existir 
“Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar. 
  utopia vermelha com vestido verde  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Mulheres da Cúpula dos Povos da Rio+20
  • “Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente.” 
  • “Quando você vai usando os recursos naturais, parte deles é sempre transformando em calor e a própria lei da termodinâmica diz que parte desse calor se perde e vai para o espaço. 
  • “Reciclar materiais realmente é interessante na medida que nos permite ganhar tempo.
  • “Tem que lembrar que o homem é um bicho muito inteligente e ele consegue achar soluções ao longo do tempo.
  • “Muitos catastrofistas já apareceram ao longo da existência da Humanidade e as coisas não aconteceram.
É absurdo atribuir a temperatura da Terra ao CO2
“Ora controlar o CO2 isso é absolutamente ridículo. O CO2 não controla o clima global.
“O clima global é controlado pela atividade solar que é a fonte de calor primeira e pelo calor contido nos oceanos. 
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou  o conceito talismânico de "desenvolvimento sustentavel"  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou o
conceito talismânico de "desenvolvimento sustentável" da ONU
  • “Se os oceanos esfriam, como estamos vendo acontecer agora, e isso deve ocorrer pelos próximos vinte anos, e o sol também entrou num mínimo de atividade que deve durar até o ano 2030, esses indicadores apontam para um resfriamento global e não um aquecimento global. Com aumento de CO2. 
  • “Por que? Porque está provado que fontes renováveis não tem futuro. Não são energia firme, particularmente a eólica. Particularmente a Europa está saindo da eólica e está entrando nas convencionais."
  • “Eu digo que o CO2 não controla o clima porque ao longo dos milhares de anos que nós temos registros e testemunhos a temperatura do planeta já este de 6 a 10 graus mais elevada com concentração mais elevada de CO2 e nesses últimos 15 anos tem aumentado em concentração, mas a temperatura tem se mantido estável e até declinado um pouco nesses últimos 10 anos com base nos dados de satélite.
  • “Então se o CO2 está aumentando e a temperatura em ligeiro declínio isso significa que o CO2 não influi.

Estamos entrando numa era de esfriamento

  • “Nós temos registro de que toda vez que a temperatura aumentou, isso foi bom para a humanidade, sempre. Sempre, sempre que houve aquecimento – período romano, na Idade Média – em que a temperatura aumentou, chovia mais, a agricultura era mais farta, tinha riqueza. E ao contrário, toda vez que a temperatura diminuiu trouxe situações catastróficas para o homem.
  • “No caso do Hemisfério Norte, esse resfriamento – que vai ser pequeno, tal vez não passe de meio grau na média global – vai ser sentido por invernos rigorosos que vão ocorrer, que vão levar a um consumo maior de energia e portanto de petróleo. E, para o Brasil nós vamos ter invernos mais rigorosos, com temperaturas mais baixas, geadas no Sul-Sudeste. Vale lembrar que nesse ultimo período ligeiramente mais frio de 1946 a 1976 literalmente acabou com o cultivo do café no Paraná.
  • “Na minha opinião, o clima vai ser semelhante a década de 50-60. 
  • “Resumindo: sob o ponto de vista da temperatura se eu retirasse todo o gás carbônico da atmosfera a temperatura permaneceria a mesma.

Rio+20 quer instalar um super-governo mundial  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR.
A RIO+20 quer implantar uma ditadura mundial 
“A Rio+20 não vai focar no aquecimento global. Ela vai focar no desenvolvimento, na erradicação de pobreza que praticamente nada tem a ver com o aquecimento. O problema é muito mais complexo. O que vai ser discutido na Rio+20 é uma governança mundial. E no fundo é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!”

Entramos numa era glacial e o ambientalismo falam em aquecimento!
  • “Nós já estamos numa era glacial. Se a gente olhar para os registros geológicos que nós temos, no último milhão de anos nós passamos por nove glaciações. Nove! Cada era glacial dura aproximadamente 100.000 mil anos. Nove vezes 100.000 dá 900.000 que num milhão representa que 90% do tempo esse planeta esteve mais frio do que está hoje. Entre uma era glacial e outra existem períodos mais aquecidos chamados interglaciais da ordem de 10 a 12.000 anos. A última era glacial terminou há 15.000 anos."
  • “Na era glacial não há problema de sobrevivência nos trópicos.
  • “O atual período interglacial atingiu um máximo de temperatura há cinco ou seis mil anos atrás. E de lá para cá está ligeiramente decrescendo como mostram os dados dos cilindros de gelo da Groenlândia. 
  • “Em longo prazo está decrescendo. Ela não decresce na reta mas não oscilação aquece-esfria, aquece-esfria, e na média está havendo um decréscimo. Então passamos por um período que foi chamado de pequena era glacial que teve grande impacto na Europa porque era muito mais populosa e tinha registro, entre 1350 até aproximadamente final do século XIX e início do século XX.
  • “Uma glaciação em que o gelo cobria toda a Europa e a América do Norte vai ocorrer provavelmente de aqui a 100.000 anos. A gente não precisa perder o sono por isso agora.

Dados oficiais sobre emissões do desmatamento são irreais
  • “Sob o ponto de vista do desmatamento o relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia, no ponto das emissões, diz que no Brasil a maior emissão foi devida ao desmatamento.
  • “Eu posso lhe garantir que os dados estão errados porque eu fiz as contas de trás para frente. E cheguei a conclusão de que eles no relatório eles usaram o número de 430 toneladas por hectare. E isso não existe em nenhum lugar na Amazônia. A região que está sendo desmatada tem uma densidade de biomassa muito menor, ou seja de 100-150 toneladas. 
  • “E o pior de tudo: é que a maior parte do carbono está nas árvores grandes e as árvores grandes são retiradas e são vendidas e não são queimadas.
  • “Esses números que são usados para calcular as emissões do desmatamento estão acima do que na realidade existe.
Fui marginado porque defendi a ciência, mas no fim ganhei!
  • “Após a Rio-92 fiquei quatro anos no ostracismo. Agora já sabem, antigamente não tinha tantas telecomunicações, principalmente Internet, então em 92 foi uma surpresa eu dizer que a teoria da destruição da camada de ozônio pelos clorofluorocarbonos estava errada. Mas, no entanto o cara que veio com a teoria virou com o Nobel de Química três anos depois, quer dizer em 95. 
  • “Eu perdi a discussão, mas ganhei! “Porque agora em 2008 o Laboratório Jet Propulsion, laboratório da NASA, mostrou que aquela reação que ganhou o Prêmio Nobel não pode acontecer. Ou seja, os CFC não destroem o ozônio. 

“Agora como todo mundo já sabe como eu sou, não sou convidado para a Rio+20.”

Economia verde ou desperdício de verdinhas?

Vovó Briguilina é moderna e antenada, vive o momento e curte todas as ondas, segue a moda. Como assunto da hora é Rio + 20, economia verde, sustentabilidade etecetera e tal, ele decidiu fazer um jantarzinho orgânico para mim e minha esposa. Recebeu a aposentadoria de um salário mínimo e foi ao supermercado comprar os ingredientes necessários. Fez uma listinha bem modesta dos produtos - todos orgânicos - que usaria no jantar:

1 quilo de arroz R$ 7,37
500 de macarrão R$ 9,62
500 gramas de feijão R$ 8,40
1,2 quilogramas de picanha R$ 104,99
1 quilo de farinha de milho R$ 7,33
Frutas, verduras e legumes R$ 30,88
1 quilo de açúcar mascavo R$ 9,62
Café 20 sachês R$ 20,22 

Escolheu colocou no carrinho, foi para o caixa e... Trim, trim, trim 

Vovó sem nenhum pudor devolveu a prateleira todos os produtos orgânicos e comprou os de costume. Foi ao caixa pagou e disse: "Economia verde"? Isso é excesso de verdinha$$$. Coisa para celebridade que faz campanha para que a gente economize água fazendo xixi no banho enquanto elas fazem xixi nas suas imensas piscinas e trocam milhares de litros dágua por causa disso. Hipocrisia pura. Vão com essa conversa de "sustentabilidade" para a puta que pariu, prá mim não vilão.

***Ah, feirinha com os produtos comuns foram apenas 20% do que seria se fossem orgânicos.

Terrorismo ecológico

Tá tudo dominado. No instante que ia publicar esta postagem, o que escuto?...
 Um repórter falando sobre "sustentabilidade", afirmar que temos de ser "verdes". 
Aff, é besteira demais. Ninguém merece.

Pra desopilar de tanta babaquice que esses ecoxiitas inventam é melhor conhecer a mulher mais bela do mundo - segundo alguns cientistas -.

Coluna semanal de Leonardo Boff


Três serão os grandes figurantes da Rio 20: os representantes oficiais dos Estados e governos, os Empresários e a Cúpula dos Povos. Cada grupo é portador de um projeto e de uma visão de futuro.

Os representantes oficiais, a considerar o Borrador Zero, repropõem o desgastado desenvolvimento sustentável agora pintado de verde. Esquecem, entretanto, de confessar que ele fracasssou rotundamente.
Diz Gorbachov: ”o atual modelo de crescimento econômico é insustentável; ele engendra crises, injustiça social e o perigo de catástrofe ambiental”(O Globo 8/6/2012).
Os principais itens que sustentam a vida estão em degradação denunciou ainda em 2005 a Avaliação Sistêmica do Milênio o que foi repetido pelo recente relatório do PNUMA. O Borrador Zero da Rio 20 reconhece: ”o desenvolvimento sustentável continua a ser um objetivo distante”. 

Rio + 20: notícia ecológica


A Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo -  convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a descoberta de um jornalista que ainda não empregou as expressões "desenvolvimento sustentável", “sustentabilidade", "economia criativa" e "salvar o Planeta".
"Fizemos uma extensa pesquisa em todos os meios de comunicação até encontrá-lo. Contamos com nossos melhores repórteres. Foram meses de árdua e delicada investigação", discursou Florisberto Fernandes, representante da entidade, enquanto passava o indicador sobre a tela de seu iPad orgânico e falava em três celulares biodegradáveis ao mesmo tempo.
A identidade do jornalista não foi revelada a pedido da família. A Abraji está dividida quanto ao que fazer em relação à inquietante descoberta. Há um grupo – majoritário, segundo os cálculos secretos da própria entidade – que vê no profissional um perigoso remanescente da economia fóssil a ser banido do ecossistema da informação.