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Classificado desclassificado carro

   Vendo - Chevetão zero bala, 74, jóia, boneca, tetéia. Todo amarelo, com  pontinhos cinza (alguns são marcas de bala, mas a maioria é durepox). 
Não sobe ladeiras, mas desce que é uma beleza. 
Tratar com Zé Mecânico. 
Tel: 5634-3232 

Máfia dos Vampiros - Humberto Costa absolvido


O  Tribunal Regional Federal  da 5º Região absolveu, por unanimidade, hoje ex-ministro da Saúde Humberto Costa das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha no escândalo da máfia dos vampiros, que desviou cerca de R$ 2 bilhões na compra de remédios superfaturados.
 A Corte julgou que não havia provas suficientes para condená-lo.
O esquema foi desbaratado, em 2004, pela Polícia Federal na Operação Vampiro, uma alusão ao desvio de recursos e ao superfaturamento na compra de hemoderivados. 
A roubalheira começou na década de 1990. 
Humberto Costa foi acusado de ser conivente com a fraude. Agora é absolvido.
Quem vai reparar o mal que causaram a ele?

O Brasil vai bem, a situação do povo brasileiro melhora e a frustração de alguns aumenta


VINICIUS TORRES FREIRE – FOLHA SP

O índice luliano de alegria
Qualquer que seja o índice econômico, os dados são bons para o governismo, mesmo que nem tanto para o país
A VENDA de material de construção cresceu 16% no primeiro bimestre, se comparada ao resultado do início do ano passado. O início de 2009 foi um horror, mas quem se lembra disso além de vendedores, economistas e jornalistas? A associação dos fabricantes de material de construção, a Abramat, acha que as vendas crescem 15% neste ano. O imposto menor (IPI) ajuda. A volta do crédito também. As pessoas voltam a fazer suas casinhas, puxadinhos e coisas assim.

Quem já viu os programas de venda de imóveis pela televisão? Anúncio após anúncio, os televendedores dizem: “E tem financiamento do “Minha Casa, Minha Vida”, genteeeem”.
Nas reportagens sobre o programa habitacional luliano, os jornalistas notamos que o governo não cumpre as suas metas. A Caixa Econômica Federal, principal gestora do financiamento do negócio, pretendia financiar 400 mil casas pelo programa, no ano passado. Cumpriu 69% da meta. Pouco?
Quem já administrou ao menos uma barraquinha de pipoca sabe que o resultado não é ruim, ainda mais para um programa novo, com dificuldades novas. Mas, politicamente, isso importa pouco. Neste ano, o governo quer financiar 1 milhão de casas pelo programa. Se cumprir 70%, são mais 700 mil famílias abrigadas numa casa nova.
Por ora, José Serra tem mais votos que Dilma Rousseff entre os beneficiários do programa. Até quando?
Não importa o indicador econômico que se observe, o desempenho é, em tese, politicamente favorável ao lulismo, talvez ao governismo, talvez ao dilmismo, nesse último caso a depender do nível de empatia da candidata luliana com o povo na TV.
Ontem, o Banco Central divulgou o balanço do crédito no país. Na praça, as taxas de juros vinham subindo. Ou melhor, o custo dos bancos para arrumar dinheiro vinha crescendo.
Mas, como a inadimplência caiu, na média os bancos puderam até reduzir os juros em relação a janeiro.
Em suma, os brasileiros estão conseguindo pagar mais dívidas (pessoas físicas, não empresas). Mesmo que os juros continuem nas alturas vergonhosas de sempre, estão num nível relativamente baixo, baixo o bastante para o povo fazer crediários quase como em 2008.
Anteontem, o mesmo BC divulgara os dados relativos às abstrusas contas externas, que em si mesmas são incompreensíveis para 99,99% do eleitorado. 
Os dados indicam deterioração das transações correntes; se contínua, pode causar problemas macroeconômicos. Lá pelo final de 2011, talvez em 2012. Porém, alguns dos números das contas externas contribuem para inflar o, digamos, índice luliano de alegria.
Os gastos dos brasileiros com viagens e cartão de crédito internacionais dobraram, como proporção do PIB, desde meados de 2007. Estão em nível quase tão alto como nos anos do real forte fernandino, com a diferença de que agora o PIB e os brasileiros são mais ricos. 
Trata-se de brasileiros daquela faixa em que, até agora, a oposição conta mais votos que o lulismo. O valor da importação de bens de consumo duráveis (carros, eletrônicos etc.) também dobrou em relação a meados de 2007. A fatia dos duráveis no total de importações cresceu mais de 80%. Até a eleição, a coisa vai melhorar.
vinit@uol.com.br

Depois o cara é viado

DUAS AMIGAS AO TELEFONE:

- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite.
- Horrível, não sei o que aconteceu...
- Mas por quê? Não te deu nem um beijo?
- Sim. Beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente postiço da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos...

- Não me diga que terminou por aí.
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que tive que pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia o lábio como se fossem de plástico... Ia explodir o meu implante de colágeno e quase sai o mega hair!!!

- E... Não tentou mais nada?
- Sim começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque lembrei que não tive tempo de me depilar. E além do mais, me arrebatou com uma luxúria e estava me abraçando tão forte que quase ficou com minhas próteses da bunda em suas mãos e estourou meu silicone do peito....

- E depois, que aconteceu?
- Aí então, começou a tomar champanhe em meu sapato...

- Que romântico...!!!

- Romântico o cacete! Ele quase morreu!!!

-Ai, não!!!! E por quê?
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto..

- Nossa, que ele fez depois?
- Você acredita que ele broxou e foi embora?
- Acho que ele é viado.
- Só pode! 
 Luiz Fernando Veríssimo 

Juros têm a maior queda em 16 anos

O caminho é este: 

Taxas que são cobradas para pessoas físicas recuaram para 41,9% ao ano

O cheque especial ficou mais barato em fevereiro. 



A taxa média de juros do crédito cobrado a pessoas físicas caiu para 41,9% ao ano, o menor patamar da série histórica iniciada em julho de 1994, segundo dados do Banco Central. 


Entre as causas está principalmente a redução da inadimplência, fator que traz reflexos diretos no risco que os bancos correm ao autorizar o crédito.


A queda nos juros, no entanto, não continuou acompanhando a melhora na inadimplência. 


Para o próprio BC, os bancos estariam segurando o repasse dos ganhos aos clientes, preocupados com uma eventual elevação da taxa Selic de juros pelo governo. 

O que priorizar


Qual o ganho da sociedade com tantas manchetes e tão poucas conquistas? 


 Agora toda a mídia se direciona para o julgamento do casal Nardoni. Tantas crianças foram mortas neste país, de tantas formas, e acredito que em muitos casos piores. Será porque são de classe média?


 Gostaria que a mídia direcionasse a opinião pública para coisas como saúde, educação, saneamento básico, segurança, etc. 


Será que isto não vende, que não conseguimos polemizar?


 Não se trata de desrespeito, respeito a dor. 


O julgamento possui maior relevância para os juristas, promotores, advogados e os envolvidos. 


Hoje, enquanto escutava o jornal, me chamou atenção a questão de dirigir embriagado, que muitos motoristas continuam a dirigir embriagados. 


Para mim a lei não é severa como deveria ser, e não se toca no assunto de quantos destes são alcoólatras. 


Uma pessoa alcoólatra pode ter habilitação? 


O que é mais importante? Para mim é segurança. 


A sociedade tem que saber o que priorizar e não deixar que a mídia direcione simplesmente pelo que mais vende. 


Triste natureza humana.

Edison Becker Filho 
Brasília - DF

Ficam 'dodóis' se descobertos


Repararam que certos políticos (amadores ou desleixados) quando pegos com a mão na massa e por isto de alguma forma execrados publicamente, passam logo a apresentar sintomas ou a sofrer de inúmeras moléstias : depressão, taquicardia, diabete, obstrução de alguma coisa que deveria permanecer aberta, desarranjos hormonais, etc? 


Sintomas e doenças essas não declaradas ou inexistentes ao tempo em que pilhavam, corrompiam ou se deixavam corromper. 


Porém, o remédio a elas , penso, resumir-se-ia na grande maioria dos casos à ingestão de óleo de peroba, doses suplementares de simancol e a banhos de sol no presídio mais próximo do antro onde galhardamente atuavam a bem (sic) do povo que votou nesses trastes e em partcular aos respectivos e próprios bolsos sem fundo.

Eduardo Augusto Santiago 
Curitiba - PR

Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que, desde 2003, foram expulsas 231 autoridades


Levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que, desde 2003, foram expulsas 231 autoridades da administração federal envolvidas em práticas ilícitas - sendo três em cada cinco funcionários por atividades ligadas à corrupção.
Os servidores punidos constituem a "nata" do funcionalismo público: são presidentes de estatais e de autarquias, auditores do trabalho, gerentes, diretores financeiros, superintendentes, procuradores, delegados da Polícia Federal, um subdefensor da Defensoria Pública da União e até um gerente de comunicação institucional da Petrobras. 
De acordo com o relatório, as irregularidades espraiam-se por 16 ministérios, no Executivo, além do Ministério Público. Em alguns cargos, o piso salarial estipulado por lei ultrapassa os R$ 10 mil.
O caldo das expulsões engrossa justamente em setores que lidam diretamente com a parte financeira da administração pública. Nesta área, a CGU registrou 118 expulsões - entre elas, 78 auditores da Receita Federal, 24 gerentes do Banco do Brasil (BB), nove auditores do INSS, três diretores comerciais da Infraero e um superintendente nacional de repasses da Caixa Econômica.
Nos altos escalões do governo, as demissões costumam ocorrer em blocos. Foi o caso das sete autoridades expulsas da Infraero, em 2007, das oito do Ministério da Agricultura, em 2008, além dos 24 gerentes do BB e dos nove servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), subordinado ao Ministério da Saúde, no ano passado.
A maior parte das expulsões corresponde a casos de improbidade administrativa: foram 126 casos (35% do total). O uso indevido de cargo aparece como a segunda punição mais frequente aplicadas a autoridades: a CGU registrou 95 expulsões (cerca de 26%), nos últimos sete anos.
Neste universo, o Ministério da Fazenda teve o maior número de funcionários expulsos: 109 - dos quais 79 eram auditores fiscais da Receita Federal. O MTE aparece em segundo lugar com 29 expulsões. O relatório leva em conta punições aplicadas até o mês passado. A CGU explica que grande parte das punições resulta de investigações de rotina, durante a preparação de relatórios anuais de gestão ou do Programa de Fiscalização, a partir de sorteios públicos.

Por um Estado que planeje e execute


ALDO REBELO

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A defesa é do jornalista e deputado federal Aldo Rebelo do PC do B - SP , um dos mais atuantes parlamentares em sua análise sobre o Brasil e o projeto de desenvolvimento nacional implementado durante os dois mandatos do presidente Lula.

Menino de engenho - literalmente, porque nasceu em uma usina de açúcar do falecido senador Teotônio Vilela, no interior de Alagoas - Aldo formou-se jornalista e despontou politicamente no movimento estudantil, passou pelo comando da União Nacional dos Estudantes (UNE) e criou a União da Juventude Socialista (UJS).

Filiado ao PC do B, pelo qual cumpre o 5º mandato de deputado federal, Aldo foi ministro da Coordenação Política (janeiro de 2004 a julho de 2005) e presidente da Câmara (setembro de 2005 a janeiro de 2007), quando chegou a presidente da República interino, em substituição ao presidente Lula durante viagens deste ao exterior.

Referência nas questões que envolvem relações exteriores, defesa nacional e preservação ambiental, Aldo aponta os acertos e equívocos do atual governo. Também analisa a posição de destaque a que o Brasil chegou hoje no mundo e chama a atenção para três pontos fundamentais para o nosso crescimento econômico e soberania: a defesa, a ciência e tecnologia e, sobretudo, a educação.

À frente do debate sobre o Código Florestal, o deputado explica a urgência de o país conciliar a legislação com as necessidades ambientais e sociais. Do alto de sua experiência como homem público explica, também, porque a imprensa brasileira, embora pretenda, jamais conseguirá ocupar o lugar da política. Leia a entrevista Aqui