Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

A mídia e o Brasil em direções opostas

A campanha contra a Petrobras, que há semanas domina o noticiário, faz parte do mesmo pacote vendido pela mídia brasileira, de associar a coisa pública à corrupção e à ineficiência, e elevar o setor privado ao patamar de alicerce do desenvolvimento nacional. Os que hoje atacam a maior empresa estatal brasileira são os mesmos que resistem a um novo marco legal para as comunicações que garanta a ampla liberdade de expressão.  

São os mesmos cujos aliados estavam no poder em 2002, quando a Petrobras valia R$ 30 bilhões, tinha uma receita de R$ 69,2 e um lucro líquido de R$ 8 bilhões. Tentaram privatizá-la, e já tinham cunhado até um novo nome, Petrobrax. Não contavam, porém, com a resistência da sociedade e dos trabalhadores. A empresa, que se manteve estatal, atingiu em 2012 o valor de mercado de R$ 260 bilhões, uma receita de R$ 281,3 bilhões e um lucro líquido de R$ 21,1 bilhão. Os investimentos atingiram R$ 84,1 bilhões, valor mais de quatro vezes superior aos R$ 19 bilhões de 2002.

Os que hoje atacam a Petrobras são os mesmos que, desde 1995, lideraram uma grande campanha midiática pela privatização das telecomunicações, incluindo lançamento de livros com títulos bombásticos como "Privatização ou Caos". São os mesmos que se beneficiaram com a privatização em 1998, privatização que fez das telecomunicações brasileiras um setor hoje dominado por grupos privados mexicanos, espanhóis, franceses e até mesmo nacionais. Todos sem qualquer compromisso com o desenvolvimento nacional e o combate às desigualdades sociais.

Os resultados dessa gigantesca campanha estão aí: privatização e caos. A indústria nacional de telecomunicações foi destruída. Desarticulou-se o binômio formação/indústria. Transformou-se o CPqD (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) numa fundação privada, sem nenhuma capacidade de pesquisa e de desenvolvimento de tecnologia associada a um projeto nacional de telecomunicações. Escancarou-se a terceirização da mão de obra, utilizada em grande escala nas atividades fim das empresas.

Nossa indústria eletroeletrônica representa atualmente cerca de 4% do PIB, enquanto em países desenvolvidos atinge cerca de 12%. A Telebras tem tentado incentivar a produção nacional com compras preferenciais aos produtos desenvolvidos localmente. No entanto, o reflexo no déficit da balança comercial é crescente, já atingindo a casa das dezenas de bilhões de dólares.

E os serviços?

Temos hoje as tarifas mais caras do mundo na telefonia fixa. Uma rede celular com o menor tráfego, qualidade sofrível e uma cobertura que deixa a desejar. Uma banda larga que não é larga segundo parâmetros europeus ou norte-americanos. Um sucateamento da rede pública, com telefones públicos quebrados e sem manutenção.

Está tudo perdido nas telecomunicações nacionais? Não. Várias iniciativas podem minimizar os efeitos nefastos da privatização, alinhando o desenvolvimento nacional com perspectiva social.

Nós, do Instituto Telecom, defendemos que na revisão dos contratos de concessão discutida a partir de junho sejam garantidos: um novo modelo tarifário, condizente com a realidade da maioria da população; o telefone popular (Aice); a definição atual sobre bens reversíveis (se passar um bit na rede é reversível); manutenção e recuperação da rede de orelhões; fomento à indústria nacional de telecomunicações; rediscussão do papel do CPqD. No caso da banda larga deve ser urgente a prestação do serviço também em regime público. Na telefonia celular, melhoria da qualidade, da cobertura, e uma redução mais acentuada dos preços cobrados hoje pelos oligopólios. Em relação aos trabalhadores deve ser urgentemente votada e aprovada a regulamentação dos trabalhadores em teleatendimento/call centers, e proibida a terceirização nas atividades fim.

Petróleo e telecomunicações, em particular a banda larga, o novo ouro negro, são estratégicos para um país garantir a sua soberania e um desenvolvimento com perspectiva social. A grande mídia, que está nas mãos de um grupo de nove famílias, não pode sair vencedora de uma batalha na qual os principais derrotados serão os setores mais excluídos da sociedade.

Ministro Gilberto de Carvalho cala oposição

Dilma voltou à ofensiva

Colocou em debate a discussão sobre qual é a prioridade da política econômica e desafiou os adversários a mostrarem quem são e o que querem para os trabalhadores.

O recado foi claro para a turma do ajuste fiscal a qualquer custo - as candidaturas de Aécio e Eduardo Campos.

Os candidatos oposicionistas continuam fazendo discursos que soam como música aos financiadores de campanha, principalmente para os bancos. Dilma resolveu fazer um discurso para os trabalhadores.

Lembrou que a prioridade de uma política econômica deve ser a de garantir emprego e salário. A própria importância do controle da inflação deve ter como objetivo central preservar a renda do trabalhador, principalmente os mais pobres.

Rebateu os que falam em um suposto descontrole da inflação com o dado objetivo de que os últimos 11 anos foram o período mais longo de inflação baixa de toda a história brasileira.

Nesse mesmo período, o salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação. Foram gerados mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada. Só durante o governo Dilma, foram 4,8 milhões de novos empregos.

A luta mais difícil e importante é "a luta do emprego e do salário", disse no pronunciamento. Em seguida, anunciou que assinou uma Medida Provisória que corrige a tabela do Imposto de Renda e um decreto que reajusta em 10% os valores do Bolsa Família. 

Uma outra medida importante para os trabalhadores já fazia parte da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015: o reajuste do salário mínimo de 7,71% (R$ 779,00), mais uma vez, acima da inflação.

A consequência do pronunciamento e dessas decisões, no curto prazo, é que Dilma será duramente atacada e precisará reagir com novas ofensivas demarcadoras de sua posição. Precisará forçar seus opositores a assumirem a face antipopular de suas candidaturas.

Depois de ter sido obrigada, em 2013, a promover um recuo em sua política econômica diante do terrorismo fiscal dos que pintavam cenários pessimistas, Dilma pode ter percebido, claramente, que recuar não melhorou em nada sua situação.

A elevação da taxa de juros Selic e o duro contingenciamento previsto para o ano de 2014 não fizeram nem cócegas nos adeptos da obsessão fiscal. Se Dilma fechar o governo e jogar a chave fora, seus críticos continuarão achando pouco.

A turma do tripé pode ter cometido um erro crasso: forçou Dilma a trazer o debate da política econômica para o campo da prioridade social e a colocar na berlinda os interesses que estão por trás da política de ajuste fiscal e juros altos. Conforme disse, não é gente preocupada nem com o crescimento do país, muito menos com o emprego e o salário dos trabalhadores.

Dilma pode ter finalmente firmado o golpe e encontrado o mote de sua campanha, capaz de demarcar claramente o campo de sua candidatura. Quem quiser, sobretudo, arrocho, que faça bom proveito com Aécio ou Campos.

Em resposta, Aécio já jogou a primeira pedra, mas saiu pela tangente, pipocou, amarelou. Reclamou que Dilma fez discurso de campanha - a oposição acha que discurso de campanha é sua exclusividade.

Mais cedo ou mais tarde, Aécio e Campos vão ter que abrir a boca para falar de quanto seriam suas propostas de salário mínimo; seus reajustes para o Bolsa Família - e quantos beneficiários iriam mandar embora pela porta de saída, para economizar trocados - e quanto dariam de reajuste na tabela do imposto de renda. Já estão demorando demais a abrir a boca sobre esse outro tripé.

Porém, Dilma que se prepare. Será duramente atacada pelos analistas que falam pelos cotovelos o que seus candidatos prediletos têm vergonha de declarar.

Será acusada de irresponsabilidade fiscal e será alvo de toda a campanha que busca abalar a credibilidade do país junto ao mercado.

A presidenta, mais uma vez, será testada se irá se curvar aos golpes e se retrocederá em sua linha ofensiva.

O diferente é que, a seis meses da eleição, ela já não pode mais piscar, nem pensar duas vezes se tomou a decisão certa. Agora é tarde. O único caminho possível é em frente.

Antonio Lassance - cientista político.

Luis Fernando Veríssimo - do que fomos cúmplices involuntários


Quem defende as barbaridades cometidas pelo o regime militar no Brasil costuma invocar os mortos pela ação dos que contestavam o regime. Assim reduz-se tudo a uma contabilidade tétrica: meus mortos contra os seus.

Pode-se discutir se a luta armada contra o poder ilegítimo foi uma opção correta ou não, mas não há equivalência possível entre os mortos de um lado e de outro. Não apenas porque houve mais mortes de um só lado, mas por uma diferença essencial entre o que se pode chamar, com alguma literatice, de os arcos de cumplicidade.
O arco de cumplicidade dos atentados contra regime era limitado à iniciativa, errada ou não, de grupos ou indivíduos clandestinos. Já o arco de cumplicidade na morte de contestadores do regime era enorme, era o Estado brasileiro.
Quando falamos nos “porões da ditadura” onde pessoas eram seviciadas e mortas, nem sempre nos lembramos que as salas de tortura eram em prédios públicos, ou pagas pelo poder publico — quer dizer, por todos nós.
A cumplicidade com o que acontecia nos “porões” em muitos casos foi consentida, mesmo que disfarçada. Ainda está para ser investigada a participação de empresários e outros civis na chamada Operação Bandeirantes durante o pior período da repressão, por exemplo. Mas a cumplicidade da maioria com um Estado assassino só existiu porque o cidadão comum pouco sabia do que estava acontecendo.
A contabilidade tétrica visa a nivelar o campo dessa batalha retroativa pela memória do país e igualar os dois arcos de cumplicidade. Não distingue os mortos nem como morreram. Todas as mortes foram lamentáveis, mas os mortos nas salas de martírio do Estado ou num confronto com as forças do Estado na selva em que ninguém sobreviveu ou teve direito a uma sepultura significam mais, para qualquer consciência civilizada, do que os outros. O que se quer saber, hoje, é exatamente do que fomos cúmplices involuntários.

Apps de mensagens acabam com a bateria do celular


Você já se perguntou o que faz a bateria de seu smartphone durar tão pouco? Os principais vilões são os aplicativos de mensagens, que funcionam mesmo quando a tela está desligada, segundo estudo da Alcatel-Lucent divulgado hoje.

Isso ocorre pois os serviços se conectam à internet com frequência, para verificar se existem novas mensagens. Ao usar vários deles ao mesmo tempo, o efeito se torna ainda pior. Viber, Whatsapp, Facebook Messenger, Instagram e Snapchat, por exemplo, precisam de conexão constante para que você possa se manter atualizado. O Blackberry Messenger é o campeão em número de conexões para o download de cada 1MB, o que significa que ele também é o que mais gasta bateria quando em standby. 

O Youtube é outro grande vilão da bateria, caso você tenha o pré-carregamento de vídeos ativado. Assim que você se conecta a uma rede Wi-Fi, ele carrega os próximos vídeos de suas inscrições, para que você possa os assistir com mais rapidez, mas isso consome bastante energia.

Um truque básico e eficiente para minimizar o problema é desativar as notificações dos aplicativos de mensagens menos utilizados quando estiver fora de casa. Assim, a bateria dura mais até que você consiga ter acesso a uma tomada.

Dude - Eu sei quem está ao lado do Povo brasileiro

A fala da presidente Dilma é um importante indício do que será suas palavras e reflexões durante a campanha.

E está correta, digam o que quiserem.

A presidente veio das bases do povo e é ao povo que deve satisfações.

Foi eleita pelo povo brasileiro, máxime pelos trabalhadores.

E ela faz e está fazendo um governo voltado para a melhoria do povo brasileiro, máxime ao trabalhador.

Há quem diga que o salário mínimo está muito alto. Ontem diziam o contrário. Estão crente que conquistaram o poder e já está a alardear medidas impopulares.

Estão a dizer, a todo folego, que o trabalhador brasileiro não produz como deveria e, assim, deve ganhar menos. É a mensagem que estou ouvindo. É bom que falem mesmo. Talvez desmoralizem e logo o tal Paulinho da Força, que agora foi descoberto com ações da Petrobrás. Que inteligente! Não sabia que as ações iriam se desvalorizar. Ora, ora Pasadena! Errou ou acertou? Paulinho, acorda! A Petrobrás é uma das empresas que terá o maior futuro do mundo, acreditada por banqueiros do mundo todo, mas parece que você nela não acredita. E se depender de você, Paulinho, ela será vendida. É ou não é?

Mas hoje é o Dia do Trabalho.

E é o trabalhador o sustentáculo do Pais.

Sou trabalhador e faço parte do povo brasileiro.

Eu sei quem está ao lado do povo brasileiro, entre todos os candidatos e seu nome é DILMA!

Dude - Eu sei quem está ao lado do Povo brasileiro

A fala da presidente Dilma é um importante indício do que será suas palavras e reflexões durante a campanha.

E está correta, digam o que quiserem.

A presidente veio das bases do povo e é ao povo que deve satisfações.

Foi eleita pelo povo brasileiro, máxime pelos trabalhadores.

E ela faz e está fazendo um governo voltado para a melhoria do povo brasileiro, máxime ao trabalhador.

Há quem diga que o salário mínimo está muito alto. Ontem diziam o contrário. Estão crente que conquistaram o poder e já está a alardear medidas impopulares.

Estão a dizer, a todo folego, que o trabalhador brasileiro não produz como deveria e, assim, deve ganhar menos. É a mensagem que estou ouvindo. É bom que falem mesmo. Talvez desmoralizem e logo o tal Paulinho da Força, que agora foi descoberto com ações da Petrobrás. Que inteligente! Não sabia que as ações iriam se desvalorizar. Ora, ora Pasadena! Errou ou acertou? Paulinho, acorda! A Petrobrás é uma das empresas que terá o maior futuro do mundo, acreditada por banqueiros do mundo todo, mas parece que você nela não acredita. E se depender de você, Paulinho, ela será vendida. É ou não é?

Mas hoje é o Dia do Trabalho.

E é o trabalhador o sustentáculo do Pais.

Sou trabalhador e faço parte do povo brasileiro.

Eu sei quem está ao lado do povo brasileiro, entre todos os candidatos e seu nome é DILMA!

Fabricio Coyote - Ode a Brecht

Perguntas de um trabalhador que lê

Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis:
Arrastaram eles os blocos de pedra?

E a Babilônia várias vezes destruída
Quem a reconstruiu tantas vezes?

Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?

A grande Roma está cheia de arcos do triunfo:
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?

A decantada Bizâncio
Tinha somente palácios para os seus habitantes?

Mesmo na lendária Atlântida
Os que se afogavam
gritaram por seus escravos
Na noite em que o mar a tragou?

O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?

César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?

Filipe da Espanha chorou,
quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?

Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Cada página uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?

A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?

Tantas histórias.
Tantas questões.

Miruna Genoino - rezem por eles

Graças a médicos muito bem escolhidos por sua ideologia, e a uma mídia que chega ao ponto de se regozijar com uma pessoa doente ter de ir a um presídio, meu pai passará o seu aniversário na Papuda. Dia 3 de maio meu pai faz aniversário. Estará apenas do lado do seu companheiro José Dirceu. 

E estará com a vida em risco, graças à criminalização da política criada para calar aqueles que somente lutaram por projetos e ideias, nunca por dinheiro. 

Já não tenho coração. 
Já não tenho lágrimas. 
Já não tenho grito.
Já não tenho alma. 

E aqui estou. Porque tenho dois filhos que são pequenos demais para viver na própria pele a injustiça da vida. 

Eu só posso pedir a vocês que rezem, acho que nem pelo meu pai não, porque ele está forte e sua luz é eterna, mas rezem por essa pessoa que decide a desgraça alheia. 

Rezem pela Globo. 
Rezem pela Folha. 
Rezem pela Veja. 

Eu tenho certeza de que eles todos precisam de orações para que um dia sejam capazes de ver o que estão fazendo com um ser humano e toda sua família. 

Que eu tenha forças para continuar respirando. 

Não existe amor no supermercado

Atenção
Não é permitido carinho na fila de pequenas compras

A oposição resolveu assumir suas bandeiras

A oposição resolveu assumir suas bandeiras, ver declarações de que o salário mínimo esta alto, e que o modelo de crescimento baseado no consumo se esgotou e que é preciso tomar medidas impopulares. 
É a retomada do discurso neoliberal que vigorou de 1994 a 2002. 
A oposição cansou de tentar vencer as eleições prometendo que aumentaria o salário minimo, que ampliaria o bolsa família, etc, pois o governo atual sempre representou melhor essas bandeiras. 
Essa mudança estratégica tem um efeito imediato, o apoio irrestrito do capital da elite e consequentemente da grande mídia, que estão cansados de dividir estradas, aeroportos, restaurantes, shoppings etc com a nova classe média. 
Esta radicalização sem dúvida motivou o governo a assumir ainda mais suas bandeiras, mostrando a diferença clara de agendas
Luiscarlos

Frase do dia

Não trate como prioridade, quem lhe tem como opção!

A involução humana

O verme nasce adulador e covarde.
Com o tempo vai incorporando mais e mais mazelas...
Se torna um FHCs: 
Farsante
Hipócrita
Canalha

Cafajeste

E Dilma falou

Deu resposta ao massacre midiático e abriu debate com tucanos

Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores. Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! (Dilma Roussef, rompendo o silêncio em rede de TV)
por Rodrigo Vianna

Dilma finalmente falou. Fez um discurso de estadista, para marcar o Primeiro de Maio. E ao mesmo tempo falou ao povo trabalhador, demarcando território com a oposição – principalmente com Aécio e os economistas tucanos que pregam o arrocho e o desemprego como medidas para “estabilizar a economia”.

Justo a mim coube ser Eu! Mafalda

Comentário da  a postagem " A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio " do jornalista Luis Nassif 

Essa é, e sempre será, a mesma Dilma boa de guerra…ou alguém já esqueceu a solada que ela deu no Agripino Maia…e tantas outras cortadas de primeira? 
A Dilminha não nega fogo…nunca negou! 

Luis Nassif - A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio

GGNEm seu pronunciamento aos trabalhadores, pelo 1o de maio, a gerente Dilma Rousseff abriu espaço para a política Dilma, mostrando uma faceta até agora inédita: a de uma líder buscando a aproximação com os trabalhadores e movimentos sociais das quais se afastou depois de eleita.

É um discurso ao melhor modelo getulista, intercalado por vários “trabalhadoras e trabalhadores” e terminando com um apoteótico “temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. Viva o primeiro de maio! Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros! Viva o Brasil!”
Vai causar estranheza mas mostra, pela primeira vez, Dilma tentando vencer a marca da dubiedade política e do imobilismo, apontado por seus adversários políticos. “Mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos”.
O discurso tem três etapas.
Na primeira, a dos afagos. Anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, a atualização em 10% dos valores da Bolsa Família e a continuidade da política de valorização do salario mínimo.
No segundo, uma tentativa de reconciliação com sindicatos e movimentos sociais.
Para rebater as críticas contra a falta de diálogo diz que “nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, (...) um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”.
Menciona o episódio Petrobras, reitera o compromisso com o combate aos “malfeitos” mas critica a exploração política contra a Petrobras.
Reitera também o compromisso com o crescimento com estabilidade, o controle rigoroso da inflação e a administração correta das contas públicas.
E faz um balanço das medidas tomadas pós-manifestações de junho passado.
Segundo ela, as manifestações motivaram três pactos.
O pacto pela educação resultou na lei destinando parte relevante dos royalties do petróleo para a educação. O pacto pela saúde gerou o Mais Médicos, “e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios. E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros”.
O pacto pela mobilidade urbana, segundo Dilma, estaria levando a investimento de 143 bilhões de reais na implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos. 
A terceira etapa é apontando o futuro.
Nela, limita-se a reiterar a necessidade de uma reforma política e a proposta de consulta popular encaminhada ao Congresso Nacional – e da qual não se ouviu mais falar depois que baixaram os ecos das manifestações.
Termina com uma conclamação: 
“Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”.

Dilma e o Dia do Trabalho

A presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem na TV pelo Dia do Trabalho, aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e promessa de manter a política de valorização do salário mínimo — a atual acaba no fim de 2015.

Sem citar nomes, a presidente criticou a oposição que investe no “quanto pior, melhor”. 

Leia o pronunciamento Aqui