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Política na Carta Capital
Entenda por que nem as contas na Suíça devem derrubar Cunha
Frase da hora
Como é o TCU que vai julgar as contas de Dilma Rousseff
“Recentemente, a Polícia Federal abriu investigação sobre a empreiteira Camargo Corrêa por suspeita de remessa ilegal, superfaturamento de obras públicas e doação irregular a partidos. Por duas vezes, a investigação esbarrou no TCU. A primeira, com o filho do ministro Valmir Campelo, Luiz Henrique, diretor de Relações Institucionais da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e citado na operação como intermediário de supostas doações ilegais da empreiteira Camargo Corrêa para políticos. Valmir Campelo é relator da auditoria que investiga supostas irregularidades nas obras da refinaria do Nordeste, em Pernambuco, que tem participação da Camargo Corrêa. A segunda foi com o ministro Augusto Nardes: soube-se, via investigação da PF, que um funcionário da empresa, Guilherme Cunha Costa, atuou para que o ex-deputado Nardes fosse nomeado ministro do TCU, em 2005. Já no cargo, Nardes avaliou o contrato da Camargo Corrêa para a construção da eclusa da hidrelétrica de Tucuruí (PA) e permitiu à empresa obter um pagamento extra, maior que o previsto no contrato – de R$ 62 milhões, o adicional passou para R$ 155 milhões. “
Presidente Dilma reduz em 10% seu próprio salário e o de ministros; confira 11 pontos da reforma
Confira os principais pontos da reforma:
– Redução de 30 secretarias nacionais
– Extinção de 3 mil cargos comissionados
– Redução em 10% do salário da presidenta, do vice-presidente e dos ministros
– Redução de 20% em gastos de custeio e terceirização
– Revisão dos contratos de aluguel e de serviços como vigilância, segurança e TI
– Revisão do uso do patrimônio da União; governo só ficará com prédios que servirem a políticas públicas
– Criação de central de automóveis, com objetivo de reduzir e otimizar a frota
– Limites de gastos com telefones, passagens e diárias
– Metas de eficiência no uso da água e da energia
– Criação da Comissão Permanente de Reforma do Estado
De bar em bar
Onde estão os paneleiros?
Fernando Brito - O “pacto com o diabo” da oposição pelo impeachment de Dilma
Da coluna Painel, da Folha, hoje:
A promessa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que decidirá sobre todos os pedidos de impeachment –inclusive o de Hélio Bicudo– em até 15 dias foi vista como a última cartada do presidente da Câmara na tentativa de manter a oposição ao seu lado. PSDB e DEM, no entanto, já fizeram chegar ao peemedebista que, tão logo e se aparecer prova de que ele mentiu em depoimento à CPI da Petrobras e tem mesmo conta no exterior, o alinhamento hoje vigente vai ruir.
Simples assim O efeito na oposição sobre as revelações do dinheiro de Cunha no exterior foi assim resumido por um deputado: "Resta agora rezar para que a conta só apareça mesmo depois da votação do impeachment".
O critério de moralidade, portanto, é o de conveniência.
E qual será o critério do Ministério Público Federal para manter sigilosos documentos que lhe foram enviados como resultado de uma investigação oficial de um país estrangeiro, para que se tomassem aqui as providências devidas, já que Cunha não pode ser extraditado para responder lá na Suíça?
Então, se o Brasil for lançado numa crise institucional imensa e, cinco minutos depois, aparecer "a conta" (ou "as contas" que mostram os crimes cometidos pelo homem qu, pouco antes, houver manobrado para o impeachment, os senhores juristas vão dizer: a, ele é um criminosa, mas "até agorinha" não era…
Se a "oposição" (leia-se aí o contubérnio formado pelos tucanos, pelo DEM, pelos petebistas da filha do Roberto Jefferson e pelo "terço de Cunha", os 20 peemedebistas que ainda o acompanham entre os 60 do partido) quiser Cunha como seu líder e instrumento de seu golpismo, vai ter de levar o pacote completo.
E o Brasil vai entrar na História do mundo como quem derruba alguém eleito e contra quem não há uma acusação de corrupção sequer por decisão de um corrupto que já tem inquérito no Supremo e provas internacionais de seu crime, faltando apenas que, a tempo, alguém se digne a torná-lo réu.
Já não é o caso de pedir respeito à democracia ou dignidade moral á oposição. Tornou-se inevitável falar em senso de ridículo e vergonha na cara.
Produção de petróleo no Brasil tem novo recorde
As hienas estão soltas
- by Josias de Souza-
É preciso fazer justiça a Eduardo Cunha: mais cedo ou mais tarde, o deputado acaba correspondendo aos que não têm nenhum motivo para acreditar nele. Há seis meses, esteve na CPI da Petrobras sem ser chamado. Foi prestar um "depoimento espontâneo". Perguntaram-lhe se tinha conta na Suíça ou em paraísos fiscais. E foi por livre e espontânea vontade que Cunha respondeu:
— Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda. E não recebi qualquer vantagem ilícita ou qualquer vantagem com relação a qualquer natureza vinda desse processo.
Hoje, submetido à mesma indagação, Cunha recomenda aos curiosos que procurem o seu advogado. Reage assim porque conhece as normas da Casa que dirige. Sabe que a mentira e a omissão de patrimônio constituem quebra de decoro parlamentar. Algo que pode levar à cassação do mandato.
Deve-se à Promotoria da Suíça o sumiço da valentia de Cunha. O deputado perdeu a língua depois que a Procuradoria-Geral da República confirmou ter recebido das autoridades suíças dados sobre contas secretas que têm o presidente da Câmara e familiares dele como beneficiários. São bem fornidas. Armazenam algo como US$ 5 milhões, já devidamente retidos.
Por muito menos, a Câmara passou na lâmina o mandato de André Vargas, hoje recolhido à carceragem de Curitiba, na ala da Lava Jato. Numa época em que ainda era o orgulho do PT e ocupava a vice-presidência da Câmara, Vargas embarcou num jatinho fretado pelo doleiro Alberto Youssef para uma viagem de férias com a família. Pilhado, subiu à tribuna para negar o inegável. E amargou uma cassação escorchante. Votaram 'sim' 359 dos presentes à sessão. Apenas um deputado disse 'não'. Contabilizaram-se meia dúzia de abstenções.
Afora a relação atribulada que mantém com a verdade, Cunha notabiliza-se pela ostentação da esperteza. Na sua passagem pela CPI, o deputado despejou sobre os colegas a célebre versão segundo a qual a Procuradoria pegou no seu calcanhar sob influência do governo. "Querem transferir a crise do outro lado da rua para cá", disse, referindo-se ao pedaço de asfalto que separa o Palácio do Planalto do Congresso Nacional."
Antes da revelação sobre as contas na Suíça, já era difícil engolir a teoria conspiratória de Cunha. Para digerí-la, era necessário supor que participavam do complô: o procurador-geral da República Rodrigo Janot; os delegados e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato; o juiz Sérgio Moro, que remeteu os dados para Brasília; e até o ministro Teori Zavascki, que abriu o inquérito no STF. Como se fosse pouco, exige-se agora que a Promotoria da Suíça também seja incluída no rol dos conspiradores.
Cunha foi muito aplaudido na CPI. Mais: afagaram-no com rasgados elogios. Pior: concederam-lhe um atestado prévio de bons antecedentes. O líder do PSDB, Carlos Sampaio, talvez se arrependa do comentário que dirigiu a Cunha naquele fatídico dia 12 de março: "Vossa excelência não perde em momento nenhum a autoridade para presidir essa Casa.''
A autoridade de Eduardo Cunha, que já era de vidro, se quebrou. Ao converter uma CPI de fancaria em palco do seu "depoimento espontâneo", o morubixaba da Câmara esqueceu de observar um velho ensinamento atribuído a Tancredo Neves: "A esperteza, quando é muita, engole o dono." Até aqui, a banda muda da Câmara passava por cúmplice. Agora, passa também por otária.
Josias de Souza só não mente mais
Divirta-se com mais uma lorota assinada por ele:
"Outrora tratado como versa, o vice-presidente Michel Temer adquiriu um prestígio inaudito nesses tempos de crise. Nesta quinta-feira, foi procurado pelo ministro Edinho Silva (Comunicação Social). Às voltas com a organização da cerimônia de anúncio do “novo” ministério, Edinho queria se certificar de que Temer estaria presente. Foi surpreendido com uma resposta negativa.
Esse rapaz tem de assessorar Marta Pmdb Suplicy para combaterem a corrupção.
Obviamente, com o apoio incondicional do impoluto senhor Eduardo Cunha e os onestíssimos tucanos de qualquer parte do universo.
Os marcianos estão aguardando Alckmim lá (em 2018) para lhes homenagear.
O cúmulo de uma coisa sem graça
- Ganhar na megasena!
- Que nada.
- Qual é então?
- Ser atropelado por uma ambulância!
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