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Arnaldo Jabor: o Brasil está caminhando para trás


O mundo de Jabor, a julgar pelos seus textos, é sombrio. Nele, o Brasil “está evoluindo em marcha à ré”, para usar uma expressão de uma coluna.

“Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça”, já escreveu ele.

Bem, vamos aos fatos. Primeiro, e acima de tudo, se não vivêssemos numa democracia plena os artigos de Jabor não seriam publicados e ele não teria vida tão tranquila para fazer palestras tão bem remuneradas em que expõe às pessoas seu universo gótico, em que brasileiros incríveis como ele devem se preparar para a guerra caso queiram a paz. Esta é outra expressão de um texto dele.

Comprar armas? Estocar comida? Construir um abrigo antibombas? Fazer um curso de guerrilha? Pedir subsídios para a CIA? Talvez um dia Jabor explique o que é se preparar para a guerra.

Já escrevi muitas vezes que o Brasil sob Lula perdeu uma oportunidade de crescer a taxas chinesas. Já escrevi também que os avanços sociais nestes dez anos de PT, embora relevantes e inegáveis, poderiam e deveriam ter sido maiores. Mas somos hoje um país respeitado globalmente. Passamos muito bem pela crise financeira global que transtornou tantos países e deixou bancos enormes de joelhos.

Temos problemas para resolver? Claro. Corrupção é um deles? Sem dúvida. Mas entendamos: a rigor, onde existe política, a possibilidade de corrupção é enorme. No Brasil. Na China. Na França. Nos Estados Unidos. Na Inglaterra. Na Itália. Em todo lugar. Citei estes países apenas porque, recentemente, grandes escândalos sacudiram seu mundo político. Na admirada França, o ex-presidente Sarkozy é suspeito de ter recebido dinheiro irregularmente da dona da L’Oreal.

O problema na corrupção política é a falta de punição. Não me parece que seja o caso do Brasil. Antes, sim. No ditadura militar, a corrupção era muito menos falada, vigiada e punida.

Lula vai para Cuba tratar memória


HAVANA - Acompanhado de Marisa Letícia, Luiz Inácio da Silva chegou ontem a Cuba para tratar um problema crônico de amnésia. 
"Estou preocupada", confessou dona Marisa. "Lula frequentemente esquece que não é mais presidente do Brasil. Tem acontecido com uma intensidade cada vez maior", desabafou após um longo suspiro. "Além disso, não lembra de nomes, datas importantes, uma porção de coisas", lembrou.
Com sinais aparentes de fadiga, Lula apresentou indícios de que a disfunção tem trazido efeitos colaterais. 

"Tenho também a sensação cada vez mais frequente de que estou sendo vigiado. Por vezes, até perseguido. Mas não lembro a razão", disse o ex-presidente em exercício, olhando de soslaio para os lados.

Solidário, Fidel Castro contou que passou décadas sofrendo o mesmo mal e arriscou um diagnóstico: 

"Hay que olvidarse, sin perder la ternura jamás".

Saída do Bambam foi armação

A suspeita de uma “armação” para Bambam sair da casa na primeira semana, foi divulgada na mídia.  

A mulher que brigou com o ele não sabia. 

A farsa foi montada pela equipe que dirige o reality show.

O Bambam levou uma boa grana para participar do esquema. 

A Globo vai apelar como puder para alavancar o BBB 13.

Pesquisas qualitativas apontam para um tremendo fracasso, a população já enjoou do padrão.

Você acredita que foi armação ou não a saída do ex campeão do programa?

Meu amigo? Era mais que isso. Meu irmão?


A expressão carinhosa e intensa foi gasta, a meus olhos e ouvidos, por milhões de nhé-nhé-nhés pseudoliterários que vejo a toda a hora na imprensa e ao vivo, enquanto as mesmas pessoas que se chamam de irmãs se comem por trás. Mas que fazer com as palavras? Sérgio Porto foi meu amigo e meu irmão durante 20 anos, os melhores.
Vivemos juntos, bebemos juntos, amamos juntos, fomos à praia juntos (somos desses boêmios cariocas capazes de sair do bar às três da manhã, estar na praia às oito, na máquina de escrever às dez) e de uma certa forma moramos juntos. Éramos jovens, e nem posso dizer que não sabíamos. Tínhamos a consciência e a euforia correspondentes. Eu, talvez, mais consciência, ele certamente, mais euforia. Porque nas areias fofas de Copacabana ou nas dunas ondulantes de Ipanema, as dores ladravam, e Sérgio Porto passava. Eu brincava, sempre que ele me contava um caso de envolvimento pessoal que abalaria qualquer tronco de ipê: "Se eu tivesse 15% do teu cinismo, seria um homem imensamente feliz". Ele ria, saudável, e continuava recortando, no violento sol da praia, pedaços dos jornais que lia sem parar, aproveitando o tempo . Pois era, como quase todos os humoristas brasileiros, um trabalhador braçal. Sua extraordinária competência ele adquiriu cavoucando uma datilografia 10 horas por dia, 16 anos seguidos.
Quando eu o conheci, já era alto e louro, numa época do Brasil em que os altos eram poucos, e os louros, importados. Forte e esportivo, jogava bem vôlei e tinha um pé arrebentado pelo futebol. Não gostava de briga, o que aliás era desnecessário - Fifuca, o irmão, brigava pelos dois. Ia levando, amando e contando histórias. Tinha uma cultura surpreendente para a sua aparente leveza intelectual, e os textos que assinava eram não só extraordinariamente bem escritos, com humor, mas também tecnicamente, seu conhecimento formal da língua era bom, sua ortografia, precisa, até a datilografia era cuidada.

...da pra ler focando e ficando vesgo também !

Demasiado humano

[...] Quem alcançou em alguma medida a liberdade da razão, não pode se sentir mais que um andarilho sobre a Terra e não um viajante que se dirige a uma meta final: pois esta não existe. Mas ele observará e terá olhos abertos para tudo quanto realmente sucede no mundo; por isso não pode atrelar o coração com muita firmeza a nada em particular; nele deve existir algo de errante, que tenha alegria na mudança e na passagem. Sem dúvida esse homem conhecerá noites ruins, em que estará cansado e encontrará fechado o portão da cidade que lhe deveria oferecer repouso; além disso, talvez o deserto, como no Oriente, chegue até o portão, animais de rapina uivem ao longe e também perto, um vento forte se levante, bandidos lhe roubem os animais de carga. Sentirá então cair a noite terrível, como um segundo deserto sobre o deserto, e o seu coração se cansará de andar. Quando surgir então para ele o sol matinal, ardente como uma divindade da ira, quando para ele se abrir a cidade, verá talvez, nos rostos que nela vivem, ainda mais deserto, sujeira, ilusão, insegurança do que no outro lado do portão e o dia será quase pior do que a noite. Isso bem pode acontecer ao andarilho; mas depois virão, como recompensa, as venturosas manhãs de outras paragens e outros dias, quando já no alvorecer verá, na neblina dos montes, os bandos de musas passarem dançando ao seu lado, quando mais tarde, no equilíbrio de sua alma matutina, em quieto passeio entre as árvores, das copas e das folhagens lhe cairão somente coisas boas e claras, presentes daqueles espíritos livres que estão em casa na montanha, na floresta, na solidão, e que, como ele, em sua maneira ora feliz ora meditativa, são andarilhos e filósofos. Nascidos dos mistérios da alvorada, eles ponderam como é possível que o dia, entre o décimo e o décimo segundo toque do sino, tenha um semblante assim puro, assim tão luminoso, tão sereno-transfigurado: - eles buscam a filosofia da manhã.
por Friedrich Nietzsche

A movimentação de Marina visando 2014


Embora não assuma e desconverse quando questionada, Marina Silva está criando um novo partido para disputar a eleição presidencial de 2014. Com a candura que só a cumplicidade da mídia permite, ela deixa claro que só fundará um partido porque não pode disputar a eleição sozinha.


Veja o que ela disse ao Valor Econômico: 



Portanto, é um partido feito tão somente mirando, ao menos por ora, as eleições de 2014. O pior é que vai se beneficiar da decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu aos deputados levarem o tempo de TV e parte do Fundo Partidário para suas novas legendas, como se fossem propriedade do parlamentar, e não um direito partidário.

Esse mecanismo cria no país um mercado de compra e venda de mandatos na criação ou na fusão de partidos.

Essa decisão e outras que a Justiça Eleitoral e o STF tomaram – como a flexibilização da fidelidade partidária e a inconstitucionalidade da cláusula de desempenho (ou cláusula de barreira) – são as principais responsáveis, junto ao voto nominal e ao financiamento privado de campanhas, pelas mazelas do nosso sistema político eleitoral, para dizer o mínimo.

Zé Dirceu

Ser Feliz é um estado de espírito


[...] mas hoje meu estado esta chovendo e, o espírito esta com malditos sentimentos.

Desenho digital

Aonde estava Ele quando eu mais precisava?

A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações. Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom? Quando é que eu posso vê-lo? O cirurgião respondeu:
- Sinto muito, fizemos tudo que era possível mas, o seu filho não resistiu. A mãe perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa? Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?…
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade. A mãe pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira. A mãe abanou a cabeça afirmativamente. A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.

- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe. Ela continuou:

- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez. Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela. A viagem para casa foi muito difícil. Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia. Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho. Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu. Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta. A carta dizia:

-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE". Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem. Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos. Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes. Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico! Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo. Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar! E sabes uma coisa?… Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo. Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?… Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante.. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais. Mas eu já sabia que não era permitido. Mas sabes uma coisa Mãe?….Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste:

"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"…

Deus disse que estava no mesmo local, tal e qual, quando o filho dele, Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.

Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém. As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?…Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida. Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa. Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim. Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar. O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?…

Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

O mentiroso abismo fiscal do EUA

[...] a história é escrita pelos vencedores. E as últimas gerações viram os bancos e o setor financeiro vencendo. Mantendo os 99% de baixo endividados, o 1% de cima atualmente subsidia uma teoria econômica enganadora que persuade eleitores a preferirem políticos que beneficiam o setor financeiro em detrimento do setor produtivo e da democracia.

Os lobistas de Wall Street culpam o desemprego e a perda de competividade industrial decorrentes dos gastos públicos e do déficit orçamentário – principalmente os que envolvem programas sociais. O mito (talvez nós devamos chamá-lo de junk economics) diz que:
  •  (1) governos não deveriam executar déficits (não por imprimir a própria moeda, pelo menos) porque 
  • (2) a criação de dinheiro público e impostos altos aumentam preços. 
A cura para o mal-estar econômico (que a própria junk economics causou) é diminuir gastos públicos e impostos sobre ricos, que se autoproclamam “criadores de empregos”. Ao requisitarem o excedente orçamentário, os lobistas dos bancos prometem que a economia terá poder de consumo suficiente para crescer. E, se isso resulta em mais crise, eles insistem que um pouco mais do dinheiro público deve ser usado para pagar as dívidas do setor privado.

A verdade é que quando os bancos enchem a economia de dívidas, faz-se com que menos seja gasto em bens domésticos e serviços. Enquanto isso, sobe o preço da moradia (e do custo de vida) com crédito excessivo e termos de empréstimo mais folgados. E os lobistas dos bancos pedem deflação fiscal. O efeito é a ainda maior redução da demanda ao setor privado, o afundamento do mercado de trabalho e o crescimento do desemprego. Os governos caem em desespero e são advertidos a vender recursos naturais, empresas públicas e outros bens. Isso torna o mercado lucrativo para que empréstimos bancários financiem a privatização a crédito. Assim se explica o apoio dos lobistas do mercado financeiro ao direito de aumentar preços de necessidades básicas, direito que acaba por criar uma frente pela extração de renda. O efeito é o enriquecimento do 1% dono do setor financeiro às custas do endividamento de indivíduos, negócios e do próprio governo. Leia mais>>>

Gurgel coloca de novo a Teoria do Domínio do Fato sob holofotes


E então o procurador-geral Roberto Gurgel voltou a falar na chamada teoria do domínio do fato, tão citada pelos integrantes do STF no julgamento do mensalão – e tão desrespeitada.
Vamos, primeiro, a um exemplo prático da aplicação da TDF. O ex-presidente peruano Alberto Fujimori está na cadeia por causa dela. Em julho de 1992, nove estudantes e um professor da Universidad Cantuta foram executados por militares.
Eles eram suspeitos de terrorismo. Descobriu-se, num julgamento iniciado 11 anos depois, em 2003, que o então chefe do Serviço Nacional de Informações, general Julio Salazar Monroe, estava por trás dos assassinatos em Cantuta.
Foi provado também que o general agia sob ordens diretas do presidente Fujimori. Salazar informava-o sobre todas as atividades de extermínio de pessoas suspeitas de serem inimigas do regime.
Nem Salazar e nem Fujimori apertaram o gatilho em Cantuta. Mas o general dera a ordem para a matança, e o presidente a aprovara. Foi invocada a teoria do domínio dos fatos, a TDF, e ambos foram processados e condenados a longas penas.
TDF é uma inovação do jurista alemão Claus Roxin, 81 anos. O objetivo de Roxin era castigar chefes nazistas que, mesmo sem ter matado diretamente, estiveram por trás de chacinas.
O STF usou o conceito de Roxin para punir José Dirceu, como Gurgel acaba de lembrar numa entrevista à Folha.

Não pise nos meus sentimentos

Muito cuidado com eles!
Eu os mantenho puros,
porém, não lhe autorizo a usá-los sem o devido zelo e a consideração que mereço.
Posso escolher se quero ou não deixá-los à sua disposição.
Eu posso simplesmente me cansar de esperar pelo seu apreço.
+♥ Meus Rabiscos♥ 
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Posso ser sincera?


Não encontro mais tempo para pensar em pensamentos de pessoas ruins...
E quer saber?
Hoje, já não me importo mais com o que elas pensam de mim!
O que quero mesmo é cair de tanto rir na calçada
dançar, manter meu corpo quente
cantar com meus amigos pela rua
gargalhar com meu filho na areia da pracinha
falar o que penso,sentir o que sinto chorar se for preciso...
Eu não tenho mais tempo disponível para ser infeliz!
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Marco Leite: Recebi condecoração com o nome de ANALFABETO POLÍTICO

[...] nome pomposo e chique fiquei lisonjeado com essa condecoração. Quem adjudicou tal premio foi meu atual mestre e grande conhecedor da política PETISTA. Informo, fui letrado nas áreas de política e ideologia na esquerda. Fiz cursos superiores na Escola CUBANA e, fui diplomado pelos professores Fidel Castro e Che Guevara. Lamento profundamente dizer que um ex-presidente tinha um conhecimento intenso em política mundial, mas na cultura escolar “male-male” se formou no primário, basta verificar a assinatura do cidadão iremos observar que trata-se de um garrancho primariano. Saliento,  professor não se trata de preconceito contra os analfabetos, mas no Brasil é o que não falta, tanto no aspecto político como ideológico. O povo não sabe distinguir quem é esquerda ou direita, centro ou ideologia indefinida, por esse motivo,  certos governantes são eleitos, comercializam um produto que não é autentico, para vender ao eleitor um produto pirata. Já a atual mandatária tem curso Universitário, já que sempre foi uma pequena burguesa. Essa pessoa não passou de uma guerrilheira “meia-boca”, visto que os grandes guerrilheiros da época  foram Carlos Mariguella e Capitão Lamarca.Espero ser compreendido e ter o escrito exposto para que vossos leitores venham saber o que de fato ocorre com a política no Brasil.

P.S. do blogueiro: Não sou mestre de nada nem de ninguém

Recorde: 1.949.958 inscritos no Sisu

Este ano são 129.319 vagas em 3.702 cursos. No total 101 instituições públicas de educação superior selecionam estudante via Sisu.

Grande parcela destas vagas será ocupada por pessoas de renda familiar inferior a 3.000 reais, um horror.

Assim não pode, assim não dá, desse jeito essa gentalha vai inpestar o ensino superior com esta ralé.

Tudo culpa da turba ignorante que elegeu os apedeutas petralhas Lula e Dilma para presidente do Brasil.

Aff, cansei...vou-me embora, não aguento mais ver essa massa fedorenta tomando conta do país.

Assassinatos indiscretos dos EUA


Os Estados Unidos estão conduzindo uma guerra escondida contra militantes islâmicos usando aviões armados de pequeno porte, teleguiados e sem pilotos, chamado de drones em inglês, para matar pessoas que eles suspeitam de conspirar contra os EUA.
Adotada pela administração de George W. Bush em 2004, após os ataques da al-Qaeda de 11 de setembro de 2001, em Nova York, a frota cresceu rapidamente em numero depois que Barack Obama foi eleito presidente em 2008.
Esse programa de assassinatos planejados não foi publicamente reconhecido, e é controlado pela Central de Inteligência Americana, a CIA.
Por ser controlado por um dos braços clandestinos do governo americano, esse programa de assassinatos à longa distancia nunca teve muita publicidade, e tem se desenrolado num clima de sigilo e muita fumaça.
Por isso, a tarefa de seguir o numero de ataques de drones pelos EUA no Afeganistão, no Iêmen e na Somália, e os números de vitimas, ficou a cargo de jornalistas independentes nos EUA e Inglaterra.
Conforme o site americano The Long War Journal, de 2002 até 2012 foram lançados 57 ataques aéreos contra alvos no Iêmen, matando 299 militantes e 82 civis. Mas o campeão em números absolutos foi o Paquistão, por causa da ocupação do vizinho Afeganistão por tropas americanas e europeias desde 2002, que viu 331 ataques aéreos americanos de 2004 ate o dia 9 de janeiro 2013.
As mortes no Paquistão também foram surpreendentes: 2.474 militantes do Talibã ou al-Qaeda e 153 civis, de 2006 até janeiro de 2013, segundo estima o Long War Journal.
Na maioria das vezes, nos ataques contra alvos no Paquistão, os americanos defenderam suas ações como preventivas, alegando que esses militantes estavam planejando ataques contra tropas americanas no Afeganistão.
No Iêmen os ataques americanos foram dirigidos contra membros da al-Qaeda da Península Árabe, sediada naquele país, e que tem planejado ataques contra alvos americanos, como o do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que ia explodir um voo para Detroit, nos EUA, no Natal de 2009, e um complô de mandar bombas para os EUA escondidas em pacotes em 2010.

Uma semana de muitos erros(?) do GAFE


247 - Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.
Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.
O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico". No subtítulo, a mensagem de que, na "reunião de emergência", seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.
No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás. O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete "MPF vai investigar Lula" veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a "informação" foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.

EUA é a praga

O NYT distorce a Venezuela, outra vez

Imagine que você foi ver o filme de Steven Spielberg, “Lincoln”, e tudo o que aparece nele é  o ponto-de-vista dos senhores de escravos brancos do Sul dos Estados Unidos, durante a Guerra Civil. Isso é análogo ao que você está recebendo em quase toda a cobertura da grande mídia sobre a Venezuela.

Na semana passada, o New York Times fez algo que nunca fez antes —  em seu “espaço para o debate” ofereceu pontos-de-vista diferentes sobre a Venezuela. Nos 14 anos desde que Hugo Chávez foi eleito presidente da Venezuela, o Times tem oferecido muitos artigos de opinião e editoriais contra a Venezuela — incluindo seu próprio editorial de apoio ao golpe militar de 2002 (do qual mais tarde recuou, sem pedir desculpas).

Mas o Times nunca se deu ao trabalho de publicar mesmo um único artigo de opinião (ou reportagem) que contraste com a sua linha editorial sobre este país rico em petróleo. Isto contrasta com quase todos os jornais de tamanho médio ou grande, nos Estados Unidos — desde o LA TimesBoston Globe, ou Miami Herald, até mesmo o neoconservador Washington Post, além de dezenas de jornais de outras cidades  que publicaram ao menos algum artigo oferecendo o outro lado da história.

Vale a pena revisitar o debate que apareceu na edição do Times online, porque lança luz sobre alguns dos problemas sobre  o que lemos e ouvimos sobre a Venezuela.

Moisés Naím afirma que a Venezuela, cuja economia cresceu cerca de 5,5 por cento em 2012,  está a caminho de “uma crise econômica de proporções históricas.” (Bem, pelo menos ele disse que “está a caminho” de uma crise. Anita Issacs, cientista política que participou do debate , curiosamente se refere ao  ”colapso da economia da Venezuela” — como em “o colapso da economia dos Estados Unidos” em 2004).

Artigo semanal do tucano inrustido Cristovam Buarque

A presidenta Dilma Rousseff tem dito que os recentes cortes de luz decorrem de falhas humanas. Ela tem razão de que cortes sucessivos decorrem de falha humana dos responsáveis pela política no setor. Esta falha se agrava quando os responsáveis não apenas descuidam de suas obrigações, mas também tratam com ironia os alertas dos que tentam evitar o problema.

Talvez a maior falha de um governante, depois da corrupção, seja a falta de modéstia e de respeito pelo interesse público que o leva a ignorar as críticas, preferindo a bajulação.

Ninguém pode ter certeza de que caminhamos para um apagão, mas isso não dá direito a um governante de ignorar os alertas que estão sendo dados há meses, com base em fatos concretos, a não ser que as autoridades prevejam estagnação do nosso PIB e em consequência, também, da demanda por energia.

Se o PIB crescer há possibilidade de a capacidade instalada não atender a demanda ampliada. Não ver isso é não perceber a complexidade da dinâmica do sistema econômico, na qual muitas das boas notícias no presente carregam riscos embutidos para o futuro.

Da mesma forma que o positivo aumento do PIB tem carregado apagões de energia, de mão de obra, de rodovias, o positivo aumento no número de passageiros criou apagão nos aeroportos.

Outros indicadores positivos da economia carregam riscos, se não houver uma gestão estratégica reduzindo metas ou aumentando investimentos estruturais.

O número de turistas brasileiros que hoje compram em Nova Iorque é uma prova da força de nossa moeda. Mas isso não é um indicativo de solidez da economia. Basta lembrar que, há poucos anos, eram os argentinos que compravam nossas praias no Sul, depois os espanhóis e portugueses, no Nordeste.

Não ver este risco é uma grave falha humana. Tão grave que só há uma explicação: satisfazer nossas ilusões com o presente mesmo abandonando o futuro.

A forma como a inflação vem sendo freada, no limite da banda superior da meta, graças ao controle no preço de combustível e isenções fiscais sobre bens industriais, vai cobrar um alto preço por causa da falha humana de não prever suas consequências.

Resolver a crise fiscal e sua consequência sobre o superávit, por meio de ginásticas contábeis e de uso dos recursos do Fundo Soberano, pode enganar por algum tempo, mas a um alto custo adiante pela perda de credibilidade na administração das finanças.

A economia ainda está bem, embora já não tanto quanto alguns anos atrás, mas, quando observamos os riscos adiante, ela não parece que irá ficar bem.

Não ver isso é dar razão à Presidenta, quando diz que os apagões são decorrência de erros humanos; do grande erro humano da falta de previsão, de planejamento, de gestão e do adiamento das medidas necessárias para corrigir nossas deficiências.

Sobretudo, a maior das falhas humanas: a arrogância de não ouvir críticas e alertas de quem olha o futuro e não apenas a euforia do presente.

Rubem Braga, sem anos, com Conde e Passarinhos

Acontece que o Conde Matarazzo estava passeando pelo parque. O Conde Matarazzo é um Conde muito velho, que tem muitas fábricas. Tem também muitas honras. Uma delas consiste em uma preciosa medalhinha de ouro que o Conde exibia à lapela, amarrada a uma fitinha. Era uma condecoração (sem trocadilho).

Ora, aconteceu também um passarinho. No parque havia um passarinho. E esses dois personagens – o Conde e o passarinho – foram os únicos da singular história narrada pelo Diário de São Paulo.

Devo confessar preliminarmente que, entre um Conde e um passarinho, prefiro um passarinho. Torço pelo passarinho. Não é por nada. Nem sei mesmo explicar essa preferência. Afinal de contas, um passarinho canta e voa. O Conde não sabe gorjear nem voar. O Conde gorjeia com apitos de usinas, barulheiras enormes, de fábricas espalhadas pelo Brasil, vozes dos operários, dos teares, das máquinas de aço e de carne que trabalham para o Conde. O Conde gorjeia com o dinheiro que entra e sai de seus cofres, o Conde é um industrial, e o Conde é Conde porque é industrial. O passarinho não é industrial, não é Conde, não tem fábricas. Tem um ninho, sabe cantar, sabe voar, é apenas um passarinho e isso é gentil, ser um passarinho.

Eu quisera ser um passarinho. Não, um passarinho, não. Uma ave maior, mais triste. Eu quisera ser um urubu.

Entretanto, eu não quisera ser Conde. A minha vida sempre foi orientada pelo fato de eu não pretender ser Conde. Não amo os Condes. Também não amo os industriais. Que eu amo? Pierina e pouco mais. Pierina e a vida, duas coisas que se confundem hoje, e amanhã mais se confundirão na morte.

Entendo por vida o fato de um homem viver fumando nos três primeiros bancos e falando ao motorneiro. Ainda ontem ou anteontem assim escrevi. O essencial é falar ao motorneiro. O povo deve falar ao motorneiro. Se o motorneiro se fizer de surdo, o povo deve puxar a aba do paletó do motorneiro. Em geral, nessas circunstâncias, o motorneiro dá um coice. Então o povo deve agarrar o motorneiro, apoderar-se da manivela, colocar o bonde a nove pontos, cortar o motorneiro em pedacinhos e comê-lo com farofa.

Quando eu era calouro de Direito, aconteceu que uma turma de calouros assaltou um bonde. Foi um assalto imortal. Marcamos no relógio quanto nos deu na cabeça, e declaramos que a passagem era grátis. O motorneiro e o condutor perderam, rápida e violentamente, o exercício de suas funções. Perderam também os bonés. Os bonés eram os símbolos do poder.

Desde aquele momento perdi o respeito por todos os motorneiros e condutores. Aquilo foi apenas uma boa molecagem. Paciência. A vida também é uma imensa molecagem. Molecagem podre. Quando poderás ser um urubu, meu velho Rubem?

Mas voltemos ao Conde e ao passarinho. Ora, o Conde estava passeando e veio o passarinho. O Conde desejou ser que nem o seu patrício, o outro Francisco, o Francisco da Umbria, para conversar com o passarinho. Mas não era aquele, o São Francisco de Assis, era apenas o Conde Francisco Matarazzo. Porém, ficou encantado ao reparar que o passarinho voava para ele. O Conde ergueu as mãos, feito uma criança, feito um santo. Mas não eram mãos de criança nem de santo, eram mãos de Conde industrial. O passarinho desviou e se dirigiu firme para o peito do Conde. Ia bicar seu coração? Não, ele não era um bicho grande de bico forte, não era, por exemplo, um urubu, era apenas um passarinho. Bicou a fitinha, puxou, saiu voando com a fitinha e com a medalha.

O Conde ficou muito aborrecido, achou muita graça. Ora essa! Que passarinho mais esquisito!

Isso foi o que o Diário de São Paulo contou. O passarinho, a esta hora assim, está voando, com a medalhinha no bico. Em que peito a colocareis, irmão passarinho? Voai, voai, voai por entre as chaminés do Conde, varando as fábricas do Conde, sobre as máquinas de carne que trabalham para o Conde, voai, voai, voai, voai, passarinho, voai.

O Conde e O Passarinho. Rio de Janeiro: Record, 1982. 

Clipping do Briguilino