Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

A morolizacao do Brazil

Notícia da Folha mostra como se passam as coisas neste Brasil onde “a lei é para todos” e “por mais alto que você esteja, a lei está acima de você”: Monica Bergamo publica que o ex-senador Demóstenes Torres  recebeu do Ministério Público do Estado de Goiás  um salário bruto de R$ 218.547,17 em novembro.

Demóstenes, como todso se recordam, era o paladino da ética da revista Veja que foi apanhado em diálogos íntimos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Como procurador de Justiça, Demóstenes ganha cerca de R$ 30 mil, mas recebeu atrasados como “abono-permanência”, isto é, o que foi recolhido como contribuição previdenciária dos seus vencimentos enquanto estava sendo processado disciplinarmente por suas conversinhas mofinas com o contraventor.

Coisa inocente, como este trecho transcrito pelo G1:

– Cachoeira: Escuta, aquele negócio que eu pedi procê olhar lá, já checaram lá, aquela lei do Maguito?
– Demóstenes: Já checaram a lei do Maguito (…..) Tá na Câmara já no último estágio.
– Cachoeira: Pois é, agora, vou dizer, ocê é que tinha que trabalhar isso aí com o Michel. Pra por em votação. Porque seria interessantíssimo, né?

O “Michel” citado por Cachoeira é vice-presidente Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, e “Maguito” é Maguito Vilela, que foi senador por Goiás.

O Supremo disse que as gravações foram ilegais mas, ao contrário das de Moro sobre Dilma que Gilmar – um dos que absolveu Demóstenes – considerou válidas como prova, quando se tratou de afastar Lula no cargo de Ministro, foram anuladas.

Então, o processo foi anulado e Demóstenes, que viveu em dificuldades durante este tempo, passando frio em seus passeios na Europa, tem o direito de receber tudinho.

E ainda pleiteia a anulação de sua cassação pelo Senado, de forma a que possa ser candidato e eleger-se deputado federal pelo PTB de Goiás.

Vejam se o Brasil não vive mesmo novos tempos de moralidade…

Fernando Brito - Tijolaco

IBGE: 12,7%, o desemprego atingiu o maior nível da série histórica

Resultado de imagem para silvio santo e zélia cardoso
Os que aprovaram o confisco feito por Collor em 1990 são os mesmos que entregaram o pré-sal as petroleiras, aprovaram a reforma trabalhista do Michê e querem aprovar também a previdenciária. 
meme.jpg

Apesar da queda na taxa de desocupação entre o 3º e o 4º trimestre, de 12,4% para 11,8%, 2017 foi o pior ano para o mercado de trabalho no país desde 2012. Com uma taxa média de 12,7%, o desemprego atingiu o maior nível da série histórica. Em relação a 2014, quando a taxa média de desocupação atingiu o menor patamar (6,8%), a diferença foi de 5,9 p.p. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada hoje pelo IBGE.
De 2014 para 2017, foram quase 6,5 milhões de desempregados a mais, um crescimento de 96,2%, chegando a 13,2 milhões de pessoas. O Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explicou que, nesses três anos, o país perdeu muitos postos de trabalho, sobretudo formalizados. “O número de trabalhadores com carteira assinada, que já chegou a 36,6 milhões em 2014, agora ficou em 33,3 milhões. Em três anos, perdemos 3,3 milhões de postos de trabalho com carteira”. Já em relação a 2016, a queda no número de trabalhadores com carteira foi de quase um milhão de pessoas.
Só de 2016 para 2017, o número de trabalhadores sem carteira de trabalho no setor privado cresceu 5,5%, o que representa 560 mil trabalhadores. Em relação a 2014, o aumento médio foi de 3,2%, ou 330 mil pessoas. Já o número de trabalhadores por conta-própria cresceu 0,7% no último ano, um contingente de 159 mil pessoas. Em três anos, o aumento foi de 6,5% ou 1,3 milhão de trabalhadores nesta categoria.
Grupamentos de atividades expressivos, como agricultura, indústria e construção, foram os que mais perderam trabalhadores. “Nesses 3 anos, a queda na agricultura foi de 10,4%, na indústria, -11,5%, e na construção, -12,3%. Parte desses postos foram compensados em grupamentos que têm um processo de inserção mais voltado para a informalidade, como comércio, outros serviços e alojamento e alimentação”, explicou Cimar.
***

Moro e trf4 fez com Lula o mesmo que o stf fez com Dirceu

Como o golpe foi planejado, arquitetado e construído a partir da condenação de José Dirceu, por Rodrigo Perez Oliveira - Revista Fórum 
Tem tanta coisa envolvida no julgamento de Lula que fica até difícil recortar um aspecto específico para comentar. É esse o meu esforço neste pequeno ensaio. Quero discutir aquele que me parecer ser o núcleo central da crise que vivemos, algo que não é exatamente uma novidade, mas que já está circulando por aí (e nós não demos a devida atenção) desde 2005: a aplicação seletiva do paradigma indiciário ao Direito Penal.
 
Começou lá, há 13 anos, no tão midiaticamente aclamado “julgamento do mensalão”: a Ministra Rosa Weber, na Suprema Corte, disse explicitamente que não tinha provas cabais contra José Dirceu, mas que ainda assim o condenaria, com base na bibliografia disponível.
 
Como Zé Dirceu é um homem odiado à direita e à esquerda, aplausos foram ouvidos dos dois lados. A direita odeia Zé Dirceu porque sabe, perfeitamente, que ele é um dos maiores quadros da história da esquerda brasileira. A direita, que não é boba, tem todos os motivos do mundo para odiar Zé Dirceu.
 
Alguns grupos da esquerda odeiam Zé Dirceu porque se sentiram desprestigiados no governo popular que ocupou parte do Estado em 2003. Odeiam por ressentimento. Poucos sentimentos humanos são tão baixos e amargos como o ressentimento.
 
Enfim, o fato é que Zé Dirceu foi condenado e não aconteceu nada, e não fizemos nada. Ou melhor, Zé Dirceu foi para o sacrifício e tudo continuou caminhando como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu, aconteceu tudo: a matriz do golpe foi forjada ali, sob a forma da incorporação ao repertório do direito penal brasileiro de um paradigma teórico que pode até ser legítimo em outras ciências sociais ou mesmo em outros ramos do direito, mas jamais no direito penal. Jamais!
 
Pra explicar melhor, apresento um autor que é muito conhecido pelos historiadores profissionais: Carlo Ginzburg, o historiador italiano que nos anos 1970 teorizou sobre o tal paradigma indiciário, em um ensaio cujo título é “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”.
 
Trata-se de um texto bastante lido nos cursos de graduação em História. Penso que dizer umas poucas palavras sobre o texto de Ginzburg pode nos ajudar a compreender algo a respeito da crise brasileira contemporânea. É que o conhecimento histórico é útil à vida.
 
O argumento de Guinzburg é muito simples: no século XIX afirmou-se nas ciências humanas um paradigma científico que propõe o conhecimento da verdade através da interpretação de pequenos indícios. O autor toma como exemplo desse paradigma indiciário o “método moreliano” de verificação da autenticidade das obras de arte.
 
Ao invés de buscar a “verdade da obra” nos traços mais notórios das escolas estéticas (que são mais facilmente imitáveis pelo falsificador), o especialista deve se debruçar sobre os detalhes que apontam para as características pessoais dos artistas. Aqui, no indício, no que o falsário não consegue imitar, estaria a “verdade da obra”.
 
O paradigma indiciário rendeu bons frutos para a pesquisa histórica, tendo na segunda metade do século XX se transformado em um importante programa de estudos históricos que costumamos chamar de “micro história”.
 
Ou em outras palavras, para que o meu argumento fique mais claro: o historiador pode basear suas hipóteses na interpretação criativa dos indícios. O juiz penal não pode. E isso pelo simples fato de que a função do historiador não é julgar, é compreender, como já disse Marc Bloch, outra importante referência para os historiadores profissionais. Já o juiz penal tem poder sobre aquilo que é o elemento mais sagrado do contrato social civilizado: a liberdade do corpo.

Depois do trf4 confirma sentença, cresce chance de Lula ser eleito no 1º turno

Se candidato, Lula pode vencer no primeiro turno.
Se não for candidato, elege quem apoiar.
Acho que não demora aprovam uma "Lei" com o seguinte texto:

Projeto de Lei 45 de 2018

Dispõe sobre impedir que Luis Inácio da Silva seja candidato a presidente e também tornar inelegível qualquer candidato (a) apoiado por ele.

A máfia Executiva-Legislativa-Judiciária e midiática decreta:

Art. 1º Luis Inácio Lula da Silva está desde já impedido de ser novamente candidato a presidente da República do Brasil.

Art. 2º Candidato (a) do PT ou de qualquer outro partido político brasileiro que tenha o apoio de Luis Inácio da Silva desde já eliminado da disputa.

Rede Globo, Triplex de Paraty XXX de 2018

Revogue-se as disposições contrárias.

Resultado de imagem para triplex familia marinho
***

Judiciário, tucanos e mídia um trio de desesperados

Togados querem debater "Politização do judiciário"
Convidados de honra:  Ministros do STF: Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello Políticos: Geraldo Alckmin, João Doria, Carlos Sampaio, Paulo Abi Ackel (Psdb) Álvaro Dias (ex-Psdb, hoje Podemos) Agnaldo Ribeiro (PP) A lista de políticos conv...
***

Togados querem debater "Politização do judiciário"

Convidados de honra: 
Ministros do STF: Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello
Políticos: Geraldo Alckmin, João Doria, Carlos Sampaio, Paulo Abi Ackel (Psdb)
Álvaro Dias (ex-Psdb, hoje Podemos)
Agnaldo Ribeiro (PP)

A lista de políticos convidados me fez lembrar a famosa frase: "...com o Supremo com tudo"

***


Pesquisa eleitoral - Lula imbatível

O porque da condenação de Lula
A continuação do golpe é o motivo da condenação do ex-presidente Lula. Assim como fez com o impeachment ilegal da presidenta Dilma Roussef, fica claro que o judiciário é parte ativa desta máfia que tem como único objetivo acabar com programas sociais criados pelo PT e perpetuar a desigualdade social e econômica centenária do país. Além claro, garantir os privilégios da casta do funcionalismo público. Isso sem falar na exploração das nossas riquezas naturais pelas potências internacionais (pré-sal etc). Confira abaixo:

***