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Frase da hora

Viver é escolher. 
O mais é passar pela vida.
Joel Neto

O que é leptospirose?

É uma doença que atinge as pessoas que usam laptop. É transmitida pela urina do mouse.

Dica para a vida inteira


PESSOAS MEDIOCRES falam sobre PESSOAS
PESSOAS COMUNS falam sobre COISAS
PESSOAS INTELIGENTES falam sobre IDEIAS.

NUNCA SE ESQUEÇA QUE ANTES DE FALARMOS DE ALGUÉM É BOM PASSAR PELAS TRÉS PENEIRAS: 

VERDADE 
BONDADE 
NECESSIDADE

FICA A DICA!!!

Como propor uma fantasia sexual para seu parceiro(a)


Estávamos assistindo televisão na cama, relaxados, falando sobre o nosso dia de trabalho. Como namorávamos há poucos meses, eu resolvi perguntar, como quem não quer nada, o que ele gostaria que eu fizesse para satisfazê-lo. A partir deste dia, começamos a tratar o assunto com naturalidade e a buscar novidades pela internet.
O relato é de Fernanda Palmieri, 30 anos, bancária. Ela contou que até então evitava falar sobre o assunto, com medo de um julgamento negativo do novo namorado, mas, depois da conversa, se surpreendeu e passou a frequentar um sex-shop e sites eróticos para aperfeiçoar sua vida sexual.
Segundo Maura de Albanesi, diretora do instituto de psicologia avançada AMO, quem não tem fantasia normalmente não tem libido. É uma coisa normal e natural, mas, pra isso, tem que quebrar os tabus. Uma coisa é imaginar sexo com várias pessoas na mesma cama, outra é colocar em prática. Mas, há sempre uma forma de se realizar sem ferir o pudor do companheiro.
Maura diz que o uso de apetrechos e variar posições é algo que dá pra negociar com facilidade e ajuda a sair da rotina. Sexo é uma brincadeira de adulto, quanto mais confiança melhor, explica.
Flávia Gomes, 30 anos, analista de tecnologia, diz que basta insinuar o que ela tem vontade e seu namorado já entra na onda. Ela conta que ele gosta de brincadeiras a dois, logo não precisa de meias palavras para entrar no assunto. Muitas vezes ele ri, pois é meio patético mesmo, mas ele sempre leva numa boa. Uma vez estávamos no cinema, para ver um filme. Resolvemos sentar nas últimas fileiras, pois a sessão era à tarde e havia poucas pessoas. No começo fiquei super encanada, mas acabou rolando e ninguém percebeu.
Porém, ainda existem mulheres que têm medo da avaliação do parceiro e acabam se contentando com o papai-mamãe. Mas é possível falar sobre o assunto sem ofender e sem impor sua vontade.
Pensar em outra pessoa é errado?

Renato Russo completaria 53 anos hoje


Se estivesse vivo, Renato Russo completaria 53 anos nesta quarta-feira (27). Líder da chamada "geração Coca-Cola", é considerado quase um messias para os jovens da década de 1980, quando o rock de Brasília explodiu e marcou a história da música no País.
Batizado de Renato Manfredini Júnior, Renato Russo começou sua carreira musical ainda na década de 1970, com o Aborto Elétrico. O grupo fez parte da Turma da Colina, movimento de bandas do Planalto Central criado durante o período.
Apesar do reconhecimento de sua primeira banda, a consagração veio mesmo poucos anos depois, com o Legião Urbana - considerado um dos nomes mais importantes do cenário nacional. Entre seus maiores sucessos estão Meninos e MeninasSeráEduardo e MônicaFaroeste Cabloco, entre outras.
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Sobre a candidatura de FHC a uma cadeira na ABL

[...] na ABL tem tantos escritores ruins, que um a mais ou a menos não vai fazer diferença.
by Sérgio Troncosso

CQC: nazijornalismo


A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra.
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.  Existem, sim, cretinos adultos
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.
Existem, sim, cretinos adultos
Não é um programa de humor, porque as risadas que eventualmente desperta nos telespectadores não vem do conforto e da alegria da alma, mas dos demônios que cada um esconde em si, do esgoto de bílis negra por onde fluem preconceitos, ódios de classe e sentimentos incompatíveis com o conceito de vida social compartilhada.
Não é jornalismo, porque a missão do jornalista é decodificar o drama humano com nobreza e respeito ao próximo. É da nobre missão do jornalismo equilibrar os fatos de tal maneira que o cidadão comum possa interpretá-los por si só, sem a contaminação perversa da demência alheia, no caso do CQC, manipulada a partir dos interesses de quem vê na execração da política uma forma cínica de garantir audiência.
Leia também:

A utilização de uma criança para esse fim, com a aquiescência do próprio pai, revela o grau de insanidade que esse expediente encerra. O que se viu ali não foi apenas a atuação de um farsante travestido de jornalista a fazer graça com a desgraça alheia, mas a perpetuação de um crime contra a dignidade humana, um atentado aos direitos humanos que nos coloca, a todos, reféns de um processo de degradação social liderado por idiotas com um microfone na mão.
A inclusão de um “repórter-mirim” é, talvez, o elemento mais emblemático dessa circunstância, revelador do desrespeito ao ofício do jornalismo, embora seja um expediente comum na imprensa brasileira. Por razões de nicho e de mercado, diversos veículos de comunicação brasileiros têm lançado, ao longo do tempo, mão dessa baboseira imprestável, como se fosse possível a uma criança ser repórter, ainda que por brincadeira.
Jornalismo é uma profissão de uma vida toda, a começar da formação acadêmica, a ser percorrida com dificuldade e perseverança. Dar um microfone a uma criança, ou usá-la como instrumento pérfido de manipulação, como fez o CQC com José Genoíno, não faz dela um repórter – e, provavelmente, não irá ajudá-la a construir um bom caráter. É um crime e espero, sinceramente, que alguma medida judicial seja tomada a respeito.
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.
Existem, sim, cretinos adultos.
E, a estes, dedico o meu desprezo e a minha repulsa, como cidadão e como jornalista.
Leandro Fortes

Facebook libera chamadas telefônicas gratuitas no Brasil



Facebook App
Anunciado semana passada, o recurso de chamadas gratuitas pelo aplicativos móveis do Facebook também está disponível do Brasil. A informação partiu de um dos engenheiros de softwares da companhia, o brasileiro Thiago Hirai.

A função não aparece em primeiro plano na plataforma. Após selecionar um contato da lista do Facebook, o usuário deve apertar o botão "i". Uma janela se abrirá oferecendo a opção de chamada telefônica gratuita.

A função está disponível para usuários da última versão do Facebook para iOS e Facebook Messenger para iOS e Android. É preciso que os dois lados da ligação utilizem um dos aplicativos para que ela seja realizada.

Segundo Hirai, as chamadas via Facebook móvel já estão disponíveis para 95% dos usuários do país.

do Olhar Digital

Uma pergunta sem resposta

Vale para todos os casos, todas ocasiões.

Os que não aceitam a intolerância do pastor Feliciano, são o que?

Tolerantes?...



Sou eu quem vai cuidar de você


[...]Eu que vou te dar um beijo de boa noite e vou deitar do seu lado. Vou te fazer carinho até você cair no sono. Vou te observar dormindo, e logo em seguida, dormirei nos teus braços. Vou te acordar com vários beijos seguidos. E se quiser levantar, vou te prender na cama e te fazer cócegas. Vou fazer mais carinho, e pode ter certeza, que isso é o que não vai faltar. Vamos tomar café da manhã na cama mesmo. Pra que levantar? Vamos assistir tv. Filmes, séries, futebol…o que for. Não deixaria você prestar atenção. Te beijaria devagar e não pararia. Nos provocaríamos a manhã inteira. Ou o dia inteiro. Eu cuidaria de você. Iria te mimar. Eu vou sempre te amar. Eu te prometo...♪♫

Cabana dos Sonhos

Canção para a vida inteira

Acho que você já tinha meu manual de instrução

Genial

Café pendente


"Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em una mesa. Logo entram duas pessoas:


- Cinco cafés. Dois são para nós e três "pendentes". Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:

- O que são esses “cafés pendentes”? E me respondem:
- Espera e vai ver.

Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés - pagam normalmente. Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:

- Três são para nós, e quatro “pendentes”.

Pagam por sete, tomam seus três e vão embora. Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois. Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e pergunta em voz baixa:

- Vocês têm algum "café pendente"?

Pienso en el momento en que la Luna parece tocar el mar

+Samuel Molina

Nexus 4 no Brasil

bi Olhar Digital
Divulgação
nexus 4
Google oficializou nesta quarta-feira, 27, a chegada do Nexus 4 ao Brasil por R$ 1,7 mil em evento realizado em São Paulo. 

Feito em parceria com a LG, com fabricação nacional, o smartphone rivaliza com modelos topos de linha do mercado. (Confira a análise completa)

Nexus 4 tem como chamariz a versão mais recente do Android, a 4.2, apelidada de Jelly Bean. O smartphone é equipado com processador quad-core Snapdragon S4 Pro, de 1.5 GHz, e tem 2 GB de RAM. A memória interna pode ser de 8 GB ou de 16 GB e a tela tem 4,7 polegadas, com resolução de 1280×768 pixels e proteção Gorilla Glass 2. 

Os interessados em adquirir o aparelho devem procurá-lo a partir de hoje nas lojas do Ponto Frio e Fast Shop em São Paulo e no Rio de Janeiro, sem previsão de chegada a outros estados. Segundo o Google, não há intenção de vincular o telefone a contratos de operadoras.

Nos EUA o aparelho é vendido por US$ 300 na Google Play Store. Nos varejistas, este valor é um pouco mais alto e chega a girar em torno de US$ 420, como por exemplo na Amazon.

Eduardo Campos: um acúmulo de platitudes

Eduardo Campos é candidato a presidente da República. É ou não é? Ele está na base de apoio do governo de Dilma Rousseff. Está ou não está? Segundo o senador Jarbas Vasconcelos, o simples fato de ele ter dito que “dá para fazer muito mais” mostra que é um dissidente. Mostra, ou não mostra?
Nenhuma dessas perguntas foi respondida pelo governador. Seria cedo para fazê-lo, mas, indo-se às ideias que Eduardo Campos defendeu desde a sua transformação em fenômeno federal, vai-se em abissal silêncio. Ele poderia ter ido a uma universidade com um plano para fazer melhor na educação. Poderia ter ido a um seminário sobre saúde pública. Nada.
Foi a São Paulo reunir-se com empresários. Se levou ideias ou buscou apoios, não ficou claro, pois nem ele expôs propostas nem os empresários mostraram suas oferendas.
Até agora, o governador cumpriu uma agenda político-gastronômica da qual resultou uma única informação de conteúdo: o cozido que o senador Jarbas Vasconcelos lhe ofereceu leva carnes de segunda com pirão de farinha de mandioca.
Suas propostas são um acúmulo de platitudes. Diz coisas assim:
“Não há grande incômodo nas grandes massas. Não há na classe média esse sentimento, nem de forma generalizada no empresariado. Mas há, nesse instante, nas elites, grande preocupação com o futuro. Há o sentimento de que as coisas podem piorar.”
Seu melhor momento deu-se quando citou o avô, Miguel Arraes:
“Na política, você encontra 90% dos políticos atrás de ser alguma coisa. Dificilmente eles sabem para quê.”
Não era citação, mas carapuça. Nenhum comensal de Eduardo Campos enunciou o “para quê” e muito menos ele ofereceu uma pista.
Campos propõe-se a “renovar a política”. Durante a passagem da doutora Dilma por seu estado, um veículo do Instituto de Tecnologia de Pernambuco distribuía faixas louvando-o, e uma jovem desempregada de 24 anos contou que prometeram-lhe R$ 20 para carregar a propaganda.
Nas suas últimas campanhas presidenciais o PSDB alternou marquetagens, platitudes e cruzadas religiosas. Deu no que deu.

Te Amo Demais

A pompa de Fernando vai nos redimir da pobreza de Francisco


Ele é o Perfeito Idiota Brasileiro, mas nós o chamamos simplesmente de PIB.
É um cidadão antenado: no trânsito está sempre com a CBN ligada. Quando chega Jabor, aumenta.
Um patriota. Se não fosse, estava há muito tempo em Hollywood com uma coleção de Oscars.
PIB gosta de repassar e-mails políticos para os amigos. O último foi uma profecia do general Ernesto Geisel. “Estou iniciando um processo de abertura, mas logo chegará o dia em que vocês terão saudade dos militares.” PIB sentia mesmo que os brasileiros cultivavam mesmo uma enorme nostalgia sobre os militares.
O zé-povinho estava em seu devido lugar.
Hoje foi um dia feliz para ele. FHC na Academia Brasileira de Letras. PIB aplaudiu de pé, mentalmente, a notícia.
Leu no site do Globo a informação. Grandes brasileiros estavam na ABL, ou tinham passado por ela. Roberto Marinho, Sarney e eleEle é como PIB se refere a Merval, seu guru.
Um colosso o Merval, pensou PIB: deu o furo da morte de Chávez com mais de um ano de antecedência.
Nobel, por que não o Nobel de Jornalismo para ele?

Como se inventou o desvio de dinheiro na Câmara dos Deputados


Recomendo a todos a leitura da reportagem sobre o julgamento da AP 470, chamada pela imprensa de julgamento do mensalão, na mais recente edição da revista Retrato do Brasil:"Como se inventou o desvio de dinheiro da Câmara dos Deputados".  O autor do texto é o respeitado jornalista Raimundo Rodrigues Pereira.

O deputado federal João Paulo Cunha e dirigentes da agência SMP&B foram condenados por desvio de dinheiro público num contrato de publicidade de R$ 10,7 milhões em 2003.

Cunha, o principal acusado, teria cometido quatro crimes: um de corrupção passiva, por ter recebido propina de R$ 50 mil; outro, de lavagem de dinheiro, por ter tentado ocultar o recebimento dessa vantagem; e dois de peculato: um por ter se beneficiado de dinheiro público, cerca de R$ 250 mil da Câmara, através da contratação de um assessor pessoal, e outro porque teria repassado cerca de R$ 1,1 milhão, também da Câmara, não para a SMP&B, mas, na verdade, para o PT.

A agência teria feito menos de um centésimo do estipulado no contrato.

A Retrato do Brasil chama atenção para um trecho do voto do relator, Joaquim Barbosa, no dia 16/08/2012. Após horas tratando da acusação, ele fala da defesa de Cunha, recorrendo rapidamente a um trecho da conclusão de um acórdão do Tribunal de Contas da União, de 2008, segundo a qual a SMP&B fez 11,32% do contrato, contrariando a tese do um centésimo. Segundo a revista, Barbosa tentou desqualificar esse relatório. “Com isso, claramente, o ministro Barbosa tentou passar para o País a tese de que a absolvição de Cunha e da SMP&B pelo TCU fora armada.”

Ainda de acordo com a reportagem, o relator desprezou as principais investigações feitas – das quais a do TCU é apenas uma – que provam que não houve desvio de dinheiro da Câmara no contrato com a SMP&B.

Investigações

Importação de cérebros


O tema importação  de cérebros frequenta as discussões públicas brasileiras pelo menos desde o início dos anos 90, quando o fim a União Soviética provocou um êxodo de cientistas.
Na época, governo Collor, anunciaram-se algumas medidas visando atrair quadros, mas não se avançou.
Agora, a Secretaria de Ações Estratégicas – ligada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – estuda uma estratégia para atrair a migração.
Em entrevista ao Miami Herald, o Secretário Ricardo Paes de Barros anunciou a intenção de retomar a migração especializada. “Estamos atrás de talentos e capital humano”, explicou.
Historicamente, os imigrantes ajudaram a construir o Brasil. A grande imigração ocorreu na segunda metade do século 19
Entre 1888 e 1929 - excluindo a I Guerra Mundial – o Brasil recebeu mais de 100 mil imigrantes por ano, liderados pelos italianos, seguidos de portugueses, espanhóis, alemães, do Oriente Médio, poloneses, russos e ucranianos.Leia mais »

Frase do dia

Os opostos se distraem
Os dispostos se atraem
Simples assim

Charge do dia

A união dos tucanos é uma mistura de máximo divisor comum com frações ordinárias
By Josias de Souza

Deixa acontecer


A vida é muito curta para acordar com arrependimentos. Ame as pessoas que te tratam bem. Ame também àqueles que não te tratam bem, só porque você pode. 

Acredite que tudo acontece por uma razão. 

Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos. Se isso mudar sua vida, deixe acontecer. 

Beije devagar. 

Perdoe rápido.

Deus nunca disse que a vida seria fácil. Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.

Briguilino enviou um convite para você

 
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Lula concedeu uma entrevista às repórteres Vera Brandimarte, Cristiane Agostine e Maria Cristina Fernandes

Abaixo as principais abobrinhas ditas pelo apedeuta petralha nazi petista, não é mesmo Laguardia?


— A saúde depois do câncer: Agora estou bem. Há um ano vou à fisioterapia todos os dias às 6h da manhã. Minha perna agora está 100%. Estou com 84 quilos. É 12 a menos do que já pesei mas é oito a mais do que cheguei a ter. Não tem mais câncer, mas a garganta leva um bom tempo para sarar. […] Quando falo dá muita canseira na voz. Já tenho 67 anos. Não é mais a garganta de uma pessoa de 30 anos.
— Avaliação sobre Dilma: O Brasil nunca esteve em tão boas mãos como agora. Nunca esse país teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma. Tudo estava na cabeça dela, diferentemente de quando eu cheguei, de quando chegou Fernando Henrique Cardoso. Você conhece as coisas muito mais teóricas do que práticas. E ela conhecia por dentro. Por isso que estou muito otimista com o sucesso da Dilma e ela está sendo aquilo que eu esperava dela.
— A insatisfação dos empresários com Dilma: Não creio que haja má vontade dos empresários com a presidente. Passamos por algumas dificuldades em 2011 e 2012 em função das políticas de contração para evitar a volta da inflação. Foi preciso diminuir um pouco o crédito e aí complicou um pouco, mas Dilma tem feito a coisa certa. Agora tem conversado mais com setores empresariais. Acho que os empresários brasileiros, e eu vivi isso oito anos assim como Fernando Henrique também viveu, precisam compreender que uma economia vai ter sempre altos e baixos. […] O importante é não perder de vista o horizonte final. O Brasil está recebendo US$ 65 bilhões de investimento direto. Então não dá para se ter qualquer descrença no Brasil nesse momento. Nunca os empresários brasileiros tiveram tanto acesso a crédito com um juro tão baixo.
— Otimismo e popularidade: “…Se alguém ainda aposta no fracasso da Dilma, pode começar a quebrar a cara. Ela tem convicção do que quer. Esses dias liguei para ela e disse para tomar cuidado para não passar dos 100% [de aprovação nas pesquisas]. Porque há espaço para ela crescer. Vai acontecer muito mais coisa nesse país ainda. Não adianta torcer para não ter sucesso. Não há hipótese de o Brasil não dar certo.”
— A aproximação de Eduardo Campos com rivais como José Serra: Minha relação de amizade com Eduardo Campos e com a família dele, que passa pela mãe, pelo avô e pelos filhos, é inabalável, independentemente de qualquer problema eleitoral. Eu não misturo minha relação de amizade com as divergências políticas.
— A candidature de Eduardo Campos: Acho muito cedo pra falar da candidatura Eduardo. Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata. Ainda pretendo conversar com ele. A Dilma já conversou e mantém uma boa relação com ele.
— A hipótese de Eduardo virar ministro para candidatar-se em 2018: Somente Dilma é quem pode dizer isso. Não tenho procuração nem do Rui Falcão [presidente do PT] nem da Dilma para negociar qualquer coisa. Vou manter minha relação de amizade com Eduardo Campos e minha relação política com ele. Até agora não tem nada que me faça enxergá-lo de maneira diferente da que enxergava um ano atrás. Se ele for candidato vamos ter que saber como tratar essa candidatura. O Brasil comporta tantos candidatos. […] Candidaturas como a do Eduardo e da Marina [Silva] só engrandecem o processo democrático brasileiro. O que é importante é que não estou vendo ninguém de direita na disputa.
— A especulação de que faria um apelo a Eduardo para não disputar: Não faz parte da minha índole pedir para as pessoas não se candidatarem porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganho. Precisei perder três eleições para virar presidente. Eu não pedirei para não ser candidato nem para ele nem para ninguém. A Marina conviveu comigo 30 anos no PT, foi minha ministra o tempo que ela quis, saiu porque quis e várias pessoas pediram para eu falar com ela para não ser candidata e eu disse: ‘Não falo’. Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças.
— José Serra e Aécio Neves: O que acho grave é que os tucanos estão sem liderança. Acho que Serra se desgastou. Poderia não ter sido candidato em 2012. Eu avisei: não seja candidato a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora. E o Aécio não tem a performance que as pessoas esperavam dele.
— A vitória em primeiro turno e a particular ‘se’: Não tem adversário fácil. O que acho é que Dilma vai chegar na eleição muito confortável. Se a gente trabalhar com seriedade, humildade e respeitando nossos adversários e a economia estiver bem, com a inflação controlada e o emprego crescendo, acho que certamente a Dilma tem ampla chance de ganhar no primeiro turno.
— Comícios X articulações de gabinete: Eu quero palanque. Vou lá ]em Pernambuco], vou em Garanhuns, vou no Rio, São Paulo, na Paraíba, em Roraima…
— Médicos já liberaram? Já. Se eu não puder eu levo um cartaz dela na mão (risos). Não tem problema. Acho que ela vai montar uma coordenação política no partido e eu não sou de trabalhar bastidores. Eu quero viajar o país.
— Volta em 2018? Não. Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada.
— A briga PT X PMDB no Rio: No Rio tem uma coisa engraçada porque nós temos o Pezão [vice de Sérgio Cabral, do PMDB], que é uma figura por quem eu tenho um carinho excepcional. Nesses oito anos aprendi a gostar muito do Pezão, um parceiro excepcional. E tem o Lindbergh Farias, senador do PT]. […]Eu não posso tirar dele o direito de ser candidato. Ele é um jovem talentoso, um encantador de serpentes, como diriam alguns, com uma inteligência acima da média, com uma vontade de trabalhar, como poucas vezes vi na vida. Ele quer ser.
— Como resolver a encrenca do Rio? Cabe ao partido sempre tratar com carinho, porque nós temos que ter sempre como prioridade o projeto nacional. Ou seja: a primeira coisa é a eleição da Dilma. Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB. Acho que o PT trabalha muito com isso e que Lindbergh pode ser candidato sem causar problema. Acho que o Rio vai ter três ou quatro candidaturas e ele, certamente, vai ser uma candidatura forte. Obviamente Pezão será um candidato forte, apoiado pelo governador e pela prefeitura. Na minha cabeça o projeto principal é garantir a reeleição de Dilma. É isso que vai mudar o Brasil.
— Um nome para São Paulo: Olha, acho que a gente não tem definição de candidato ainda. Você tem Aloizio Mercadante, que na última eleição teve 35% dos votos, portanto ele tem performance razoável. Tem o [Alexandre] Padilha, que é uma liderança emergente no PT, que está em um ministério importante. Tem a Marta [Suplixy] que eu penso que não vai querer ser candidata desta vez. Tem outras figuras novas como o Luiz Marinho, que diz que não quer ser candidato. Tem o José Eduardo Cardozo, que vira e mexe alguém diz que vai ser candidato e você pode construir aliança com outros partidos políticos. Para nós a manutenção da aliança com o PMDB aqui em São Paulo é importante.
— A possibilidade de apoiar o PMDB em São Paulo: Se tiver um candidato palatável, sim. Nós nunca tivemos tanta chance de ganhar a eleição em São Paulo como agora. A minha tese é a mesma da eleição de Fernando Haddad. Ou seja, alguém que se apresente com capacidade de fazer uma aliança política além dos limites do PT, além dos limites da esquerda. Como é cedo ainda, temos um ano para ver isso. Eu fico olhando as pessoas, vendo o que cada um está fazendo. E pretendo, se o partido quiser me ouvir, dar um palpite.
— O PSD de Kassab, o PTB e a hegemonia do PSDB:  […] Temos que ter muito critério na escolha [de São Paulo]. A escolha não pode ser em função só da necessidade da pessoa, de ela querer ser. Tem que ser em função daquilo que é importante para construir um leque de aliança maior. Temos que costurar aliança, temos que trazer o PTB, manter o Kassab na aliança e o PMDB. Precisamos quebrar esse hegemonismo dos tucanos aqui em São Paulo, porque eles juntam todo mundo contra o PT. Precisamos quebrar isso. Acho que temos todas as condições.
— As denúncias pós-aposentadoria: Quando as coisas são feitas de muito baixo nível, quando parecem mais um jogo rasteiro, eu não me dou nem ao luxo de ler nem de responder. Porque tudo o que o Maquiavel quer é que ele plante uma sacanagem e você morda a sacanagem. É que nem apelido: se eu coloco um apelido na pessoa e a pessoa fica nervosa e começa a xingar, pegou o apelido. Se ela não liga, não pegou o apelido. Tenho 67 anos de idade. Já fiz tudo o que um ser humano poderia fazer nesse país.
— As viagens aos exterior custeadas por empreiteiras: O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora?
— Autoridade para ganhar dinheiro: Algumas pessoas são mais bem remuneradas do que outras. E eu falo sinceramente: nunca pensei que eu fosse tão bem remunerado para fazer palestra. Sou um debatedor caro. E tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste país. Contam-se nos dedos quantos presidentes podem falar das boas experiências administrativas como eu.
— Caixeiro viajante e a pena de Fernando Henrique: Viajo para vender confiança. Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar certo. Compre no Brasil porque o país pode fazer as coisas. Esse é o meu lema. Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho nenhuma vergonha de continuar fazendo isso. Se for preciso vender carne, linguiça, carvão, faço com maior prazer. Só não me peça para falar mal do Brasil que eu não faço isso. Esse é o papel de um político que tem credibilidade. Foi assim que ganhei a Olimpíada, a Copa do Mundo. […] Você sabe que eu fico com pena de ver uma figura de 82 anos como o Fernando Henrique Cardoso viajar falando que o Brasil não vai dar certo. Fico com pena.
— O mensalão: Não vou falar por uma questão de respeito ao Poder Judiciário. O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo ‘Ah, gostei de tal votação’, ‘tal juiz é bom’. Não vou fazer juízo de valor das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou dizer para você o que é que eu penso do mensalão.

Strawberry Fields, Central Park - New York City

 Rip 
John Lennon